sábado, 10 de novembro de 2012

A lâmpada mágica da inovação



A lâmpada mágica da inovação Destaque

Inovar é imprescindível para ter sucesso no mun¬do globalizado. Quem disse? Peter Drucker disse, Philip Kotler também disse, o “palestrante que foi lá na empresa” disse, o “livro que li ontem” disse, “a matéria da revista de economia” disse, o professor disse, “passou na televisão”! Na boca do povo está a palavra inovação. Quem não inova, não cresce e vai ficar fora do “jogo”. Muito bem.

Então existirão dois tipos de pessoas: as que inovam (os grandes gênios que todo mundo conhece), e as que não inovam, que são “os meros mortais”, certo? Errado! Na prática, há muito discurso, mas pouca inovação.

Aprendemos que inovar é coisa para gênio. “Quem pode, pode!”. E esse é o grande paradigma. Definitivamente inovar não é coisa de gênio. É coisa de gente! Mas já que insistem em ter um gênio na história, este artigo é dedicado ao gênio que existe em você, caro leitor da Revista SER MAIS que merece sucesso e tem tudo para inovar hoje e sempre. Considere-se dentro de uma espécie de “lâmpada mágica”. Eu a esfrego daqui e você aparece daí. Sou mágico e tenho várias “lâmpadas mágicas” no meu estoque. Mas tem uma condição: quando você sair, três pedidos devem ser atendidos, três atitudes para despertar o gênio inovador que existe em você. Fechado? Então aí vão:

1. Entenda e aceite que inovar é uma capacidade de todo ser humano; você só precisa saber como pensar para inovar, como direcionar o seu pensamento. No universo empresarial inovar é fazer dinheiro, gerando lucro ou bai¬xando o custo.

2. Adote um método para inovar; precisamos de método, controle sobre o processo inovativo, direcionando a ima¬ginação para criar utilidade ou eliminar a inutilidade (por exemplo: o custo alto ou uma ação que não faça sentido com a estratégia é inútil). Procure conhecer esses métodos.

3. Conecte, adapte; inovação, na maioria das vezes, não significa inventar algo novo. Significa conectar coisas que já existem para criar nova utilidade ou fazer com que algo inútil deixe de existir. O “nov” contido na palavra (inova¬ção) sugere que a novidade seja uma constante, o que não é verdade. O que sempre é novo no ato de inovar são os pontos de vista e as atitudes.

Outro aspecto importante: a convergência é o princípio do grande movimento da economia global e também um dos princípios que regem a inovação. Conectar é convergir; pense nisso.

Inovação também acontece quando se adapta algo que é novidade para um determinado sistema, mesmo que esse algo não seja novidade no mundo. Ou mes¬mo quando reativamos algo que está inativo em nosso sistema, gerando lucro ou redução de custo.

Assim como temos controle sobre a qualidade e a estratégia, por que não controlar o planejamento e a gestão da inovação? Inovação é praticamente uma obrigação. Pois o conhecimento já é de domínio público. Então precisamos inovar para sermos mais competitivos, mais competentes e mais felizes. Quem não se abre para a inovação sai perdendo na vida, no trabalho, na família e nos negócios. O líder de mercado? Não existe mais. Hoje é a empresa x, amanhã será a empresa y. Acabou de vez o velho status do líder soberano, com seguidores subordinados à sua supremacia, como no conceito clássico de Michael Porter. A nova competição não será mais entre empresas e nem entre profissionais, mas entre modelos de negócio e modelos mentais singulares. Não há mais espaço para arrogâncias, “coronelismos” ou “tapetes vermelhos”. Inovar é permitir a mudança, eliminando conflitos econômicos, sociais, pessoais e ambientais. Precisamos de lucratividade no trabalho e na vida. Inovar é implantar uma ideia que faz “a grana” da empresa crescer e a felicidade das pessoas surgir. Criatividade é um pré-requisito. Invenção é novidade, mas nem sempre inovação. Inove!

Desperte o gênio que existe em você! Acredite, não são mais necessárias montanhas inspiradoras para inovar. As ferramentas estão aí para os gênios que desejam sair de suas “lâmpadas mágicas”.

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