quarta-feira, 28 de novembro de 2012

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Motivação no Trabalho em Equipe


Ibc Instituto Brasileiro de Coaching - Motivancao em EquipeExistem habilidades que sempre são exigidas por qualquer empresa, e uma dessas habilidades é a facilidade de trabalhar em equipe. Para alguns, o trabalho em equipe chega a dar arrepios e outros encaram apenas como filosofia de psicólogo na hora de fazer entrevista de emprego.
Contudo, a capacidade para trabalhar em equipe está cada vez mais sendo valorizada e quem não se adaptar a essa nova tendência corre o risco de ficar excluído do mercado de trabalho.
Mas, encontrar profissionais com estas facilidades não é o bastante, pois é preciso que toda equipe esteja motivada.
Precisamos entender que uma equipe deve trabalhar em conjunto e de forma harmônica, se algum membro não estiver na mesma sintonia, todos correm o risco de se prejudicar e por os projetos a perder.
Cada pessoa funciona como uma célula dentro de um sistema e tem uma função importante. Por isso é preciso estimular constantemente o envolvimento de todos no progresso e desenvolvimento dos trabalhos.

É preciso de uma mãozinha

O trabalho em equipe requer mais que bons funcionários, é preciso de líderes capazes de trazer motivação no trabalho em equipe. Toda grupo precisa de um líder, capaz de dar sugestões e criar processos que facilitam a relação entre todos os integrantes deste grupo.
Vivemos em sociedade e por isso é preciso despertar a interação e envolvimento com todas as pessoas. Mas, existem algumas programações provenientes do passado que torna esta tarefa algo difícil de ser realizada. Romper com hábitos enraizados não é algo que ocorre da noite para o dia. Pensando em você O Instituto Brasileiro de Coaching conta com o excelente curso de formação e certificação internacional em Coaching, Professional & Self Coaching. Por meio deste curso você vai ganhar uma mãozinha para impulsionar sua carreira e motivar constantemente sua equipe. Além de criar ambientes ideais para estimular o espírito empreendedor, o companheirismo e a criatividade. Com o IBC Coaching motivação no trabalho será sua filosofia e todos estarão percebendo estes diferenciais em você.
Opte por ser um verdadeiro líder, capaz de trabalhar em equipe e transformar o ambiente organizacional que existe ao seu redor.

Fora da caixa | Luciana Guerra: Roacutan - depoimento

Fora da caixa | Luciana Guerra: Roacutan - depoimento:    Eu já tinha pensado em escrever aqui sobre o tratamento que fiz durante este ano para acabar com a acne e que deu muito resultado. Eu se...

Superar os maus hábitos desafiando o diálogo interno autocrítico


Ao longo da vida todos nós vamos repetindo determinados comportamentos que cumprem objetivos traçados por nós, estejamos cientes ou não desse processo. Ao conjunto de comportamentos que temos e que ativamos de forma automática, sem a necessidade de pensar de forma elaborada, chamamos de hábitos. Ao longo desse processo as nossas ações são guiadas pela necessidade de obtermos recompensas/reforço ou evitarmos punições/mal-estar. A forma de obtermos reforço positivo dos nossos comportamentos ou evitarmos a punição (reforço negativo) nem sempre nos conduz a hábitos saudáveis. E, também podemos considerar o nosso padrão de pensamento como um hábito. Se vamos instituindo uma forma depreciativa de pensar acerca de nós, podemos dizer que implementámos pela força da repetição um padrão negativo de pensamento, ao que podemos chamar um mau hábito de pensar negativamente acerca de nós mesmos. O que suporta esse pensamento negativo acerca de nós mesmos é o nosso diálogo interno autocrítico.

DIÁLOGO INTERNO AUTOCRÍTICO UMA VIA PARA OS MAUS HÁBITOS

Na grande maioria da vezes este diálogo interno autocrítico começa a dar os seus primeiros passos em tenra idade. Sim, algumas crianças têm pensamentos depreciativos acerca delas mesmas, talvez mais do que possamos imaginar. Apesar de que todos nós gostaríamos de pensar a infância como um tempo em que estamos alegremente livres de autoconsciência e autodepreciação, na grande maioria das vezes isso não é o que se verifica. Pergunte a qualquer criança se ele ou ela tem maus pensamentos sobre si mesmo e, eu garanto, você vai ficar chocado ao ouvir a resposta.
“Eu sou tão feio, o meu cabelo me faz feio. É tão espetado e  grande.”
“Eu estou com medo que eu não consiga acertar as respostas no teste da escola. Eu não sou bom o suficiente. Eu não sou tão inteligente como as outras crianças.”
Certamente é muito perturbador ouvir os nossos filhos proferirem tais declarações cruéis para com eles mesmos. Não podemos deixar de refletir em algumas razões que podem conduzir a esse tipo de autoapreciação negativa. Provavelmente ouvem de nós adultos algumas palavras que os depreciam, assim como também aprenderam o exemplo dos adultos a autodepreciarem-se. É um duplo ensinamento negativo que conduz a criança a um padrão negativo de pensamento acerca de si mesmo, que depois se propaga até à idade adulta. É doloroso reconhecer como podemos estar alheios à nossa própria atitude autocrítica. E o nosso diálogo interno autocrítico pode ser especialmente cruel quando se trata de estabelecemos metas para nós mesmos, hábitos que queremos quebrar, ou formas de comportamento que queremos mudar.
A autodepreciação é um diminuidor comum, afeta negativamente toda a estrutura do nosso ser. Todos os conceitos que temos acerca de nós e das nossas capacidades e habilidades sofrem um impacto negativo. A autoconfiança, autoestima, resiliência, noção de autoeficácia entram numa espiral negativa descendente, conduzindo-nos a um pântano viscoso. A nossa mobilidade mental fica reduzida, julgamos realmente que estamos incapacitados e vitimizamo-nos.
A Autoconfiança é o combustível para o Sucesso. O sucesso está fortemente relacionado com a capacidade que se tem para dirigir os pensamentos para o que pode aumentar as probabilidades de eficácia. O que dirige os pensamentos somos nós mesmos através do nosso diálogo interno.

MAUS HÁBITOS COMO RECOMPENSA OU EVITAMENTO DE INCÓMODO

Alguns de nós numa tentativa de ultrapassar o incómodo de alguns pensamentos e sentimentos negativos acerca de nós mesmos, enveredamos por comportamentos pouco saudáveis, e por vezes até destrutivos. Vamos pouco a pouco nesses comportamentos indesejáveis procurar algum alívio e refúgio para o nosso estado de ser deprimido e diminuído. É um escape, é uma tentativa de buscar conforto e reforço ou evitar a exposição e a não aceitação ou vergonha. É uma substituição da recompensa que não se consegue obter através do reconhecimento de valor próprio. Estes comportamentos desviantes ou maus hábitos podem ir de pequenos incómodos, como por exemplo impulso para compras, fumar, comer em excesso, descuido com a imagem, mentiras, levantar tarde, adiar o trabalho, respostas impulsivas, chantagem emocional, arrogância, evitamento social ou comportamentos destrutivos como o vício pernicioso do álcool, jogo, sexo, drogas, entre outros.
Quando um mau hábito evolui e se torna num vício, tudo se torna mais difícil. A voz interna passou a ser uma intrincada teia de desculpas, de movimentos para o lado, de recuos, de subterfúgios em que o objetivo máximo passa a ser alimentar o vício. A pessoa engana-se e engana no sentido de alinhar os seus comportamentos ao serviço do vício. Evidentemente que existem vícios altamente destrutivos e outros que apenas nos causam incómodos e dificuldades na vida. Uns destroem, outros impõem-se como um obstáculo ao bom desenvolvimento da vida. No entanto, na sua base está um diálogo interno autocrítico, que foi evoluindo, afastando a pessoa dos comportamentos adequados à obtenção de alguns dos seus objetivos. Para aprofundar o assunto, leia: Como superar um vício?
mau hábito

REFLETIR SOBRE OS MAUS HÁBITOS

Se você se encontra num momento da sua vida em que a sua negatividade tem vindo a aumentar, é importante que possa tomar algum do seu tempo para refletir sobre o assunto. Pondere algumas das razões que possam estar na base da criação do seu padrão negativo de pensamento e consequentemente na implementação de alguns dos seus maus hábitos. Ao fazer isso, abraça a oportunidade de se diferenciar e desapegar de influências negativas do seu próprio passado e da sua infância e viver livre de limitações ilusórias.
Você tem em si mesmo a capacidade para liderar-se e mudar os seus maus hábitos. Sejam hábitos comportamentais ou hábitos mentais. Você pode abandonar os seus comportamentos indesejadosimplementar o pensamento positivo na sua vida.

PASSO 1: IDENTIFICAR O DIÁLOGO INTERNO AUTOCRÍTICO

No artigo, 7 Maneiras de identificar o seu diálogo autocrítico, apresentei sete características comuns que podemos ter quando accionamos o diálogo interno autocrítico irracional.  Esse discurso silencioso que vamos tendo é geralmente percecionado como um processo de pensamento que impiedosamente nos coloca para baixo e sabota os nossos resultados. Por exemplo, uma pessoa que está tentando perder peso pode ouvir ataques como: “Você é tão gordo. Você nunca vai perder peso. Você deve simplesmente desistir.” Uma pessoa que tenta construir a coragem de pedir a alguém para sair num encontro a dois, pode ouvir vozes, como: “Você é um perdedor Ele/Ela nunca sairia com você. Você irá apenas envergonhar-se. “
O diálogo interno autocrítico irracional é bastante prevalente na vida das pessoas. A maioria das pessoas que eu tenho vindo a ter em consulta tradicional ou nas consultas de psicologia online, quando familiarizadas com o conceito da voz interior foram capazes de identificar o quanto interfere com algumas áreas específicas das suas vidas.
A fim de superar alguns dos maus hábitos (comportamentais e mentais), é essencial que você identifique a sua voz autocrítica que os suporta e alimenta:
  • Em que situações é que surgem as vozes?
  • Que ações alimentam essas vozes?
  • O que a sua voz diz  sobre você mesmo?
  • Sobre os seus relacionamentos?
  • Sobre os seus filhos?
  • Sobre o seu trabalho?
Será que a sua voz silenciosa autocrítica apresenta um tom irritado, atacando-o diretamente? Como por exemplo: “Você não é como as outras pessoas. Você não é atraente. Você é estúpido. Ninguém nunca vai realmente importar-se com você.”
Ou ao invés a sua voz é suave e autocalmante, enviando-lhe mensagens enganadoras: “Não se preocupe, você está bem sozinho. Veja? Você não precisa ajuda de ninguém. Pegue esse segundo pedaço de bolo, você merece. Mais uma bebida vai fazer você  sentir-se muito melhor.”
A voz pode ser brutal e óbvia, mas também pode ser enganadora e difícil de reconhecer, como incitando-o a agir contra os seus objetivos. Mas quando você segue essa voz (a voz criada por si mesmo de forma subconsciente), então, você pune as suas próprias ações que a sua voz silenciosa o incentivou a fazer. É paradoxalmente destruidor. Você desenvolveu uma voz que o incentiva a não fazer determinadas coisas, ou que julga não ser capaz, e depois ao seguir essa indicação essa mesma voz deprecia-o, deitando-o ainda mais abaixo, confirmando as suas suspeitas de incapacidade. Ou ao invés, essa voz pode conduzi-lo para comportamentos desajustados e prejudiciais, que o afastam do seu objetivo, e que posteriormente o critica por ter feito o que não devia. Essa voz é uma faca de dois gumes, em que os dois gumes são cortantes. E em que os dois gumes são você mesmo. Uma vez a voz cortante, outra vez o “alvo” dessa mesma voz.
Pense sobre as situações que fazem disparar a sua voz crítica:
  • Quais são as coisas específicas que essa voz diz nesses momentos?
  • Que resultado negativo é que esses pensamentos parecem desejar?
  • Essa voz está de acordo com aquilo que você quer e pretende alcançar?
Quando você identifica essa voz, é útil anotar as indicações sugeridas por ela. Escreva-as na primeira pessoa, como “Eu”. Por exemplo, você pode ter pensamentos como: “Eu nunca vou conseguir essa promoção. Ele/ela vai-me deixar. Eu sou uma péssima mãe/pai.”
Depois, tente perceber que tipo de distorção do pensamento pode estar associado à negatividade dessas declarações. Para ter acesso às distorções do pensamento mais comuns, leia: Distorções do pensamento, saiba porque causam problemas e como as mudar. Este exercício vai ajudá-lo a entender o verdadeiro impacto negativo da sua voz interna crítica. É como um inimigo sádico, e você pode parar esses ataques com afirmações verdadeiras sobre quem você realmente é.

dialogo interno

PASSO 2: REDIRECIONAR O DIÁLOGO INTERNO AUTOCRÍTICO

Depois de identificar a sua voz interior crítica , você ficará numa posição mais favorável para redirecioná-la de forma positiva e construtiva. Ao descobrir que distorções do pensamento podem estar a promover a sua voz interior crítica, certamente irá construir um novo ponto de vista, agora mais realista e compassivo. O que se pretende é que você consiga reestruturar o pensamentopara pensamentos mais capacitadores. Por exemplo, você pode responder às afirmações acima exemplificadas, escrevendo coisas como: “Eu posso cometer erros de vez em quando, mas estou trabalhando duro e fazendo um bom trabalho. Eu não sou perfeito, mas eu preocupo-me com o meu relacionamento, e eu posso fazer melhor. Eu tenho um monte de qualidades positivas, como mãe/pai, e eu posso trabalhar para mudar em mim alguns comportamento que eu não gosto.”
A intenção deste exercício não é para passar a ser uma outra pessoa ou para aumentar o seu ego. Em vez disso, pretende-se que você adote uma atitude mais realista e que isso permita separá-lo das atitudes e pensamentos distorcidos que o seu diálogo interior autocrítico teima em emitir. Expliquei este assunto de forma mais aprofundada no artigo: Capacite-se e desafie o seu diálogo interno autocrítico.
A forma mais poderosa para combater a sua voz interior crítica é com as suas ações. Sendo que na grande maioria das vezes o seu diálogo interno crítico restringe o seu campo de ação, faz com que você evite aquilo que supostamente julga não ser capaz de realizar. A forma de ultrapassar essa paralisia provocado por alguns dos seus medos ilusórios é passar à ação. E a forma de passar à ação é através de um redirecionamento dos seus pensamentos negativos para pensamento positivos. Para pensamentos capacitadores que orientem as ações em direção aos seus objetivos pretendidos. Depois de reorientar o seu diálogo interno, desta vez, com palavras de apreciação e de suporte a você mesmo, avance para as ações correspondentes. Por cada vez que conseguir detetar o seu diálogo interno crítico e correspondentes distorções do pensamento, e reorientar tudo isso para um diálogo construtivo, o seu velho hábito mental autodepreciativo vai perdendo a força. E, consequentemente o novo hábito, mais positivo, otimista, assertivo e realista vai ganhando o seu lugar.
Dica: A técnica eficaz é não dar “ouvidos” ao seu diálogo interno autocrítico e ao mesmo tempo criar um novo guião de afirmações, ideias e pensamentos mais construtivos, capacitadores e alinhados com os novos hábitos saudáveis que pretende implementar.
Abraço

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O talento educa-se na paciência



O talento educa-se na paciência

Recentemente detectamos num determinado cliente  um padrão de comportamento bastante comum a todos os executivos: impaciência  crônica. Diversos processos de coaching que estávamos aplicando convergiam,  portanto, para a mesma necessidade, que é o desenvolvimento e aprimoramento  desta habilidade tão essencial à saúde organizacional: a paciência.
As manifestações comportamentais apresentadas  pelos gestores eram as mais variadas: agiam antes da hora, não toleravam um  ritmo lento ou os processos desajeitados dos demais, não investiam tempo para  ouvir ou compreender, pensavam que quase tudo tinha de ser feito mais depressa e  em menos tempo, interrompiam os moderadores das reuniões com sua necessidade de  terminar sempre antes, também interrompiam e terminavam frequentemente as frases  dos outros e, muitas vezes, faziam suas próprias regras (sem esperar os outros).  Alguns eram considerados egocêntricos (do tipo “faça do meu jeito e no meu  ritmo”), outros davam a impressão de ser arrogantes, desinteressados ou mesmo  sabe-tudo. Alguns eram orientados para a ação e opunham resistência à  complexidade dos processos e problemas; outros se precipitavam para conclusões,  em vez de refletir sobre os assuntos.
Veja, muitas pessoas têm orgulho de dizer que  são impacientes e pensam que isso é sinônimo de alto desempenho e orientação  para resultados. Isso é verdade apenas de vez em quando, principalmente quando  os resultados estão atrasados ou os padrões são relaxados. Porém, em muitas  situações, a impaciência é uma máscara para outros problemas e tem consequências  sérias no longo prazo. Leva ao gerenciamento excessivo, a não desenvolver os  demais, a canalizar apenas as suas soluções na organização, a monitorar demais e – finalmente – a afastar as pessoas com sua falta de tolerância.
Se, assim como eles, você se encaixa nessa  descrição, compartilhamos a seguir algumas dicas fundamentais para iniciar uma  jornada de transformação pessoal que neutralize esse tipo de atitude e permita  que a paciência aflore numa proporção mais adequada:
1. Ouça  ativamente. Sujeitos impacientes interrompem, terminam a frase dos  outros quando estes hesitam, pedem às pessoas que se apressem; nas apresentações  solicitam que pulem alguns slides e cheguem logo à conclusão, insistem para os  outros não façam rodeios etc. Todos esses típicos comportamentos de alguém  impaciente deixam os demais intimidados, irritados, desmotivados e frustrados, o  que resulta em interações incompletas, relações danificadas, certa sensação de  injustiça e humilhação durante todo o processo de comunicação. E tudo isso para  quê? Para economizar alguns minutos preciosos do seu tempo? Fala sério! Adicione  já cinco segundos ao seu tempo atual de “reação/interrupção”, até que pare de se  comportar assim na maior parte do tempo. Aprenda a pausar para dar uma segunda  chance aos demais. Conscientize-se: as pessoas geralmente se perdem nas palavras  quando estão falando com alguém impaciente, apressando-se antes da primeira ou  da próxima interrupção.
2. Atente para os  sinais não-verbais. Obviamente os sujeitos impacientes dão sinais de  falta de paciência durante seus discursos e suas atitudes, mas também sinalizam  isso de forma não-verbal. Sobrancelhas cerradas, agitação corporal, dedo ou  lápis batucando na mesa e, para completar, olhares furiosos. O que você pode  fazer? Pergunte aos colegas em que mais confia quais são seus cinco sinais de  impaciência mais frequentes. Trabalhe neles a fim de neutralizá-los.,
3. Cabeça fria.  Sempre. Os sujeitos impacientes querem tudo para ontem. Ou melhor,  anteontem. Não querem esperar. Às vezes, a falta de paciência vira perda de  compostura. Quando as coisas não andam na velocidade desejada, tudo acaba num  maremoto emocional. Acesse o post “Lidando com as ameaças: dez dicas para não  perder a compostura”, para se aprofundar nessa dica.
4. Identifique quem  o deixa impaciente. Algumas pessoas provavelmente o deixam mais  impaciente que outras. Quem são elas? O que fazem que o deixam nesse estado?  Será o ritmo? O idioma? O raciocínio? O sotaque? Esse conjunto de pessoas pode  incluir quem você não gosta, quem “viaja na maionese”, quem reclama ou mesmo  quem bate na mesma tecla, tentando defender coisas que você já deixou para trás.  Treine mentalmente algumas táticas para se acalmar antes de uma reunião com  elas. Tente entender suas posições sem julgá-las (julgue-as mais tarde). Faça  com que essas pessoas se concentrem nas questões a ser discutidas, não permita  que saiam do tema central. Se for necessário, interrompa para resumir e dar a  sua opinião. Tente treiná-las para que se tornem mais focadas e eficientes da  próxima vez que interagirem com você (mas sem prejudicá-las durante o  processo).
5. Vigie de perto a  sua arrogância. Quem possui uma qualidade que o destaque dos demais ou  alcança um patamar significativo de êxito ou infelizmente recebe menos feedback.  Portanto, continua passando por cima dos demais até sua carreira correr sério  perigo. Se você é arrogante e desvaloriza quem tenta ajudá-lo, sinceramente  deveria fazer um esforço redobrado para interpretar e ouvir os demais. Não  precisa assimilar tudo, basta ouvir antes de reagir. Afinal, precisa acabar com  a atitude do “o que eu quero/penso” e passar a se perguntar: “O que eles estão  dizendo? Como estão reagindo?”.
6. Invista na  receptividade e na acessibilidade. Sujeitos impacientes não recebem  tanta informação quanto os que ouvem ativamente. E geralmente se surpreendem com  os acontecimentos que os outros já previam. Não é de estranhar, afinal, as  pessoas hesitam ao falar com quem é impaciente. É muito difícil. Elas não falam  com os impacientes sobre seus pressentimentos, pensamentos inacabados, hipóteses  e possibilidades. Portanto, você ficará de fora e não terá acesso a dados  importantes que precisa para se tornar mais eficaz… Não julgue as comunicações  informais.  Apenas as receba. Mostre que entendeu. Faça uma ou duas  perguntas. E acompanhe o caso mais tarde.
7. Desacelere.  Os demais nem entenderam direito o problema, e os impacientes já estão dando  respostas, soluções e chegando a conclusões muito cedo. Dar soluções de forma  acelerada fará com que os demais fiquem dependentes e irritados. Se você não  ensiná-los como pensar e como encontrou uma solução tão rapidamente, eles nunca  vão aprender. Não se apresse para definir realmente o problema. Não despeje as  soluções impacientemente. Faça um brainstorming para descobrir quais perguntas  precisam ser respondidas para resolver o problema. Dê ao seu pessoal a tarefa de  pensar sobre o assunto durante um dia e voltar com algumas soluções. Seja um  professor, e não um ditador de soluções. Invista no autoconhecimento. Faça um  diário do que causou o seu comportamento e quais foram as consequências  observadas. Aprenda a detectar e controlar seus desencadeadores (antes de ficar  em maus lençóis).
8. Pare de  fiscalizar frequentemente. Os impacientes verificam tudo com muita  frequência. Como estão as coisas? Já terminou? Vai terminar quando? Deixe-me ver  o que já fez… Isso é um inconveniente para o devido processo e desperdiça tempo.  Quando distribuir uma tarefa ou atribuir um projeto, estabeleça pontos de  verificação prévios. Você também pode criar pontos de checagem com base no  percentual do trabalho concluído. “Venha falar comigo quando concluir 25%, assim  poderemos fazer correções no meio do caminho, e, depois, quando concluir 75%,  para fazermos as correções finais.” Deixe-os descobrir como fazer a tarefa.  Segure-se para não verificar o trabalho fora do cronograma e dos percentuais  estabelecidos previamente.
9. Deixe os demais  resolver. Olhe mais para as soluções dos demais. Provoque discussões e  divergências, receba as más notícias de braços abertos e peça para os demais  apresentarem a segunda e terceira soluções que encontraram. Um truque útil é  atribuir questões e perguntas antes mesmo de pensar nelas. Duas semanas antes de  tomar uma decisão, peça ao seu pessoal para examinar uma questão e dar um  retorno dois dias antes de você ter de lidar com o assunto. Dessa maneira, você  ainda não terá nenhuma solução. Isso motiva bastante o pessoal e o faz parecer  menos impaciente.
10. Não transforme a  falta de paciência numa barreira para o desenvolvimento de sua equipe. Descubra como as pessoas realmente se desenvolvem. Com sua impaciência,  o mais provável é que você não vá desenvolver nenhuma habilidade nos demais, já  que o desenvolvimento não funciona em curtos períodos e com uma supervisão de  perto. Como você verá no post publicado (“Acima e avante! Desenvolvendo os  colaboradores diretos”), tarefas desafiadoras, dar feedback durante o percurso e  incentivar o aprendizado são pontos primordiais. Pessoas impacientes raramente  desenvolvem os demais.
Para essas e outras habilidades, conte  comigo.
Pablo
P.S. E não se esqueça: para seguir a Alliance Coaching no Facebook, acessehttps://www.facebook.com/coachingderesultados.

Não agonize, organize-se!



Não agonize, organize-se!

Fica mais fácil concretizar algo, quando todos  estão indo na mesma direção, certo? Também fica mais fácil ter um bom desempenho  quando você tem todas as ferramentas e os recursos de que necessita, correto?  Sem contar que fica mais fácil trabalhar quando todas as pessoas que precisa ao  seu lado lhe dão o apoio desejado, não? E não podemos nos esquecer de que é uma  satisfação trabalhar por meio dos outros, mesmo quando não temos autoridade  direta sobre eles, concorda?
Bem, a menos que você seja do tipo masoquista e  não queira se sentir realizado no trabalho, é fundamental compreender que, para  que tudo isso se transforme em realidade no seu dia a dia, é necessário investir  na capacidade de se organizar e de organizar o cenário ao seu redor.
Para isso, gostaria de compartilhar algumas  dicas que, apesar de básicas, são capazes de trazer esta habilidade à tona. Veja  se são tão úteis para você quanto para os meus clientes:
1. Crie metas e indicadores. Nada mantém os projetos dentro do cronograma e do orçamento como metas  e índices. Pode acreditar. Estabeleça metas e indicadores para que, tanto você  quanto os outros, possam acompanhar o progresso em relação ao cenário  almejado.
2. Elabore um plano. Grande  parte da desenvoltura começa com um plano. O que preciso alcançar? Qual é o  prazo? De quais recursos vou precisar? Quem controla os recursos dos quais  necessito: pessoas, verbas, ferramentas, materiais, apoio? Qual é a minha moeda  de troca? Como posso pagar ou recompensar por esses recursos? Quem ganha se eu  ganhar? Quem poderia perder? Apresente o trabalho de A a Z. Isso mesmo: de A a  Z. Muitas pessoas são vistas como desorganizadas porque não escrevem as  sequências ou mesmo partes do trabalho e, portanto, deixam alguma coisa passar.  Também peça aos demais para comentar sobre a ordem e o que está faltando.
3. Corra atrás dos recursos. O  que tenho de dar em troca? O que posso comprar? O que posso tomar emprestado?  Pelo que preciso trocar isso? Quais as coisas das quais preciso que não posso  pagar ou trocar?
4. Procure apoio compartilhando suas  metas. Divida suas missões e metas com as pessoas que precisam  apoiá-lo. Tente pedir a opinião delas. Quando você faz perguntas, os demais  geralmente cooperam mais. Descubra como as pessoas que apoiam a sua iniciativa  podem vencer ao seu lado.
5. Delegue. Concretizar  projetos grandes, longos e abrangentes inclui realizar as várias tarefas que os  compõem. Uma descoberta clara das pesquisas é que as pessoas que têm autonomia  trabalham durante mais tempo e com mais afinco. As pessoas gostam de ter  controle sobre seu trabalho, determinar como vão fazê-lo e ter a autoridade para  tomar decisões. Portanto, delegue tudo o que puder junto com a correspondente  autoridade. Outra descoberta clara é prestar atenção nos elos mais frágeis, que  geralmente correspondem aos grupos ou elementos com os quais você menos  interage, ou ainda sobre os quais tem menos controle (talvez alguém em uma  localidade remota, um consultor ou mesmo um fornecedor). Mantenha contato  dobrado com esses possíveis elos fracos.
6. Administre a complexidade.  Muitas tentativas para concretizar algo envolvem a gestão de múltiplas tarefas  ao mesmo tempo. Se tiver um plano mestre, as coisas certamente ficarão mais  fáceis. Se delegar parte do trabalho, ficarão ainda mais.
7. Gerencie os recursos limitados com  eficiência. Fique de olho no orçamento. Planeje as despesas  cuidadosamente. Tenha reservas, para o caso de algo inesperado acontecer. Crie  uma linha do tempo para cada conta, assim pode acompanhar as despesas em  andamento.
8. Fique frio. Algumas pessoas  ficam aturdidas quando muitas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo. Um plano  é de grande valia nessas horas. Delegar é de grande ajuda. Metas e indicadores  também. Agora, atenção: ficar frustrado quase nunca ajuda.
9. Comemore o êxito. Crie o  costume de compartilhar os sucessos e as recompensas. Isso facilitará quando  precisar turbinar seus talentos da próxima vez.
10. Procure ajuda em modelos de  sucesso. Encontre alguém no seu ambiente de trabalho que seja bom em  organizar pessoas e coisas. Observe o que ele faz. Como isso se compara à  maneira que tipicamente você realiza as coisas?
Para essas e outras habilidades, conte  comigo.
Pablo
PS – Tem interesse nesse  assunto? Para me seguir no Facebook, acessewww.facebook.com/coachingderesultados

Postura defensiva? Quem? Eu?!


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Postura defensiva? Quem? Eu?!

Acredito que todos nós concordamos que o  autoconhecimento é indispensável para obter sucesso. Apesar disso, muitos  assumem uma postura defensiva ao longo de suas carreiras, e isso definitivamente  não contribui em nada para seu êxito profissional. Quer saber o porquê?
Porque agindo dessa forma as pessoas vão lhe dar  menos feedback e, assim, você dependerá demais de uma autopercepção incorreta.  Com o tempo, seus pontos cegos se multiplicarão (coisas que os demais sabem  sobre você, mas que você nega ou não está consciente de que faz) e, mais cedo ou  mais tarde, um deles vai acabar estabelecendo um teto para o seu crescimento.  Aguarde e verá.
Mas há uma luz no final do túnel. Para  neutralizar essa triste possibilidade, indique aos demais que está aberto a  ouvir o feedback deles, por mais equivocado ou injustificado que seja, e que vai  levar a opinião deles em consideração.
É simples, mas não é fácil. No entanto, a  recompensa será concreta: atuando dessa maneira, você vai adotar iniciativas de  desenvolvimento e aprimoramento ao reagir a uma parte dessa avaliação. Digo  parte, pois existe uma grande probabilidade de que outras parcelas da avaliação  sejam descartadas ou então contestadas. Faz parte do processo.
Fica claro o risco inerente à postura defensiva?  Somente por meio do feedback é possível fazer essas três coisas – reagir,  descartar e contestar – que possibilitarão uma carreira mais sólida e  fértil.
Chego, assim, ao cerne deste post: dez dicas que  podem ajudá-lo a aceitar as críticas como uma oportunidade para aprender.
1. Solicite um feedback 360°- Assumir uma postura defensiva é um grande empecilho para um  autoconhecimento amplo e fidedigno. Quem fica nessa posição se superestima aos  olhos dos demais. Se for visto como uma pessoa que nega suas falhas, talvez  acabe ficando sobrecarregado quando os outros tiverem finalmente a chance de lhe  dar feedback. As avaliações que fizerem de você serão mais baixas que o  justificado, afinal, eles pensam que a mensagem precisa falar mais alto para  penetrar seus escudos de defesa. Ao adotar uma postura defensiva, a melhor  estratégia para saber o que os demais realmente pensam é pedir uma avaliação  360°, no qual todos ficam no anonimato e alguém do departamento de RH coleta as  informações e as interpreta para você. Se pedir a avaliação diretamente, em  virtude do seu histórico de ficar na defensiva diante das críticas negativas, é  pouco provável que fique sabendo a verdade. Afinal, ninguém gosta de dar  feedback verdadeiro e útil nesses casos. Pode apostar.
2. Gerencie sua reação – Você  precisa treinar como vai se manter calmo, enquanto recebe uma avaliação  negativa. Precisa mudar sua forma de pensar. Ao receber um feedback, seu único  trabalho é compreender exatamente o que as pessoas estão querendo lhe dizer.  Nesse momento, não cabe aceitar ou rejeitar os comentários. Isso virá depois.  Treine mentalmente como reagirá de maneira calma ao feedback negativo, quando  chegar a hora de enfrentar essa situação. Crie táticas automáticas para “desligar” ou adiar sua reação emocional. Algumas delas incluem desacelerar,  tomar notas, fazer perguntas de esclarecimento, pedir exemplos concretos e  agradecer por dizerem o que disseram. Afinal, você sabe que não foi fácil para  eles.
3. Independentemente do quão exato,  aceite o feedback - Lembre-se de que as pessoas suspeitam de que você  não consegue receber feedback de jeito nenhum, que se acha perfeito, que está se  defendendo de qualquer coisa que indique o contrário do que pensa e que, muito  provavelmente, vai culpar quem fez uma avaliação composta por informações  inválidas. Elas esperam que a conversa seja dolorosa, tanto para elas quanto  para você. Para pôr um fim nesse círculo vicioso, você precisa seguir as regras  do bom ouvinte. Apesar de parecer um tanto injusto, deveria inicialmente aceitar  todo feedback como fidedigno, mesmo quando sabe que esse não é o caso. E digo  mais, precisa ajudar os demais a dar feedback desde o principio, de forma que  superem o medo em relação à sua histórica postura defensiva. Se a distorção for  séria, você pode voltar e consertar depois.
4. Reflita sobre o feedback – Depois da sessão, quando a poeira baixar e puder compreendê-la melhor,  anote todas as críticas em fichas ou bloquinhos (tipo Post-it). Crie duas  pilhas: “Críticas possivelmente verdadeiras” e “Acho que viajaram na maionese”. Peça a ajuda de alguém de confiança e que lhe conheça bem, assim não vai se  iludir. Para os comentários verdadeiros, indique para as pessoas que deram o  feedback que compreendeu a mensagem, considera que tem fundamento e que tentará  fazer alguma coisa a respeito. Quanto aos demais, que não são verdadeiros,  divida a pilha entre críticas importantes para você e o que é trivial ou  irrelevante. Jogue fora os irrelevantes. Para os comentários que provavelmente  não são exatos, porém são importantes, reorganize a pilha de acordo com o que é  uma ameaça à sua carreira (se os meus superiores realmente achassem isso de mim,  minha carreira estaria comprometida) e o que não é um obstáculo. Jogue fora o  que não for um entrave. Repasse a pilha que sobrar com o seu superior imediato  e/ou mentor, para ver qual é a opinião geral sobre você. Isso o deixa com duas  novas pilhas: o que acham (mesmo que não seja verdade) e o que não acham de  você. Jogue fora a pilha “não acham”. Use a pilha que sobrar para criar um plano  e convencer as pessoas ao seu redor – atente: com ações, não com palavras – de  que as críticas que fizeram sobre você em breve não serão mais verdadeiras.
5. Demonstre que leva o seu  desenvolvimento a sério – Diga quais são suas necessidades de  desenvolvimento e peça ajuda aos demais. Uma das melhores maneiras de evitar  críticas é mencioná-las primeiro e deixar as pessoas entrar nos detalhes.  Pesquisas apontam que os outros tendem mais a ajudar e a dar o benefício da  dúvida a quem admite suas fragilidades e tenta fazer algo para consertá-las.  Afinal, eles sabem que é preciso coragem.
6. Foque no problema – Uma  consequência natural da postura defensiva é a resistência a qualquer coisa que  seja nova ou diferente. Nas suas interações diárias com outras pessoas, essa  posição pode fazê-lo parecer fechado ou resistente a pontos de vista novos ou  diferentes. O primeiro passo que você precisa dar é desligar o programa de  avaliação e rejeição e passar a escutar mais. Faça mais perguntas: “Como chegou  lá?”, “Você prefere isto ou aquilo ao que estamos fazendo agora?”. Se discordar,  dê os seus motivos primeiro. Então, peça aos outros para criticarem a sua  resposta. Direcione sua divergência para a natureza do problema ou a estratégia: “O que estamos tentando resolver? Qual é a causa? Quais perguntas deveriam ser  respondidas? Que padrões objetivos poderíamos utilizar para medir o  sucesso?”.
Em vez de discutir sobre a divergência entre a  sua opinião e a da outra pessoa, concentre-se nos critérios usados para tomar  uma decisão. Adote um estilo mais aberto. Todo esse esforço renderá poucos  frutos, se você não demonstrar que está aberto aos demais, interessado no que  eles têm a dizer, compartilhar coisas pessoais que não precisaria compartilhar e  incentivar outras pessoas a dar sua opinião enquanto as ouve. Você precisará  persistir, resistir não só a eventuais rejeições, mas talvez até a alguns  comentários furiosos e desdenhosos, para poder equilibrar a situação. Pratique  mentalmente para não ser pego de surpresa. Como os outros esperam que você reaja  às críticas ficando na defensiva, você precisa tomar a iniciativa e se abrir  para a conversa.
7. Transforme os pontos cegos em  fragilidades reconhecidas - O que mais coloca a nossa carreira em risco  são os pontos fracos que realmente temos, mas que negamos ou rejeitamos. Isso  significa que damos continuidade ao nosso desempenho como se fôssemos muito  bons, quando na verdade não somos. Veja, é melhor ter um ponto fraco conhecido e  admitido. Sabemos que não somos bons nisso, então nos esforçamos mais, pedimos  ajuda, delegamos, encontramos um coach ou um mentor, lemos um livro ou  contornamos o problema. Sua nova tarefa na vida é eliminar todos os pontos  cegos. Transforme todos os seus pontos cegos em pontos fracos conhecidos, e os  pontos fracos conhecidos em uma habilidade. Assuma como sua expedição pessoal  descobrir o que todo mundo realmente pensa de você.
8. Revele mais sobre você -Pessoas que ficam na defensiva geralmente são tímidas e pouco acessíveis, quando  o assunto envolve informações pessoais, principalmente se possíveis fragilidades  ou erros forem o tema. Os tipos de revelação de que as pessoas mais gostam são:  1) os motivos por trás daquilo que você decide fazer; 2) sua autoavaliação; 3)  informações que eles desconhecem, mas que você sabe que está rolando na empresa  e tem liberdade de divulgar; 4) tanto coisas positivas que lhe aconteceram  quanto momentos que o fizeram passar vergonha; 5) comentários sobre o que está  ocorrendo ao seu redor (evitando ser negativo sobre os demais); e 6) seus  interesses fora do trabalho. Essas são as áreas que deveria aprender a revelar  mais. Se divulgar sua autoavaliação sobre seus possíveis pontos fracos, isso  diminuirá a quantidade de vezes que precisará ficar na defensiva. Esses dados  que quebram o gelo abrem as portas para um tipo de relacionamento que lhe  proporcionará mais feedback.
9. Evite reações ríspidas e precipitadas – Isso provavelmente vai lhe causar problemas. Você pode tirar  conclusões apressadas, rejeitar categoricamente o que os outros dizem, usar um  linguajar agressivo ou ainda rapidamente negar ou culpar alguém. Então, as  pessoas o veem como alguém fechado e combativo. De maneira mais negativa, podem  até pensar que acha que os demais são estúpidos ou desinformados. Se for visto  como uma pessoa intolerante, os outros geralmente irão se embaralhar nas  próprias palavras, enquanto se apressam para falar com você, e tentarão encurtar  o próprio argumento, pois acham que você não vai ouvir mesmo (“então de que  adianta?”). A saída é sempre fazer perguntas de esclarecimento primeiro, para  receber mais informações, e preparar uma reação mais calculada e calma.
10. Tome cuidado com a linguagem não  verbal – A maioria das pessoas que fica na defensiva possui um ou mais  sinais não verbais que indicam que não aceita o que os demais estão dizendo.  Podem ser sobrancelhas cerradas, olhar vazio, vermelhidão, agitação corporal, o  dedo ou a caneta batucando na mesa, apontar etc. A maior parte das pessoas ao  seu redor reconhece esses sinais. E você? Pergunte a alguém de confiança o que  geralmente faz. Tente eliminar essas atitudes não verbais que têm efeito  negativo.
Para essas e outras habilidades, conte  comigo.
Pablo