ARTIGOS DE PARCEIROS |
MAIS QUE UM LÍDER - SENDO UM COACH (*) |
Po r Sonia Jordão(**)
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Sabemos que não existe um perfil ideal para um líder. Precisamos obter o máximo de benefícios para todos, pessoas e organizações. Liderança tem a ver com gestão de pessoas e resultados. Com as atuais transformações do padrão de comportamento das pessoas, em um ritmo muito mais rápido do que no passado, surge a necessidade de uma nova habilidade. A habilidade que denominamos de coaching. O significado da palavra em inglês é: técnico, condutor, guia e instrutor particular. Podemos dizer que o coach lidera pessoas em um processo de planejamento global, de curto, médio e longo prazo, buscando os resultados para a organização. Nesta realidade, pessoas e equipes se comunicam, desenvolvem-se e comprometem-se com o seu trabalho, satisfazendo suas necessidades e a de seus clientes. O principal papel do coach é o de ser um educador/transformador. Ele irá atuar no nível da atitude com as pessoas, envolvendo-as com a perfeição das coisas. O coach precisa trabalhar com pessoas realmente motivadas e faz desse papel de treinador a sua nova filosofia de liderança. Ele tem habilidades para desenvolver pessoas, sobretudo seus colaboradores imediatos. O coach sabe que cada um tem sua motivação interiormente. Portanto, ao agir, voltará sua atenção para atitudes que não desmotivem; propiciará a liberação da energia de cada pessoa produtivamente, solucionando conflitos e lidando com as emoções de cada pessoa com quem ele entra em contato no sentido de uma transformação positiva e produtiva para a organização. Ele vai além do trabalho de apoiar apenas sua equipe, é aquele que ajuda na transformação de seus pares (líderes do mesmo nível hierárquico) e respectivas equipes. No ambiente de trabalho é cada vez mais comum o profissional se comprometer com a melhoria da performance e da capacidade de aprender dos seus colaboradores, daqueles que fazem parte de sua equipe. Esse comprometimento tem um nome: coach. “Ser coach é saber dar as ferramentas necessárias para que a sua equipe chegue às próprias soluções” diz Dennis Matthies. Ora, ter colaboradores que saibam tomar decisões é cada vez mais importante para as organizações. É por isso que o coach não pode ensinar pessoas apenas dizendo o que faria se estivesse naquela situação. Ele tem que ensinar seus colaboradores a raciocinar, a analisar as situações, e tem que achar a melhor saída para os problemas com base nos princípios de cada um deles. Mais do que isso. O coach ajuda o seu “cliente” a detectar suas dificuldades e a superá-las. Com isso, o desempenho dos colaboradores melhora e o resultado da organização também. O coach deve estar aberto para ouvir, reconhecer quais são as dificuldades das pessoas que fazem parte de sua equipe e como resolvê-las, portanto é fundamental que goste de lidar com pessoas. Deve observar o comportamento do seu “cliente” sem fazer julgamentos e ainda precisa prestar contas dos resultados que estão sendo obtidos – afinal, de que adianta dar uma orientação sem verificar se o colaborador conseguiu atingir seu objetivo? Segundo Ane Araújo: “Coaching é o exercício mais elevado de liderança e uma prática vigorosa para a formação de líderes nas organizações”. Ser um coach, portanto, é muito mais do que ser um chefe, ainda que se trate de um chefe considerado bom. Veja a seguir as principais diferenças entre os dois:
(*) - Texto extraído do último capítulo do livro "A Arte de Liderar – Vivenciando Mudanças num Mundo Globalizado". Publicação autorizada pela autora. (**) - Sonia Jordão é conferencista, escritora, consultora e facilitadora de cursos. Atuou durante 14 anos em cargos de gerência nas áreas administrativa, comercial e industrial. Foi professora durante 17 anos em curso superior e em MBA. Engenheira com 4 pós-graduações, incluindo MBA em gestão de negócios. Autora do livro A Arte de Liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado. | ||||||||||||||||||||||||||||
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