quinta-feira, 25 de julho de 2013

coachint-Trabalhar com time de performance

RH » Desenvolvimento » Artigo Enviar Comentar Compartilhar Imprimir Team Coaching Por Silvana Mello para o RH.com.br Pode-se dizer que o trabalho com times surgiu de duas vertentes: da necessidade histórica do homem de somar esforços para alcançar objetivos que, isoladamente, não seriam alcançados e da crescente busca por resultados imposta pelo mundo moderno. Há muitos estudos que comprovam cientificamente que os resultados qualitativos e quantitativos do trabalho em equipe é muito mais alto e expressivo do que o esforço individual. Este tema parece ser bastante conhecido e difundido no mundo corporativo, contudo, encontramos times trabalhando de maneira precária, com baixo nível de comunicação e confiança, foco da reflexão que faremos a seguir. A verdade é que a complexidade do trabalho em time evoluiu exponencialmente com o passar dos anos e a sua dinâmica de funcionamento conta com variáveis que se interdependem e se intercomunicam continuamente. Nas organizações há times virtuais, multifuncionais, multiprofissionais, multiculturais e, consequentemente, visões de mundo bastante distintas. O encontro de múltiplas gerações nas empresas compõe mais uma variável de desconforto. É muito comum encontrar nas empresas gestores mais jovens que os membros de suas equipes. Os códigos de conduta e "mind sets" encontram-se e se misturam na arena corporativa. Estudos demonstram que a competência diversidade presente na equipe é um componente muito importante, que eleva a produtividade do time e traz resultados surpreendentes. Mas, é claro, é muito mais difícil lidar com a diversidade, exige mais debate, o confronto é mais aberto, mas o resultado final é indiscutivelmente melhor. O fato é que a eficácia de um trabalho em time traz resultados significativos para uma organização. Este tema vem ganhando importância estratégica para as empresas, na medida em que os resultados obtidos alavancam os resultados de um negócio. Um time diferenciado traz resultados diferenciados e o oposto também é verdadeiro. A pressão por resultado somado à diversidade e à complexidade do trabalho em time pode tornar a convivência corporativa bastante angustiante e frustrante. Uma equipe com baixa produtividade e positividade traz resultados bastante medíocres. O escasso tempo do executivo somado à alta sobrecarga de trabalho, de certa forma, promove o distanciamento e a superficialidade nas relações. É muito comum visualizar membros de equipes que preferem não se posicionar diante de questões de extrema relevância. Os silos de trabalho, muito comuns também nas organizações, estão presentes em equipes pequenas e grandes, de baixa e alta senioridade, mas nada disto é colocado em evidência. Neste contexto surge o Team Coaching como uma metodologia que trata das relações entre as pessoas, tira a poeira debaixo do tapete e convida o ser humano adulto a se comportar como tal. Para tanto, é preciso que a empresa e a liderança tenham abertura, disponibilidade e despojamento para visualizar áreas de oportunidade que precisam ser mudadas e, além disto, é necessário folego/vontade para efetivar tais mudanças. O Team Coaching, diferente do time building não é um evento, é um processo. É uma abordagem de alinhamento e fortalecimento do trabalho com equipes que assegura o desempenho de alto nível. A meta do Team Coaching é melhorar a eficiência da equipe de modo que isto se reflita positivamente em resultados de alta performance para a organização, por meio de uma abordagem que propicie eficiência e foco no resultado, otimizando os recursos disponíveis. Além disto, a metodologia de Team Coaching propõe uma corresponsabilidade pelo processo de mudança, aprimora a confiança, a comunicação e o feedback entre os membros da equipe, fornecendo um vocabulário e um modelo para um novo modo de trabalhar em equipe. O Team Coaching, composto por sessões mensais, aposta na ampliação da consciência do time com foco na sustentabilidade das relações ao longo do tempo. Desta forma, podemos ter times com necessidades diversas que vão desde a dificuldade de relacionamentos, conflitos, diversidade cultural, falta de alinhamento até a questões de cunho produtivo como baixo desempenho e posicionamento estratégico. Em um mundo onde os ventos da mudança sopram constantemente, ao invés de ter times que levantam barreiras para se protegerem dos ventos, as empresas precisam ter times efetivos que saibam construir moinhos que vão maximizar os ventos em seu favor.

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