terça-feira, 13 de agosto de 2013

O QUE OS LIDERES DEVEM TER

O que os líderes devem ter 10 inShare Uma delas você já conhece (pensamento crítico), e a outra, quase todo mundo esquece (inteligência emocional). Não é surpreendente que ser um líder hoje requer habilidades diferentes do que no passado. O local de trabalho tem sofrido grandes mudanças, incluindo aumento da concorrência global, uma mudança brutal em tecnologia que resultou em uma economia do conhecimento, e uma população de funcionários mais diversificados do que nunca. Vinte anos atrás, nós nem sequer pensávamos em termos de chefes de departamentos como “líderes”. Eles eram gerentes. Seu trabalho era manter as coisas, como processos significativos e pessoas, funcionando sem problemas. Eles submetiam os resultados aos superiores para se certificar de que tudo foi feito corretamente. E, se eles precisavam pegar no seu pé para que as coisas fossem feitas, bem, isso era o custo de fazer o trabalho bem feito. Mas agora é bastante diferente, tanto nos processos quanto nas pessoas. Ao invés de se segurar à mesma abordagem convencional, empresas estão constantemente procurando maneiras de melhorar os processos para economizar tempo, dinheiro e esforço. Os clientes são mais exigentes do que nunca e têm pouca paciência para produtos e serviços que não estão à altura de suas demandas. Os funcionários têm suas próprias necessidades individuais. Eles querem satisfação no trabalho, um sentimento de fazer parte, motivação e valorização. Eles querem que seus empregadores os vejam como indivíduos e invistam neles, e se isso não acontecer, os funcionários, principalmente os mais jovens, não têm escrúpulos em saltar para o concorrente. Compreendendo Emoções Quais as habilidades, então, um líder precisa ter para mover efetivamente um departamento ou grupo de funcionários para frente, dadas essas demandas em constante mudança? A primeira habilidade é o pensamento crítico. Não é uma habilidade nova… na verdade, os gestores e líderes a têm usado por muitos anos com bons resultados. Ela fornece uma estrutura para o trabalho. Pensadores críticos estabeleciam o processo ou procedimento, que seria seguido por todos os funcionários. Isto foi particularmente eficaz para o trabalho repetitivo, tal como numa linha de montagem. Agora, no entanto, que as empresas procuram se diferenciar, eles descobriram que um conjunto de processos ou procedimentos padronizados não os destacam no mercado. As regras precisam ser mais fluidas, permitindo que os funcionários individualmente tomem decisões com base nas circunstâncias atuais. Essa habilidade ajuda as empresas a obter a flexibilidade para fazer os clientes se sentirem especiais e únicos. Os funcionários precisam ter autonomia para agir, mas mais importante, eles precisam de cuidados. Eles têm que se sentir investidos o suficiente em seu trabalho que se sentem compelidos a intensificar e corrigir um problema, não porque eles temem represálias se não o fizerem, mas porque eles acreditam que é a coisa certa a fazer. Para criar um ambiente onde os funcionários sentem esse desejo, os líderes devem ter e apresentar uma segunda habilidade essencial: a inteligência emocional. Inteligência Emocional é a capacidade de compreender as suas próprias emoções, por que elas ocorrem e como elas afetam os outros, bem como ter uma consciência social de outras pessoas e ser capaz de gerenciar os relacionamentos. Embora o pensamento crítico muitas vezes seja ensinado nas universidades, a inteligência emocional, muitas vezes é ignorada. As pessoas não conseguem terminar a faculdade ou obter um MBA sem aprender o pensamento crítico. No entanto, no mercado de trabalho, espera-se uma melhor comunicação, melhor tomada de decisão, e melhor trabalho em equipe com base nos elementos da inteligência emocional. E esse é um conjunto de habilidades que não foi ensinado. Descobri que isso era verdade como um jovem advogado de defesa recém-saído da faculdade de direito, na qual me ensinaram habilidades de pensamento crítico, mas não de inteligência emocional. E adivinhem? Na frente de um júri, inteligência emocional é importante, porque o júri não está apenas interessado apenas nos fatos, eles estão também interessados na história. A história é a inteligência emocional. Advogados bem-sucedidos precisam estabelecer uma conexão com o júri, eles precisam estabelecer empatia e se eles não podem fazer isso, os fatos raramente vão ganhar o dia. Sorria! A inteligência emocional não precisa ser complicada. Eu digo às pessoas que a coisa mais fácil de fazer todas as manhãs, quando você cumprimentar alguém, é sorrir. Se você fizer isso, eles imediatamente sorrirão de volta. É involuntário. Você imediatamente estabeleceu uma conexão com a inteligência emocional. Em avaliações de desempenho, a inteligência emocional pode ser usada para criar uma nova perspectiva de trabalho para o empregado. Ao invés de criar um processo negativo, uma reunião de melhoria de desempenho pode definir o cenário para o progresso. Este novo processo incentiva a interação e energia, e não a negatividade. Inteligência emocional é particularmente eficaz na gestão de conflitos, em que o foco sai de “você contra mim”, e vai para “nós contra o problema”. Mesmo que inteligência emocional não seja ensinada inicialmente, ela pode ser aprendida. Ela vem mais fácil para uns do que para outros, mas qualquer um pode entender seus componentes. Pessoas que não fazem este tipo de autoexame regularmente vão ter dificuldade para se tornarem líderes eficazes. O pensamento crítico e inteligência emocional são habilidades essenciais para os líderes de hoje. Usadas em conjunto, elas podem criar um ambiente onde os funcionários entendem os processos e procedimentos, sabem quando devem ir além das regras escritas para fazer a coisa certa, e se importam o suficiente para tomar essa ação. Autor: Paulo Glover, coach executivo e de negócios Artigo publicado originalmente no site da Trai

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