domingo, 28 de outubro de 2012

ATITUDE E REALIZAÇÃO


Consultor do mês

Atitude e realização

Por Isabel Rios Piñeiro
Edição 10/2012
Atitude e realização
Todos os dias temos de tomar decisões sobre o que fazer com a nossa vida. Nós determinamos se ela será feliz ou triste, se terá objetivos, sonhos, metas ou se estará recheada de desesperança.
Acompanho diariamente o esgotamento dos profissionais frente a diversos problemas, como metas não cumpridas, mudanças devido à economia, etc. Também noto pessoas desesperadas, com problemas familiares, conjugais, sociais, desejando que alguém tenha uma solução rápida e eficaz para cada uma dessas situações. Atualmente é comum ver pessoas migrando de uma religião para outra, buscando ajuda em várias técnicas, que às vezes se complementam, mas também em outras que até se contradizem, tornando ainda mais confusas as ideias, as crenças, os valores e hábitos.
Com os meios de aquisição de conhecimento cada vez mais acessíveis e próximos, surgem duas realidades diferentes: a do acesso ao conhecimento e a da aprendizagem ilimitada, bem como a do acesso ao conhecimento não científico ou sem a devida base, à qual temos acesso diariamente. Dependendo do nosso grau de equilíbrio ou desequilíbrio é que percebemos como isso nos afeta negativa ou positivamente.
O desespero, a falta de fé, de energia e de objetivos faz que não acreditemos em nós, não tenhamos mais fé, não busquemos mais as respostas e a força dentro de nós. E quando digo às pessoas que elas possuem força, que são capazes de resolver os problemas, que é só prestar atenção nas atitudes que adotou e nas quais irá adotar dali para frente, normalmente deparo-me com desânimo e descrença.
Apenas serei um líder ou um profissional de vendas melhor se as minhas atitudes forem coerentes, renovadas e adaptáveis a cada nova situação vivenciada. Só serei um profissional realizado, um ser humano melhor, se acreditar em mim, mobilizar minha força interior com base em meu sistema de crenças, como viver todos os dias de bem comigo mesmo, deixando de lado o papel de vítima e valorizando tudo de bom que recebo e conquisto em meu cotidiano.
Ter objetivos sempre é o que nos impulsiona na vida, o que forma a estrada à nossa frente. Cada um tem de estabelecer metas que o atraia, e não simplesmente mobilizar-se pelo que a sociedade mostra como importante.
Essa reflexão foi fruto de um vídeo que recebi de um paciente e me fez reforçar o que todos os dias apresento nos treinamentos, coachings ou processos de psicoterapia: a paixão pela vida, a importância das metas bem delineadas, a importância de rever nossas crenças e nossos valores quando estamos desanimados ou uma doença nos visita. Divido com vocês o endereço dessa história de vida que ainda nos faz crer que o ser humano vencerá todas as batalhas contra o egoísmo, a desesperança e a falta de ética. Não perca a oportunidade de acessar e refletir com essa história que nos mostra o cotidiano de uma pessoa que em objetivos, é perseverante, tem fé, acredita em si e tem paixão pela vida:http://migre.me/a2z3a.
Visite a loja www.editoraquantum.com.br que hoje é destaque no que diz respeito a produtos que colaboram com o crescimento profissional.
São revistas, áudios, vídeos, livros, newsletters, eventos e treinamentos voltados para um público vasto de iniciantes, veteranos, gerentes e líderes – todos focados no mesmo objetivo.

Autor(a):
Isabel Rios Piñeiro
Isabel Rios Piñeiro é diretora da Paradigma Consultoria de RH e autora do livro Metamorfose do líder – Uma jornada para o autocoaching, publicado pela Editora Pandion.

SOFRER É PASSAGEIRO,DESISTIR É PARA SEMPRE


Com este “slogan” Bernardo Fonseca, ultramaratonista e diretor da X3M Sports Business, venceu a Ice Marathon – duas provas realizadas na Antártica, consideradas as mais difíceis do mundo, compostas por uma maratona de 42 quilômetros e uma corrida de 100 quilômetros. Entre uma prova e outra a diferença foi um pouco maior que um dia: 27 horas. Após vencer a maratona no tempo de 4 horas, 20 minutos e 31 segundos, ele conquistou os 100 quilômetros com a marca de 12 horas, 41 minutos e 52 segundos. Na corrida dos 100 quilômetros, Bernardo chegou quase três horas a frente do segundo colocado.
Depois de enfrentar os ventos de 70 km/h e a sensação térmica de -60°C da Antártica, foi para o deserto para a Marathon Des Sables, a maior ultramaratona do planeta. Ela acontece no sul do Marrocos, no deserto do Saara. Mais de 13 mil participantes percorrem até 280 quilômetros em 7 dias.
A primeira empreitada em esportes extremos de Bernardo foi correr uma maratona aos 12 anos de idade. Nesse momento percebeu que tinha o perfil das pessoas que procuram conhecer seus limites.
Em entrevista exclusiva à VendaMais, ele fala dos desafios e das superações que passou, e que todos passamos diariamente, e mostra o caminho para colocar em prática os valores do mundo esportivo no universo corporativo.
Quem é Bernardo Fonseca?
É um jovem empreendedor, que gosta de sair da mesmice do mercado e é apaixonado pelo que faz.
Venho de uma empresa multinacional da área financeira. Apesar da rentabilidade muito boa, não era uma coisa que eu gostava de fazer, não tinha prazer e resolvi investir na área de esporte, pela qual sou apaixonado e que acreditava que ainda poderia crescer muito no País. Acho que minha escolha foi muito acertada. Quando você faz o que gosta, tende a fazê-lo da melhor forma possível. Quando você tem amor pelo trabalho, dedicação, as coisas fluem mais facilmente. Eu acredito que isso facilita o convívio, toda a dinâmica e os resultados. Nem sempre tudo é dinheiro, ele acaba sendo só uma consequência.
O que o fez optar por essa profissão? Por que megamaratonas?
Eu sou um extremista, gosto de me desafiar. E no trabalho também sou assim. Quando a gente tem um desafio, por exemplo, tem de fazer um evento em uma semana, organizar toda a captação, a logística, a gente faz. Se tiver de virar cinco noites sem dormir, a gente vira; se tiver de falar com Deus e o mundo, a gente fala e faz. O cliente tem essa segurança. Quando a gente acredita no que faz, se entrega. As pessoas observam: “Nossa, este cara correu no gelo, no deserto. Este cara resiste, ele faz”.  A empresa se espelha no seu líder. Eu, como líder, tento mostrar que nada é fácil, que ninguém faz nada sozinho. Aqui todo mundo se une, planeja e foca a meta nem que para alcançá-la precisemos nos privar de alguma coisa, porque nosso objetivo é maior. Parece bonito, mas tem hora que a galera chora aqui.
Só motivar-se por algo resolve? Escolho uma profissão, uma carreira, sinto-me motivado, leio alguns livros de autoajuda, inspiro-me no exemplo dos outros e tudo vai dar certo?
A gente tem muita prática. Os livros agregam, ajudam, você troca conhecimentos. A gente observa muito o que os concorrentes andam fazendo, no Brasil e fora dele. Analisamos, observamos o que ele fez bem, fez mal, se teve alguma melhoria tecnológica ou de processos, o que a gente pode adaptar aqui, mas o mais difícil de qualquer empresa de serviços é gerenciar pessoas. Mantê-las motivadas mesmo que estejam trabalhando 12 horas por dia, virando noites. Isso é difícil. As pessoas não fazem isso por dinheiro, acreditam em algo mais, acreditam no objetivo final, que é uma entrega diferenciada, querem construir algo bacana. A gente tem de acreditar no produto, e o esporte ajuda nisso. O esporte é saudável, benéfico, as pessoas gostam de praticá-lo. A motivação também está no exemplo. Você, ao dar o exemplo, mostra que todos são capazes.
Teve um momento na maratona do gelo que foi muito interessante. Eu fui convidado para correr na maratona de 100 quilômetros, mas dois dias antes tinha uma corrida de 42 quilômetros. Como tinha a de 100, fui dar apenas uma pequena corrida na de 42 para testar os equipamentos, treinar e dar apoio para o Cleyton Conservani (jornalista da Rede Globo). Não estava fazendo meu ritmo mais forte, estava em quarto lugar, tranquilo, acomodado, feliz da vida. Quando, no meio da Antártica, vi um pontinho preto lá longe, fui correndo e o pontinho foi ficando grande, fui correndo e o pontinho preto balançando o braço, quando cheguei nele era o nosso produtor, que disse: “Bernardo, vamos lá, vamos alcançar o americano, vamos com tudo”. Ele me deu uma megamotivada, foi como um “espinafre” dentro de mim. Eu não esperava que essa pessoa estivesse no meio do nada para me dar aquele incentivo, e eu acabei ganhando a prova. Se ele não estivesse lá, eu não teria ganhado. Se ele não fosse o líder no momento certo, dando aquele empurrão, eu não chegaria aonde cheguei. E no dia a dia é a mesma coisa. As pessoas acham que podem chegar em um ponto, mas elas podem muito mais.  
O que é mais importante para se superar: organização, foco, planejamento ou disciplina? Todas são importantes, mas quando chega naqueles momentos finais, no limite do esforço físico (bem planejado), o que o faz cruzar a linha de chegada?
A disciplina é muito importante. Ela ajuda em tudo, no planejamento, no foco e nas metas. “Comprometimento” é a palavra perfeita. O comprometimento das pessoas em função do resultado final é essencial.
Quando começa uma megamaratona? No “tiro” da largada?
Começa no momento em que eu a desejo. E a gente não vive sem sonhos. No momento em que eu sonho, falo “Quero isso”. Aí começo a planejar, treinar, desenvolver. Quando você vai correr a prova é o final. Para o mundo corporativo é a mesma coisa. Não é a corrida em si, é tudo o que acontece antes. Como eu sempre digo: treino forte, guerra fácil. Você tem de estar preparado física e psicologicamente em todos os pontos.
Você usa uma frase: “Sofrimento é passageiro. Desistir é para sempre”. Esse é o seu slogan? Por quê? O que isso tem a ver com superação?
É um slogan marcante. Se você desistir, nunca mais vai querer. Você não pode desistir. E hoje o que a gente tem comentado e brincado é que todo mundo tem seu limite, mas você só o conhece se superá-lo. A superação é diária. Quando eu treinei para a megamaratona da Antártica eu tinha uma meta: não diminuir a performance do trabalho na empresa. Era uma meta pessoal. Então eu chegava ao trabalho na mesma hora que todo mundo, acordava de madrugada, e na época minha filhinha tinha um ano e meio, às vezes eu ficava acordado porque ela chorava. A gente sabe que existem os sacrifícios. A superação está aí. A superação está em dormir pouco ou quase nada, mas eu tinha o compromisso do treino, o compromisso comigo mesmo; quando você sai para correr, para o treino de madrugada, no frio, com chuva, supera as suas expectativas e a de todo mundo. E o resultado é sempre muito bom. É claro que há momentos em que dá errado, mas você tem de se superar, levantar a cabeça, tentar de novo. Até o convívio no trabalho é uma superação. A gente fica mais tempo no trabalho do que em casa.
E a megamaratona do Saara? Como você encarou esse novo desafio?
Na verdade eu fiz os extremos – o mais quente e o mais frio. Com isso aprendi que o calor é muito pior que o frio. Não existe passar frio, existe estar mal vestido. A gente tinha uma superação diária no deserto. Durante o dia eram 53ºC, e a noite 5ºC. Ficávamos o tempo inteiro cuidando dos pés, nos hidratando e nos alimentando. Passei cinco noites sem dormir direito. Como a gente tinha de ser autossuficiente e carregar tudo o que iria consumir nos cinco dias, ninguém carregava casaco, porque era pesado. O deserto é implacável, e quando você vê, ele já o consumiu. E para levantar de novo é duro, tem de ter bons parceiros. Corri com o Cleyton, que tem uma cabeça muito forte. Eu tenho um ótimo preparo físico e ele tem uma cabeça muito forte. A gente se uniu e teve um bom resultado.
Quais são as diferenças na organização de uma maratona na Antártica e uma no Saara?
O que a gente viu é que a equipe que está conosco sofre demais. Os câmeras e a produção sofrem mais que a gente. Nós estávamos treinados física e psicologicamente, mas eles estavam nos mesmo 53ºC que nós e passaram um sufoco, ficaram doentes, passaram mal, tiveram febre. Teve dia que a gente teve de cuidar deles porque estavam mal. Mas isso é equipe. Nós sabíamos que eles estariam lá, no sol efervescente ou na madrugada, prontos para fazer a cobertura. A equipe é tudo. Você não faz nada sozinho.
“Quando você faz o que gosta, tende a fazer da melhor forma possível. Quando você tem amor pelo trabalho, dedicação, as coisas fluem mais facilmente”
Terminar uma megamaratona é suficiente para você ou apenas a vitória interessa?
Depende do objetivo. Quando eu fui chamado para fazer a prova da Antártica não esperava ganhar a prova. Quando recebi o convite da Globo para fazer a corrida de 100 quilômetros, meu compromisso era terminar o evento. Mas eu estava com tanto medo de passar vexame e não completar a prova que treinei muito. Eu estava tão bem treinado que ganhar a prova foi uma consequência. Mas no Saara a expectativa era fazer que o Cleyton concluísse a prova de 250 quilômetros e isso é dramático, até mesmo para os corredores. E a gente conseguiu. Sabíamos que não íamos ganhar nem tínhamos essa expectativa. Atingir o objetivo era o que importava. Se o seu objetivo é ganhar, o.k., se for concluir e se superar, ótimo. Na largada a gente já começa diferente. Quando vamos para uma prova em busca do tudo ou nada, temos um ritmo diferente. Queríamos uma boa história. Mostrar que tudo é possível.  
Como você escolhe os desafios, tem algum critério para isso?
Todo mundo me pergunta qual é o próximo desafio. “Você vai correr na lua?”. A gente usa muito o esporte como uma plataforma para conhecer lugares inóspitos, para ir a lugares nos quais nunca se pensou em ir. A Antártica é um lugar que me seduz muito, pois é um continente no qual está 93% da água potável do planeta, é o único continente em que nenhum país domina o território, enfim, é muito especial. Eu quero fazer uma expedição transcontinental, cruzar a Antártica em um percurso de 2.900 quilômetros. Demorará dois meses. Planejamos começá-lo no início de 2014.
Saber claramente onde se pretende chegar é fundamental no esporte, assim como é necessário para as equipes de vendas. Como você estabelece as metas para os trabalhos que lidera? 
Isso é um problema, porque as metas são muito altas. A gente não escolhe as metas, elas surgem. Aí você se desafia, a meta é ser o número 1, superar seu concorrente, fazer um evento inovador. Isso acaba surgindo no seu dia a dia. Acho que uma das maiores metas de todo mundo é ser feliz. Para ser feliz é preciso ter segurança financeira, fazer o que gosta e estar com as pessoas que você quer, isso se soma ao trabalho, à família e ao lazer. A meta do nosso trabalho aqui é traçada semestralmente, e a equipe toda se une, há um compromisso de todos em função disso. Algumas pessoas aguentam, outras não. As que aguentam vão ficando mais fortes e crescendo.
Visite a loja www.editoraquantum.com.br que hoje é destaque no que diz respeito a produtos que colaboram com o crescimento profissional.
São revistas, áudios, vídeos, livros, newsletters, eventos e treinamentos voltados para um público vasto de iniciantes, veteranos, gerentes e líderes – todos focados no mesmo objetivo.

O SUPERVENDEDOR É VOCÊ



Supervendedor

O supervendedor é você!

Por Francine Brustolin
Edição 10/2012
O supervendedor é você!
Neste mês de outubro, quando comemoramos o Dia do Vendedor, escolhemos uma pessoa muito especial para figurar em nossa seção Supervendedor: você. Sinta-se homenageado por nossa equipe e receba, nesta data especial, as mensagens de felicitações e incentivo de alguns dos maiores especialistas em vendas do Brasil: nossos colunistas, consultores e colaboradores. Inspire-se nas dicas dadas por eles e persiga o sucesso, pois sua história pode ser a próxima a ser contada na VendaMais! Parabéns pelo seu dia!
“Lembre-se de que para ter sucesso em vendas você precisa do CHA das Vendas – conhecimentos, habilidades e atitudes. Vendedores campeões têm sempre os três muito bem desenvolvidos. Parabéns a todos que tomam esse CHA todos os dias!”
Raúl Candeloro
“Para se tornar um supervendedor, lembre-se de que 80% das decisões de compra do cliente se baseiam em apenas um, dois ou três benefícios que sua oferta pode proporcionar. Descubra quais são eles e venda! E não esqueça: o cliente nunca é um alvo fixo.”
Takeshi Jumonji
“Para você se tornar um supervendedor, tenho duas sugestões: alegria e assertividade. Alegria, pois um sorriso autêntico e espontâneo, associado a um estado de espírito altivo, desarma o mais ríspido dos clientes, criando um clima de sintonia e sinergia capaz de promover a geração de negócios. Assertividade, pois diante do universo de possibilidades que assedia os clientes, uma venda consultiva que orienta e, genuinamente, preocupa-se em resolver o problema e atender às necessidades do comprador pode constituir a diferença entre o medíocre vendedor tirador de pedido e o supervendedor.”
Tom Coelho
“Concentre sua atenção nas necessidades, nas expectativas e nos desejos de seus clientes. Esvazie-se de suas próprias necessidades. Escute mais do que fale. Ofereça aquilo que sinceramente acredita que vai melhorar a qualidade de vida dos outros. Seja responsável por você mesmo, pelos seus clientes e pelo planeta.”
Ômar Souki
“Para ser um vendedor campeão é fundamental pensar positivamente, acreditando em si próprio e na capacidade de realização, bem como na empresa, no produto e no preço. Ter a consciência de que as coisas não são tão fáceis, mas que com persistência, disciplina e paciência chega-se ao sucesso.”
Antonio Braga
“Alguns supervendedores nasceram com talentos especiais. Entretanto, a maioria deles apenas trabalha mais, conhece mais seu negócio e o do cliente, e acima de tudo, quer mais que os outros vendedores.”
João Alberto Costenaro
“Amigo vendedor, o Brasil é a ‘bola da vez’, mas não é por isso que vamos esmorecer. É preciso ter muita determinação e buscar novos conhecimentos para atingir a excelência em vendas. Força, coragem e fé, afinal, você pode ir muito mais longe do que já chegou até aqui.”
Eugênio Sales Queiroz
“Ao entrar em qualquer loja da Brookfields, sempre fico muito impressionado com a qualidade do atendimento que recebo. Pessoas atenciosas e que parecem estar verdadeiramente preocupadas com a minha satisfação (e não apenas interessadas em ganhar mais uma comissão) dão a tônica de um atendimento verdadeiramente excepcional. Meus cumprimentos a todos os vendedores dessa verdadeira escola de vendas.”
J. B. Vilhena
“Conheci um poema armênio, datado de 150 anos a.C., que dizia o seguinte: ‘Se você tem o coração puro, conhece profundamente um objeto e sabe como ele pode ajudar pessoas – conte a todos como isso é possível. Elas ficarão tão gratas que vão pagar por isso’. Esse poema retrata de forma simples e clara o perfil e as ações que formam um supercampeão de vendas. Ele assegura que optamos pela mais digna das profissões, ganhamos dinheiro ajudando pessoas. Não é para qualquer um!”
Claudio Diogo
“Para crescer é preciso manter um nível alto de desempenho e se acostumar a ter uma postura de excelência diária. Seja difícil de imitar no seu jeito de ser, no planejamento, na garra, na vontade, na fé, no conhecimento técnico e no uso das ferramentas de vendas. Seja único, seja o melhor, seja uma referência na sua área de atuação. Tenha orgulho da sua profissão! Desejo a todos os vendedores muito sucesso, muitas realizações e boas venda$.”
Paulo Araújo
“Ser um supervendedor em um mundo de tantos desafios requer muita informação e muito conhecimento na utilização de estratégias e técnicas que alavanquem suas vendas, pois o consumidor ocupa uma nova postura, estando muito mais informado, ativo e altamente conectado. Nesse sentido, indico a revista VendaMais como um verdadeiro manual prático para a obtenção dos melhores resultados no competitivo mundo das vendas”.
Professor Menegatti
“Muitas pessoas imaginam que ser vendedor é uma tarefa pouco complexa. Engano! Começando pelo fato de que não é tarefa, é missão. E as premissas para o sucesso absorvem os mais rígidos padrões de conduta, tais como: disciplina, determinação, conhecimento, habilidade, atitude, leitura e construção de cenários. Ser vendedor é bem diferente de ser um leiloeiro de preços. Parabéns àqueles que dignificam a nossa profissão!”
Luis Paulo Luppa
“Na atualidade, ser bom vendedor não basta; é preciso ser excelente! Lembremo-nos de Alexandre, O Grande. Alguém ouviu falar de Alexandre, O Médio? Mediocridade não ganha prestígio nem bônus. Não se acomode na mesmice. As exigências do mercado, com compradores muito bem preparados, exigem do vendedor novas atitudes, novas estratégias – para vender valor –, descobrindo necessidades ocultas e usando táticas para definir critérios de compra que fazem o próprio cliente descartar seus concorrentes. Seu sucesso passado não lhe garante nova medalha; realize mudanças de estilo, mudanças de foco, supermudanças que você sabe que são necessárias. O que mais lhe falta?”
Claudiney Fullmann
Visite a loja www.editoraquantum.com.br que hoje é destaque no que diz respeito a produtos que colaboram com o crescimento profissional.
São revistas, áudios, vídeos, livros, newsletters, eventos e treinamentos voltados para um público vasto de iniciantes, veteranos, gerentes e líderes – todos focados no mesmo objetivo.

COMO ELABORAR ROTAS INTELIGENTES


Competências

Como elaborar rotas inteligentes de vendas

Por César Frazão
Edição 10/2012
Todos sabem dos muitos problemas enfrentados pelos vendedores. Trânsito pesado, congestionamentos cada vez piores, desastres naturais, enchentes, acidentes e o preço do combustível cada vez mais alto, beirando o insuportável.
Tudo isso torna vital um bom planejamento para um roteiro de vendas eficientes. A seguir, algumas dicas para a elaboração de uma rota produtiva de vendas.
  1. Conheça os horários de preferência de seus clientes. Dos seus clientes! Não os seus horários, o.k.? Há clientes que preferem receber o vendedor bem cedinho, e outros no fim do expediente. Verifique com eles quais são as preferências deles em relação a isso.
  2. Procure colocar os clientes que se encontram em locais de congestionamentos nos horários intermediários, entre os horários de pico, se for possível.
  3. Para prospecção de novos clientes, certifique-se da atualização dos endereços e contatos para evitar perder a viagem.
  4. Tenha sempre um plano B para o caso de seu cliente, naquela rota, não estar disponível no horário planejado.
  5. Agende suas visitas sempre que possível, para evitar dar com a cara na porta.
  6. Trabalhe por setores ou por bairros. Atender um cliente na zona sul e outro na zona norte no mesmo dia pode ser muita perda de tempo, dependendo do caso.
O foco deve ser sempre evitar a perda de tempo. Agendar visitas sempre ajuda a otimizar o tempo de uma rota de vendas. Justamente aí começa a grande dificuldade, pois raramente as pessoas querem ou têm tempo para atender os vendedores. O vendedor fica em uma verdadeira encruzilhada, pois, se for direto, sem marcar hora, pode não ser atendido ou, se ligar, não conseguir agendar a visita.
Grande parte dos vendedores fracassa no agendamento porque tenta vender o produto por telefone antes de vender a entrevista. Não tente vender o produto ou serviço ao cliente, e sim a entrevista, a reunião. Chamo isso de “a venda antes da venda”. Venda a ideia da necessidade de seu cliente atendê-lo, e não o produto em si, pois o objetivo é agendar uma visita. Deixe para iniciar a venda somente quando estiver na frente do cliente.
Uma boa dica é usar a técnica da hora quebrada, assim: quando agendar um horário com o cliente, nunca marque em uma hora cheia, isto é, 11 horas, 10 horas, 10 e meia, pois na cabeça do cliente você irá tomar uma hora inteira do tempo dele e ele não aceitará a visita. Então, marque horários quebrados como: 9h40, 8h35, na imaginação do cliente você irá tomar do tempo dele de 20 a 25 minutos.
Isso não significa que sua entrevista terá de acabar após esse tempo. A duração será determinada pelo clima da conversa. Mas passa a impressão de maior objetividade e organização do tempo, além de aumentar a credibilidade.
Resumindo: organização, planejamento, foco na administração do tempo e trânsito devem ser levados em consideração para a melhor otimização de uma boa rota de vendas.
Boas vendas e sucesso!
Visite a loja www.editoraquantum.com.br que hoje é destaque no que diz respeito a produtos que colaboram com o crescimento profissional.
São revistas, áudios, vídeos, livros, newsletters, eventos e treinamentos voltados para um público vasto de iniciantes, veteranos, gerentes e líderes – todos focados no mesmo objetivo.

Autor(a):
César Frazão
César Frazão é palestrante e instrutor de vendas, especializado em técnicas de vendas e motivação.
Site: www.cersarfrazao.com.br
E-mail: cesarfrazao@cesarfrazao.com.br

PAIXÃO POR VENDER


Olá, Edezia
Clique aqui e verifique se o seu cadastro está atualizado.
Revista VendaMais
Capa

Paixão por vender

Por Redação VendaMais
Edição 10/2012
Paixão por vender
As lições de quem ama e se dedica de corpo e alma à profissão de vendas
Toda profissão tem um quê de sacerdócio. Mas poucas são assim reconhecidas em seu final. Médicos e advogados são laureados quando se aposentam, diretores de empresa viram respeitados consultores, e por aí vai.
Uma vida dedicada às vendas é igualmente sacrificada, mas não traz o mesmo reconhecimento. Aliás, é difícil um vendedor se aposentar; quem ama a profissão, pega a pastinha e vai para as ruas todos os dias; toda segunda-feira está na loja com um sorriso no rosto para atender os clientes.
Porque vendedor não precisa de prêmio, de reconhecimento. Precisa, sim, do contato com os clientes, o olho no olho, a alegria de servir alguém.
Esse tipo de vendedor não é feito somente de técnica, de estudo. Isso tudo é fundamental para o sucesso, mas existe algo mais. Existe alma. Existe garra. Existe paixão por vender. E isso não se ensina.
Será? VendaMais ouviu alguns vendedores das mais diferentes idades para mostrar o que os faz apaixonados pela profissão.

DONA EUTÁLIA DE OLIVEIRA

Primeira venda : aos seis anos de idade
Atualmente vende: cosméticos e moda íntima.
Arma de vendas: lupas para ver as letras miúdas da embalagem e uma memória prodigiosa
Sua dica: não engane o cliente para continuar a vender sempre e nunca pare de se atualizar
Eutália Guimarães de Oliveira, ou Dona Eutália, de 84 anos, nascida em Jequitinhonha (MG), desde criança ajudava o pai, comerciante, quando chegava da escola. Vendia desde fitas de cetim a caldo de cana. Quando adolescente, auxiliava a vizinha, que também tinha uma loja, e mesmo quando foi para o colégio interno estudar, vendia durante as férias.
Quando se casou, aos 18 anos, mudou-se para Goiânia, onde ela e o marido montaram uma loja de cortinas. Dona Eutália já tinha curso de corte e costura, então ficou responsável por costurar as cortinas e vendê-las na loja. Viajava para comprar as matérias-primas e aprendeu a negociar com o marido. Quando fecharam a loja de cortinas, seu marido foi trabalhar em uma loja de móveis, e ela aproveitava para oferecer cortinas para a clientela que estava mobiliando a casa.
Tempos depois, passou a trazer para Goiânia mercadorias vendidas na feira hippie de Belo Horizonte. “Eu ia visitar a minha filha e nunca voltava de mãos vazias. Trazia blusas, sapatos, todo tipo de novidade para vender aqui. A cidade estava começando a se desenvolver, tinha apenas 45 mil habitantes. Cresci junto com a cidade. Há 60 anos eu moro aqui, e nunca parei de vender”, recorda.  Quando a feirinha em Goiânia cresceu, montou uma banca onde vendia roupas íntimas, que ela mesma costurava.
“Certa vez meu filho comprou uma máquina de overloque para mim e fui com ele para os Estados Unidos, onde ele montou uma loja de produtos alimentícios brasileiros. As calcinhas e os sutiãs de lá eram horrorosos, e eu não perdi a oportunidade de vender. Comecei a costurar roupas íntimas com os moldes que havia levado e passei a vendê-las para as brasileiras que freqüentavam a loja”, relembra. “Fui duas vezes, e em uma delas fiquei um ano lá. Aprendi a andar por São Francisco inteirinha”.
Entre muitas idas e vindas, após a aposentadoria, Dona Eutália passou a ser revendedora da Avon e DeMillus. “Não preciso mais trabalhar, mas não consigo ficar à toa. Inclusive meu médico sempre me diz que não posso parar de trabalhar, porque meus neurônios podem estragar”, brinca.
Há 12 anos como revendedora da Avon, Dona Eutália “vende até a última gota da torneira”, como costumam dizer seus netos. Ela é categoria Prata Master no Clube das Estrelas, uma das condecorações para os maiores vendedores da marca. “Se eu tivesse mais disposição para caminhar tenho certeza que poderia ser Estrela Ouro”, garante. Com a pontuação que alcança mensalmente, ela recebe vários prêmios, desde cestas de produtos da linha Renew a telefone sem fio, microondas e gril, que guarda para dar de presente de casamento aos netos e familiares. “Não preciso de nada disso. Só preciso ter boa saúde, e é por isso que vendo. Sempre falei para meus filhos que quando eu ficar velha, se eu cair e ficar paralítica, mas com a cabeça boa, eles vão ter que comprar uma cadeira de rodas motorizada, porque eu não posso ficar parada”.
A memória espetacular que Dona Eutália possui também a auxilia a ter clientes com alto índice de satisfação. Afinal, a vendedora octogenária já fez todos os treinamentos de produtos e sabe de cor os benefícios de cada um, podendo indicar com propriedade o melhor cosmético para cada tipo de pele, por exemplo. “Indico com certeza o que irá servir para cada cliente. Eu não engano, pois quero continuar vendendo para sempre. Eu não faço por dinheiro, eu faço para gozar de saúde, ter companhia e com quem conversar. Arranjo freguesa até na rua, no ponto de ônibus. Começo a conversar e muitas já me dão o endereço para ir até a casa delas vender. Todo mundo diz que sou fora de série. Acho que sou mesmo. Só não sei discutir física e química, mas o resto, eu discuto. Eu gosto de acompanhar o que acontece, assisto telejornais, leio revistas, jornais.”

ROBERVÂNIA ALBUQUERQUE

Primeira venda: aos oito anos de idade.
Atualmente vende: suas palestras
Arma de vendas: bom humor e perseverança
Sua dica: cada cliente é único e merece uma abordagem única
“Doce não engorda, só amplia a vista”. Essa era a resposta da pequena Robervânia à principal objeção que ouvia enquanto vendia seus doces. Aos 18 anos, suas palestras sobre vendas são um sucesso em Belo Jardim, perto de Caruaru, em Pernambuco.
A carreira de Robervânia como vendedora começou cedo. Aos oito anos, decidiu seguir os passos da mãe e vender produtos Avon. No entanto, pouco tempo depois, sua mãe achou melhor ela parar de vender os cosméticos, pois tinha medo de que as pessoas não pagassem o que deviam à filha. “Minha mãe percebeu que eu fiquei muito triste por não poder vender. Certo dia pediu para eu comprar um pote e, quando cheguei em casa, ela tinha preparado doce de leite e colocado no pote para eu vender”, relembra.
Daí em diante, Robervânia foi vendendo cada vez mais. “No primeiro dia, eu vendi 24 doces. Depois cheguei a mais de 50”. Para vender tanto, ela diz que procurava agradar os clientes, ser educada, ter paciência e persistência e, acima de tudo, amar o que faz.
Depois de uma intervenção judicial, uma denúncia por exploração de trabalho infantil no ministério público, a vendedora parou de vender os doces e hoje apenas ministras palestras. “Eu fiquei triste por não poder vender na época. Comecei a vender os doces com 12 anos e gostava muito do que fazia. Não vendia por obrigação, eu queria estar ali. Mas nada acontece por acaso”.
A oportunidade de passar seus conhecimentos por meio de palestras começou quando ela conheceu um empresário que, impressionado com a habilidade dela em vender, perguntou: “Você está fazendo isso por obrigação?”. E ela respondeu “Não. Eu tenho um sonho de ter um computador e meus pais não podem comprar. E quando a gente tem um sonho enfrenta tudo”. Essa declaração fez o empresário desafiá-la. A proposta feita a Robervânia foi que ela escrevesse sobre o perfil que um bom vendedor deve ter. A resposta veio imediatamente: “Enfrento qualquer desafio”.
A vendedora entregou depois de umas semanas 25 páginas com técnicas de vendas ao empresário. “Tudo o que escrevi foram situações que eu vivi. Como enfrentei e contornei os problemas que surgiram”, explica.  
O desafio de escrever estas páginas transformou-se em ofício e a garota vendedora de doces conquistou espaço no mundo corporativo em poucos meses. “Depois de ler o que escrevi o empresário disse ‘você teria coragem de fazer uma palestra?’. Conversei com meus pais e no dia 25 de julho de 2009 fiz minha primeira palestra”.
Segundo Robervânia a primeira palestra foi marcante. “O microfone deu problema, o som não funcionava, os doces que seriam distribuídos não chegavam, mas no fim tudo deu certo e foi um sucesso”. Em 2011, outro passo importante na carreira da palestrante foi o lançamento nacional do Áudio-Livro “Paixão por vendas não tem idade”, que já é sucesso de vendas e de público.
Paixão por vendas é fundamental, de acordo com a vendedora. “A gente vê hoje muito vendedor que não é apaixonado por vendas e isso deixa um ‘buraco’ no processo da venda. Vender é fascinante e lidar com pessoas é espetacular”.
A dica que Robervânia deixa para os vendedores é, em primeiro lugar, gostar do ser humano. “Tem que gostar de lidar com gente, gostar do produto e do que faz. Outra dica é: cada cliente é único. Cada um merece uma abordagem e uma atenção especial e a minha dica para aqueles que querem alcançar o sucesso na área de vendas é nunca trabalhar pensando no dinheiro. Faça o que você gosta e atenda bem seu cliente que o sucesso vem mais fácil”.

A PAIXÃO PODE CHEGAR AOS POUCOS

Primeira venda: frango
Arma de vendas: preparação
Dica de vendas: observe bem o seu cliente.
Taylor Spadini, gerente de vendas, região Sul, da Handtmann do Brasil começou sua carreira como bancário. Em 1987 foi para o Pará, onde toda sua família morava, e começou a trabalhar com frango de corte. “Os meus pais eram de lá e queria ir para lá trabalhar com madeira.Visitando os mercados percebi que não tinha frango, só carne bovina. Fiz uma pesquisa e disseram que o frango não chegava lá para consumo por diversos problemas, como transporte. Foi quando percebi a oportunidade”.
Spadini trabalhou por cinco anos vendendo frangos no Pará. Foi o primeiro na região. “Eu vendia o frango vivo nas feiras e uma parte eu abatia e fornecia para o almoço dos funcionários das serrarias da região”.
Quando a família do vendedor se mudou para Curitiba, Spadini trabalhou seis meses como sub-representante de uma empresa na área de frigoríficos. “Foi um desastre porque eu não tinha experiência com venda técnica. Vender frango vivo é fácil, o cliente vem até você. Minha primeira visita a um cliente foi complicado. Sentei na frente dele e derrubei tudo, gaguejei, fiquei vermelho, eu não sabia falar, deu taquicardia, o verdadeiro vendedor trapalhão. O cliente perguntou se eu estava nervoso e se já tinha vendido alguma vez na vida. Eu respondi que não”.
Spadini diz que neste momento percebeu que o melhor caminho é a sinceridade. Depois desta experiência o vendedor trabalhou como representante comercial, mas foi na Agroeliane, hoje Seara, que Taylor aprendeu a vender. “A empresa preparava as pessoas para vender. Eles faziam seminários de vendas. O diretor comercial Nilson Oliva me ensinou muito. No primeiro seminário que participei tinha uma câmera filmando as negociações e depois as imagens eram analisadas e recebíamos o feedback de onde erramos e o que poderíamos fazer para melhorar.
Na empresa que está atualmente Spadini diz que também aprendeu muito. “Aqui na Handtmann começamos do zero. Primeiro visitamos os clientes que tínhamos, depois buscamos os clientes de grande porte, depois de médio e pequeno porte.
O conselho do vendedor para quem está começando é observar. “Observar seu cliente é fundamental. Observar se a sala dele é arrumada, se ele é objetivo, se gosta de conversar, estes sinais ajudam muito na venda, estar bem preparado e ter o dom é fundamental também.
Já para um veterano a dica de Spadini é: cuidado para não se perder. “Encontro muito vendedor antigo que perdeu o faro inicial. Falam ‘aqui eu nado de braçada sozinho’. A presunção é muito ruim”, afirma.
De acordo com Spadini, o vendedor é pago para pensar. Pensar em como vou atingir meus objetivos, como vou chegar até o meu cliente, como vou realizar a venda, quais as estratégias. “Como eu dirijo, 600, 700 km, esse é um momento de reflexão importante e faz muito bem.”
Para o vendedor, os erros mais comuns que ele vê no dia a dia é a falta de honestidade, postura e despreparo. “Honestidade é questão de sobrevivência. Você vai estar o tempo todo em contato com seu cliente. Faltar com a verdade acaba com a sua credibilidade. Postura é outro problema. Vejo vendedores chegarem de qualquer jeito para atender o cliente. Por incrível que pareça ainda existe este tipo de postura, vendedores com a barba por fazer, mal vestidos. O despreparo é outra calamidade. Se o vendedor não sabe, não tem a informação não tem problema. Fale para o seu cliente ‘eu não sei, mas vou me informar e depois respondo para você’. O cliente sente quando está sendo enrolado”.
Os líderes devem estar sempre motivando suas equipes. A motivação para o pessoal de venda é muito importante, destaca Spadini. “Toda a venda que eu faço eu comemoro bastante. Não importa o tamanho, grande ou pequena. O dia que você parar de comemorar uma venda vai para casa dormir. Tudo é importante. É uma vitória sua. Tenho o canhoto da minha primeira venda aqui na empresa, guardado. Nosso diretor guardou a rolha do champanhe que abrimos. Essas atitudes ajudam a fugir da rotina. Isso é importante porque gastamos muita energia para fechar uma venda”.
O melhor conselho de vendas? “Cliente é sempre especial. Recebi um cartão durante um treinamento da Agroeliane. Há 20 anos guardo este cartão comigo.”

A EQUIPE DE VENDAS MAIS JOVEM DO BRASIL

Vende: soluções em tecnologia.
Dica da equipe: vender não é fácil, exige dedicação e paixão
Olhando de fora, a turma ao lado poderia ser confundida com um grupo de universitários, mas não são. A equipe formada por 25 pessoas, a mais jovem com 17 anos e com idade média de 21 anos se intitula como a equipe de vendas mais jovem do Brasil, trabalha na empresa gaúcha RedeHost, especializada em soluções de hospedagem de sites.
O gerente, nessa equipe, não é o mais velho da turma. Guilherme Soll tem apenas 24 anos e ingressou na empresa aos 19, já com a tarefa de fundar e estruturar o setor comercial da companhia. Ele descobriu cedo o amor por vendas e pode ser considerado o grande responsável por inspirar a paixão de tantos jovens à profissão. Aos 16 anos já trabalhava na área de vendas tecnológicas e percebeu que tinha aptidão para vendas.
“Ao ingressar na RedeHost, resolvi eliminar o foco em controle dos callcenters, a baixa remuneração; inseri conceitos de empresas de tecnologia como o Google, com videogames, área de lazer e descanso, e coisas divertidas para nós colaboradores, gerando uma quebra no modelo tradicional, saindo de call center, que possui foco em controle, para um modelo de empresas de tecnologia, com foco em objetivos”, conta.
As apostas de Guilherme renderam resultados numéricos, e se tornou gerente comercial com 22 anos. Mas ele não acha que assumiu jovem demais a posição. “Acredito que pessoas com menos idade assumirem maiores responsabilidades é um processo natural em startups de tecnologia. Dificilmente um gerente de vendas tradicional, acostumado com antigos modelos de trabalho, mesmo com ampla experiência, teria flexibilidade, dinamismo e conhecimento específico para motivar uma equipe tão jovem, que comercializa produtos tecnológicos de alta complexidade. Poderia haver um ‘conflito de gerações’”, explica.
Os jovens vendedores batem metas, demonstram a paixão por vender e não enxergam a profissão como um trabalho temporário, principalmente porque recebem da empresa treinamentos, incentivo à leitura (eles são assinantes da VendaMais), e consequentemente, colhem resultados que propiciam boas comissões e prêmios, criando um ambiente favorável e motivador para os vendedores, aumentado a autoestima e a perspectiva de carreira dos jovens profissionais.
“Vender é uma paixão contagiante, o sabor de bater uma meta difícil somente os bons vendedores conhecem. Descobri na profissão de vendedor que é possível ser feliz no trabalho, se sentir realizado e hoje posso afirmar que vender é minha maior realização”, diz o vendedor Deivid Siqueira, de 24 anos.
Ciente das responsabilidades como vendedor, Henrique Bueno, também de 24 anos, diz que facilmente se enxerga na profissão mesmo daqui a 10 anos. “Hoje não há mais espaço para o ‘vendedor por opção’. Só cresce como profissional de vendas aquele que estuda técnicas e fica atualizado com o mercado de trabalho. Meu planejamento é estudar mais sobre técnicas de vendas e também sobre atendimento ao cliente. Isso vai deixar a venda cada vez mais efetiva e de uma forma mais natural”, idealiza.
Para Rosângela Schuck, de 20 anos, vender é oferecer ao cliente a solução que atende a necessidade dele e ter o prazer de ver a satisfação em ter adquirido o serviço, além de buscar sempre a fidelização do cliente. “Para mim, o mais interessante na profissão é lidar com pessoas e sentir o prazer no fechamento da venda. Me vejo, no futuro, não só vendendo, mas compartilhando conhecimentos sobre técnicas de vendas que tenho adquirido”.
Para o gerente, Guilherme Soll, o principal benefício em ter pessoas tão jovens na equipe é o fato de eles serem muito interessados em conteúdo tecnológico, e demonstrarem muita facilidade para a compreensão de conceitos, sejam eles de produtos ou de técnicas de vendas. O problema fica por conta da dificuldade em receber feedbacks negativos. “a inteligência emocional ainda é o principal problema dos profissionais mais jovens”, avalia.
Visite a loja www.editoraquantum.com.br que hoje é destaque no que diz respeito a produtos que colaboram com o crescimento profissional.
São revistas, áudios, vídeos, livros, newsletters, eventos e treinamentos voltados para um público vasto de iniciantes, veteranos, gerentes e líderes – todos focados no mesmo objetivo.

Autor(a):
Redação VendaMais
"Este texto foi desenvolvido pela equipe de redatores da revista VendaMais. Para sugestões de pauta, informações e dúvidas sobre o conteúdo editorial da VendaMais, escolha a opção Editorial, no Fale Conosco deste site."

Mapa da mina Para recuperar clientes... Por João Alberto CostenaroEdição 10/2012


Mapa da mina

Para recuperar clientes...

Por João Alberto Costenaro
Edição 10/2012
Para recuperar clientes...
De especialistas em vendas sempre ouvimos que é muito mais barato manter um cliente que conquistar um novo. Entretanto, a maioria das empresas deixa “vazar pelo ladrão”, sistematicamente, uma parte importante de sua clientela. O mais grave é que não costumam utilizar nenhuma estratégia para recuperar o cliente perdido. Curiosamente, oferecem bônus especiais para os novos clientes e nada aos antigos parceiros.
Os ex-clientes ou clientes inativos, como preferem identificar algumas empresas, são fontes poderosas para aumentar o faturamento. Existe, para cada motivo de rompimento, um remédio especial. Mas há algumas ações que podem ser o antídoto para curar esse envenenamento:
  • Em caso de perda de cliente por deterioração do crédito dele, a melhor recomendação é contratar um serviço de análise de crédito que acompanhe a eventual melhora nessa situação e dê o sinal de alerta para voltar a negociar. Ainda nesse caso, um grande esforço para vender à vista para esse cliente precisará ser aplicado, mesmo que as vendas sejam bem inferiores às habituais. A habilidade de não humilhar o cliente na hora de negar o crédito, por outro lado, é um dos elementos vitais na recuperação posterior.
  • Quando o rompimento se deu por mau atendimento, ou ainda, por inabilidade em negociação, é imperativo que o vendedor seja substituído. O novo vendedor deve manter visitas periódicas a esse cliente, mesmo não vendendo nada nos primeiros meses. Devido à complicação na organização de territórios, muitas empresas deixam de fazer a substituição e perdem definitivamente o cliente. Um de meus clientes, na área de higiene e limpeza, não chegou a bons termos de negociação com o Carrefour e levou um castigo de três anos sem vender para essa importante rede. O prazo longo foi motivado, em minha avaliação, pelas tentativas esporádicas de reatamento, e não por uma ação permanente e cadenciada.
  • Fazer campanha interna com os vendedores que recuperarem mais ex-clientes é uma boa estratégia para ser utilizada.
  • Manter o cadastro de clientes atualizado também é fundamental para qualquer ação ser efetiva. Sem esse cadastro, o cliente é novamente contatado sem que o vendedor conheça o passado dele. Assim, não se prepara devidamente para a entrevista e termina por desperdiçar recursos próprios e da empresa.
Notadamente, as empresas que se preocupam em fazer uma gestão qualificada de abertura de novos clientes também têm uma boa gestão de ex-clientes. Minha intuição diz que os vendedores percebem o quanto é difícil ganhar um novo cliente e aí aproveitam para recuperar aqueles desgarrados que já estiveram próximos.
Agora, se não for possível recuperar um cliente, ele continua a merecer atenção, porque é a fonte mais valiosa para saber os erros que não devem ser cometidos.
Boa sorte!
Visite a loja www.editoraquantum.com.br que hoje é destaque no que diz respeito a produtos que colaboram com o crescimento profissional.
São revistas, áudios, vídeos, livros, newsletters, eventos e treinamentos voltados para um público vasto de iniciantes, veteranos, gerentes e líderes – todos focados no mesmo objetivo.

Autor(a):
João Alberto Costenaro
João Alberto Costenaro é palestrante, consultor e instrutor nas áreas de vendas, liderança e coaching. É trainer licenciado pela Corporate Coach U Internacional. Visite:  www.seleta.com.br
E-mail: seleta@seleta.com.br

sábado, 27 de outubro de 2012

Filosofia do sucesso: Todos nós somos iguais...Então está na hora de faz...

Filosofia do sucesso: Todos nós somos iguais...Então está na hora de faz...: A paz no mundo começa em mim, se faço o bem com certeza sou feliz... Fazer o bem não tem segredo... Geralmente nos arrependemos do mal,...