sábado, 1 de agosto de 2015

Mudar é preciso

RH » Mudança » ArtigoEnviarComentarCompartilharImprimir

Mudar é preciso!

Muitas pessoas sentem-se confortáveis do modo em que se encontram e no meu ver não há problema algum nisso; outras são inquietas, ávidas por algo novo, já outras são bem resistentes quando o assunto é mudança. Mas há momentos em que mudar é preciso e isso faz parte do processo de inovação, aliás, as empresas que desejam permanecer no mercado, optam por mudar sempre, a cada segundo, buscando novas formas de inovar. E no meu conceito mudar e inovar são palavras que andam de mãos dadas.
Porém, nem sempre essa tal de mudança é bem aceita e ainda pode trazer consigo resultados não tão positivos. Culpa da mudança? Acho que não! Quem sabe o agente da mudança não tenha se esforçado o bastante para que a transformação fosse benéfica. Isso também me lembra uma palavrinha muito conhecida por nós: resiliência. Sim. Ela também faz parte do processo de mudança, pois em casos em que o mudar não trouxer benefícios, é necessário ser resiliente o bastante para encarar a situação, levantar e de cabeça erguida seguir em frente.
No entanto, o perigo em se conformar com a não mudança e resistir a ela é o que chamam de estar na zona de conforto. E estar nessa assim denominada zona de conforto é um perigo para àqueles que não sabem que podem ir mais longe. Na zona de conforto oportunidades são perdidas, negócios são fechados (falidos), conhecimentos são desperdiçados e não adquiridos. Enfim, uma porção de coisas boas e legais que podem alavancar carreiras, expandir negócios e permitir crescimento pessoal e profissional podem ser perdidas por se resistir às mudanças.
Uma frase que traduz bem a mensagem que quero deixar é a seguinte: "Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças". Leon C. Megginson.
Todavia, se alguns se sentem bem na condição em que estão, então ótimo!
Mas cuidado! Ninguém deve sair por aí achando que toda chance de mudar é uma boa oportunidade. Para mudar é necessário avaliar prós e contras, se isso trará benefícios válidos, se é realmente o que você quer. Colocar isso em algum lugar que mostre de forma clara o que se está prestes a fazer, a exemplo de escrever como se dará essa mudança, aconselhar-se com alguém que inspire confiança entre outas coisas. Avalie com cuidado a mudança para que ela possa trazer resultados excepcionais. Siga estes passos:
1 - Identifique a necessidade de mudança.
2 - Prepare-se / planeje-se para a mudança.
3 - Aja. Realize a mudança.
4 - Avalie os resultados.
5 - Sistematize/monitore.
Como dito anteriormente, as empresas que querem se manter no mercado precisam estar atentas a essas mudanças e acompanhá-las, claro que sempre respaldas por um bom projeto.
No caso dos profissionais, a coisa não muda muito. Para aquele que tem como objetivo manter-se ativo no mercado e se tornar competitivo e atrativo, deve sim adaptar-se a essas mudanças, afinal o mercado de trabalho está em constante mudança. Outro ponto que merece menção é que você deve acompanhar essas mudanças e inovar dentro de sua área de atuação, fazer cursos de extensão, qualificação, idiomas etc., permitem que você saia da zona de conforto e ainda inove no sentido de aumentar suas competências, ou seja, seu conhecimento sobre determinada área.
Mas se seu objetivo é mudar e inovar para literalmente mudar de área, você precisará de um projeto para isso, para não cometer o erro de "atirar no escuro". O que eu sugiro: estude bem a área que pretende atuar, conheça como o mercado comporta-se em relação a esta área, saiba quem são seus concorrentes, potenciais consumidores e clientes, onde estão, quais meios você vai usar para chegar até eles e se fazer conhecer, saiba das oportunidades que a nova área de atuação oferece bem como as ameaças e fraquezas inerentes a elas. Outra dica é fazer uma análise SWOT pessoal, isso mesmo, aquela que fazemos para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Coloque nos campos todas as informações que julgar necessário e a partir daí você já terá uma ferramenta para seguir em frente: o autoconhecimento.
A mudança faz parte de nossas vidas, teremos que lidar com elas a todo o momento, então nada melhor que estamos preparados para isso. Afinal de contas, mudar é preciso!
Boa mudança!

quinta-feira, 30 de julho de 2015

O engajamentodo do líder no processo de gestão de mudança


O site de referência sobre Gestão de Pessoas.
Acesse o Seminário Virtual Equipes de Alta Performance.





03/09/2013
RH » Liderança » ArtigoEnviarComentarCompartilharImprimir

O engajamento do líder no processo de gestão de mudança

A mudança é uma característica da natureza como um todo. Tudo ao nosso redor está em constante mudança e nós mesmos temos, em nossa essência, uma tendência à inovação, de buscar coisas novas, de explorar novos mundos, de conhecer pessoas e cenários.

Estamos vivendo em mundo globalizado e multicultural, onde assistimos diversas mudanças e com uma velocidade extrema. Para acompanharmos todo esse processo, é necessária uma preparação especial, uma abertura de pensamento e flexibilidade para experimentar o novo, como diz Peter Senge no livro A Quinta Disciplina: "Tanto as pessoas quanto as organizações precisam aprender a desaprender para assimilar o novo...".

As empresas passam por intenso processo de mudança, ou seja, estão abrindo espaço para oxigenar, modernizar e profissionalizar sua estrutura, uma vez que têm optado por investimentos em diversos setores, tais como: desenvolvimento de pessoas, implantação de novas tecnologias, estruturação de métodos e processos de trabalho, alinhamento de seu time de colaboradores às novas exigências da empresa e do cenário mercadológico.

E nada mais oportuno do que pensar no engajamento dos líderes nesse contexto. Justamente porque, o desafio das lideranças é criar o sentimento de necessidade para a mudança. Eles precisam manter um excelente relacionamento com as pessoas envolvidas, ajudando, delegando e principalmente servindo de exemplo no processo de mudança.

Os líderes devem ser pessoas capazes de implementar a mudança, de fazer as coisas acontecerem, identificando o que deve ficar como está, o que deve mudar primeiro, como deve ser mudado, quais as pessoas mais indicadas para o processo, quais as tecnologias e as estruturas que devem ser utilizadas etc. Portanto, os líderes engajados com a mudança devem ser pessoas de ação. As empresas precisam despertar em suas lideranças as competências necessárias para promover e desenvolver a organização de forma humanizada, profissional e integrada, onde a proposta é fazer com que exista uma cultura única e que reflita o modo de pensar da empresa, com um canal de comunicação fluido e transparente, onde todos tenham a oportunidade de inovar e renovar ações e sentimentos.

Compartilho e tomo a liberdade de citar um trecho da reflexão do Grupo Alumni (Liderança Integral - UNIPAZ), onde apresentaram em um de seus encontros de estudos que "pesquisas recentes mostram que se deve começar pelo calor, para gerar confiança, e depois se concentrar nos resultados. Seja lá como for, o grande ponto é que estamos na era da "efetividade com afetividade", da "ciência com consciência" e não é mais possível buscar resultados a qualquer preço (ser apenas forte)".

Em minha opinião, esse é o caminho para fortalecer e sedimentar todo e qualquer processo de mudança de cultura organizacional, ou seja, pautar nas pessoas, em seu potencial e valor. A força do negócio reside exatamente nas pessoas que fazem parte do Time. Toda e qualquer mudança se dá por intermédio do Ser Humano.

Viver esse momento de alinhamento da empresa é único e as lideranças precisam abraçar essa ideia e vestir a camisa, ou seja, estar totalmente engajado e comprometido com o processo. Somente com a cooperação e a união entre os times é que toda e qualquer empresa alcançará o seu objetivo maior.

Palavras-chave: | estilo de liderança | inovação | equipe |

terça-feira, 21 de julho de 2015

De Porta em Porta - completo em HD

"How Coaching Works"

As Lições do Funil de Vendas

Como uma equipe é contagiada pelas emoções de seu líder

Como uma equipe é contagiada pelas emoções de seu líder
Uma vez ouvi o líder de uma pequena organização dizer com bastante pesar: "Quando minha mente está cheia de raiva, as outras pessoas pegam isso como gripe"

Seguir + Daniel Goleman18 de setembro de 2014

Sempre que uma reunião ameaça se transformar em um mal-estar, o presidente da companhia, de repente, lança uma crítica a alguém na mesa que pode recebê-la (geralmente o diretor de marketing, que é o seu melhor amigo). Então ele rapidamente segue em frente, tendo atraído a atenção de todos na sala. Essa tática, invariavelmente, devolve o foco ao grupo. 
Demonstrações de descontentamento do líder são emocionalmente contagiosas. E muitos líderes eficazes percebem que - como elogios - doses bem ajustadas de irritação podem energizar. Agora, uma questão importante: uma mensagem de desagrado bem calibrada é a que leva as pessoas ao seu máximo de desempenho e não promove aquela angústia que corrói a performance.
Nem todos os parceiros emocionais são iguais. Uma dinâmica poderosa que funciona no contágio emocional determina o cérebro de qual pessoa terá mais força para chamar o outro para sua órbita. Os neurônios-espelho são ferramentas de liderança: emoções fluem com força especial da pessoa mais socialmente dominante para a menos.
Uma razão para isso é que pessoas em qualquer grupo, naturalmente, prestam mais atenção e dão mais significado ao que a pessoa mais poderosa do grupo diz e faz. Isso amplia a força de qualquer que seja a mensagem emocional que o líder esteja mandando, transformando suas emoções em contagiosas. Uma vez ouvi o líder de uma pequena organização dizer com bastante pesar: "Quando minha mente está cheia de raiva, as outras pessoas pegam isso como gripe".
Esse potencial emocional foi testado quando 56 líderes de equipes de trabalho simulado foram manipulados para estarem de bom ou mau humor, sendo avaliado o impacto emocional que conduziram nos grupos. Os membros da equipe com líderes otimistas relataram que eles coordenaram melhor seus trabalhos, fazendo mais com menos esforço. Por outro lado, as equipes com chefes mau humorados ficaram sem sincronia, tornando-se ineficientes. Para piorar, em pânico, seus esforços para agradar o líder levaram a más decisões e estratégias mal escolhidas.
Enquanto o desagrado milimetricamente formulado de um chefe pode ser um incentivo eficaz, inflamar as equipes é uma tática de liderança auto-destrutiva. Quando os líderes habitualmente utilizam demonstrações de mau humor para motivar, mais trabalho parece ser feito - mas não será, necessariamente, um trabalho melhor. Além de que o mau humor incansável corrói o clima emocional, sabotando a capacidade do cérebro de funcionar no seu melhor.
Nesse sentido, a liderança se resume a uma série de trocas sociais em que o líder pode dirigir as emoções da outra pessoa para um estado melhor ou pior. Em trocas de alta qualidade, os membros da equipe sentem a atenção e empatia do líder, apoio e positividade. Nas interações de baixa qualidade, ele se sente isolado e ameaçado.
Outro forte motivo para que os líderes sejam conscientes do que dizem para os funcionários: pessoas se recordam de interações negativas com um chefe com mais intensidade, com mais detalhes e mais frequentemente do que das positivas. A facilidade com que a desmotivação pode ser transmitida por um chefe torna ainda mais imperativo para ele agir de forma a tornar edificantes as emoções deixadas para trás.
A insensibilidade de um chefe não só aumenta o risco de perder boas pessoas, mas bombardeia a eficiência cognitiva. Um líder socialmente inteligente ajuda as pessoas a conterem e recuperarem-se de seu sofrimento emocional. 
Para saber mais sobre os superlativos da comunicação no local de trabalho e resolução de conflitos, inscreva-se no curso American Management Association: Liderando com Inteligência Emocional (no local ou on-line durante todo o verão).
Texto publicado originalmente no canal do autor no LinkedIn e cedido gentilmente ao Administradores.com.

Colaboração Edézia –GV TAMBAÚ