quarta-feira, 26 de setembro de 2012

NEGOCIAÇÃO

Você sabe conduzir uma negociação?
Desde os primeiros momentos de nossas vidas, estamos negociando algo. Seja o bebê que chora para convencer a mãe de que precisa de atenção, seja a criança que pede para brincar com os amigos, seja o adolescente que deseja chegar após a meia-noite, seja a pessoa que está em uma entrevista de emprego visando o crescimento profissional. Não importa a forma pela qual se apresenta, a negociação não está restrita ao mundo dos negócios, como pensa a maioria das pessoas.
 No entanto, é fato que em algumas carreiras o profissional precisa ser um negociador além da média para alcançar o sucesso, sendo esse um item essencial dentro do quadro de competências dele. O processo se dá quando há um ponto de vista diferente para ser discutido entre duas pessoas ou mais. Isto é, saber dominar a técnica significa utilizar as palavras certas para expor sua opinião em uma reunião de equipe ou enxergar qual é a melhor maneira de apresentar um novo projeto diante da concorrência.
 No setor de vendas, por exemplo, geralmente as melhores compras nascem de uma negociação benfeita. Muito mais que ter alguém interessado em vender e uma pessoa disposta a comprar, para alcançar números positivos, é necessário seguir alguns passos para que tudo se concretize da forma ideal.
 A proposta não é ter um indivíduo “bom de papo”, mas sim alguém com habilidades para conduzir uma conversa e chegar a um acordo, capaz de trazer benefícios a todos. Como já foi dito por muitos estudiosos do assunto, é essencial para que uma troca traga resultados no longo prazo que se tenha uma situação do tipo ganha-ganha, do contrário, em questão de dias, uma das partes vai se perceber como  prejudicada e uma sensação negativa será sedimentada no lugar do sentimento de bem-estar.
 Antes de iniciar qualquer aproximação com um possível cliente, é de grande importância conhecer plenamente os produtos e serviços a serem comercializados e quais são os verdadeiros valores da empresa. Dessa maneira, será possível criar argumentos sólidos, que contribuirão para solucionar futuras dúvidas ou questionamentos. Além disso, a iniciativa também transmite a sensação de segurança, o que torna o cliente mais confiante e certo de que fez a melhor opção ao fechar o negócio.
 Vale lembrar também que as pessoas possuem necessidades distintas, por isso, observar o motivador de compras de cada uma faz a diferença. Dificilmente um mesmo produto será oferecido para um profissional do setor técnico e para um comprador comum com os mesmos argumentos, pois eles possuem interesses diferentes dentro da companhia; talvez um preze pelo preço e pelas condições de pagamento, enquanto o outro poderá ficar mais atento às características específicas para atender à demanda da empresa.
 A negociação deverá ser conduzida com maestria. Saber ouvir quais são as expectativas do cliente e tomar alguns cuidados básicos, como avaliar as palavras que serão utilizadas, os gestos feitos com as mãos e a postura adotada diante de uma reunião de negócios, poderão servir como itens decisivos na hora de fechar um contrato. O processo em si é uma arte, e aqueles que conseguem dominá-lo alcançam seus objetivos com mais facilidade.
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São revistas, áudios, vídeos, livros, newsletters, eventos e treinamentos voltados para um público vasto de iniciantes, veteranos, gerentes e líderes – todos focados no mesmo objetivo.

Autor(a):
Mário Rodrigues
Mário Rodrigues atua como vendedor profissional, diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) e treinador de vendas. Possui formação em comunicação social, pós-graduado em administração pela FGV-SP (CEAG) e frequentou o curso MBA em marketing na ESPM-SP. Além de professor universitário, trabalha há mais de 15 anos com vendas, lidando diariamente com o processo comercial em companhias nacionais e multinacionais, como Xerox, Brasil Telecom e Oi, Oracle e Cisco.

Aprendendo com "Tim Connor"                      
4 passos para gerenciar melhor
   
    Gerentes têm um impacto tremendo na produtividade dos seus subordinados. Bons gerentes têm consciência da maneira em que influenciam,
diretamente ou indiretamente, os comportamentos, ações e decisões da sua
equipe. Além disso, bons gerentes usam essas armas não apenas para reforço
de seu pessoal de forma positiva, mas também para comunicar-se melhor. Entretanto, as decisões e  ações da gerência podem ser danosas tanto para os
funcionários quanto para a empresa como um todo.
    Tim Connor, do Connor Resource Group, aprendeu isso na prática,
nesses seus 25 anos de consultoria em empresas das mais diversas áreas,
com equipes em vários países. A diferença entre um bom gerente e um mau
está nas decisões que ele toma. Mas todos cometemos erros. Felizmente,
também podemos aprender com os erros dos outros. Estes são os 4 erros mais
comuns, levantados por Connor. Veja como evitá-los:
♦  Desenvolva uma cultura corporativa que premie os comportamentos que você quer:
A cultura da empresa desce – vai de cima para baixo. As regras escritas, as não escritas, costumes e filosofias da gerência ou da própria empresa
eventualmente encontram seu lugar nas atitudes e performances de todo mundo dentro da empresa.
    Culturas  premiam  atitudes  e  comportamentos diretamente e indiretamente. Pelas suas ações (ou falta de), você reafirma que certas atitudes e
comportamentos são aceitáveis, mesmo que você nem se dê conta.
    Uma  das  coisas  mais  importantes que você tem que se lembrar
quando lida com pessoas é que você estimula os comportamentos que premia.
Comportamentos reforçados são comportamentos repetidos.
Se você quer mudar alguns comportamentos, primeiro você precisa
avaliar o que é que está premiando ou reforçando o comportamento que você
vê agora. Se não gostar dos comportamentos que vê, não culpe os funcioná-
rios - procure analisar (e criticar também) seu próprio estilo de liderança, cultura corporativa e como você se comunica, para determinar onde exatamente
está o problema.
Premie comportamentos através  do reconhecimento e do feedback.
Você já foi uma vítima do gerente gaivota? Gerente gaivota é aquele que entra
voando na sala, batendo fortemente as asas enquanto faz um monte de barulho. Aí ele balança o rabo, dá uma volta para cá, outra para lá, e sai - não antes
de fazer um pouco de cocô.
    Em outras palavras, o estilo gaivota é altamente negativo - nunca elogia ou dá feedback positivo.
    Esse  estilo  de  gerência  é  altamente desmotivador. A maioria das
pessoas quer ser eficaz, fazer um bom trabalho, dentro do cronograma, etc. O
problema é que muitas empresas sabotam a performance dos funcionários,
recusando-se a olhar no espelho na busca dos culpados. Os funcionários querem saber como anda seu trabalho, estejam indo bem ou mal.

Professor João Beserra da Silva: Qual o Papel de Cada um de Nós?

Professor João Beserra da Silva: Qual o Papel de Cada um de Nós?:         Qual o Papel de Cada um de Nós ? - Propomos que reflita com sinceridade sobre os seguintes pontos: ·       Reavalie os seus v...

Professor João Beserra da Silva: LONDRES OLÍMPÍADAS 2012

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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Fora da caixa | Luciana Guerra: A Delicadeza

Fora da caixa | Luciana Guerra: A Delicadeza:   Durante a minha viagem para Brasília para participar do Estágio-Visita da Câmara dos Deputados (sobre o qual eu pretendo falar mais em ou...

domingo, 16 de setembro de 2012

Inteligencia emocional- Daniel Goleman

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Inteligência emocional

Porque ela pode importa mais do que QI

Inteligência emocional, , por <a href=http://www.resumido.com/catalogo/?t=a&d=daniel_goleman>Daniel Goleman</a>Escrito por: Daniel Goleman

Assunto: Gestão de Competências

Título original: Emotional Intelligence

Sumário executivo do Inteligência emocional

A evolução tem provisto ao ser humano de emoções, para ajudar-lhe a lidar com situações perigosas—lhe permite atuar em frente ao perigo. Depois de milhões de anos, ainda possuímos o sistema emocional dos homens da pré-história, que se enfrentavam regularmente com situações de vida ou morte.

Na era moderna, as emoções frequentemente superam o pensamento. De certa forma, nós seres humanos temos duas mentes, uma racional – que pensa e reflexiona, e outra que sente – é impulsiva, poderosa e ás vezes ilógica.

Estas duas mentes funcionam em harmonía e equilíbrio na maior parte do tempo, entrelaçando suas diferente formas de conhecimento para guiarnos pelo mundo. A emoção alimenta e informa as operações da mente racional, e essa última ás vezes depura e ás vezes bloqueia a energía produzida pelas emoções.

Algumas vezes os sentimentos intensos permítem a mente emocional dominar a mente racional.

As fortes emoções interferem com o lapso da atenção e com cada aspecto do pensamento. Mesmo assim, nossa meta jamais deve ser eliminar a emoção, mas sim achar um equilibrio inteligente entre a razão e a emoção. 

Sobre Inteligência emocional

EditoraBantam Books
Ano1997
Número de páginasS352
Avaliação Amazon
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Conteúdo do Inteligência emocional

Índice conteúdo


Co-eficiente intelectual e inteligência emocional


O co-eficiente intelectual (CI) contribui com apenas 20% do nosso êxito na vida – os 80% restantes são o resultado da inteligência emocional, que inclui fatores como a habilidade de auto-motivação, a persistência, o controle dos impulsos, a regulação do humor, a empatía e a esperança.

O CI e a inteligência emocional não são destrezas opostas – mas trabalham de forma separada. É possível ser intelectualmente brilhante, mas emocionalmente inepto. Isso causa a maioria dos problemas na vida.

Salovey, psicólogo da Yale, cita 5 áreas principais da inteligência emocional:

1.- Conhecer as própias emoções: A consciência de si mesmo é a chave da inteligência emocional. A incapacidade de advertir nossos autênticos sentimentos nos deixa á sua mercê. Aqueles que estão seguros de seus sentimentos, tem uma noção mais segura do que sentem realmente com respeito as decisões pessoais.

2.- Guiar as emoções: para que sejam adequadas. Esta é uma propriedade que se baseia na consciência de si mesmo. As pessoas que carecem desta, lutam constantemente contra sentimentos de aflição, enquanto aquelas que à tem desenvolvida, podem se recuperar com muito mais rapidez dos reversos e transtornos da vida.

3.- A própia motivação: Enfileirar as emoções ao serviço de um objetivo é essencial para prestar atenção, para a auto-motivação e para a criatividade. As pessoas que tem essa capacidade tendem à ser muito mais produtivas i eficazes nas tarefas que decidem emprender.

4.- Reconhecer as emoções dos outros: a empatía é uma habilidade fundamental. Aqueles que à tem estão muito mais adaptados aos sutís sinais sociais que indicam que os outros necessitam ou querem. Isto os fazêm melhores em campos profissionais tais como no ensinamento, nas vendas e na administração.

5.- Guiar as relações: a arte das relações é, em grande medida, a habilidade de guiar as emoções dos outros. As pessoas que se destacam nessas habilidades se desempenham bem em qualquer coisa que dependa de uma serena interação com os outros; são estrelas sociais.


À primeira vista, podería parecer que nossos sentimentos são evidentes. Mesmo assim, eles frequentemente se escondem de nós. A auto-consciência emocional é um estado neutro que segue a auto-evaluação, mesmo durante as emoções intensas.

Mayer o denomina estar “consciente do nosso humor e de nosso pensamento sobre esse humor”. Para fins práticos, reconhecer um humor desagradável é sentir o desejo de superár-lo. Esse reconhecimento se distingue dos esforços que fazemos para não atuar movidos por um impulso emocional.

As pessoas costuman adotar estilos característicos para responder e enfrentar as suas emoções:

Consciente de si mesmo: consciente de seu humor ao momento em que os tem, estas pessoas possuem certa sofisticação com respeito a sua vida emocional. Sua claridade com respeito as emoções pode reforçar outros rasgos de sua personalidade: é independente e está segura de seus própios limítes, boa saúde psicológica e tende a ter uma visão positiva da vida. Quando se põem de mal humor, não reflexionam nem se obsessionam a respeito, e são capazes de superár-lo em seguida.

Submergido: pessoas que frequentemente se sentem atoladas em suas emoções e incapazes de se livrar delas, como se o seu humor às dominára. Não estão muito conscientes de seus sentimentos, então ficam sujeitas `a eles, em lugar de ter certa perspectiva. Fazem pouco para se livrar do mau humor, se sentem constrangidas e emocionalmente descontroladas.

Aceitador: mesmo que costuman ser claras à respeito do que sentem, também tem tendencias a aceitar seu humor e não tentam mudár-lo, e a pesar da claridade que tem com respeito ao seu desejo, são suscetíveis em respeito ao mau humor, mas o aceitam sem fazer nada para mudár-lo.


Quando nos tornamos conscientes dos sentimentos, os poderemos evaluar, porque a auto-consciência é a base para a administração das emoções e para ser capaz de sacudir o mau humor.

Escravos da paixão


Um sentido de auto-dominio e a habilidade de suportar as tempestades emocionais tem sido elogiadas como virtudes desde os tempos de Platão. Uma vida sem paixão seria tediosa; a meta é ter as emoções apropriadas, sentir de maneira apropriada as circumstâncias.

Quando as emoções são demasiadamente apagadas, podem criar tédio e distância; quando estão fora de controle e são demasiadamente extremas e persistentes, se tornam patológicas, (como acontece na depressão imobilizante, a ansiedade constrangedora, a fúria ardente e a agitação maníaca).

O controle das emoções é um trabalho de tempo completo. Os extremos – emoções que crescem com exagerada intensidade durante demasiado tempo – socavam a nossa estabilidade. A arte de aliviar a nós mesmos é uma habilidade básica para a vida: alguns dizem que é uma das ferramentas psíquicas mais importantes.

Segundo o desenho do cérebro, temos pouco ou nenhum controle sobre o momento no qual somos arrastados pela emoção ou sobre qual será essa emoção – mas sim temos controle sobre quanto tempo durará. É possível mudar as condutas, e inclusive quando são muito severas e intratáveis, é possível fazer um tratamento, psícoterapia, etc.

Uma das emoções mais difíceis de ser evitada é a ira, em parte devido a que a ira é energizante, e até irrisória. Pode durar horas e criar um estado de emoção que torna as pessoas vulneráveis à provocações.

Quando o corpo já está ao borde, e algo dispara outro arranque emocional, essa nova emoção é especialmente intensa. Uma forma de esfriar a ira é por meio da distração. Sair pode ajudar, assim como exercitar ativamente.

A tristeza e o duelo são emoções que frequentemente aliviam a ira, mas que podem levar à depressão, o que é um perigo. Para quebrar com o ciclo de depressão, é preciso bloquear os pensamentos que à alimentam ao realizar atividades prazeirosas. Estas atividades podem incluir o exercício, atingir um pequeno objetivo, ajudar a outros mais necessitados, ou uma oração.
Uma ferramenta poderosa é a re-estruturação cognitiva, ou, ver a situação desde uma perspectiva positiva.

A aptidão magistral


A motivação positiva é uma chave para alcançar qualquer objetivo. Os atletas, músicos, e grandes professores de xadrez de sucesso se distinguem pela sua capacidade de motivar a sí mesmos para executar uma rotina de treinamento implacável.

Na medida em que as nossas emoções entorpecem ou favorecem nossa capacidade para pensar e planejar, para levar à tona o treinamento necessário para alcançar uma meta distante, para resolver problemas e conflitos, definem o limíte da nossa capacidade para utilizar as nossas habilidades natas, e assim determinar o nosso desempenho na vida.

Uma habilidade crítica é a de reprimir as emoções e atrasar os impulsos, como uma maneira de gratificaçao. Isto é a chave para uma série de esforços, desde fazer uma dieta ou até mesmo a obtenção de um título.

A ansiedade prejudica o intelecto, enquanto que o bom humor fomenta a capacidade do pensamento. As pessoas que são adeptas à impulsar suas emoções podem utilizar a sua ansiedade como motivação.

A relação que existe entre a ansiedade e o desempenho tem sido descrita como uma U ao contrário. Muito pouca ansiedade significa que não existe nenhuma motivação, e que existe um pobre desempenho. Exagerada ansiedade deteriora o intelecto. Os altos desempenhos se encontram no meio, em um estado sutíl chamado “hipomanía”, que é ideal para os escritores e outras pessoas criativas.

A esperança e o otimismo também jogam um papel poderoso na vida. A esperança significa não renderse ante o negativismo ou a depressão. O otimismo significa ter uma forte expectativa de que as coisas vão sair bem. Os otimistas atribuem o fracasso a algo que eles podem mudar, então não se deprimem por isso. O otimismo é uma atitude emocionalmente inteligente que promove o desempenho no mundo dos negócios. Ter ambas qualidades é ser auto-suficiente, a crença de que se tem domínio sobre os eventos da vida e que se pode superar os desafios.

O Fluxo

Os psicólogos tem identificado um estado de alto desempenho chamado ‘fluxo’. Esse é uma inteligencia emocional na sua melhor expressão: ela vem quando agente se compromete completamente com uma tarefa na qual temos muitas destrezas. Por exemplo, os atletas conhecem esse estado de graça como estando ‘na àrea’, quando a excelência não requere nenhum esforço, quando a multidão e os competidores desaparecem, felizmente absorvidos pelo momento.

Ser capaz de entrar no ‘fluxo’ é o ponto ótimo da inteligência emocional; o que se diz respeito à colocar as emoções ao serviço do desempenho e do aprendizado. No fluxo, as emoções não estão somente contidas e canalizadas, mas não são positivas; são estimuladas e alinhadas com uma tarefa de um momento imediato.

Ficar apegado ao tédio da depressão ou na agitação da ansiedade significa estar excluído do fluxo. No entanto, o fluxo é uma experiência que quase todo mundo tem de vez em quando, sobre tudo quando alcança o desempenho ótimo ou chega mais além de seus limítes necessários.

Toda a atenção está enfocada na tarefa. É um estado de felicidade, e inclusive de êxtase. Na verdade, o cérebro se torna calmo nesse estado de fluxo. A tarefa mais difícil pode ser executada usando um mínimo de energía. Qualquer pessoa ou criança que possa alcançar o fluxo desempenhando várias vezes as tarefas quais adoram fazer.

As raízes da empatía


As emoções se expressam raras vezes em palavras; é mais frequente que elas se manifestem por outras vías. A chave para intuir os sentimentos de um outro está na habilidade de poder interpretar os canais que não são verbais: o tom da voz, os gestos, a expressão facial, etc.

Quanto mais conscientes estamos, mais habilidades teremos para ler os sentimentos dos outros. O “rapport”, a essência do cuidado aos demais, surge da capacidade para a empatía. Aqueles que podem ler os sentimentos dos outros são mais ajustados, populares, amigáveis e sensíveis.

A empatía começa desde a infância, com a mimetização motriz, que é o sentido técnico da palavra. Durante a infancia, a empatía surge de uma espécie de imitação física da aflição de outro, que evoca então os mesmos sentimentos no próprio indivíduo.
A sintonía entre a criança e seus pais se produz de forma tácita, como parte do ritmo da relação. Mediante esta sintonía, as mães fazem com que seus filhos saibam que elas tem a noção do que eles sentem. A sintonía reafirma a uma criança, e a faz sentirse emocionalmente conectada. Isto requer de calma suficiente para ser capaz de ler os sinais sutís e não verbais provenientes dos outros.

Sentir o mesmo que outra pessoa é preocuparse. Nesse sentido, o oposto da empatía é a antipatía. A atitude empática intervem uma e outra vez nos juizos morais, porque os dilemas morais implicam vítimas em potência: Você mentiría para não ferir os sentimentos de um amigo ? Cumpriría a promessa de ir a visitar a um amigo doente e em lugar disso aceitaría um convite de última hora de um amigo par ir a jantar ?

As raízes da moralidade devem se encontrar na empatía, já que é o fato de empatizar com os afetados (por exemplo, alguém que sofre de uma dor, um perigo ou uma privação) e de compartir sua aflição no que move as pessoas em atuar para ajudár-las.

As artes sociais


Uma competição social chave é o bem e o mau aonde as pessoas expressam seus próprios sentimentos. É claro que as demonstrações emocionais tem consequências imediatas no impacto que produzem nas pessoas que à recebem.

A maior parte do contato social é muito sutíl e parte desde um intercambio tácito que se produz em cada encontro. Transmitimos e captamos estados de ânimo uns dos outros, no que equivale a uma economía subterrânea da psique na que alguns encontros são tóxicos e outros nutritivos.

Esse intercambio emocional se produz típicamente em um nível muito sutil e quase imperceptível. Por exemplo, a forma em que um vendedor nos diz ‘obrigado’ pode fazer com que nos sintamos ignorados, ofendidos ou verdadeiramnete bem-vindos.

As emoções são contagiosas: nós seres humanos enviamos frequentemente sinais emocionais em cada encontro com os outros, e inconscientemente imitamos as emoções que vemos nos outros.

Esses sinais afetam aos outros. Enquanto as pessoas interatuam, com frequencia se percatam da linguagem corporal da outra pessoa; quanto mais se mostrem sincronía, mais se compartem os estados de animo. Essa coordenação de estados de animo é a versão adulta da sintonía entre criança e pais, e é uma chave determinante da eficiência interpessoal.

Quanto mais habilidosos sejamos socialmente, melhor controlaremos os sinais que emitimos. A inteligência emocional inclui a administração desse intercambio. ‘Popular’ e ‘encantador’ são os termos que usamos para referir-mos à pessoa com quem gostamos de estar, porque as suas habilidades emocionais nos ajudam a sentir-nos bem.

As pessoas que são capazes de ajudar aos outros a acalmar seus sentimentos, possuem um produto social especialmente valioso: são as pessoas as quais os outros acudem quando padecem de alguma necessidade emocional. Todos nós formamos parte da caixa de ferramentas do outro para a mudança emocional, seja para o bem ou para o mau.

Inteligência emocional aplicada


Amor e matrimonio: cada vez mais aumentam os indices de divórcio, em recém casados ou não. Num casal, existem duas realidades emocionais, a dele e a dela. As raízes destas diferenças emocionais, mesmo que possam ser em parte biológicas, também proveêm da infancia, e aos mundos emocionais separados nos que vivem machos e fêmeas.

Estes contrastes no aprendizado das emoções favorecem habilidades muito diferentes. Em geral, as meninas se tornam expertas em comunicar os seus sentimentos, enquanto os meninos minimizam as emoções.

A inteligência emocional pode ajudar a contrapor as tensões pessoais e sociais que fazem com que os matrimonios fracassem.
Em relação as queixas e críticas que surgem entre os casais, é preciso saber criticar uma ação sem atacar a pessoa. Os ataques pessoais deixam os sentimentos das pessoas feridos e os colocam na defensiva.

Para se ter uma ‘boa luta’ é necessário reconhecer que os maus hábitos ao lutar não mudam de um dia ao outro. Se requer de persistência e de uma atitude de alerta. O principal é aprender a estar sereno (dominar os impulsos). Logo, temos que erradicar os pensamentos negativos (‘nunca mais vou aceitar isso’) e escutar e falar sem estar na defensiva.

Gerência: A arrogância de alguns chefes e a má moral que eles criam podem diminuir a produtividade e desmotivar os empregados. A aplicação da inteligência emocional se converte em um método de efeito-custo da gerência organizacional. A chave da inteligência emocional gerencial é a retro-alimentação. Os gerentes devem aprender, não só a dár-la, mas também a aceitar-la inteligentemente.

Temos que ser cuidadosos em não confundir a crítica com o ataque pessoal. Uma crítica construtiva deve ser feita pessoalmente, com empatía, incluindo elogios e enfocando-se em soluções. As pessoas que recebem a crítica deveriam aprender a escutár-la como uma informação valiosa.

Numa economía dominada pelos empregados do conhecimento, o conceito do co-eficiente emocional do grupo é crítico. A habilidade de trabalhar em harmonía e aproveitar os talentos dos membros, oferece as bases para um trabalho em equipe de sucesso.

Medicina: O cérebro emocional está muito relacionado ao sistema imunológico. O ‘stress’ faz com que as pessoas sejam mais suscetíveis à doenças infecciosas. A hostilidade tem sido associada por vários anos à problemas do coração, mas nenhuma emoção negativa pode ter o mesmo efeito.

Os exercícios de relaxação são uma boa opção para esses casos. Os médicos deveríam aprender a guiar os sentimentos em uma forma de prevenção de doenças, assim os pacientes estarão mais sãos se as suas necessidades psicológicas são atendidas também.

Oportunidades


Depois de ter demonstrado a modificação de pautas emocionais que tem sido aprendidas, nos resta uma pergunta importante a ser feita: O que acontece com aquelas condutas que pertencem à nossa herência genética ? Essa variedade emocional cai dentro da gama do temperamento, o que marca uma disposição básica. O temperamento pode ser definido em função do humor que tipifíca a nossa vida emocional; o temperamento nos é dado no nascimento e forma parte da loteria genética que tem uma força urgente no desenvolvimento da vida.

A pergunta é se essa estrutura emocional determinada biológicamente pode ser modificada pela experiência. As pessoas podem se diferenciar pela forma na que as suas emoções se disparam, no quanto duram e quão intensas se tornam.

O cérebro humano não está totalmente formado no momento do nascimento. Ele segue modelándo-se ao largo da vida, e seu crescimento mais intenso se produz durante a infancia. A vida em família é a nossa primeira escola para o aprendizado emocional; nessa caldeira aprendemos como nos sentimos em respeito a nós mesmos, e como os outros reacionarão aos nossos sentimentos; como pensar sobre esses sentimentos e quais alternativas temos; a interpretar e expressar esperanças e temores.

Esta escola emocional não opera somente através das coisas que os pais dizem ou fazem diretamente com as crianças, mas também nos modelos que oferecem para enfrentar a seus próprios sentimentos e aos que produzem entre marido e mulher.
Por essa razão é possível modificar em parte o temperamento.

Alfabetismo emocional


Os estudos emocionais nas crianças demonstram um declínio nas condições emocionais ao largo da industrialização do mundo. Esta tendência reflete ansiedade e depressão, desordens de atenção e condutas delitivas.

Tanto a crianças como a adultos lhes deveria treinar com as 5 habilidades da inteligência emocional. A antiga palavra para estas destrezas é ‘caráter’. Colocar a um lado os impulsos e o enfoque sobre sí mesmo abre o caminho para a empatía, o entendimento e a aceitação das diferentes perspectivas que existem no mundo.

COACHING E MENTORING NASCERAM PARA DESPERTAR O POTENCIAL HUMANO

Por Verônica de Lyra Maranhão

O cenário organizacional está passando por momentos de grandes transformações nas últimas décadas, mais precisamente, com o advento da Globalização. As mudanças sociais, políticas, econômicas e tecnológicas estão caminhando a passos largos e sem chance de retroceder. Como impacto de tudo isso, inúmeras exigências técnicas e comportamentais estão sendo feitas às pessoas que habitam as empresas, levando-as a um elevado nível de estresse, desgaste e comprometendo negativamente sua performance profissional.

A cada dia que passa, as empresas aumentam as solicitações em termos de qualificação, visando, sempre, o bom desempenho de suas funções e criação de valor agregado para o negócio. No entanto, sofrem com o chamado “Apagão da mão de obra”, ou seja, há uma imensa escassez de profissionais bem preparados, falo de aspectos técnicos e comportamentais, para o exercício de suas atividades. Por um lado, há uma competição e busca por resultados acirrados. De outro, o fato de seus líderes e demais profissionais não apresentarem competências e habilidades suficientemente desenvolvidas para superarem todos os desafios propostos. Caracteriza-se um conflito a ser solucionado...

Quando falamos de Lideranças, independente do nível hierárquico, e diante desse cenário efervescente e mutante, percebe-se que o Líder está perdendo o seu centro e não está conseguindo encontrar um equilíbrio e maior qualidade de vida. E esta falta de foco faz com que ele não atinja o seu ápice profissional, entrando em uma esfera de desencontros, desmotivação e baixa auto-estima, comprometendo, muitas das vezes, sua vida familiar e círculos de amizades.

Neste contexto, o Coaching é eficaz por sua imensa capacidade de conectar as necessidades individuais com o desempenho empresarial. O processo de Coaching proporciona ao seu Cliente a ampliação de sua visão e, consequentemente, a abertura de mentalidade, onde cabe ao Coach (profissional que conduz o processo de Coaching) fazer as perguntas e colocações adequadas, levando-o à reflexão e busca de respostas que o ajudarão a despertar para uma nova consciência. Tal despertar faz com que essa pessoa comece a transformar toda a sua trajetória de vida, dando a ela um novo sentido, tornando este Ser mais feliz e pleno de suas potencialidades. Havendo esta transformação interna, o profissional, que é submetido ao processo de Coaching, consegue melhorar sua performance, mas ciente e consciente do caminho do meio entre vida profissional e vida pessoal.

O Coaching Executivo e Corporativo é aplicável em profissionais oriundos de quaisquer segmentos de negócios, bem como em empresas de pequeno, médio e grande porte.

Dentro desse universo novo e aquecido, a atividade de Coaching está crescendo e podendo proporcionar oportunidades de melhorias de desempenho, descobertas de potenciais adormecidos, estabelecimento do equilíbrio e harmonia física e mental e, acima de tudo, contribuir para que o Ser Humano possa encontrar sua real FELICIDADE, principal objetivo de VIVER, mostrando, também, que é possível construir e atuar em empresas felizes, uma vez que estas são constituídas por pessoas e seu clima organizacional está diretamente ligado ao grau de satisfação do profissional.

Um forte abraço e seja FELIZ!

“O mundo é construído por nós e nossa visão de mundo.” (Marcos Wunderlich)

CASE DE SUCESSO: SONIA MARIA RAZ

Sonia é psicopedagoga autônoma e moradora de São Paulo. Mora em condomínio, onde criaram um grupo de pessoas que se reúnem para a prática de Coaching do Sistema ISOR®.



Como foi seu contato com Coaching?



Uma paciente adulta contou-me que esse trabalho de Coaching era realizado em empresas, conheceu o método através de conhecidos nos EUA. Chegando ao Brasil comprou um livro e informou-me que através de agendamentos era realizado um trabalho de autoconhecimento, que ajudava às pessoas a aprenderem a administrar conflitos, melhorando o desempenho profissional e pessoal daqueles que realizavam.



Quando e como você conheceu o sistema ISOR®? O que chamou sua atenção?



Interessada em realizar o curso Coaching & Mentoring um amigo comentou que conhecia o Instituto Holos, e que iria fazer a primeira etapa do curso, (Life e Self) em novembro de 2009. Pesquisei o conteúdo do mesmo, pois me chamou a atenção a proposta diferenciada do Instituto Holos. Quando entrei em contato com o Sistema ISOR®, complementou minha crença e minha busca por instrumentação prática para Coaching e Desenvolvimento de Pessoas.



Finalmente, quando conheci as agendas sequenciadas do ISOR®, percebi que retratavam um excelente roteiro de trabalho.



Você aplica o sistema ISOR® no seu cotidiano profissional e pessoal?



Sim. Esse novo paradigma que propõe o Sistema ISOR® é profundo. E diz: “O mundo é o que somos”, me coloco no lugar que ocupo no mundo. Sem dúvida que as minhas crenças estão mudando, pois estar desperta e viver minha integridade, vendo o mundo como um espelho, e não como uma janela, é difícil e fascinante. Torno-me a única responsável pelas minhas criações. Profissionalmente, nas agendas vou trabalhando essas percepções e operações mentais com o Coachee. Até o sujeito sentir e pensar que ele cria a realidade e agir sabendo que a responsabilidade é dele próprio.



Como surgiu a ideia de aplicar Coaching no seu condomínio? Funciona?



Funciona bastante. Na medida em que minha visão de mundo está mudando, surgiu a ideia de aproximar as pessoas, pois sinto que sou um instrumento que pode ajudá-las a se tornarem melhores. Sou prestadia e compassiva, tudo o que faço para o outro, estarei fazendo também para mim, me torno um pouco mais sábia. A paixão pelo que faço me fortalece.



O que a prática de Coaching dentro do seu condomínio trouxe de benefícios para você e os moradores?



Está acontecendo lentamente um processo de união e colaboração entre os moradores. As pessoas estão mais focadas na Vida, e as soluções para os conflitos no condomínio estão mais negociáveis. Sinto uma melhor energia entre as pessoas. Acredito que o amor vibra uma energia poderosa que contamina tudo e a todos. Também faço esse trabalho para pais e professores em duas escolas. O caminho está sendo o mesmo, as pessoas estão relaxando e participando. Sentem que ninguém é melhor que ninguém, que estamos todos no mesmo barco.



O sistema alavancou os seus resultados profissionais?



Sim, me abriu mais a mente no que se refere aos princípios e a prática. Começando pelos instrumentos de “perguntas sábias”, pois tenho consciência que através delas, abro uma possibilidade de uma nova consciência.



A sua opinião. Qual o diferencial do sistema ISOR®?



Já que 80% do sucesso de uma organização é o fator Humano, só tenho a acrescentar que o sistema ISOR® deveria ser mais difundido em outras áreas da sociedade. Pode ser um forte instrumento de mudança, mentalização (dinâmica racional, operacional e intuitivo) e liderança (o poder prestadio e compassivo), centramento, na administração de conflitos. Percebi que o Sistema ISOR® é um instrumento claro e eficaz nos resultados!



Você recomenda? Para quem e para qual finalidade?



Eu recomendo para pessoas ou grupos que queiram evoluir e se desenvolverem, tornando-se Seres Humanos melhores, não só nas organizações, mas na vida em sociedade de modo geral. A finalidade é oferecer possibilidades às pessoas de se conhecerem e se tornarem mais despertas e conscientes, facilitando a mudança de paradigma.



O sistema ISOR® te dá instrumentos, cria condições para com o compromisso com a Vida. É um instrumental excelente para quem quer praticar o Coaching e a Mentoring de pessoas.

CASE DE SUCESSO: MÔNICA ALVARENGA

Hoje confira o case de sucesso, com Mônica Alvarenga.

Como foi o seu primeiro contato com Coaching e com o Sistema ISOR®?

Aconteceu no curso para formação de Coaches e Mentores ISOR® – Life, Self & Professional Coaching. Escolhi o Sistema ISOR® por ser convergente às metodologias com que trabalho no desenvolvimento de habilidades de comunicação em lideranças e nos processos de transformação e integração organizacionais. Quando fiz o curso tive a certeza de que havia feito a escolha acertada. O Sistema integra não só as metodologias que suportam o meu trabalho, mas também minhas pesquisas na área holística, em que também tenho formação. Os referenciais ISOR®possibilitaram que eu aprofundasse o trabalho que desenvolvo com gestores em diferentes organizações.

Em quais aspectos a sua formação em Coaching do Sistema ISOR®auxiliou no desenvolvimento pessoal ou da sua empresa?

Em todos os serviços de consultoria que presto as relações organizacionais sempre merecem um enfoque especial. Ao agregar o coaching aos processos que conduzo, pude trabalhar com mais eficácia e de uma maneira mais integral os aspectos que influenciam o clima dentro das empresas, indo além da comunicação interna, que é minha área de especialidade.

Além disso, quando trabalho com o outro, seja individualmente ou em grupo, estou também trabalhando a mim mesma, já que todos estamos integrados. Fazemos parte de um mesmo Universo, portanto, acelero meu próprio processo de desenvolvimento contínuo, na medida em que contribuo com o desenvolvimento do outro. Compartilho esse pensamento com os meus clientes, para que eles também possam contribuir de alguma forma, com a evolução de suas equipes e de todas as pessoas que os cercam, fortalecendo, assim, sua trajetória de desenvolvimento pessoal e profissional.

Após a formação, o que mudou na sua vida profissional e pessoal?

Pude agregar os referenciais e a prática do coaching ao trabalho que já realizava dentro de organizações, possibilitando transformações mais profundas a nível individual e coletivo, através de uma ampliação da consciência, que permite novas percepções e consequentemente novas atitudes em todos os âmbitos da vida.

Em quais situações você utiliza os instrumentais ISOR®? Por quê?

O Sistema ISOR® mudou a minha vida profissional, porque inseriu em meus programas com equipes e gestores uma possibilidade realmente transformadora. Os referenciais tocam em pontos realmente importantes para as pessoas com que trabalho, facilitando a conquista de novas percepções. Trabalho com líderes, buscando o desenvolvimento de potenciais, uma gestão mais eficaz e condução de relacionamentos mais satisfatórios com seus liderados. Também utilizo a metodologia para grupos que podem ser equipes que buscam melhorar a integração, alavancar a performance e inovar.

Outra experiência interessante que tem superado as expectativas de todos os envolvidos são os grupos de mulheres, que venho chamando de coaching feminino. O Sistema ISOR® oferece uma estrutura de trabalho perfeita para condução desses grupos, a medida em que permite a análise e o aprofundamento de situações pertinentes ao Universo Feminino.

Qual o principal aprendizado dentro do sistema ISOR®?

O de que estamos integrados a um contexto muito maior e de que todas as nossas atitudes têm reflexos muito maiores do que aqueles que percebemos. Perceber a amplitude de nossas conexões torna-nos capazes de atitudes mais saudáveis e coerentes com os colegas de trabalho e familiares, só para citar dois grupos com os quais interagimos todo o tempo.

Você recomenda? Para quem e para que?

Sim. Para todos que desejam evoluir em suas vidas, tanto no aspecto profissional quanto no pessoal.

Você trabalha com o Coaching Feminino, qual o perfil dessas mulheres, algum específico?

O Coaching Feminino é realizado em pequenos grupos e aposta na habilidade feminina de conversar e no apoio e no encorajamento comprovadamente encontrados ente integrantes de grupos com interesses comuns. Os grupos são integrados por mulheres com vidas e perfis muito diferentes, mas todas encontram muitos pontos em comum entre si, contribuindo para o sucesso da experiência.

Como surgiu a ideia de trabalhar com esse público?

O trabalho voltado para mulheres surgiu a partir da observação dos resultados obtidos pelas participantes em diferentes grupos formados dentro e fora dos ambientes organizacionais.

Qual o diferencial do Coaching Feminino?

Pequenas mudanças começam a ocorrer a partir do primeiro encontro, mas isso só acontece em virtude das habilidades inatas de conversar, integrar e acolher de cada uma das integrantes do grupo. Tanto que muitas usam a palavra “mágica” para descrever os resultados obtidos ao longo do processo. O meu papel é o de conduzi-las, com apoio do Sistema ISOR®, pelo caminho das questões relevantes, dos pontos convergentes e de tudo mais que surge em cada encontro, tornando cada agenda realizada singular.

Como o coaching pode mudar a vida dessas mulheres?

A junção da metodologia de coaching e da tradição ancestral de círculos de diálogos tem resultados excelentes e rápidos na superação de desafios, em períodos de mudanças e diante da necessidade de traçar e alcançar objetivos mais ambiciosos. O mais importante, no entanto, é a possibilidade de resgate do feminino, da intuição e da vontade genuína de fazer bem ao próximo. A retomada das ‘conversas de comadres’, que faziam parte da vida de nossas antepassadas, à luz dos referenciais ISOR®, traz novas perspectivas para as questões contemporâneas, fazendo com que cada coachee siga adiante em suas vidas com mais força, confiança e determinação.

Depoimento de uma Coachee

“Buscava acelerar meu desenvolvimento profissional e, durante os encontros, percebi, através dos problemas de outras pessoas, os meus próprios. Consegui perceber dificuldades e conflitos que jamais me passaram pela cabeça existirem. Nessa troca de experiências, ajudava às demais, com a minha visão de fora, e a mim mesma. Assim, obtive mais segurança e motivação para traçar novas metas e tomar iniciativas mais ousadas para alcançá-las.”

Cláudia Janoni, secretária-executiva de uma multinacional.



*Mônica Alvarenga é Certificada internacionalmente em Coaching, Mentoring e Holomentoring® ISOR®, é diretora da Múltipla Comunicação, graduada em Comunicação Social (habilitação em Jornalismo) pela UFRJ, e bacharel em Letras (FEUC), com especialização em Marketing pela FGV, RJ, e em Comunicação Corporativa pela Syracuse University, NY. É colunista da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (ABERJE) e do portal Nós na Comunicação e integra o conselho fiscal da Associação Brasileira de Agências de Comunicação (ABRACOM). Também possui formação em terapias alternativas reconhecidas mundialmente, como Reiki e Alinhamento Energético.

COMPETÊNCIAS PARA A LIDERANÇA



Quando exercemos uma posição de liderança lidamos com um fenômeno complexo, um palco onde se movimentam vários atores, na maioria das vezes com interesses distintos e finalidades não tão convergentes quanto seria o ideal, em cenários que mudam cada vez mais rapidamente a partir de vários aspectos.

Nessa cena complexa, o líder precisa colocar em sua balança inúmeros fatores que, no final, não devem pender para nenhum dos lados. É exigido dele que equilibre continuamente energia, capacidade pessoal, organização, a opinião de outros lideres e os recursos que tem à disposição.

Por isso, nenhuma organização ou empresa pode viver e prosperar sem equilibrar duas exigências: de um lado, a atenção ao crescimento econômico, pela expansão do mercado e otimização dos lucros e, de outro, os aspectos intangíveis ligados ao tipo de liderança, ao capital humano que opera no estabelecimento, à cultura organizacional e ao capital de relacionamentos.

A atenção ao capital humano, ao conhecimento, as experiência e competências das pessoas na organização é fundamental para a concretização de resultados. O reconhecimento de um ideal, de um sonho, a capacidade de estimular nas pessoas entusiasmo, criatividade, dedicação, o sentimento de pertencer a algo, enfim, os valores chamados intangíveis, não passíveis de serem medidos com números e calculadoras, são considerados fundamentais na construção e na manutenção de empresas sólidas e bem sucedidas.

As lideranças que nos marcaram de forma positiva, que deixaram resultados perenes e transmitiram de forma inequívoca valores e ideais, foram resultado da ação de líderes que conseguiram partilhar com os colaboradores uma identidade comum que direcionou atitudes e catalisou energias.

Esses são alguns, dos muitos desafios dos líderes no contexto atual: manter vivas nos colaboradores as extraordinárias forças vitais, criativas, inovadoras e sinérgicas capazes de fazer planos saírem do papel.

O líder indica a direção e verifica a rota, transmite a missão e o significado da tarefa e das ações, tentando assim, harmonizar e equilibrar as vontades e metas individuais com a coletiva, sendo este equilíbrio, a principal fonte de impulso para o desenvolvimento empresarial e pessoal.