sexta-feira, 26 de julho de 2013
EMPREENDEDORISMO E EDECUAÇÃO EMPREENDEDORA
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“Criamos nossos filhos para serem engenheiros, odontólogos, psicólogos, advogados, administradores, etc. Mas dificilmente os preparamos para os desafios, as dificuldades, os imprevistos, e para as inúmeras voltas que a vida pode dar.”
A frase não é minha, é de uma escritora e psicóloga inglesa chamada Phillipa Davies, e eu a usei apenas para introduzir o assunto do texto de hoje: Empreendedorismo.
O termo “empreendedorismo” está muito em alta atualmente. Ainda assim percebo que muitas pessoas tem uma percepção restrita de seu significado. Muita gente associa empreendedorismo ao fato de abrir um negócio próprio, ser empresário, quando isso na verdade é apenas uma das consequências do empreendedorismo.
Empreendedorismo é uma postura de vida, uma maneira de encarar a realidade e principalmente de agir sobre ela. E exige comportamentos como resiliência, planejamento, disciplina, adaptação, flexibilidade e muita, muita criatividade.
A grande dificuldade que vemos hoje em alguns jovens quando tentam se estabelecer no mercado de trabalho é justamente a falta destas características. O rapaz foi um excelente aluno, se formou em Direito com notas altas, mas não consegue decolar, não arranja clientes, não cria um “nome” no mercado. Às vezes a coisa não está só ligada ao trabalho, e a pessoa se torna um adulto excessivamente pacato ou sem iniciativa mesmo em casa.
As razões para este tipo de situação são diversas, mas podemos dizer que nosso processo educacional, historicamente, contribui para isto. A pedagogia tem sim avançado muito, mas em geral o que ainda impera é a educação passiva, aquela em que mais “absorvemos informações” do que “aprendemos a agir sobre o mundo” com estas informações.
Você teve que decorar os afluentes do rio Amazonas? Eu sim. Se um dia eu resolver me afogar o que não vai faltar é opção.
De qualquer forma, os próprios pais podem ter um papel fundamental em incentivar, ou pelo menos em não atrapalhar o comportamento empreendedor dos filhos. Claro que alguns são naturalmente mais inclinados à postura empreendedora do que outros, mas ela pode ser estimulada em qualquer ser humano.
Sabe aquela criança que, quando você chama o encanador ou o eletricista, fica ali ao lado, curiosa, perguntando o que é e pra que serve tal coisa? Curiosidade empreendedora. E aquelas que fazem perguntas e questionamentos – às vezes desconcertantes – sobre coisas que para nós são óbvias! Senso crítico empreendedor.
A criança com pendor para a postura empreendedora tenderá a ser mais questionadora, curiosa, ousada, investigadora e menos inclinada a aceitar de maneira passiva o que lhe impõem. Ela tenderá a pensar por si própria e a organizar suas rotinas com mais autonomia.
Como colaborar para isto? Algumas dicas:
Se a criança é curiosa e quer saber mais sobre algum assunto ou atividade, procure dar abertura e explicar dentro de uma simplicidade que ela compreenda;
Toda criança precisa de limites. Mas tem uma coisa que eu chamo de “limite burro”. Uma coisa é não poder encostar nos bibelôs e enfeites da vovó porque eles podem se quebrar, ou porque a vovó é ciumenta com eles (causas lógicas), outra coisa é não poder encostar simplesmente porque você disse não.
Dentro do possível, e com orientação, estimule a criança a organizar seu próprio dia, definir como e quando fará seus deveres de casa por exemplo, e a recompense eventualmente por seus acertos, porque o mundo fará exatamente isso;
Atribua tarefas domésticas que criem algum senso de responsabilidade e exijam constância. Pode ser aguar uma planta, encher os litros de água, passear com o cachorro, arrumar as almofadas na sala;
Quando a criança questionar algo “óbvio” – Mamãe por que você pode fazer tal coisa e eu não? – Procure uma maneira de dar uma explicação, mesmo que você tenha que simplifica-la. Não se irrite com isso, é sinal de inteligência e perspicácia.
Pense comigo. Até pouco tempo atrás o mundo era muita mais linear, as trajetórias muito mais previsíveis, os caminhos mais definidos e a concorrência por um “espaço ao sol” muito menor. (Sou psicólogo, você sabe quantos se formam a cada semestre no Brasil? Eu não quero nem pensar…)
Uma pessoa empreendedora poderá ser não só um empresário, mas um empregado mais produtivo, um estudante mais organizado, um esportista mais dedicado, e principalmente, um ser humano muito mais autônomo e seguro de si.
Até mais!
Bruno Soalheiro
Sobre Bruno Soalheiro
Bruno soalheiro é psicólogo e sócio-diretor da Fator de Sucesso. Atua como palestrante, trainer e consultor em desenvolvimento pessoal e profissional. É autor de vários artigos sobre gestão e carreira e há mais de 9 anos se dedica à área de RH, tendo atuado como consultor empresarial e Coordenador – Business Partner em empresas multinacionais da área de projetos de energia, óleo gás e mineração.
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Criatividade, disciplina, Palestrante, planejamento
quinta-feira, 25 de julho de 2013
coachint-Trabalhar com time de performance
RH » Desenvolvimento » Artigo Enviar Comentar Compartilhar Imprimir
Team Coaching
Por Silvana Mello para o RH.com.br
Pode-se dizer que o trabalho com times surgiu de duas vertentes: da necessidade histórica do homem de somar esforços para alcançar objetivos que, isoladamente, não seriam alcançados e da crescente busca por resultados imposta pelo mundo moderno. Há muitos estudos que comprovam cientificamente que os resultados qualitativos e quantitativos do trabalho em equipe é muito mais alto e expressivo do que o esforço individual. Este tema parece ser bastante conhecido e difundido no mundo corporativo, contudo, encontramos times trabalhando de maneira precária, com baixo nível de comunicação e confiança, foco da reflexão que faremos a seguir.
A verdade é que a complexidade do trabalho em time evoluiu exponencialmente com o passar dos anos e a sua dinâmica de funcionamento conta com variáveis que se interdependem e se intercomunicam continuamente. Nas organizações há times virtuais, multifuncionais, multiprofissionais, multiculturais e, consequentemente, visões de mundo bastante distintas.
O encontro de múltiplas gerações nas empresas compõe mais uma variável de desconforto. É muito comum encontrar nas empresas gestores mais jovens que os membros de suas equipes. Os códigos de conduta e "mind sets" encontram-se e se misturam na arena corporativa. Estudos demonstram que a competência diversidade presente na equipe é um componente muito importante, que eleva a produtividade do time e traz resultados surpreendentes. Mas, é claro, é muito mais difícil lidar com a diversidade, exige mais debate, o confronto é mais aberto, mas o resultado final é indiscutivelmente melhor.
O fato é que a eficácia de um trabalho em time traz resultados significativos para uma organização. Este tema vem ganhando importância estratégica para as empresas, na medida em que os resultados obtidos alavancam os resultados de um negócio. Um time diferenciado traz resultados diferenciados e o oposto também é verdadeiro. A pressão por resultado somado à diversidade e à complexidade do trabalho em time pode tornar a convivência corporativa bastante angustiante e frustrante. Uma equipe com baixa produtividade e positividade traz resultados bastante medíocres.
O escasso tempo do executivo somado à alta sobrecarga de trabalho, de certa forma, promove o distanciamento e a superficialidade nas relações. É muito comum visualizar membros de equipes que preferem não se posicionar diante de questões de extrema relevância. Os silos de trabalho, muito comuns também nas organizações, estão presentes em equipes pequenas e grandes, de baixa e alta senioridade, mas nada disto é colocado em evidência.
Neste contexto surge o Team Coaching como uma metodologia que trata das relações entre as pessoas, tira a poeira debaixo do tapete e convida o ser humano adulto a se comportar como tal. Para tanto, é preciso que a empresa e a liderança tenham abertura, disponibilidade e despojamento para visualizar áreas de oportunidade que precisam ser mudadas e, além disto, é necessário folego/vontade para efetivar tais mudanças.
O Team Coaching, diferente do time building não é um evento, é um processo. É uma abordagem de alinhamento e fortalecimento do trabalho com equipes que assegura o desempenho de alto nível. A meta do Team Coaching é melhorar a eficiência da equipe de modo que isto se reflita positivamente em resultados de alta performance para a organização, por meio de uma abordagem que propicie eficiência e foco no resultado, otimizando os recursos disponíveis.
Além disto, a metodologia de Team Coaching propõe uma corresponsabilidade pelo processo de mudança, aprimora a confiança, a comunicação e o feedback entre os membros da equipe, fornecendo um vocabulário e um modelo para um novo modo de trabalhar em equipe.
O Team Coaching, composto por sessões mensais, aposta na ampliação da consciência do time com foco na sustentabilidade das relações ao longo do tempo. Desta forma, podemos ter times com necessidades diversas que vão desde a dificuldade de relacionamentos, conflitos, diversidade cultural, falta de alinhamento até a questões de cunho produtivo como baixo desempenho e posicionamento estratégico.
Em um mundo onde os ventos da mudança sopram constantemente, ao invés de ter times que levantam barreiras para se protegerem dos ventos, as empresas precisam ter times efetivos que saibam construir moinhos que vão maximizar os ventos em seu favor.
quinta-feira, 18 de julho de 2013
9 Formas de aliviar a sua bagagem emocional - Escola Psicologia
Psicologia e Motivação» geral@escolapsicologia.com por google.com
18:01 (2 horas atrás)
para mim
9 Formas de aliviar a sua bagagem emocional - Escola Psicologia
9 Formas de aliviar a sua bagagem emocional
Posted: 18 Jul 2013 07:30 AM PDT
Muito do nosso mal-estar é oriundo da bagagem emocional que vamos acumulando ao longo dos anos. Acontecimentos catastróficos, deceções, sentimentos de culpa, perdas, ressentimentos, frustrações, injustiças, mágoas, tudo isto vai-se acumulando ao ponto de tornar-se num peso difícil de transportar. Por mais força emocional que possamos desenvolver, se não aliviarmos a nossa bagagem emocional, se não fizermos as pazes com os ressentimentos passados, se não resolvermos o sentimento de culpa que nos diminui, se não aceitarmos a perda de algumas das coisas que nos eram significativas, provavelmente podemos desenvolver um sentimento de colapso emocional. Nesse estado, somos alvo de imensos estímulos que nos abrem feridas emocionais, o que nos pode conduzir a um estado crónico de dor emocional.
Em seguida apresento 9 formas de aliviar a sua bagagem emocional:
1 – ACEITE E RESOLVA AS SUAS DECEÇÕES
Numa primeira fase a deceção tem o seu lado útil. Força-nos a orientar a nossa atenção para o desagrado sentido face a algo que pretendíamos que acontecesse ou para a expetativa defraudada. Este impulso é benéfico, até ao ponto em que nos serve para retirarmos aprendizagens positivas e que possam evitar que no futuro algo desagradável possa repetir-se. Mas, se nos detemos demasiado tempo nos sentimentos desagradáveis associados à deceção, tudo pode vir a complicar-se. Tendemos a punir-nos ou a ficar ressentidos com quem possa ter sido o alvo da nossa deceção. O constrangimento oriundo da deceção pode tornar-se muito incapacitante dado que a pessoa transporta a todo o momento a memória associada ao acontecimento, emergindo emoções negativas que agonizam o seu estado emocional. O ponto extremo da deceção, é o sentimento de injustiça, vitimização e desesperança.
Aceite e lide de forma construtiva com a sua deceção. Procure não generalizar os acontecimentos que o conduziram a esse estado e crie em si mesmo um estado de ser mais elevado, promotor de novas ações e novas soluções para os seus objetivos. Esforce-se para realizar atividades que gosta, promova o seu estado de humor e perspetive novos desafios. Separe os resultado obtidos (resultado negativos) de si mesmo. Se ficou dececionado com algum dos seus comportamentos, ou não alcançou algum dos seus objetivos, tente perceber que você não é os seus fracassos, você é aquele que pode aprender com isso e melhorar no futuro. Olhe o lado positivo da deceção, olhe nas entrelinhas e verifique que ensinamentos pode retirar.
2 – LIBERTE-SE DO SENTIMENTO DE CULPA
Assim como a deceção, também o sentimento de culpa, numa primeira fase pode ser benéfico, principalmente se nos conduzir à reflexão acerca do nosso grau de responsabilidade ou envolvimento na situação ou acontecimento. Mas se a tendência é para continuar a ruminar na culpa e isso retira-lhe capacidade, bota-o abaixo e perturba o seu dia a dia, certamente nada de bom pode estar associado à proliferação do sentimento de culpa. É importante libertar-se do sentimento de culpa e substituí-lo por um sentimento de responsabilidade associado a uma atitude positiva que possa reparar o problema infligido, ou evitar que possa repetir-se. Se permancer num estado de culpa, o remorso sentido pode corroer, levá-lo à diminuição da autoestima, e diminuição de valor enquanto pessoa. Certamente num estado de ser negativo nada de bom pode ser feito, prejudicando-se duplamente. A aceitação da responsabilidade pode promover a libertação do sentimento de culpa, dado que coloca-o no caminho da ação reparadora ou de melhoria, da situação ou até de você mesmo.
3 – IDENTIFIQUE E RESOLVA OS SEUS CONFLITOS INTERNOS
Os conflitos internos são geradores de confusão, fundados nos sentimentos opostos à razão. Esta luta entre a emoção e a razão, entre sentir uma coisa e fazer outra, ou fazer aquilo que não desejamos pode gerar sentimentos de revolta connosco mesmo e enfraquecer a noção de autocontrole. Num estado lábil a estabilidade emocional sofre fortes investidas, somos colocados à prova pelas nossas próprias incongruências internas, podendo conduzir-nos a maus hábitos ou comportamentos indesejados. Num estado de confusão e de insatisfação connosco mesmo a dor emocional toma conta de nós.
Por tudo isto, importa identificar que conflitos tem que o conduz ao sofrimento:
Que relação têm com os seus objetivos e com as suas incapacidades?
Tente perceber o que o leva a pensar uma determinada coisa e a fazer outra?
Que benefícios emergem das ações que sabe que o prejudicam, mas teima em fazê-las?
Que compensações oferecem essas ações?
Que buraco emocional estão os seus comportamentos destrutivos a tapar?
Provavelmente, para resolver alguns dos seus conflitos internos terá de propor-se a enfrentar alguns dos seus incómodos e, aceitar a dura realidade que terá de abdicar de alguma coisa em prol da sua estabilidade emocional. Mas se abdica, ou se opta por algo, quer dizer que tem o poder de opção, tem o poder de decidir o que é melhor para si e o que decide fazer. Ao acionar o seu poder de decisão e de escolha, fica mais perto de resolver os seus conflitos internos e com isso alcançar a sobriedade emocional.
bagagem emocional
4 – LIBERTE-SE DO PASSADO CASTRADOR
O passado pode ser muito castrador e paralisante da nossa vida. Os condicionalismos podem fazer-se sentir em muitas áreas, dependendo das experiências de cada pessoa, mas, usualmente o medo e o ressentimento são dois fatores que impedem que se leve a vida em frente. As experiências negativas experimentadas, por terem gerado um elevado impacto emocional negativo, prendem a pessoa nas emoções sentidas. Essas emoções podem fazer emergir sentimentos de incapacidade, de mágoa, de ausência de valor, de injustiça, levando a que a pessoa olhe o seu presente e o seu futuro à luz de um passado traumático. Se a pessoa se identifica e cola ao sentimento negativo oriundo do seu passado negativo, fica num estado incapacitante, prejudicando os objetivos e sonhos de vida.
Para libertar-se da infelicidade associada ao seu passado, importa perceber que você é mais que o seu passado e que os acontecimentos negativos experienciados. Você é também aquilo que tem no presente, é também a sua vontade de ser feliz, de ser bem sucedido, de ter um futuro próspero e de se propor a desafios que mexem positivamente consigo. Liberte-se do seu passado, orientado-se mais por aquilo que deseja realizar, por aquilo que lhe é significativo do que por aquilo que lhe aconteceu e continua ilusoriamente a acinzentar a sua vida em geral.
5 – MELHORE A SUA AUTOESTIMA
Quando temos uma experiência de vida que nos conduziu à diminuição do nosso valor, seja porque em tenra idade não fomos valorizados pelos nossos familiares ou educadores, ou porque fomos acumulando fracassos, deceções, frustrações e por comparação julgamos ser menos do que os outros, a autoestima fica afetada negativamente. A baixa autoestima estabelece uma ponte com o passado, trazendo para o presente os sentimentos e sensações de impotência, de ausência de controlo, de insucessos, relembrando-nos ilusoriamente do nosso fraco valor. Este processo leva à criação de uma autoavaliação valorativa muito diminuída e com isso vimos toda a nossa grandiosidade ser manchada.
Se você sente o seu autovalor diminuído, certamente está preso no passado. Importa perceber que o valor pessoal está fortemente relacionado com as nossas ações e não propriamente com aquilo que nos aconteceu. Se sente que a sua autoestima está diminuída, e pretende melhorar, muito coisa pode ser feita. O primeiro passo é respeitar-se e dar a si mesmo a oportunidade de autovalorizar-se, sem antecipadamente punir-se pela ideia que construiu acerca de você mesmo. Para aprofundar o assunto, leia: 16 Sugestões para constriuir autoconfiança e autoestima.
6 – RESOLVA OS SEUS CONFLITOS DE RELACIONAMENTO
A nossa vida não cresce nem se desenvolve sem a interação com outras pessoas. Somos seres sociais. Temos forte impulso para nos relacionarmos e para criar laços que nos unem às pessoas que consideramos significativas para a nossa vida. Precisamos de dar e receber afetos, de nos identificarmos com os outros, de trocar experiências, de partilhar momentos. Toda a nossa vida está suportada em relacionamentos, íntimos ou não. Se você tem conflitos com pessoas que considera significativas e se isso faz com se sinta mal, pondere investir na procura de uma melhoria no relacionamento. Faça o que tiver ao seu alcance, não permita ser corroído pelos sentimentos de ausência e de ressentimento, sabendo que nada fez para a resolução ou minimização do mal-estar.
7 – PRATIQUE A GRATIDÃO E FOQUE-SE NAQUILO QUE TEM DE BOM NA VIDA
Provavelmente considera que a sua vida tem sido difícil, que tem motivos para se queixar, para estar triste. Talvez pense que a vida tem sido “madrasta” consigo. E, até pode ter toda a legitimidade para sentir-se assim. Mas, será que todas essas considerações ajudam a mudar a sua vida para melhor? Certamente que não. Ao longo do tempo também pode ter criado uma “inclinação mental” para pensar de forma negativa. Pondere mudar o tipo de pensamentos que o remetem constantemente para a ruminação da sua bagagem emocional. Esforçe-se para olhar para aquilo que tem de bom na vida. Faça uma lista das coisas que acha que tem de bom. Provavelmente está a pensar que não tem nada. Isso certamente será um exagero. Então, faça o seguinte, escreva numa folha de papel tudo aquilo que se perdesse ou não pudesse fazer prejudicaria a sua vida. Ahh, agora a lista começa a tomar um rumo. Sim, claro que tem coisas pelas quais deve sentir-se agradecido. Então, foque por momentos a sua atenção nisso. O seu humor e motivação melhoraram? Acredito que sim. Essas são todas as coisas em que maioritariamente deve focar a sua atenção. Adote uma atitude mais positiva na sua vida, isso aumentará a probabilidade de você fazer acontecer coisas boas e das quais irá ficar grato.
Ebook – Como Mudar Sua Vida para Melhor
8 – DEIXE DE FAZER AUTOSABOTAGEM E OLHE PARA O SEU POTENCIAL
As deceções, o sentimento de culpa, os conflitos internos, as angústias do passado, a baixa autoestima, os problemas de relacionamento, a atitude negativa, tudo junto contribui para a autosabotagem. Mesmo que você queira muito sentir-se bem na sua pele e na sua vida, toda a sua estrutura mental está edificada para virar-se contra você. Isto porque se você repetidamente está num fraco estado de recursos, tudo o que faz é afetado negativamente pelo seu estado de ser diminuído, ressentido, magoado. Se você continuar a sabotar-se, a vitimização irá instalar-se e, com isso tudo piora.
Olhe para aquilo que ainda tem, tal como expliquei no item anterior, e perceba que habilidades, conhecimentos, capacidades, aprendizagens você pode acionar para ir ao encontro de algum dos seus objetivos e sonhos. Agora que já conhece algumas das coisas que têm vindo a contribuir para o crescimento da sua bagagem emocional, está melhor preparado para estabelecer um plano que permitirá fortalecer-se, e olhar para si mesmo como alguém com capacidade de construir o seu próprio bem-estar e saúde emocional. Para aprofundar o assunto, leia: 10 ferramentas para alavancar o seu potencial.
9 – ABANDONE O MEDO NA SUA VIDA E PERMTA-SE SER HUMANO
Quando a nossa vida é abalrroada por acontecimentos de elevado impacto negativo, podemos gerar em nós um sentimento de medo e com isso vermos grande parte das nossas ações paralisadas. O medo pode tornar-se inibidor dos sonhos e dos objetivos de vida. Pode conduzir-nos a excessivos comportamentos de segurança que nos retiram mobilidade de vida. Não podemos deixar de sentir medo. O medo é protetor, faz parte de nós. O que podemos fazer é permitir-nos sentir medo, sem que isso se torne num obstáculo à nossa vida. Se você sente que o medo está sendo responsável por grande parte da sua bagagem emocional negativa, perceba que sentir medo é natural. Eu sinto medo, você sente medo, todas as pessoas sentem medo, isso é ser-se humano. Permita-se ser humano. Permita-se a ter dias maus, a ter dias de tristeza, a ter dias de fracasso, a ter dias deprimidos. Deixe fluir as suas emoções e perceba o que lhe transmitem, fale delas, desabafe, coloque para fora as suas preocupações. Sentir as coisas, é uma condição humana. Não tem mal nenhum sentir emoções negativas.
Prejudicamo-nos quando ficamos “agarrados” demasiado tempo aos acontecimentos negativos e consequentes pensamentos negativos e emoções negativas. Prejudicamo-nos quando nos fundimos a tudo isso, e julgamos ser isso, agindo à luz dessa verdade construída por nós. Permita-se a sentir as coisas, mas ficando retido nelas apenas o tempo suficiente para voltar a recuperar-se e construir o caminho de volta à vida que pretende ter.
Abraço.
Seja um Vencedor!
9 Formas de aliviar a sua bagagem emocional
12 Passos Para Alcançar Uma Meta
Todos os anos escolho um assunto para estudar com profundidade e este ano o tema é ‘alta performance’. Na verdade, este ano criei uma novidade para mim mesmo: ao invés de só escolher um tema, escolhi uma pergunta para tentar responder. Para 2013, a minha pergunta é “por que algumas pessoas conseguem resultados excepcionais e outras não?”
Obviamente isso é assunto para discussões infindáveis, diversas opiniões e material que não acaba mais.
Mas comecei a notar uma certa consistência em algumas coisas que se repetem, principalmente na forma como as pessoas que atingem suas metas e objetivos de maneira consistente PENSAM.
Em breve devo lançar um curso ou livro sobre o assunto, com os resultados de tudo que estou pesquisando, mas por enquanto estou apenas fazendo centenas de anotações num grande caderno que comprei só para este projeto. (Uma rápida prévia foi feita com muito sucesso com o Metas: Desafio dos 30 Dias que criei no Facebook, com a participação de mais de 500 pessoas).
Baseado em tudo que tenho lido até agora, criei um passo a passo das pessoas que têm sucesso e alcançam suas metas e objetivos parecem sempre seguir, mesmo que inconscientemente.
São 12 coisas que você precisa fazer para atingir um objetivo:
Imaginação
Crença
Planejamento
Ação
Resistência
Avaliação
Resolução
Confiança
Grande Dúvida
Persistência
Hábitos
Sucesso
O primeiro passo é o da Imaginação, para definir claramente seu objetivo.
O segundo passo é o da Crença, onde você começa a acreditar que pode conseguir realmente atingir aquilo.
O terceiro passo é do Planejamento, onde você começa a planejar o que precisa fazer para alcançar a meta, quais obstáculos precisa superar, quem pode ajudar, que competências precisa desenvolver.
O quarto passo é talvez o mais importante – Ação: começar, colocar em prática, ter a iniciativa de fazer algo de concreto, por menor que seja. O importante aqui é fazer a roda começar a girar, mesmo que devagar.
O quinto passo é o da Resistência, onde uma parte do seu cérebro começa a tentar convencer você de que é melhor ficar aonde está (na Zona de Conforto).
O sexto passo é o da Avaliação, onde você avalia o que está fazendo, o que está dando certo, o que precisa ser melhorado e qual o ajuste de rota que precisa ser feito.
O sétimo passo é o da Resolução, onde você supera a Resistência e continua colocando seu plano em ação.
O oitavo passo é o da Confiança, onde você começa a ver avanços e a ter certeza de que realmente aquilo vai acontecer e você vai atingir sua meta.
O nono passo é o da Grande Dúvida, onde a Resistência reaparece, desta vez com força redobrada, principalmente se começarem a aparecer muitos obstáculos ou contratempos (é onde a maior parte das pessoas desiste).
O décimo passo é o da Persistência, onde você domina e conquista a Resistência, fazendo-a trabalhar a seu favor.
O décimo primeiro passo é a criação de Hábitos Vencedores. Os comportamentos, iniciativas e atitudes que precisa ter para atingir sua meta já foram incorporados, assimilados e fazem parte da sua rotina.
O décimo segundo passo é o do Sucesso: você alcança a meta.
De tudo que estudei até agora, e se é que podemos falar de fórmulas para situações como essa, esta lista com os 12 passos é o que mais se aproxima, em minha opinião, do que precisa ser feito para alcançar uma meta ou objetivo.
Para os amantes do livro “O Segredo”, sinto desapontá-los, mas mais uma vez reforço que o considero bastante incompleto, superficial e ENGANADOR, pois ele aborda apenas o 1º passo, justamente o mais fácil (e são 12 – faltaram 11!).
Abraço, sucesso,
Raúl Candeloro
Fonte: Revista VendaMais
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Paixão se ensina?
Paixão se ensina?
Redação VendaMais
15-JUL-10
Se a paixão por vendas é tão importante, é possível ensinar alguém a se apaixonar pela profissão? Os especialistas ouvidos pela VendaMais concordam que até dá para vender sem estar apaixonado. Para Carlos Hilsdorf, isso é possível “assim como realizar qualquer outra coisa sem paixão, mas os resultados serão medíocres”.
O desafio, então, é fazer com que a paixão pelas vendas contamine toda a equipe de sua empresa. Para Eduardo Kirmayr, isso não significa ensinar a se apaixonar: “É quase impossível ensinar paixão. Ela pode sim ser despertada. Quem tem essa força é a ‘oportunidade’. Podemos treinar um vendedor a desenvolver sua capacidade de identificar oportunidades, e elas sim o ‘apaixonarão’”.
Já Tom Coelho afirma que sim, paixão e “tudo, absolutamente tudo na vida se ensina. A questão é estar disposto a aprender. Para tanto, é necessário estar aberto, desarmado, isento de juízos de valor, certezas absolutas, prepotência e vaidade. A paixão, qualquer que seja, nasce da boa vontade, viceja pela humildade e se pereniza pelo amor”.
O professor Gretz concorda: “Pode-se ensinar sim, porque o ser humano é capaz de absorver esses ensinamentos. Eu acho que grande parte das pessoas consegue desenvolver a paixão, mas é claro que também existem muitas que não conseguem!”. E, no mesmo fôlego, ele dá a receita para manter a paixão. “O vendedor precisa carregar a bateria todos os dias, deve ter convicção, acreditar sempre nele, na empresa e nos produtos e nunca, jamais, se deixar abater pelos ‘nãos’ que ouve frequentemente”, diz.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Por que a liderança precisa controlar o estresse?
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28/08/2012RH » Liderança » Entrevista Enviar Comentar Compartilhar Imprimir
Por que a liderança precisa controlar o estresse?
Por Patrícia Bispo para o RH.com.br
Estudo recente, realizado pelo International Business (IBR), da Grant Thornton International, apontou dados preocupantes: os empresários brasileiros encontram-se entre os que são mais afetados pelo estresse. Essa pesquisa foi feita junto a mais de seis mil empresas em 40 economias. Isso revela que mesmo aqueles se encontram no topo da pirâmide corporativa não estão livres de serem vítimas de fatores estressantes. E o problema não "congela" apenas neles, uma vez que quando as lideranças encontram-se estressadas, os reflexos são extensivos aos membros das suas equipes.
Para saber como os líderes podem amenizar o estresse em suas vidas, o RH.com.br entrevistou Marcia Vespa, diretora de Educação Corporativa da Leme Consultoria, psicóloga, especialista em Gestão de Pessoas e coach. Segundo ela, o estresse é uma reação natural e importante do organismo frente a situações de desconforto, e está mais presente quando as exigências são superiores à capacidade de entrega. "O problema é quando o organismo é submetido ao estresse constante, ou seja, a reação cujo objetivo inicial é proteger pode transformar-se em um inimigo fatal.", alerta, ao lembrar que encontrar líderes infelizes tem sido uma constante e isso a preocupa.
Durante a entrevista, Marcia enfatiza pontos importantes e práticos que podem ser aplicados por líderes de qualquer segmento organizacional para aliviar a tensão provocada pelos níveis elevados do estresse. Vale lembrar que ela participará da Jornada Virtual de Liderança, evento promovido pelo RH.com.br, no período de 13 a 28 de setembro de 2012. Na ocasião, nossa entrevistada ministrará a palestra "O que fazer para tornar as equipes mais efetivas?". Tenha uma agradável leitura!
RH.com.br - Sabemos que o estresse está presente no dia a dia de milhões de profissionais, devido às constantes cobranças impostas pela competitividade. Em sua opinião, as lideranças brasileiras estão conseguindo conviver com o estresse?
Marcia Vespa - Veja, é bom explicitarmos que o estresse é uma reação natural e importante do organismo frente a situações de desconforto, mais comumente presente quando as exigências são superiores à capacidade de entrega. Até aqui tudo muito produtivo e vantajoso. O problema é quando o organismo é submetido ao estresse constante, ou seja, a reação cujo objetivo inicial é proteger pode transformar-se em um inimigo fatal. A pressão do dia a dia, seja externa ou interna, tem levado líderes a se desequilibrarem com mais frequência, seja manifestando comportamentos socialmente inaceitáveis que podem ser expressos através de gritos, palavras agressivas -, seja o embotamento, de isolamento, uma manifestação clara da frustração, da baixa autoestima, da falta de foco e planejamento. Enfim, não tenho encontrado líderes felizes e isso me preocupada muito.
RH - Quais os principais fatores estressantes que mais prejudicam os líderes no Brasil?
Marcia Vespa - Pense comigo: de modo geral o estresse costuma fazer-se presente quando a complexidade do desafio é superior às competências existentes seja para encontrar respostas, seja para fazer as entregas. Isso mesmo... O individuo não se percebe com competência para transformar problemas em aprendizado, para encontrar respostas ou alternativas para sair da zona conforto e minimizar ou eliminar possíveis impactos do problema vivido. O mundo está volátil demais, e o que deu certo no passado hoje não se replica.
RH - Existe uma linha de pensamento que defende que o estresse pode ser benéfico. A senhora concorda?
Marcia Vespa - Vamos analisar uma vida sem estresse: é exageradamente entediante. É como se você não tivesse um motivo para viver, e sim a presença permanente de um vazio. Uma vida sem objetivos, sem desafios, inibe a liberação do potencial e o líder passa a fazer tudo sempre do modo, sem ganhos, sem crescimento. Mesmo que num primeiro momento a situação possa parecer insolúvel, é importante acreditar que tudo existe uma solução. É como já dizia Nietzsche: o que não te mata te fortalece. Não há ganhos sem dor. Todo problema é um convite da vida para nos tornarmos melhores, as melhores pessoas que podemos vir a ser, você compreende? Desafios somados a competências são fatores gerados pelo bom estresse.
RH - Em que momento o estresse passa a ser um risco para a pessoa?
Marcia Vespa - Quando a sensação de perigo, seja real ou imaginário, passa a ser frequente, ininterrupta. Uma reação, portanto, cujo objetivo inicial era proteger, pode transformar-se em um inimigo fatal. A forma como eu vejo o mundo, define a forma como eu decido e, portanto, ajo. Precisamos ajudar as pessoas a mudarem a forma de pensar.
RH - Que reflexos isso traz às lideranças seja no campo profissional ou pessoal?
Marcia Vespa - Todos somos frutos das relações. Vivemos em sistemas - relação com os filhos, os parceiros, a família, a empresa, os chefes - que influenciamos e que nos influenciam mutuamente. Em boa parte do nosso tempo estamos sujeitos ao estresse físico e psíquico. Os revezes na vida são inevitáveis, nos desesperar é uma escolha. Enquanto o profissional não se ver com recursos internos para lidar com os problemas, ele catastrofiza a situação, tornando o ambiente penoso demais para o convívio.
RH - Líder estressado torna-se sinônimo de time em "alerta vermelho"?
Marcia Vespa - Tudo vai depender de como ele está manifestando o estresse. Veja, se ele está preocupado, ansioso, temeroso por não encontrar respostas para os problemas ou por não estar atingindo um resultado, esse desafio não pode ser apenas dele, pois este é um desafio da equipe também. Portanto, por que não envolvê-la? Essa é a forma mais inteligente de lidar com a situação. O líder precisa definitivamente entender que não cabe a ele ter respostas para tudo. Usar os neurônios da equipe faz um bem danado. O líder pode surpreender-se com os resultados. Portanto, desça do pedestal e admita que sozinho não se chega ao pódio nem em épocas de vacas gordas, quiçá agora em tempos de exigências e desafios.
RH - Graças à sua atividade de consultora, a senhora tem a oportunidade de conviver com lideranças de segmentos corporativos diferenciados. Quais as reclamações mais constantes que os líderes manifestam em relação ao estresse?
Marcia Vespa - A maior demonstração de insatisfação, de decepção, de tristeza mesmo tem sido verbalizada como "agressão dos meus valores", por não entenderem e, por isso, não aceitarem parte das decisões que os principais dirigentes das empresas estão tomando em prol da competitividade e da aceleração de resultados. Isso tem maltratado os líderes de empresa, pois são eles os questionados. Sabendo que cuidam de um empreendimento e não deveriam demonstrar a sua insatisfação, se veem como um arquivo zipado, tendo que motivar a equipe a executar o que não acreditam ser o melhor para a empresa. Estamos vivendo uma era de muita arbitrariedade. Um discurso totalmente incoerente com as práticas. Esta falta de credibilidade tem aumentado os custos da empresa e diminuído a sua capacidade de gerar respostas rápidas ao mercado. Muitos estão com medo ou estão descrentes.
RH - É possível ser líder e controlar o estresse?
Marcia Vespa - Sim, claro. Para controlar o estresse este líder precisa compreender que há varias áreas na vida que precisam ser priorizadas. A saúde física, a saúde familiar, a saúde social e a saúde social são algumas delas. Para ter uma alta performance o líder precisa, obrigatoriamente, ter momentos de lazer, estar com as pessoas que mais fazem sentido na vida dele para não ter a sensação de ausência - mas estar mesmo por inteiro, sem BlackBerry ou laptop a tiracolo - ter um grupo de amigos fora da empresa para discutirem questões de trabalho e se ajudarem mutuamente sem a preocupação com a competição ou com o que será feito com as suas palavras. O líder precisa cuidar de si, oxigenando entre o físico e o intelecto. É fundamental fazer exercícios físicos com frequência, de forma regrada e check-ups periódicos. Todos nós temos as nossas fragilidades, identificá-las e prevenir problemas é sempre mais inteligente e prudente. O problema é que muitos dizem não ter tempo. Então, isso é só o prenúncio que não está doendo tanto, não é mesmo?
RH - Que conselhos a senhora deixaria para os líderes estressados e que não conseguem lidar com esse problema?
Marcia Vespa - Primeiro assumirem que não estão conseguindo lidar com a pressão do mundo externo ou interno. Isso não é demonstração de vulnerabilidade. Pelo contrário, é demonstração declarada do desejo de se melhorar, do desejo de vencer, de ultrapassarem a adversidade. Depois que sejam capazes de entender que absolutamente tudo tem solução. Cuidem-se. Todas as sugestões estão acima. Busquem ajuda. O processo de coaching costuma ajudar bastante no alinhamento dos objetivos pessoais aos organizacionais com foco, estruturação e mudança na forma de pensar. Se você mudar a sua forma de pensar, mudará a forma de fazer. Seja você. Seja feliz! É mais que um dever. É um direito seu.
Palavras-chave: | Marcia Vespa | estilo de lidrança
Desenvolvimento de líderes fortalece Gestão de Pessoas
08/07/2013RH » Liderança » Matéria Enviar Comentar Compartilhar Imprimir
Desenvolvimento de líderes fortalece Gestão de Pessoas
Por Patrícia Bispo para o RH.com.br
O desenvolvimento de talentos é fator predominante entre as empresas que querem assegurar espaço no mercado extremamente competitivo e ao mesmo tempo agregar diferenciais aos serviços prestados aos seus clientes. E quando se fala em investir no capital humano, incluem-se nesse contexto as lideranças. Afinal, o líder é o personagem que fica mais próximo da equipe e assume o papel de ser o porta-voz da empresa diante dos demais profissionais.
Diante disso, cada vez mais as empresas preocupam-se em contar com lideranças capacitadas para exercerem um papel tão relevante no dia a dia corporativo. Isso é o que ocorre na Guarida Imóveis - empresa gaúcha que atua no ramo imobiliário, com mais de 600 colaboradores e que há dez anos instituiu um programa focado ao desenvolvimento das lideranças.
Inicialmente o programa não tinha um caráter formal, mas atendia a intenção da diretoria em proporcionar ferramentas, para que os gestores pudessem refletir e desenvolver suas atitudes e habilidades. Ao longo do tempo o modelo foi sofrendo mudanças e a partir de 2009 adquiriu o papel formal de desenvolver os líderes da companhia, passando a receber o título de "Programa de Coaching Guarida Imóveis". É importante lembrar que o programa nunca perdeu sua essência: ser um canal de comunicação, troca e alinhamento entre os níveis hierárquicos, além de ferramenta para o desenvolvimento das competências essenciais de gestão.
De acordo com Cristiane Olsson, gerente de RH da Guarida Imóveis, o coaching é um processo continuado, planejado de aperfeiçoamento e superação profissional e pessoal, baseado especialmente na aprendizagem. "Um coach é um profissional focado em estabelecer um relacionamento de parceria e de influência mútua, oferece apoio ao gestor na definição e concretização de objetivos profissionais e pessoais, utilizando as vivências como situações de aprendizagem, com vista a melhorar a auto-eficácia, o desempenho, o desenvolvimento, a autoconfiança e a realização pessoal, bem como o seu valor para a organização e o mercado de trabalho", assinala, ao acrescentar que a área de RH coordena o programa alinhado às diretrizes do conselho diretor da empresa e que a organização possui uma parceria sólida com a MUSP, empresa especializada em serviços de psicologia e coaching.
Quando indagada sobre os motivos que levaram a empresa a instituir o programa, Cristiane Olsson explica que na pesquisa de clima bianual realizada em 2009, os colaboradores avaliaram com uma nota média de 7,35 as competências essenciais de liderança de seus gestores. Desses, 9% disseram que seus gestores não possuíam competências como líderes e 18,5% entendiam que as lideranças possuíam competências, mas necessitavam desenvolvê-las. A análise desses resultados levou a empresa a criar o programa que provocou uma revolução no modo de fazer gestão na empresa, impactando no desempenho de gestores, subordinados e, consequentemente, nos resultados.
Os efeitos positivos do Programa de Coaching Guarida Imóveis vieram na pesquisa de clima organizacional, realizada em 2011. Na ocasião, o resultado da pesquisa apontou uma nota média de 8,2 na avaliação dos colaboradores em relação às competências essenciais de liderança dos seus gestores, sendo que apenas 0,48% dos colaboradores disseram que seus gestores não possuem competências como líderes. "A partir de 2010, com a percepção da necessidade do desenvolvimento das competências do grupo, foram inseridos no programa não somente os diretores e os gerentes, mas também os coordenadores, envolvendo assim todos os funcionários com cargos de gestão de forma personalizada", esclarece Cristine Olsson.
Cristiane Olsson, gerente de RH da Guarida ImóveisPrimeiros passos - A empresa optou por apresentar o Programa de Coaching Guarida Imóveis em um dos encontros mensais que são promovidos pela área de RH, entre os gerentes da empresa. Como a companhia possui uma cultura fortemente voltada para o desenvolvimento e a capacitação dos talentos, assim que o colaborador ingressa na organização, ele passa por uma série de integrações e neste período são percebidos os profissionais que realmente possuem os mesmos valores da empresa. Essa percepção, por sua vez, fica evidenciada pela frequência das presenças na Universidade Corporativa - a Uniguarida, fundada há mais de dez anos.
Vale destacar que a Unigua oferece de forma gratuita a todos colaboradores e corretores, disciplinas ministradas por professores de graduação e pós-graduação das principais universidades do Rio Grande do Sul. Todo conteúdo é voltado ao desenvolvimento do chamado CHA - Conhecimentos, Habilidades e Atitudes dos funcionários. "A Universidade Corporativa possui um modelo que colabora na gestão do conhecimento e é motivo de grande orgulho para todos. O nível de relevância da nossa universidade foi reconhecido com o troféu Top Ser Humano de 2011, da ABRH-RS, além do prêmio Ouro Osvaldo Checchia 2012 em excelência em Gestão de Pessoas, concedido pela ABRH Nacional. Desta forma, nossos Gestores acostumados a serem motivados a se desenvolverem, receberam mais esta ferramenta de forma muito positiva", comemora a gerente de RH.
Participação dos líderes - Segundo a gerente de RH, todos os líderes da organização participam do programa, uma vez que existe um alinhamento entre área de RH, coach, gestor e seu superior sobre os aspectos - competências - que precisam ser desenvolvidos. Ou seja, aquelas habilidades, atitudes ou conhecimentos que necessitam ser melhorados, serão trabalhados com o acompanhamento de todos os envolvidos, seja com líderes ou subordinados.
Outro fator relevante é que o Programa de Coaching Guarida Imóveis passou a representar um poderoso instrumento de potenciação do desempenho e dos resultados, proporcionando um sistema de múltiplas interações individuais, que transformam objetivos em ação imediata e que alinham os objetivos pessoais com os da organização, gerando melhoria nas atuações dos gestores, como também na construção dos resultados estratégicos da organização. O relacionamento construído a cada coaching individual ou mesmo nas sessões em grupo, por exemplo, permite ao RH alinhado com a diretoria, atuar sobre espaços concretos e específicos da mudança e, ao mesmo tempo, reduzir a complexidade de um processo de mudança organizacional, sem perder uma perspectiva integrada das políticas de Gestão de Pessoas da organização.
Atingimento de Resultados - Cristiane Olsson diz que para mensurar os resultados do programa, a área de Recursos Humanos recorre a indicadores dentro das perspectivas estratégicas de aprendizagem e crescimento que mensuram o nível de capital humano estratégico, resultado da avaliação de desempenho dos gestores.
Já no que tange aos benefícios gerados pela iniciativa, ela é categórica ao afirmar que desde que houve um melhor alinhamento da comunicação e maior direcionamento das ações com os objetivos da organização. Hoje, inclusive, os líderes encontram-se efetivamente voltados a desenvolver e potencializar seus colaboradores, executando o papel de facilitadores e não de chefes. E conclui: "Todas as políticas voltadas à capacitação e ao desenvolvimento dos profissionais geram retorno efetivo nos resultados da organização, além de serem diferenciais de retenção de talentos e potencializadores motivacionais do desenvolvimento das competências individuais e do clima organizacional".
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