segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Resumo do livro O monge e o executivo



Resumo do livro O monge e o executivo

Veja uma análise completa de um dos livros mais procurados sobre negócios e liderança da última década

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O livro narra a história de John Daily, um executivo bem sucedido, técnico voluntário de um time de beisebol, casado e pai de dois filhos. Desde o início de sua vida John se via perseguido por um nome: “Simeão”. De todos os fatos e coincidências, ele não compreendia porque, sempre ao longe dos anos, tinha o mesmo sonho que lhe transmitia a mesma mensagem: “Ache Simeão e ouça-o!”.

Após um movimento sindical em sua fábrica, as constantes reclamações de sua esposa e a insubordinação de seus filhos, John começa a ver que nem tudo estava como planejara. Diante disso sua esposa sugere que ele vá se aconselhar com o pastor de sua igreja, que o indica a participar de um retiro num pequeno e relativamente desconhecido mosteiro cristão chamado João da Cruz, localizado perto do lago Michigan.

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O monge e o executivo administradoresUma das coisas que despertou seu interesse foi o fato do lendário Len Hoffman, um ex-executivo, ser um dos frades do local. Apesar de sua resistência, o receio de perder sua família, decidiu ir. Ao chegar foi recepcionado por padre Peter, e ao indagar sobre a programação descobriu que Len Hoffman seria responsável pelo curso de liderança, porém o que mais lhe surpreendeu foi o nome que Len tinha recebido no mosteiro: “Simeão”.
Ensinamentos

Durante as aulas ministradas, o debate inicial foi sobre a diferença entre poder e autoridade, e o conceito de liderança. Na continuidade discutiram sobre o velho e o novo paradigma, como não ter o cliente como inimigo, mas como aliado. Foi colocada a questão dos modelos de liderança dos quais Len acredita que a autoridade sempre se estabelece ao servir aos outros e sacrificar-se por eles, e isso trouxe a reunião questionamentos sobre o ato de amar, que, na visão de um líder, deve ser traduzido pelo comportamento e pela escolha, na união do falar e do fazer, deixando de lado o sentimento.

Mais conhecido como Amor Agapé, a bondade, o respeito e a paciência são uma de suas principais características. Sinônimo de liderança, este conceito, aqui, significa o que você faz e não o que você sente, ou seja, você pode odiar uma pessoa mais pode agir com amor. Sobre o ambiente foi ressaltada a importância do bom cultivo para uma boa colheita, que só podemos colher os frutos que plantamos, e que no âmbito profissional o ambiente de trabalho tem que ser saudável para estimular os funcionários.

A práxis ocorre quando um comportamento influencia nossos pensamentos e sentimentos. Quando nos comprometemos a amar alguém e a nos doar a quem servimos, e analisamos as nossas ações e comportamentos com esse compromisso, com o passar do tempo desenvolveremos sentimentos positivos por essa pessoa.

Exemplo

Exemplo: quando nos comprometemos a concentrar atenção, tempo, esforço e outros recursos em alguém ou algo durante certo tempo, começamos a desenvolver sentimentos pelo objeto de nossa atenção.

Na última reunião Len e o grupo conversaram sobre recompensas, após debaterem sobre o assunto chegaram a conclusão que a disciplina exigida para liderar com autoridade nos trará ganhos e benefícios, e que a recompensa da alegria é algo que traz satisfação interior e convicção de saber que você está verdadeiramente em sintonia com os princípios profundos e permanentes da vida.

Amar aos outros, doar-nos e liderar com autoridade nos força a quebrar nossos muros de egoísmo e ir ao encontro das pessoas. No livro “O monge e executivo” o autor James C. Hunter nos mostra todos os requisitos para nos tornarmos um líder ideal. Quando tentamos trazer à memória os líderes que nos marcaram, tanto sociais como empresariais, nos deparamos em pessoas que tinham ou tem algo cativante, diferente. O autor expressa em um texto fluido e emocionante este algo mais.

Semelhanças entre Líderes


Embora existam múltiplas definições para a liderança, é possível encontrar dois elementos comuns em todas elas: por um lado é um fenômeno de grupo e, por outro, envolve um conjunto de influências interpessoais, exercidas num determinado contexto através de um processo de comunicação humana com vista à conquista de determinados objetivos específicos.

As funções de liderança incluem, portanto, todas as atividades de influenciação de pessoas, ou seja, que geram a motivação necessária para pôr em prática o propósito definido pela estratégia e estruturado nas funções executivas.

Nos momentos de reflexão do texto nos deparamos em discurções que nos faz refletir a diferença entre poder e autoridade, sobre o amor, sentimento ou comportamento?, as influencias do meio e nossas escolhas nos negócios e na vida. Assim entendemos que o líder de hoje é muito diferente do de antigamente, pois ele deve ser muito mais um sábio do que um técnico, deve acompanhar todas as mudanças.

Além disso, antes o bom Líder era aquele que sabia mandar, e hoje ele deve saber compartilhar e investir nas pessoas para que elas dêem o melhor de si mesmas. Segundo José Tolovi Júnior, liderança é algo que se aprende.

Para o especialista, qualquer um pode tornar-se um líder, basta ter as ferramentas certas e muita determinação. “Porém, uma vez lá, o líder precisa tomar cuidado para não cair em certas armadilhas, pois Liderança também está cercada de perigos”.

Já Roberto Justus, acredita que Liderança é um dom, que a pessoa nasce um líder nato ou não. Para o executivo, desde criança já demonstramos se seremos líderes ou não. No conceito de liderança, os líderes desenvolvem habilidades básicas e o conhecimento necessário para compreender, predizer e influenciar o comportamento dos outros. Para James C. Hunter, o individuo não precisa ser chefe para ser líder.

“Liderança é você inspirar e influenciar o outro para ação. É influenciar pessoas com entusiasmo e trabalho para o bem comum”. A diferença entre poder e autoridade consiste em: “poder é força que funciona por um tempo, mas fica velho”; “Autoridade, ao contrário, é a habilidade em conseguir que as pessoas façam sua vontade por conta de sua influência pessoal”. Um bom exemplo de autoridade, segundo ele, são nossas mães. “Elas atingem esse status porque nos serviram e continuam a nos servir ao longo de nossas vidas”.

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O "Grande Convencedor" e o caminho mais fácil: você não precisa deles


O "Grande Convencedor" e o caminho mais fácil: você não precisa deles

A verdade é que comportamentos e esforços normais levam a resultados normais. Resultados diferentes pedem comportamentos diferentes. Resultados extraordinários pedem ações extraordinárias. O grande convencedor odeia o extraordinário

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Durante o ano, respondi a várias perguntas enviadas por vocês, leitores desta coluna. Infelizmente, seria impossível responder a todas, de mudanças de carreira a questões familiares, minha caixa de e-mail virou um retrato do que aflige profissionais e estudantes de todo o Brasil, e sou muito grato por isso. Aprendi muito, e prometo ao longo do tempo ir dividindo com vocês essa experiência genial. Hoje quero falar do "Grande Convencedor".

Quem é o Grande Convencedor? O pessoal de ciências humanas tem uma dezena de nomes técnicos, mas eu prefiro imaginar como um daqueles caras chatos que vivem com um megafone na boca protestando em algum lugar. E o que esse grande convencedor faz? Ele grita no seu ouvido, te convencendo a sempre fazer a coisa "certa". É a voz de nossa mãe dizendo que acabar um relacionamento ruim não é um bom negócio porque divórcios são horríveis, é o chefe dizendo que você não é bom o suficiente, é o professor que tirou sarro de uma resposta diferente, é o amigo que diz que é loucura largar um bom emprego porque você está infeliz.
Nada contra mães, amigos e professores, todos têm seu papel no mundo. O problema é que, por mais que saibamos disso e tentemos fazer o que parece certo para nós, o grande convencedor entende o recado, e fica gritando no nosso ouvido a todo momento.
Foto: Shutterstock

Acontece que em muitas das perguntas que recebo, a pessoa que envia o e-mail já sabe a resposta: devo largar um emprego que não gosto? Devo trocar de carreira para uma opção que me realize? Devo deixar de ser filho de meu pai na empresa familiar e andar com meus próprios pés? Devo seguir meus sonhos e abrir uma empresa? A resposta para essas, e diversas outras, que recebo é sempre um grande sim.
Quando recebo esse tipo de pergunta, vejo que a pessoa não precisa de uma resposta, ela preciso calar o grande convencedor. É ele que diz que as coisas vão dar errado. Ele que diz que você deve seguir uma carreira como todas as outras, deve continuar um relacionamento como todo mundo faz. É ele que escolhe os amigos certos, a carreira certa, o modo certo de viver a sua vida. Só que a vida é sua.
Não há nada de errado em ser normal, e a maioria de nós é muito feliz sendo normal na maior parte de coisas em nossas vidas. O problema é quando falta aquele algo. Você sabe o que incomoda, sabe o que deveria mudar, pensa no assunto, e o grande convencedor te convence a deixar as coisas como estão. E então muita gente pira. Entra na crise dos 30, 40, 50.
A verdade é que comportamentos e esforços normais levam a resultados normais. Resultados diferentes pedem comportamentos diferentes. Resultados extraordinários pedem ações extraordinárias. O grande convencedor odeia o extraordinário. Eu odeio o grande convencedor. E você?

Meu nome é TRABALHO. Sobrenome: MAIS TRABALHO


Meu nome é TRABALHO. Sobrenome: MAIS TRABALHO

Um mundo em constante transformação e a uma velocidade incrível e desmedida.
Um mundo onde o moderno de hoje é a obsolescência de amanhã.
Um mundo onde o conhecimento de hoje será uma aula de história depois de amanhã.
Um mundo onde as empresas, para gastar menos, diminuem equipes, cancelam bônus e diminuem prazos para entrega de resultados.
Se você, assim como eu, faz parte deste mundo, certamente já notou que os empregos são menos estáveis e que você precisa trabalhar mais. Mais horas e mais intensamente, independentemente de como você faz isto.
A verdade é que para manter uma renda mensal, em uma época em que os salários se tornam menos previsíveis, a ordem é “SE VIRAR”. E, para “se virar”, estamos dedicando uma grande parte de nosso tempo – e de nossa vida – a algo chamado TRABALHO que, dependendo de como é percebido pode se tornar algo muito ruim.
Temos que trabalhar HOJE para pagar as contas de AMANHÃ. Isto significa que devemos estar atentos, muito atentos, às oportunidades. Sem esquecer que as oportunidades de hoje poderão não mais existir amanhã.
Ainda mais, temos que manter a velocidade da competição. Neste mundo que se transforma e se instabiliza em intervalos de tempo cada vez menores, temos que trabalhar mais, de forma mais competitiva e com um grau de inovação nunca antes observado.
Todd Wagner, ao se referir à velocidade da inovação, afirmava que: “Não se trata de horas de trabalho. Trata-se de horas despertas”, ou seja, temos que trabalhar depressa para desenvolver algo que seja inédito e que atraia consumidores pelo fato de existir milhares de concorrentes potenciais que também fazem parte desta corrida maluca.
Você, caro leitor ou leitora, já se deu conta que, direta ou indiretamente, estes três fatores (manutenção da renda, diagnosticar oportunidades e competição acirrada) já estão fazendo com que você trabalhe mais?
Em suma: temos que trabalhar o dobro, produzir o triplo e na metade do tempo.
Meu trabalho, minha vida?
Parafraseando a campanha “Minha casa, minha vida”, o fato de se trabalhar muitas horas por dia tem suas consequências, às vezes, muito graves. Resta saber se você está disposto (a) a pagar este preço.
Vamos lá. Siga-me.
A pesquisa ISMA-Brasil mostrou que, no nosso país, o excesso de trabalho foi o principal fator de estresse, sendo suas causas (em porcentagem e respostas múltiplas):
a – sobrecarga de trabalho – 62%
b – medo da demissão – 56%
c – muita responsabilidade e pouca autonomia – 41%
d – conflitos interpessoais – 36%
e – falta de reconhecimento – 33%
O estudo do banco UBS, realizado em 75 metrópoles, revelo onde o estresse está em alta:
a – a cidade do México é a que oferece menos dias de férias por ano (apenas 6);
b – a cidade do Cairo é onde os executivos mais trabalham (2372 horas por ano, em média). Em São Paulo trabalha-se 1802 horas/ano enquanto a média mundial é de 2502 horas/ano.
c – Pequim, a capital chinesa, oferece apenas 9 dias de férias por ano enquanto o número de horas trabalhadas é de 2052.
E, como já estamos cansados de saber, o estresse acaba gerando alterações nas esferas física, profissional, emocional, financeira e na de relacionamentos (amigos, família).
Apenas para citar um exemplo, o Dr. Gilberto Ururahy realizou, nos últimos vinte anos, mais de 50000 check ups em executivos. Resultados: 70% estressados, 50% obesos (com potencial para desenvolver doenças cardíacas e diabetes): e, 8% deprimidos.
Querendo saber os porquês destes números, selecionou as seguintes frases relatadas por seus pacientes:
“Trabalho 60 horas por semana”.
“Estou 24 horas plugado no meu smartphone”.
“Eu preciso conquistar mais”.
“Não basta ser competente, preciso ser eficaz e inovador”.
“Vivo em fadiga permanente”.
E o Dr, Gilberto completa: “A forma como se trabalha hoje promove um estilo de vida doente”.
O “vício”
O fato de se dedicar muitas horas ao trabalho pode desenvolver, na pessoa, uma compulsão pelo trabalho, a ponto de se tornar um vício ou uma obsessão. E o vício surge quando a pessoa perde o controle, à semelhança do álcool, maconha, cocaína, etc.
Este vício recebe o nome de workaholic, viciado em trabalho, e define pessoas que não conseguem encontrar um ponto de equilíbrio entre seu trabalho e as outras esferas de sua vida.
E, por mais engraçado e paradoxal que seja, em alguns setores esta atitude é bem vista por colegas e gestores. Onde já se viu deixar o local de trabalho antes das 20 horas ou antes da saída do chefe?
Infelizmente o workaholic se “casa” com o trabalho “na alegria e na tristeza, na saúde e na doença” e se entrega de corpo e alma aos projetos da empresa e se esquece dos outros aspectos da sua vida como o lazer a família e os amigos.
Muitas são as causas que podem levar a pessoa a se viciar em trabalho:
  • ganhar mais;
  • medo do desemprego;
  • pressão por resultados;
  • cultura da empresa onde só é bem visto quem sai depois do chefe;
  • busca de poder e status;
  • realização profissional;
  • pressionar-se para ter sucesso (autopressão)
  • redução de sentimentos como culpa, ansiedade ou depressão;
  • fuga de problemas pessoais (filhos, crises amorosas)
  • ser mais reconhecido (sentir-se mais útil, mais gratificado, mais prestigiado)
  • uso contínuo e abusivo da “tecnologia do mal” (internet móvel, representada pelas redes sociais, e-mail e celular), que transfere o tempo pessoal para tempo de trabalho, visto que a pessoa fica sempre acessível em qualquer hora e em qualquer lugar. Para Valério Macucci, “a tecnologia da informação virou tecnologia da localização”.
  • achar-se solitário e que sua vida é um tédio.
Ser workaholic é…
… ser inseguro com relação à perda do emprego;
… encarar o trabalho como um carma, um fardo a carregar;
… não ter tempo para pensar nas consequências de trabalhar muitas horas por dia;
… ficar “fora do ar”, desnorteado, quando está sem trabalhar;
… não ter vida pessoal e nem compromissos sociais. Aliás, marcar e desmarcar compromissos é uma de suas características;
… não cuidar da sua saúde e fazer do local de trabalho o refúgio de suas fugas para não enfrentar seus problemas pessoais e/ou sentimentais;
… ficar extremamente excitado e eufórico quando recebe tarefas impossíveis de serem realizadas;
… nunca se desligar do trabalho, mesmo nos momentos de folga e lazer (se é que os tem);
… nunca tirar férias com medo de ser substituído.
Bryan Robinson, em seu livro Chained to the desk, cita alguns comportamentos de quem é ou pode se tornar um workaholic (trancrito da revista Você S.A);
  • ultradetalhista
É a pessoa que quer ou faz tudo perfeitinho, nos mínimos detalhes, ou não faz nada. Quando começa uma tarefa, leva-a até o limite da exaustão.
  • degustador
Fica curtindo um serviço até não poder mais, como um alcoólatra faz com a bebida. Os americanos chamam este tipo de “saboreador”. No fundo, a pessoa é insegura e teme nunca ter feito o trabalho suficientemente bem.
  • incansável
Quer tudo para ontem e precisa de prazos apertados para se motivar. Assume muitas responsabilidades e não sabe estabelecer prioridades. Acaba cometendo erros por distração.
  • herói
É o maluco que deixa uma crise se estabelecer no escritório porque assim ele tem a oportunidade de dar uma de herói. Normalmente é controlador e trabalha mal em equipe.
  • hiperativo
Vive atolado de trabalho. É aquele que se sente na obrigação de aparecer com um novo projeto matador toda semana, mas nunca conclui nada.
Efeitos do “vício”
Embora no início, a pessoa possa se sentir bem, com o passar do tempo sua saúde geral entra em declínio.
Por não desenvolver hábitos saudáveis, como alimentação, boas noites de sono e prática de alguma atividade física, seu organismo fica mais fraco e mais susceptível ao desenvolvimento de doenças as mais variadas, sejam elas físicas ou mentais.
Para mais, um profissional cansado e estressado, acaba sempre chegando atrasado ao trabalho, o que diminui seu rendimento e sua produtividade. Só para se ter uma ideia, um estudo realizado pela Escola de Medicina da Universidade Nihon (Japão), com mais de 3000 profissionais de uma indústria química, mostrou que a baixa produtividade de funcionários cada vez mais cansados, custou à corporação cerca de trinta bilhões de dólares.
Todo este quadro faz, além de aumentar os índices de presenteísmo e absenteísmo, aumentar também a insatisfação com sua atividade devido às cobranças às quais é submetido e prejudicando, a longo prazo, não só sua própria carreira, como o seu relacionamento com seus pares e seus superiores, extensivo a seus amigos e familiares.
Como qualquer viciado, o workaholic tem muita dificuldade em reconhecer que precisa de ajuda, seja através de um processo de coaching, seja através de uma terapia.
Conclusão
Gostaria, agora, que você respondesse a seguinte pergunta: se eu tiver um infarto e vier a falecer, a empresa via parar?
Este texto é um alerta para aqueles que trabalham de doze a quatorze horas por dia e que se esquecem da máxima: de que adianta ganhar dinheiro, poder e statuspara depois perder a saúde, a família e os amigos?
Muitas empresas já não aceitam workaholics em seus quadros de colaboradores. Já se conscientizaram que valorizar a qualidade de vida de seus funcionários é uma postura onde todos ganham: a empresa, o colaborador e seus familiares.
Se esta é a postura da sua empresa, então quem tem que mudar é você. Faça-o, enquanto há tempo.
Fava Consulting – Para viver com muito mais Qualidade

O hábito da excelência


O hábito da excelência


O hábito da excelênciaDois grandes obstáculos mantêm milhões de pessoas presas ao holocausto do fracasso. O mais notável deles é o conformismo, popularmente conhecido como a síndrome de Gabriela, cujo comportamento é: "eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim... Gabriela...". Longe de ser contra o progresso; apenas não queremos mudar a nós mesmos. A segunda coisa é o pernicioso hábito de se fazer de vítima ou de terceirizar a culpa por nossos erros e fracassos.
A nossa vida somente muda quando incorporamos novos hábitos. Se desejamos ardentemente o sucesso, a grande notícia é que não precisamos vencer os outros, basta vencermos a nós mesmos. O notável filósofo grego Aristóteles (384-322 A.C.) advertiu que "nós somos aquilo que fazemos repetidas vezes, repetidamente. A excelência, portanto não é um feito, mas um hábito." Sendo assim, temos duas decisões a tomar:

. Incorporar novos hábitos que nos façam evoluir.
. Abandonar velhos hábitos que vêm atrasando a nossa vida.
Seja alguém que você quer se tornar. Viver em estado de excelência requer um processo de melhoria contínua. Quem quer se tornar uma pessoa melhor e um profissional reconhecido, deve responder constantemente a si mesmo as três inquietantes perguntas:

1- O que eu preciso começar a fazer?
2- O que eu preciso parar de fazer?
3- O que eu preciso aprender a fazer?
Superada a fase do diagnóstico, o que vai fazer a diferença é fazerPara a maioria das pessoas não faltam informações sobre o que devem fazer, falta é FAZER!!! Pois, sabe-se que "saber e não fazer equivale a ainda não saber".
Soeli de Oliveira é consultora e palestrante do Instituto Tecnológico de Negócios, nas áreas de marketing, varejo, atendimento e motivação. E-mail:soeli@sinos.net - Novo Hamburgo - RS.

O seu futuro cria o seu presente


Gestão de Carreira, Coaching e MentoringGestão de Carreira, Coaching e Mentoring
 

O seu futuro cria o seu presente

*Por Soeli de Oliveira
A vida é cheia de fluxos e refluxos. Não é à toa que nós nascemos chorando! Aqui é o planeta terra, não é o paraíso. Altos e baixos fazem parte da vida. Temos momentos felizes e momentos não tão felizes. É como as ondas do mar - há momentos em que nos sentimos eufóricos e até empoderados e momentos que não nos sentimos muito bem e até impotentes. Mas para quem sabe o que quer e para onde vai, o sol está sempre brilhando acima das nuvens.

PRECISAMOS APRENDER SEMPRE
Viver é resolver problemas. Somente as pessoas que morrem não têm problemas. Três coisas caracterizam o mundo de hoje: complexidade, velocidade e incertezas. Quando sabemos muito bem as respostas, o universo muda as perguntas. Neste contexto somos eternos aprendizes. O volume de informações dobra a cada 12 meses. A cada ano ficamos obsoletos se pararmos de aprender.

O SEU PASSADO CRIOU O PRESENTE
A pessoa começa a morrer, principalmente, quando começa a conjugar os verbos no passado: eu fiz..., eu era..., quando as suas recordações começam a ficar mais fortes do que os seus sonhos e aspirações. A pessoa que está sonhando, independente da sua idade, está vivendo. A velhice não pode ser controlada, mas a sua intensidade e velocidade sim.
O seu passado foi uma necessidade para você chegar até aqui. Com muita frequência os pais erram na educação dos filhos, pois noventa e nove por cento das pessoas não estão preparadas para serem pais. Para exercer e executar qualquer atividade profissional é preciso ter preparação, no entanto, para ser pai basta obedecer aos instintos e ter uma relação sexual. Atrás dos atos paternos está a intenção positiva de dar a melhor educação para seus filhos. Posso afirmar com grande probabilidade de acerto que os seus pais fizeram o melhor que eles sabiam fazer. Se não fizeram melhor é porque eles não sabiam.
PODEMOS MUDAR
Nunca deixe aquilo que você não pode fazer atrapalhar o que você pode fazer. O seu futuro é uma possibilidade para você ir aonde você quer ir. Quais dos padrões da sua vida que você quer se livrar? Ninguém está condenado na vida a ser o que sempre foi. Nós somos os únicos seres no planeta terra com a capacidade de transcender, isto é, com a capacidade de mudar para melhor.
O FUTURO CRIA O SEU PRESENTE
A vida é um eterno aqui e agora. O passado criou o presente. O presente também recria o passado, dando-lhe outro significado. O presente cria o futuro. O futuro também cria o presente, através da força, da expectativa e da fé. Você pode criar o seu futuro. Se temos metas para o futuro, o presente fica mais interessante. A falta de perspectivas é uma das principais causas do desânimo entre os idosos e do uso das drogas entre os jovens. O seu passado é conhecido e é uma necessidade que aconteceu para você chegar até aqui, você não vai passar a sua vida no passado. O seu futuro é uma possibilidade. Ele é desconhecido até você chegar lá. Para tomar boas decisões agora, eu sugiro que você se concentre no futuro, porque é lá que você vai passar o resto da sua vida.

METAS TÊM QUE SER ESPECÍFICAS
Juventude é uma coisa que você decide. Desde quando nascemos já começamos a morrer. Existem duas idades, a da certidão de nascimento e a biológica, a cronologia marca apenas a passagem do tempo. Estabeleça metas. O que você vai fazer na vida ainda está para frente. O cérebro é cibernético. Em cibernética não tem mais ou menos. Metas têm que ser definidas e específicas. Você tem que estar comprometido com as suas metas. Se você falha em planejar você está planejando fracassar. É muito simples ser bem sucedido na vida, você só precisa fazer o que deve ser feito. Só que a maioria não está disposta a fazer. Sua meta de longo prazo tem que ser dividida em metas de curto prazo, diárias, semanais, mensais e anuais para poderem ser acompanhadas. Onde você vai estar daqui a cinco anos, três anos, dois anos e daqui a um ano?

CUIDE DA SUA SAÚDE
Para manter a boa forma, a partir dos 60 anos precisamos dedicar no mínimo uma hora por dia para fazer exercícios, antes dessa idade, basta apenas meia hora. Se você não tirar tempo para cuidar da sua saúde, vai ter que tirar tempo para cuidar das suas doenças. Não ter tempo não é uma verdade, se não temos tempo para alguma coisa é porque ela não foi colocada dentro das nossas prioridades.