sábado, 16 de novembro de 2013

O CARISMA DE SER DIFERENTE

Revista VendaMais Edição do mês Edições anteriores Plus Central do Assinante Imprimir CAPA O Carisma de Ser Diferente Por Ana CostaEdição 11/2013 O Carisma de Ser Diferente Qual o supermercado que você frequenta? A maioria das pessoas responde que ou é o mais perto de casa ou o que acredita ter os melhores preços. Esta resposta, muitas vezes, é o calo no sapato do supermercadista, que não sabe mais onde investir ou inovar para fazer com que aquele cliente desvie do seu caminho habitual para escolher comprar em sua loja. E este é um dilema que tem tirado o sono de empresários dos mais diversos segmentos. Bem, inovação é uma palavra ampla, e deve atuar em todas as áreas da empresa, desde o layout da loja até as formas de pagamento, passando pelo atendimento, organização e marketing. A competição tem sido cada dia mais acirrada e, por isso, criatividade e excelência faz toda a diferença. De nada adianta você ter o melhor preço sem um atendimento maravilhoso, ou sem ações que surpreendam o cliente, ou mesmo um pós-venda adequado. A solução não precisa ser mirabolante, algumas mudanças às vezes já são suficientes e boas ideias podem surgir das pessoas que estão envolvidas no processo e que, no seu cotidiano, percebem que podem ocorrer mudanças para melhorar seu setor. O cliente – que também é parte integrante e de suma importância para o sucesso do negócio – pode ser consultado, porém, jamais de forma cansativa ou insistente. E, por último, a concorrência: veja o que estão fazendo de diferente e faça ainda melhor! Charme a Mais Alessandra Lima é publicitária formada pela Fundação Cásper Líbero e especialista em processos de Gerenciamento por Categoria e Shopper Marketing e, atualmente, diretora da Mind Shopper, consultora especializada em soluções estratégicas para ponto de venda. Ela afirma que a atratividade da loja pode ser impulsionada por vários drivers: “em geral, localização, preço/promoção, atendimento, sortimento e layout são os mais relevantes”, lista. Para quem é pequeno, a concorrência é a maior vilã. Por exemplo, um mercadinho de bairro que vê uma grande rede se instalar logo na esquina, aparentemente recebe uma sentença de morte. Ou não! Dependendo da visão do empreendedor. Busque diferenciais competitivos para que os clientes sejam fidelizados pela sua loja, atenda como se eles estivessem na extensão de suas casas, ofereça mais promoções, entregue na casa dos clientes ou inove na forma de pagamento. Não queira concorrer com quem é maior ofertando a mesma gama ou qualidade de produtos. Isso não vai ser produtivo e seu preço, com certeza, vai ser maior que o do concorrente. Use a cabeça e escolha uma forma eficiente e charmosa para conquistar seu público. O Emporium São Paulo é um exemplo de que inovação encanta. Andréa Veiga, gerente de marketing da rede há seis anos, conta que a empresa apostou no requinte: “todas as lojas da rede possuem empacotadores, seguranças nas lojas e manobristas para a comodidade dos clientes. Nos empenhamos para fazer o que for possível para atendê-los bem”, diz Andréa, garantindo que o atendimento é o que mais chama a atenção na loja. A empresa foi a primeira rede de supermercados no Brasil a tomar a iniciativa de substituir o óleo de soja por um produto de paladar e nutrientes únicos e muito mais saudáveis para os clientes. “Queremos oferecer saúde”, justifica Andréa, contando que, para os clientes mais antigos, o Emporium tem até caderneta de fiado, como os mercados de antigamente e, há 14 anos – bem antes da moda ecologicamente correta – a loja já oferecia sacolas de papelão reciclado, demonstrando a preocupação com o meio ambiente. Uma das receitas de sucesso do Emporium São Paulo, que tem seis lojas na capital paulista, é ouvir o cliente: “entender o que ele quer e deseja, oferecer sempre um excelente atendimento e manter a transparência com quem for”, frisa. Atualmente, são mais de 25 mil itens nas prateleiras do mercado, que já está se preparando para o final do ano com cestas de Natal, formadas a partir de uma pesquisa com os clientes, além de produtos com marca própria, como panetone e pratos natalinos na rotisserie. Os próximos passos já estão definidos: reestruturação do e-commerce para atender cada vez melhor o cliente, com mais qualidade e agilidade. Tecnologia de Ponta Multicanal. Assim a consultora Alessandra Lima define o consumidor atual: “ele pesquisa na web antes da tomada de decisão de compra. Está na loja física mas, ao mesmo tempo, conectado com a loja virtual, ou seja, é um shopper que está aberto a informações e diferenciais, especialmente para categorias de maior valor agregado”, explica. E toda esta tecnologia tem feito com que os empresários busquem alternativas high tech para seus produtos e serviços. Na Coreia, as compras já estão sendo feitas de um modo ao estilo Jetsons (lembram do desenho futurista?). Lá, ao passar pelos corredores dos metrôs, as pessoas têm à sua disposição uma imensa vitrine, igual às de supermercado, com QR Code. O cliente fotografa o QR Code com a câmera de seu celular, coloca os dados no cartão e finaliza a compra. O pedido será entregue na casa do comprador, com toda comodidade e praticamente ao mesmo tempo em que ele estiver chegando em casa. O Grupo Pão de Açúcar fez uma ação com vitrines virtuais iguais às dos coreanos, para testar a inovação. Por alguns meses, os clientes puderam degustar desta tecnologia, fazendo suas compras de mais de 300 itens no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. O apelo visual é um show à parte, e é quase impossível não fazer uma comprinha pelo celular e esperar o produto em sua casa. E pelo jeito a tecnologia está assombrando as redes supermercadistas. O Walmart já entrou na briga e está em fase final de desenvolvimento de seu shopping de compras online, segundo sua assessoria de imprensa. O objetivo é encantar o consumidor em diferentes situações de consumo e, para isso, a empresa quer ter um controle rígido de qualidade de produtos e das operações para manter o padrão Walmart. Atualmente, a rede mundial tem 20 categorias em seu site, e estas serão ampliadas com produtos nacionais e importados, apostando principalmente nos segmentos que estão crescendo, como móveis, utilidades domésticas e artigos para bebês. A ideia é oferecer um mix com cerca de 200 mil itens, e, até o final de 2014, chegar a meio milhão de produtos. Para continuar sua franca expansão no Brasil, o Walmart também está focando no aumento da capacidade logística, com contratações também na parte de tecnologia. Para 2014, a intenção é criar micropostos em regiões estratégicas, de forma a otimizar a entrega para os clientes. Tradição Atraente A arte de diversificar para encantar. Assim tem sido a história da Chocolândia, empresa que iniciou em 1988, como uma bombonière. Em um exemplo clássico que estar atento é lucrar, logo percebeu que faltavam lojas que vendessem no atacado, e a empresa passou a atuar neste segmento, comercializando barras de chocolate para quem produz doces para vender. “Os consumidores são o motivo principal de existirmos”, afirma Osvaldo Nunes, proprietário da Chocolândia,que ouviu os pedidos e ampliou a gama de produtos ofertados. “Passamos a incorporar itens de mercearia e padaria, depois hortifruti, bebidas e produtos importados”, lembra Nunes, além de cursos para ensinar as pessoas a manipular o chocolate. A presença do dono, a emoção em detrimento da razão, faz da Chocolândia um lugar diferente. Os funcionários recebem treinamento para saberem mais sobre os produtos, pois o consumidor da loja é questionador. “Temos mais de 500 funcionários divididos em 5 unidades”, diz Nunes, contando que até o final de 2013 vão abrir mais uma loja, ampliando para 700 os colaboradores. Além do ambiente, a margem que a Chocolândia utiliza é menos, para poder atender um maior número de pessoas todos os dias. “Somos especialistas também em proporcionar a chance das pessoas ganharem dinheiro com nossos cursos e produtos”, afirma Nunes, demonstrando que agregar produtos a serviços também pode encantar. Mimos, Luxo e Simpatia A maior rede de comidas orgânicas e naturais dos Estados Unidos, a Whole Foods Market, cresce a cada ano. Além de ser a preferida das estrelas de cinema, ela aposta na sedução dos cinco sentidos humanos: as prateleiras, sempre bem organizadas e iluminadas, são um deslumbre para os olhos; os clientes são incentivados a experimentar os alimentos e a tocar em tudo o que está na loja; o cheiro dos alimentos é destaque, desde o pão quentinho até café e frutas, que espalham pelas lojas um odor de dar água na boca. Com decoração moderna e limpa, as lojas são bem localizadas e oferecem apenas produtos frescos e de ótima qualidade, em um espaço bacana e descolado. A variedade também é um diferencial, só de vinhos são mais de 1.000 rótulos. Queijos? São 400 tipos. Frutas e vegetais? 300 tipos. Isso é só uma das características especiais deste supermercado, que ainda deixa exposto, logo na entrada, sinalização informando quantos itens orgânicos estão disponíveis no dia e quantos deles foram manufaturados pelos produtores da região onde a unidade está instalada. O cliente pode fazer suas compras e também aproveitar para almoçar, jantar ou fazer um lanche lá mesmo, na ilha que vende comida. Mas a grande sacada está nos olhos e na percepção do vendedor: cada colaborador tem até US$ 20 por dia para gastar em relacionamento com o cliente. Como isso funciona? Desta forma: se um funcionário perceber que algum cliente olha por muito tempo uma embalagem de determinado produto, mas não a coloca no carrinho, ele pode oferecer o produto dizendo que é um presente da loja para que possa experimentar. Fantástico, não? O Shopper de Hoje Segundo Rubens Sant´Anna Neto, qualquer formato ou segmento de varejo só possui um caminho para se diferenciar: a prestação de serviços. Sócio-diretor do Grupo S.I., com atuação nas áreas de trade marketing, merchandising e comunicação, consultor, autor de livros e palestrante, Neto comenta que os serviços devem trazer algum diferencial ao simples fato de comercializar mercadorias. “Um varejista, a não ser que possua uma marca própria, não consegue se diferenciar de seus concorrentes somente baseado nos produtos que revende”, alerta. Ele dá algumas dicas práticas que servem para qualquer tipo de comércio de varejo, que podem ajudar a encantar seu cliente: Torne-se multicanal, ou seja, crie plataformas além do varejo físico para levar aos consumidores seus produtos; Os lançamentos precisam estar bem visíveis nas prateleiras; O consumidor brasileiro aprendeu a comprar em função do oportunismo e, por isso, adora promoções. Isso deve ser enfatizado pelas lojas; Valor agregado é uma tendência, visto que a classe C está sofisticando o mercado de consumo; Lembre-se que o fator preço sempre pesa; Bom atendimento é e sempre será altamente valorizado, e é um meio do pequeno varejo para fidelizar clientes; Se possui marca própria, aposte na exposição e no composto de marketing da mesma, em diferentes canais de mídia; Segmente as categorias de acordo com as ocasiões de consumo, e não por tipo; Crie um ambiente que estimule a compra casada; Use a tecnologia a seu favor para criar campanhas e chamar a atenção de seu cliente. Visite a loja www.editoraquantum.com.br que hoje é destaque no que diz respeito a produtos que colaboram com o crescimento profissional. São revistas, vídeos, livros, newsletters, eventos e treinamentos voltados para um público vasto de iniciantes, veteranos, gerentes e líderes – todos focados no mesmo objetivo. Autor(a): Ana Costa Ana Costa

vende mais, quem usa o que vende

Edições anteriores Plus Central do Assinante Imprimir Capacitação Vende mais quem usa o que vende? Por Karina MagolboEdição 11/2013 São vários os exemplos de vendedores apaixonados pelos produtos que vendem. Muitos são usuários dos produtos ou serviços. Mas será que isso ajuda a apresentá-los bem ao cliente? Hoje o consumidor está mais exigente e usa a informação do vendedor como orientação para a compra. Para Richard Vini, diretor da 2B Treinamentos, quando o vendedor usa o produto que vende fica mais fácil. “O primeiro cliente de qualquer produto ou serviço é o vendedor. Mas é preciso cuidado. O vendedor tem que ter flexibilidade. O cliente pode querer um distanciamento maior na hora da compra. É importante saber qual o benefício que o cliente está buscando”, explica. De acordo com Luiza Souza, diretora de marketing da Tupperware, conhecer sobre os produtos é fundamental no processo de venda, pois permite aos revendedores demonstrar da melhor forma os benefícios do produto e aumentar seu poder de negociação e argumentação. “Assim, investimos fortemente na realização de demonstrações e experiências para capacitá-los, o que também os torna aptos a demonstrar os produtos da melhor forma para o consumidor. Nossos produtos têm muitas especificidades que precisam ser conhecidas para que sejam usados em todo o seu potencial”. Luiza destaca que a identificação com o produto que vende aumenta o encantamento do comprador, pois contribui com o processo natural do revendedor de aprendizado sobre o produto e, por se tratar de algo que ele acredita e se dedica, aumenta seu poder de argumentação. Vini ressalta que é importante o vendedor se identificar e acreditar no que vende, mas a leitura do que o cliente está pedindo no momento da compra é fundamental. “Se o cliente pede uma opinião, tudo bem. Agora falar sem ser perguntado não é legal. É importante saber o que o cliente está buscando”, diz. Experiência de compra O vendedor tem que estar preparado para gerar uma boa experiência de compra. Por isso é importante o treinamento.Vini esclarece que o brasileiro é sensorial. “Quanto mais o cliente ver, provar, tocar, melhor. Hoje o cliente demanda um vendedor que vá além do “básico””. E muitos empresários conhecem essa importante informação. Marcos Leite, diretor de expansão e operações da Mundo Verde, diz que a empresa se consolidou como pioneira na proposta de desenvolver o conceito de vida saudável. “Hoje a rede desenvolve ações atrativas para que o cliente tenha o conhecimento de tudo que oferecemos através do nosso site, redes sociais, Alô Nutricionista, mecânicas como Estouro da Saúde, Blitz da Saúde no PDV das lojas”. Ainda de acordo com Leite, o atendimento é um dos principais pilares da Mundo Verde. “O ambiente das unidades estimula o relaxamento, com música, cores e cheiros. Várias lojas oferecem ainda palestras sobre alimentação e cuidados com a mente e o corpo. Para vender bem-estar também é preciso estar em sintonia com a arquitetura sustentável e com a redução de impactos ambientais. Além disso, as lojas contam com uma equipe treinada e na maioria das unidades uma nutricionista que passa toda a credibilidade para sanar as dúvidas”. Luiza, diretora de marketing da Tupperware, explica que a experiência com a marca está ligada as diversas demonstrações de produto e a experiências realizadas pelos revendedores contribuem muito para a valorização da marca. A experiência de compra é muito importante, segundo o presidente do Conselho de Criatividade e Inovação da Fecomercio/SP, Adolfo Melito, porque em teoria, todos os produtos e serviços tendem à mesmice e se transformam em commodities. “O processo de pensar o produto sob o ângulo da adequação e de busca de significado para o consumidor é um estágio além dos serviços. E já se discute hoje que não basta apenas conhecer melhor as externalidades do consumidor para apresentar uma solução de produto ou serviço (business design). Já se advoga o uso da cocriação – aproveitar a inteligência coletiva para interagir e criar novos atributos à experiência de consumo contando com os insights do próprio consumidor”, esclarece. As 5 principais dicas para uma experiência de compra memorável Confira as dicas de Adolfo Melito, presidente do Conselho de Criatividade e Inovação da Fecomercio/SP para propiciar ao consumidor uma experiência de compra memorável: Ouvir o consumidor e agir vigorosamente para transformar todos os pontos de interação deste com a sua marca em experiências memoráveis; Somente conseguem esses resultados empresas que interagem internamente e com os seus parceiros de maneira colaborativa. Comece criando um senso de propósito e comprometimento interno para transmitir de forma legítima a mensagem correta para os seus clientes e consumidores. Comunicar os atributos do seu produto ou serviço de forma a gerar “rapport” – a comunicação deve estar alinhada com a experiência; Estabelecer uma relação de proximidade em todos os momentos de interação com a empresa: consultas, cotações, compra, serviços, pós-venda etc.; Pesquisar experiências bem sucedidas mesmo em outros segmentos para gerar insights para inovações no seu segmento. Visite a loja www.editoraquantum.com.br que hoje é destaque no que diz respeito a produtos que colaboram com o crescimento profissional. São revistas, vídeos, livros, newsletters, eventos e treinamentos voltados para um público vasto de iniciantes, veteranos, gerentes e líderes – todos focados no mesmo objetivo.

CHECK LIST PARA UM FINAL DE ANO INCRIVEL

do mês Edições anteriores Plus Central do Assinante Imprimir ATITUDE Check-list para um final de ano incrível Por Leandro BranquinhoEdição 11/2013 O momento mais empolgante para o varejo é o final de ano. E estar preparado para este período é fundamental para os lojistas que tem como missão ajudar seus clientes e ganhar dinheiro. CHECK-LIST PARA UM FINAL DE ANO INCRÍVEL ( ) Todos da equipe sabem qual é a meta? ( ) Treinamento de final de ano ( ) Escala de horários ( ) Uniformes – O uniforme da equipe está novo? ( ) Presentes para funcionários. ( ) Faremos uma confraternização? Quando: ___/___/___ Responsáveis:_________________ ( ) Vitrine – Já tenho definido como será a vitrine de final de ano? ( ) Luminoso/Placa/Toldo – Estão limpos e funcionando? ( ) Chão – Está brilhando? ( ) Iluminação – Está funcionando? Tenho lâmpadas reserva? ( ) Mobiliário – Estão novos e limpos? ( ) Banheiro – Está limpo? ( ) Segurança – Será necessário contratar segurança para os dias mais movimentados? ( ) Estoque – Estou preparado para as vendas de final de ano? ( ) Papel de presente / caixas / sacolas ( ) Tenho telefones de fornecedores para emergências? __________/____________ ( ) Brindes para fim de ano ( ) Presentes para clientes especiais ( ) Cartão de Natal (Clientes/ Fornecedores / Vizinhos/ Autoridades). Responsável:_________ ( ) Mensagem/Promoção de Natal / Feliz 2014 em redes sociais. Responsável ( ) Tenho definido o que vou fazer para incentivar minha equipe? O que? (Dica: não estou falando de dar dinheiro): ______________________________________________________ ( )___________________________________________________________________________ ( )___________________________________________________________________________ Visite a loja www.editoraquantum.com.br que hoje é destaque no que diz respeito a produtos que colaboram com o crescimento profissional. São revistas, vídeos, livros, newsletters, eventos e treinamentos voltados para um público vasto de iniciantes, veteranos, gerentes e líderes – todos focados no mesmo objetivo. Autor(a): Leandro Branquinho Leandro Branquinhoé vendedor, publicitário, instrutor de vendas e admirador da fauna corporativa. E-mail: reisbranquinho@gmail.com

DICAS RELACIONAMENTO COM CLIENTES

Dicas de como melhorar seu relacionamento com os clientes Postado em Gestão Pense Nisso por Canal do Empreendedor O que as empresas precisam entender é que o relacionamento é a única moeda de troca para fazer os negócios acontecerem. Aquela frase de transformar passantes em entrantes, entrantes em compradores e fidelizar, tão famosa no varejo, só pode ser concluída com relacionamento, mas, todos os dias, muitas empresas se esquecem disso, e só lembram do relacionamento depois da venda. Muito se fala sobre a importância do relacionamento no pós-venda, mas muita gente esquece que é o relacionamento o elemento mais importante na prospecção. Não apenas na prospecção, mas na qualificação, na negociação, no fechamento e, assim por diante… O relacionamento precisa evoluir conforme as relações entre empresa e cliente. Sim. O relacionamento inicia-se junto com as etapas da venda, quer você queira, quer não! Porque querer iniciar o relacionamento depois de um atendimento frustrado é quase impossível. Ao contrário do que muitas empresas pensam – e praticam – o relacionamento é a porta de entrada da sua empresa, e não o cartão de visitas, a sua loja bonita, nem nada do tipo. Quando o atendimento não é satisfatório, dificilmente os clientes prosseguem na compra, e, quando prosseguem, já começam com um pé atrás. Sendo assim, o esforço para demonstrar que sua empresa e produto são confiáveis será dobrado, pois a primeira impressão pode até não ser a que fica, mas é a que fica por mais tempo. Tendo isto em vista, apresentamos algumas dicas para transformar o atendimento do seu negócio na porta de entrada para o relacionamento com o cliente: 1. Atendimento empático. Se você fosse o cliente, gostaria de ser tratado da maneira com que a sua empresa o trata? É preciso atender e se relacionar com o cliente, pensando no cliente, e não apenas pensando em como a sua empresa é maravilhosa e seria ótimo para o cliente fazer negócios com você. Sente-se na cadeira do cliente e veja se o seu discurso está focado na sua empresa, como um folheto falante, ou se está focado na real necessidade em servir o cliente. Não pressione o cliente durante o atendimento. 2. Foco no longo prazo. Relacionamento é sempre algo de longo prazo. Se, no primeiro atendimento, a sua empresa tentar empurrar algo para o cliente, certamente ele irá assustar. As empresas não podem sair empurrando um produto ou serviço para o cliente, sem ter a certeza de que é isso que ele precisa. Muito menos sem a certeza de que o produto que ela tem, fará uma diferença positiva na vida dele. 3. Tudo se resume, ou se prolonga, por conta do atendimento. O atendimento pode ser um atalho ou um vínculo permanente. É possível perder clientes e continuar com bom relacionamento, da mesma maneira que é possível ter um cliente por muito tempo te odiando. O atendimento é a porta de entrada em uma empresa. É através dele que negócios podem ser encurtados ou prolongados. Portanto, o atendimento, o serviço ao cliente e a cultura da empresa são as grandes ferramentas no dia-a-dia dos negócios. Faça desses itens um ciclo vicioso de relacionamento. Todo relacionamento precisa ser focado no longo prazo. O relacionamento pode até chegar ao fim, mas a sua vontade de se relacionar com o cliente e superar as suas expectativas e necessidades, precisa ser eterna. Essa força de vontade vai transformar a forma que a empresa se comporta junto aos clientes. Que tal começar a praticar um atendimento focado no relacionamento de longo prazo a partir de hoje? Por:Gustavo Paulillo, Co-fundador da Agendor, via Blog do Agendor

Blog PROFISSÃO ATITUDE: UMA DEFINIÇÃO FASCINANTE DE EQUIPE

Blog PROFISSÃO ATITUDE: UMA DEFINIÇÃO FASCINANTE DE EQUIPE: ABRAHAM SHAPIRO Eu sempre defini equipe como um grupo de pessoas que atuam com o mesmo objetivo. Mas ao ler um livro sobre gestão, dia ...

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A alma é o segredo da produtividade: Trabalho x Poiesis

A alma é o segredo da produtividade: Trabalho x Poiesis 16 DE OUTUBRO DE 2013 CATEGORIES: ARTIGOS, PRODUTIVIDADE BY LUIZROBERTOFAVA+ 0 COMMENTS produtividade-trabalho-poiesisPode ser que algum leitor ou alguma leitora, ao ver o título acima, possa pensar: - Chiiii!!! Lá vem mais um… Mas, se eu perguntar a esta mesma pessoa se o seu trabalho a deixa animada e ela responder que sim, provavelmente ela não conhece a origem da palavra ALMA. ALMA é uma palavra que tem origem no termo latina ANIMA, aquilo que é responsável pelo movimento, aquilo que dá vida, o princípio vital, o que anima o corpo, o fôlego da vida ou a patê imaterial de um Ser. Também pode significar razão, bom senso, intenção, disposição, vontade, paixão, desejo, inclinação. Considerando seus significados acima, ALMA é algo intangível, algo que não pode ser medido, pesado, quantificado. Entretanto ela poderá ter um papel extraordinariamente importante nos resultados da sua atividade ou profissão, ou seja, da sua produtividade. E isto, independentemente de qual seja tal atividade. Se você trabalha com alma ou põe sua alma em tudo aquilo que você faz, provavelmente os significados citados acima fazem parte integrante do seu cotidiano laboral. Infelizmente, o que se percebe, e os estudos demonstram, é que a maior parte das pessoas está infeliz no trabalho. Seja pela cultura organizacional, seja pelas pessoas com as quais ela é obrigada a conviver, seja pela carga de responsabilidades ela é obrigada a assumir, seja por ter escolhido a profissão errada, etc. Para muitos, trabalhar significa ter uma vida sacrificada, maçante, um castigo, um fardo a ser levado nas costas, carma, etc. A palavra trabalho vem do latim tripalium, um instrumento de tortura constituído de três paus (daí o nome latino) enterrados no solo e onde eram colocadas as pessoas que seriam submetidas a algum tipo de tortura. A evolução do trabalho em sociedade também nos leva a aspectos negativos como a escravidão e a servidão, ou seja, um explorando o outro. Talvez esta visão é que leva a maioria das pessoas a pensar que, ao se aposentar, ao parar de trabalhar, terá condições de realizar todos os seus sonhos que foram abandonados ou deixados de lado em função de um trabalho que só lhe gerou monotonia, rotina e, acima de tudo, infelicidade. David Whyte nos ensina que “a relação do Ser Humano com o trabalho pode ser inocente, fatalista, gananciosa, sem entusiasmo, cínica, desinteressada, obsessiva e mesmo de luta pelo poder. Também pode ser abnegadamente madura, reveladora e fonte de vida; madura no sentido abrangente, e fonte de vida na forma de retribuir ao outro ou à sociedade o quanto recebeu.” E se você, caro leitor ou leitora, pensar bem, chegará à conclusão, como eu, que não há como fugir do trabalho. Afinal de contas, é por causa dele que você se sustenta, paga suas contas, se diverte, se desenvolve, viaja e adquire maturidade e experiência. Provavelmente as pessoas que se dizem infelizes no trabalho talvez não atentaram para uma série de fatores que as levem a ser felizes no trabalho e mudar sua perspectiva, inclusive, de vida. A primeira dica para ser feliz no trabalho é se autoconhecer. Autoconhecimento é a base de tudo. Começando por se ter a consciência que precisamos administrar oito áreas que carregamos dentro de nós mesmos, desde nosso nascimento até nossa morte, e sobre as quais venho me referindo já há algum tempo. Apenas para lembrar e reforçar tais áreas são: física, emocional, intelectual, profissional, financeira, lazer, relacionamentos (inclui a família) e espiritual. Nossa qualidade de vida integral baseia-se em equilibrar estas oito áreas (o que é feito através de nossas escolhas) de tal forma que elas se integrem e interajam entre si de forma positiva. Sem uma boa dose de autoconhecimento, os acontecimentos diários acabam se misturando em nossa mente e acabam gerando pensamentos e atitudes explosivos, irados, raivosos, mesmo em pessoas que não tenham “pavio curto”. Autoconhecer-se, em suas oito áreas, é um processo que exige muita atenção sobre si mesmo e, em casos, extremos, ajuda externa como um coach, um psocólogo ou um psiquiatra. Com relação ao trabalho tido como fardo, castigo, carma, ou seja lá o que for, Cortella nos ensina que devemos substituir a palavra “trabalho” por ‘poiesis”. Tal palavra tem origem grega e significa, segundo o autor, “minha obra, aquilo que faço, que construo, em que me vejo”. Exemplos: seus filhos, os livros que você escreve, o jardim que você planta e cuida, uma casa que você constrói, enfim, aquilo que você faz e se vê como uma obra sua. Isto é poiesis. Você se reconhece naquilo que você faz. O produto final é o SEU produto. Quando você simplesmente trabalha e você não se vê naquilo que você faz, talvez esteja aí uma das razões de sua infelicidade. Você pode estar trabalhando apenas para sobreviver e pagar suas contas. E isto pode deixa-lo muito, muito desanimado, ou seja, sem alma. Já percebeu onde eu quis chegar? Então responda a seguinte pergunta: qual a influência que o trabalho está exercendo sobre mim, como Ser Humano Integral? Para você, sua atividade é trabalho ou é poiesis? Fava Consulting – Para viver com muito mais Qualidade Tags: felicidade, Poiesis, Qualidade de Vida, Trabalh

A alma é o segredo da produtividade : Energias

A alma é o segredo da produtividade: Energias 21 DE OUTUBRO DE 2013 CATEGORIES: ARTIGOS, PRODUTIVIDADE BY LUIZROBERTOFAVA+ 1 COMMENT produtividade-de-energiaNesta sequência de artigos sobre alma e produtividade, vou tentar demonstrar como o intangível se torna tangível. Como tudo aquilo que está dentro de nós (pensamentos, sentimentos, vontade, etc.) e que não se mede, apenas se avalia, acaba se traduzindo, através de nossa atividade laboral, em resultados e lucro (produtividade). O lucro e os resultados alcançados nada mais são do que a consequência lógica de COMO trabalhamos, COM O QUE trabalhamos, PORQUE trabalhamos, COM QUEM trabalhamos e ONDE trabalhamos. Talvez, caro leitor ou leitora, você nunca tenha pensado ou percebido que todo o seu trabalho, independentemente de qual seja, é fruto do seu sentir (alma), do seu pensar (mente) e do seu agir (corpo). Entretanto, a grande maioria das pessoas, ao realizar sua atividade, fica apenas no pensar e no agir. Tais pessoas são aquelas que, para trabalhar, ligam o “piloto automático” e seguem fazendo as mesmas coisas, todos os dias, e se queixando que sua atividade é monótona, rotineira, que sua carreira não decola e que sua infelicidade no trabalho é muito grande. São aquelas pessoas que trabalham de tal modo que sua energia se esvai nas primeiras horas da atividade e que passam o resto do expediente “matando o tempo”, deixando para amanhã ou simplesmente fazendo algo que não tem nada a ver com o que lhe diz respeito, apenas esperando o horário de saída chegar. Elas acabam seu dia cansadas e desanimadas e reclamando que o dia de amanhã será igual e sem perspectivas. A falta de energia do sentir, traduzida por garra, gana, tesão, entusiasmo, tenacidade deixa a mente das pessoas limitadas, pequenas e fechadas. Aliás, energia é o tema que quero compartilhar neste texto. A palavra energia vem do grego energeia que significa eficácia, tendo como outros significados vigor, força, firmeza e determinação. Energia é algo que não tem definição, embora se saiba que é ela que possibilita a execução de algum tipo de trabalho, seja ele físico ou mental. Do ponto de vista da Física, existem muitos tipos de energia: elétrica, mecânica, eólica, química, nuclear sendo que suas fontes podem ser a água, o vento, o petróleo, o sol, etc. A água fazendo girar uma turbina produz energia elétrica, por exemplo. O que é importante ressaltar é que sem energia nenhum trabalho é produzido. Quando a energia é transferida para um objeto, algum tipo de trabalho é realizado. O trabalho nada mais é do que uma transferência de energia. Ex.: para movermos um corpo, necessitamos que alguma energia seja a ele transferida para a realização do movimento. Para que nosso corpo realize todas as suas funções biológicas, é necessário, também, energia. E a principal fonte é aquela que nos chega através dos alimentos. São os alimentos que ingerimos que, depois de processados, vão gerar a energia necessária para que a pessoa realize movimentos ou movimente outros corpos. Mas não basta apenas nutrir o corpo. Necessitamos também nutrir nossa mente e nosso espírito para que possamos realizar um trabalho eficaz, não apenas no que diz respeito ao físico. Talvez você não se dê conta. Mas atletas de alta performance tem, além de uma preparação física, uma preparação mental, o que é de muita importância para se alcançar os resultados desejados e colocá-los sempre no pódio. Lembro-me que, há muito tempo atrás, nos anos 70, foi lançado um livro chamado The inner game of tennis, de autoria de W. Thimothy Gallwey que tratava de como as atitudes mentais poderiam aumentar e melhorar sua performance no jogo. Para se ter uma ideia, este livro vendeu mais de um milhão de cópias apenas nos Estados Unidos. Ele também escreveu outros livros sobre The inner game of… e hoje, é considerado um dos palestrantes mais renomados do mundo. Talvez você se lembre da frase mens sana in corpore sano (mente sã em corpo são), mas, ao agregarmos aquilo que diz respeito à nossa espiritualidade, lembro o ditado que diz: põe todo o teu Ser (corpo, mente, alma) naquilo que estás fazendo agora. Alimentação funcional, atividade física e sono reparador são alguns exemplos para nutrirmos nosso corpo. Para alimentarmos a mente, ficam as dicas de meditação e relaxamento. Além disso, termos uma mente aberta ao conhecimento (leitura, vídeos, etc.), flexibilidade e resiliência para enfrentar os obstáculos e dissabores e procurar sempre o lado positivo das coisas faz a mente se expandir através de mais e mais conexões nervosas no cérebro. Já o espírito pode ser alimentado com o poder da fé, do entusiasmo, da oração e do respeito e amor ao próximo, independentemente de sexo, ração, classe social, cultura e religião. Quando corpo, mente e espírito trabalham de forma conjunta e equilibrada o trabalho resultante será, no mínimo, de qualidade superior ou excelente. Por isso, vigie sempre o seu sentir (espírito) e o seu pensar (mente) para que seu agir (corpo) seja sempre o melhor. Finalizo lembrando dois ensinamentos. Um atribuído ao líder indiano Gandhi e o outro ao filósofo e líder espiritual Buda. O primeiro afirmava: “mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas palavras; mantenha suas palavras positivas, porque suas palavras tornam-se suas atitudes; mantenha suas atitudes positivas, porque suas atitudes tornam-se seus hábitos; mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se seus valores; mantenha seus valores positivos, porque seus valores tornam-se seu destino.” O segundo afirmava: “a lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade. Tendo isso em mente, não ficam dúvidas, pelo menos para mim, que é a energia do sentir (alma, espírito) que fará seu trabalho se transformar em poiesis. Esta TRANSformação (ir além da forma) certamente terá lugar através do DESenvolvimento (remover aquilo que te envolve, que te prende) de outras qualidades e competências, as quais serão temas de outros textos. Já deu para perceber porque existem profissionais de diferentes naipes? Já deu para perceber onde está a diferença? Fava Consulting – Para viver com muito mais Qualidade Tags: Desenvolvimento, Energia, Resultados, Trabalho One CommentLEAVE A COMMENT