sábado, 16 de novembro de 2013

vende mais, quem usa o que vende

Edições anteriores Plus Central do Assinante Imprimir Capacitação Vende mais quem usa o que vende? Por Karina MagolboEdição 11/2013 São vários os exemplos de vendedores apaixonados pelos produtos que vendem. Muitos são usuários dos produtos ou serviços. Mas será que isso ajuda a apresentá-los bem ao cliente? Hoje o consumidor está mais exigente e usa a informação do vendedor como orientação para a compra. Para Richard Vini, diretor da 2B Treinamentos, quando o vendedor usa o produto que vende fica mais fácil. “O primeiro cliente de qualquer produto ou serviço é o vendedor. Mas é preciso cuidado. O vendedor tem que ter flexibilidade. O cliente pode querer um distanciamento maior na hora da compra. É importante saber qual o benefício que o cliente está buscando”, explica. De acordo com Luiza Souza, diretora de marketing da Tupperware, conhecer sobre os produtos é fundamental no processo de venda, pois permite aos revendedores demonstrar da melhor forma os benefícios do produto e aumentar seu poder de negociação e argumentação. “Assim, investimos fortemente na realização de demonstrações e experiências para capacitá-los, o que também os torna aptos a demonstrar os produtos da melhor forma para o consumidor. Nossos produtos têm muitas especificidades que precisam ser conhecidas para que sejam usados em todo o seu potencial”. Luiza destaca que a identificação com o produto que vende aumenta o encantamento do comprador, pois contribui com o processo natural do revendedor de aprendizado sobre o produto e, por se tratar de algo que ele acredita e se dedica, aumenta seu poder de argumentação. Vini ressalta que é importante o vendedor se identificar e acreditar no que vende, mas a leitura do que o cliente está pedindo no momento da compra é fundamental. “Se o cliente pede uma opinião, tudo bem. Agora falar sem ser perguntado não é legal. É importante saber o que o cliente está buscando”, diz. Experiência de compra O vendedor tem que estar preparado para gerar uma boa experiência de compra. Por isso é importante o treinamento.Vini esclarece que o brasileiro é sensorial. “Quanto mais o cliente ver, provar, tocar, melhor. Hoje o cliente demanda um vendedor que vá além do “básico””. E muitos empresários conhecem essa importante informação. Marcos Leite, diretor de expansão e operações da Mundo Verde, diz que a empresa se consolidou como pioneira na proposta de desenvolver o conceito de vida saudável. “Hoje a rede desenvolve ações atrativas para que o cliente tenha o conhecimento de tudo que oferecemos através do nosso site, redes sociais, Alô Nutricionista, mecânicas como Estouro da Saúde, Blitz da Saúde no PDV das lojas”. Ainda de acordo com Leite, o atendimento é um dos principais pilares da Mundo Verde. “O ambiente das unidades estimula o relaxamento, com música, cores e cheiros. Várias lojas oferecem ainda palestras sobre alimentação e cuidados com a mente e o corpo. Para vender bem-estar também é preciso estar em sintonia com a arquitetura sustentável e com a redução de impactos ambientais. Além disso, as lojas contam com uma equipe treinada e na maioria das unidades uma nutricionista que passa toda a credibilidade para sanar as dúvidas”. Luiza, diretora de marketing da Tupperware, explica que a experiência com a marca está ligada as diversas demonstrações de produto e a experiências realizadas pelos revendedores contribuem muito para a valorização da marca. A experiência de compra é muito importante, segundo o presidente do Conselho de Criatividade e Inovação da Fecomercio/SP, Adolfo Melito, porque em teoria, todos os produtos e serviços tendem à mesmice e se transformam em commodities. “O processo de pensar o produto sob o ângulo da adequação e de busca de significado para o consumidor é um estágio além dos serviços. E já se discute hoje que não basta apenas conhecer melhor as externalidades do consumidor para apresentar uma solução de produto ou serviço (business design). Já se advoga o uso da cocriação – aproveitar a inteligência coletiva para interagir e criar novos atributos à experiência de consumo contando com os insights do próprio consumidor”, esclarece. As 5 principais dicas para uma experiência de compra memorável Confira as dicas de Adolfo Melito, presidente do Conselho de Criatividade e Inovação da Fecomercio/SP para propiciar ao consumidor uma experiência de compra memorável: Ouvir o consumidor e agir vigorosamente para transformar todos os pontos de interação deste com a sua marca em experiências memoráveis; Somente conseguem esses resultados empresas que interagem internamente e com os seus parceiros de maneira colaborativa. Comece criando um senso de propósito e comprometimento interno para transmitir de forma legítima a mensagem correta para os seus clientes e consumidores. Comunicar os atributos do seu produto ou serviço de forma a gerar “rapport” – a comunicação deve estar alinhada com a experiência; Estabelecer uma relação de proximidade em todos os momentos de interação com a empresa: consultas, cotações, compra, serviços, pós-venda etc.; Pesquisar experiências bem sucedidas mesmo em outros segmentos para gerar insights para inovações no seu segmento. Visite a loja www.editoraquantum.com.br que hoje é destaque no que diz respeito a produtos que colaboram com o crescimento profissional. São revistas, vídeos, livros, newsletters, eventos e treinamentos voltados para um público vasto de iniciantes, veteranos, gerentes e líderes – todos focados no mesmo objetivo.

CHECK LIST PARA UM FINAL DE ANO INCRIVEL

do mês Edições anteriores Plus Central do Assinante Imprimir ATITUDE Check-list para um final de ano incrível Por Leandro BranquinhoEdição 11/2013 O momento mais empolgante para o varejo é o final de ano. E estar preparado para este período é fundamental para os lojistas que tem como missão ajudar seus clientes e ganhar dinheiro. CHECK-LIST PARA UM FINAL DE ANO INCRÍVEL ( ) Todos da equipe sabem qual é a meta? ( ) Treinamento de final de ano ( ) Escala de horários ( ) Uniformes – O uniforme da equipe está novo? ( ) Presentes para funcionários. ( ) Faremos uma confraternização? Quando: ___/___/___ Responsáveis:_________________ ( ) Vitrine – Já tenho definido como será a vitrine de final de ano? ( ) Luminoso/Placa/Toldo – Estão limpos e funcionando? ( ) Chão – Está brilhando? ( ) Iluminação – Está funcionando? Tenho lâmpadas reserva? ( ) Mobiliário – Estão novos e limpos? ( ) Banheiro – Está limpo? ( ) Segurança – Será necessário contratar segurança para os dias mais movimentados? ( ) Estoque – Estou preparado para as vendas de final de ano? ( ) Papel de presente / caixas / sacolas ( ) Tenho telefones de fornecedores para emergências? __________/____________ ( ) Brindes para fim de ano ( ) Presentes para clientes especiais ( ) Cartão de Natal (Clientes/ Fornecedores / Vizinhos/ Autoridades). Responsável:_________ ( ) Mensagem/Promoção de Natal / Feliz 2014 em redes sociais. Responsável ( ) Tenho definido o que vou fazer para incentivar minha equipe? O que? (Dica: não estou falando de dar dinheiro): ______________________________________________________ ( )___________________________________________________________________________ ( )___________________________________________________________________________ Visite a loja www.editoraquantum.com.br que hoje é destaque no que diz respeito a produtos que colaboram com o crescimento profissional. São revistas, vídeos, livros, newsletters, eventos e treinamentos voltados para um público vasto de iniciantes, veteranos, gerentes e líderes – todos focados no mesmo objetivo. Autor(a): Leandro Branquinho Leandro Branquinhoé vendedor, publicitário, instrutor de vendas e admirador da fauna corporativa. E-mail: reisbranquinho@gmail.com

DICAS RELACIONAMENTO COM CLIENTES

Dicas de como melhorar seu relacionamento com os clientes Postado em Gestão Pense Nisso por Canal do Empreendedor O que as empresas precisam entender é que o relacionamento é a única moeda de troca para fazer os negócios acontecerem. Aquela frase de transformar passantes em entrantes, entrantes em compradores e fidelizar, tão famosa no varejo, só pode ser concluída com relacionamento, mas, todos os dias, muitas empresas se esquecem disso, e só lembram do relacionamento depois da venda. Muito se fala sobre a importância do relacionamento no pós-venda, mas muita gente esquece que é o relacionamento o elemento mais importante na prospecção. Não apenas na prospecção, mas na qualificação, na negociação, no fechamento e, assim por diante… O relacionamento precisa evoluir conforme as relações entre empresa e cliente. Sim. O relacionamento inicia-se junto com as etapas da venda, quer você queira, quer não! Porque querer iniciar o relacionamento depois de um atendimento frustrado é quase impossível. Ao contrário do que muitas empresas pensam – e praticam – o relacionamento é a porta de entrada da sua empresa, e não o cartão de visitas, a sua loja bonita, nem nada do tipo. Quando o atendimento não é satisfatório, dificilmente os clientes prosseguem na compra, e, quando prosseguem, já começam com um pé atrás. Sendo assim, o esforço para demonstrar que sua empresa e produto são confiáveis será dobrado, pois a primeira impressão pode até não ser a que fica, mas é a que fica por mais tempo. Tendo isto em vista, apresentamos algumas dicas para transformar o atendimento do seu negócio na porta de entrada para o relacionamento com o cliente: 1. Atendimento empático. Se você fosse o cliente, gostaria de ser tratado da maneira com que a sua empresa o trata? É preciso atender e se relacionar com o cliente, pensando no cliente, e não apenas pensando em como a sua empresa é maravilhosa e seria ótimo para o cliente fazer negócios com você. Sente-se na cadeira do cliente e veja se o seu discurso está focado na sua empresa, como um folheto falante, ou se está focado na real necessidade em servir o cliente. Não pressione o cliente durante o atendimento. 2. Foco no longo prazo. Relacionamento é sempre algo de longo prazo. Se, no primeiro atendimento, a sua empresa tentar empurrar algo para o cliente, certamente ele irá assustar. As empresas não podem sair empurrando um produto ou serviço para o cliente, sem ter a certeza de que é isso que ele precisa. Muito menos sem a certeza de que o produto que ela tem, fará uma diferença positiva na vida dele. 3. Tudo se resume, ou se prolonga, por conta do atendimento. O atendimento pode ser um atalho ou um vínculo permanente. É possível perder clientes e continuar com bom relacionamento, da mesma maneira que é possível ter um cliente por muito tempo te odiando. O atendimento é a porta de entrada em uma empresa. É através dele que negócios podem ser encurtados ou prolongados. Portanto, o atendimento, o serviço ao cliente e a cultura da empresa são as grandes ferramentas no dia-a-dia dos negócios. Faça desses itens um ciclo vicioso de relacionamento. Todo relacionamento precisa ser focado no longo prazo. O relacionamento pode até chegar ao fim, mas a sua vontade de se relacionar com o cliente e superar as suas expectativas e necessidades, precisa ser eterna. Essa força de vontade vai transformar a forma que a empresa se comporta junto aos clientes. Que tal começar a praticar um atendimento focado no relacionamento de longo prazo a partir de hoje? Por:Gustavo Paulillo, Co-fundador da Agendor, via Blog do Agendor

Blog PROFISSÃO ATITUDE: UMA DEFINIÇÃO FASCINANTE DE EQUIPE

Blog PROFISSÃO ATITUDE: UMA DEFINIÇÃO FASCINANTE DE EQUIPE: ABRAHAM SHAPIRO Eu sempre defini equipe como um grupo de pessoas que atuam com o mesmo objetivo. Mas ao ler um livro sobre gestão, dia ...

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A alma é o segredo da produtividade: Trabalho x Poiesis

A alma é o segredo da produtividade: Trabalho x Poiesis 16 DE OUTUBRO DE 2013 CATEGORIES: ARTIGOS, PRODUTIVIDADE BY LUIZROBERTOFAVA+ 0 COMMENTS produtividade-trabalho-poiesisPode ser que algum leitor ou alguma leitora, ao ver o título acima, possa pensar: - Chiiii!!! Lá vem mais um… Mas, se eu perguntar a esta mesma pessoa se o seu trabalho a deixa animada e ela responder que sim, provavelmente ela não conhece a origem da palavra ALMA. ALMA é uma palavra que tem origem no termo latina ANIMA, aquilo que é responsável pelo movimento, aquilo que dá vida, o princípio vital, o que anima o corpo, o fôlego da vida ou a patê imaterial de um Ser. Também pode significar razão, bom senso, intenção, disposição, vontade, paixão, desejo, inclinação. Considerando seus significados acima, ALMA é algo intangível, algo que não pode ser medido, pesado, quantificado. Entretanto ela poderá ter um papel extraordinariamente importante nos resultados da sua atividade ou profissão, ou seja, da sua produtividade. E isto, independentemente de qual seja tal atividade. Se você trabalha com alma ou põe sua alma em tudo aquilo que você faz, provavelmente os significados citados acima fazem parte integrante do seu cotidiano laboral. Infelizmente, o que se percebe, e os estudos demonstram, é que a maior parte das pessoas está infeliz no trabalho. Seja pela cultura organizacional, seja pelas pessoas com as quais ela é obrigada a conviver, seja pela carga de responsabilidades ela é obrigada a assumir, seja por ter escolhido a profissão errada, etc. Para muitos, trabalhar significa ter uma vida sacrificada, maçante, um castigo, um fardo a ser levado nas costas, carma, etc. A palavra trabalho vem do latim tripalium, um instrumento de tortura constituído de três paus (daí o nome latino) enterrados no solo e onde eram colocadas as pessoas que seriam submetidas a algum tipo de tortura. A evolução do trabalho em sociedade também nos leva a aspectos negativos como a escravidão e a servidão, ou seja, um explorando o outro. Talvez esta visão é que leva a maioria das pessoas a pensar que, ao se aposentar, ao parar de trabalhar, terá condições de realizar todos os seus sonhos que foram abandonados ou deixados de lado em função de um trabalho que só lhe gerou monotonia, rotina e, acima de tudo, infelicidade. David Whyte nos ensina que “a relação do Ser Humano com o trabalho pode ser inocente, fatalista, gananciosa, sem entusiasmo, cínica, desinteressada, obsessiva e mesmo de luta pelo poder. Também pode ser abnegadamente madura, reveladora e fonte de vida; madura no sentido abrangente, e fonte de vida na forma de retribuir ao outro ou à sociedade o quanto recebeu.” E se você, caro leitor ou leitora, pensar bem, chegará à conclusão, como eu, que não há como fugir do trabalho. Afinal de contas, é por causa dele que você se sustenta, paga suas contas, se diverte, se desenvolve, viaja e adquire maturidade e experiência. Provavelmente as pessoas que se dizem infelizes no trabalho talvez não atentaram para uma série de fatores que as levem a ser felizes no trabalho e mudar sua perspectiva, inclusive, de vida. A primeira dica para ser feliz no trabalho é se autoconhecer. Autoconhecimento é a base de tudo. Começando por se ter a consciência que precisamos administrar oito áreas que carregamos dentro de nós mesmos, desde nosso nascimento até nossa morte, e sobre as quais venho me referindo já há algum tempo. Apenas para lembrar e reforçar tais áreas são: física, emocional, intelectual, profissional, financeira, lazer, relacionamentos (inclui a família) e espiritual. Nossa qualidade de vida integral baseia-se em equilibrar estas oito áreas (o que é feito através de nossas escolhas) de tal forma que elas se integrem e interajam entre si de forma positiva. Sem uma boa dose de autoconhecimento, os acontecimentos diários acabam se misturando em nossa mente e acabam gerando pensamentos e atitudes explosivos, irados, raivosos, mesmo em pessoas que não tenham “pavio curto”. Autoconhecer-se, em suas oito áreas, é um processo que exige muita atenção sobre si mesmo e, em casos, extremos, ajuda externa como um coach, um psocólogo ou um psiquiatra. Com relação ao trabalho tido como fardo, castigo, carma, ou seja lá o que for, Cortella nos ensina que devemos substituir a palavra “trabalho” por ‘poiesis”. Tal palavra tem origem grega e significa, segundo o autor, “minha obra, aquilo que faço, que construo, em que me vejo”. Exemplos: seus filhos, os livros que você escreve, o jardim que você planta e cuida, uma casa que você constrói, enfim, aquilo que você faz e se vê como uma obra sua. Isto é poiesis. Você se reconhece naquilo que você faz. O produto final é o SEU produto. Quando você simplesmente trabalha e você não se vê naquilo que você faz, talvez esteja aí uma das razões de sua infelicidade. Você pode estar trabalhando apenas para sobreviver e pagar suas contas. E isto pode deixa-lo muito, muito desanimado, ou seja, sem alma. Já percebeu onde eu quis chegar? Então responda a seguinte pergunta: qual a influência que o trabalho está exercendo sobre mim, como Ser Humano Integral? Para você, sua atividade é trabalho ou é poiesis? Fava Consulting – Para viver com muito mais Qualidade Tags: felicidade, Poiesis, Qualidade de Vida, Trabalh

A alma é o segredo da produtividade : Energias

A alma é o segredo da produtividade: Energias 21 DE OUTUBRO DE 2013 CATEGORIES: ARTIGOS, PRODUTIVIDADE BY LUIZROBERTOFAVA+ 1 COMMENT produtividade-de-energiaNesta sequência de artigos sobre alma e produtividade, vou tentar demonstrar como o intangível se torna tangível. Como tudo aquilo que está dentro de nós (pensamentos, sentimentos, vontade, etc.) e que não se mede, apenas se avalia, acaba se traduzindo, através de nossa atividade laboral, em resultados e lucro (produtividade). O lucro e os resultados alcançados nada mais são do que a consequência lógica de COMO trabalhamos, COM O QUE trabalhamos, PORQUE trabalhamos, COM QUEM trabalhamos e ONDE trabalhamos. Talvez, caro leitor ou leitora, você nunca tenha pensado ou percebido que todo o seu trabalho, independentemente de qual seja, é fruto do seu sentir (alma), do seu pensar (mente) e do seu agir (corpo). Entretanto, a grande maioria das pessoas, ao realizar sua atividade, fica apenas no pensar e no agir. Tais pessoas são aquelas que, para trabalhar, ligam o “piloto automático” e seguem fazendo as mesmas coisas, todos os dias, e se queixando que sua atividade é monótona, rotineira, que sua carreira não decola e que sua infelicidade no trabalho é muito grande. São aquelas pessoas que trabalham de tal modo que sua energia se esvai nas primeiras horas da atividade e que passam o resto do expediente “matando o tempo”, deixando para amanhã ou simplesmente fazendo algo que não tem nada a ver com o que lhe diz respeito, apenas esperando o horário de saída chegar. Elas acabam seu dia cansadas e desanimadas e reclamando que o dia de amanhã será igual e sem perspectivas. A falta de energia do sentir, traduzida por garra, gana, tesão, entusiasmo, tenacidade deixa a mente das pessoas limitadas, pequenas e fechadas. Aliás, energia é o tema que quero compartilhar neste texto. A palavra energia vem do grego energeia que significa eficácia, tendo como outros significados vigor, força, firmeza e determinação. Energia é algo que não tem definição, embora se saiba que é ela que possibilita a execução de algum tipo de trabalho, seja ele físico ou mental. Do ponto de vista da Física, existem muitos tipos de energia: elétrica, mecânica, eólica, química, nuclear sendo que suas fontes podem ser a água, o vento, o petróleo, o sol, etc. A água fazendo girar uma turbina produz energia elétrica, por exemplo. O que é importante ressaltar é que sem energia nenhum trabalho é produzido. Quando a energia é transferida para um objeto, algum tipo de trabalho é realizado. O trabalho nada mais é do que uma transferência de energia. Ex.: para movermos um corpo, necessitamos que alguma energia seja a ele transferida para a realização do movimento. Para que nosso corpo realize todas as suas funções biológicas, é necessário, também, energia. E a principal fonte é aquela que nos chega através dos alimentos. São os alimentos que ingerimos que, depois de processados, vão gerar a energia necessária para que a pessoa realize movimentos ou movimente outros corpos. Mas não basta apenas nutrir o corpo. Necessitamos também nutrir nossa mente e nosso espírito para que possamos realizar um trabalho eficaz, não apenas no que diz respeito ao físico. Talvez você não se dê conta. Mas atletas de alta performance tem, além de uma preparação física, uma preparação mental, o que é de muita importância para se alcançar os resultados desejados e colocá-los sempre no pódio. Lembro-me que, há muito tempo atrás, nos anos 70, foi lançado um livro chamado The inner game of tennis, de autoria de W. Thimothy Gallwey que tratava de como as atitudes mentais poderiam aumentar e melhorar sua performance no jogo. Para se ter uma ideia, este livro vendeu mais de um milhão de cópias apenas nos Estados Unidos. Ele também escreveu outros livros sobre The inner game of… e hoje, é considerado um dos palestrantes mais renomados do mundo. Talvez você se lembre da frase mens sana in corpore sano (mente sã em corpo são), mas, ao agregarmos aquilo que diz respeito à nossa espiritualidade, lembro o ditado que diz: põe todo o teu Ser (corpo, mente, alma) naquilo que estás fazendo agora. Alimentação funcional, atividade física e sono reparador são alguns exemplos para nutrirmos nosso corpo. Para alimentarmos a mente, ficam as dicas de meditação e relaxamento. Além disso, termos uma mente aberta ao conhecimento (leitura, vídeos, etc.), flexibilidade e resiliência para enfrentar os obstáculos e dissabores e procurar sempre o lado positivo das coisas faz a mente se expandir através de mais e mais conexões nervosas no cérebro. Já o espírito pode ser alimentado com o poder da fé, do entusiasmo, da oração e do respeito e amor ao próximo, independentemente de sexo, ração, classe social, cultura e religião. Quando corpo, mente e espírito trabalham de forma conjunta e equilibrada o trabalho resultante será, no mínimo, de qualidade superior ou excelente. Por isso, vigie sempre o seu sentir (espírito) e o seu pensar (mente) para que seu agir (corpo) seja sempre o melhor. Finalizo lembrando dois ensinamentos. Um atribuído ao líder indiano Gandhi e o outro ao filósofo e líder espiritual Buda. O primeiro afirmava: “mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas palavras; mantenha suas palavras positivas, porque suas palavras tornam-se suas atitudes; mantenha suas atitudes positivas, porque suas atitudes tornam-se seus hábitos; mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se seus valores; mantenha seus valores positivos, porque seus valores tornam-se seu destino.” O segundo afirmava: “a lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade. Tendo isso em mente, não ficam dúvidas, pelo menos para mim, que é a energia do sentir (alma, espírito) que fará seu trabalho se transformar em poiesis. Esta TRANSformação (ir além da forma) certamente terá lugar através do DESenvolvimento (remover aquilo que te envolve, que te prende) de outras qualidades e competências, as quais serão temas de outros textos. Já deu para perceber porque existem profissionais de diferentes naipes? Já deu para perceber onde está a diferença? Fava Consulting – Para viver com muito mais Qualidade Tags: Desenvolvimento, Energia, Resultados, Trabalho One CommentLEAVE A COMMENT

A alma é o segredo da produtividade: Autoconhecimento - A base de tudo

A alma é o segredo da produtividade: Autoconhecimento – A base de tudo 14 DE OUTUBRO DE 2013 CATEGORIES: ARTIGOS, PRODUTIVIDADE BY LUIZROBERTOFAVA+ 0 COMMENTS produtividade-autoconhecimentoSe existe um termo que, para mim, está muito banalizado, este termo é “qualidade de vida”. Veja a quantidade de imóveis que estão sendo construídos em locais paradisíacos, programas televisivos vendendo toda sorte de aparelhos e equipamentos, número crescente de cirurgias plásticas estéticas, a quantidade de remédios e complementos para ter um corpo “bombado”, fazer a dieta “da lua cheia no meio do oceano Pacífico”, viajar para lugares aprazíveis, comprar o carro X modelo Y, etc. Tudo isso e muito mais sob o rótulo “mais qualidade de vida”. Concordo plenamente que as pessoas queiram para si o que há de melhor, que elas busquem melhorias para suas vidas, pois, como sabemos, e a ciência bem o demonstra, estamos vivendo por mais tempo. Mas será que estamos preparados para isso? Ogata & de Marchi (1) afirmam que “saúde, qualidade de vida e bem-estar não se resumem somente a ter pressão arterial controlada, bons níveis de colesterol no sangue ou à realização periódica de check-ups.” Por isso prefiro o termo Qualidade de Vida Integral por ser, didaticamente, mais abrangente e por fornecer uma visão mais inteira, total, completa e global do Ser Humano. Um Ser Humano Integral não é composto apenas de um corpo. Ele é muito maior e mais completo. Por isso ele carrega, durante toda a sua existência, oito áreas ou oito diferentes aspectos, descritos abaixo de uma forma bem didática e compreensível: físico; emocional; intelectual; profissional; financeiro; lazer; relacionamentos (inclui a família); e, espiritual. Muitas vezes estas oito áreas são agrupadas. De uma forma simplista, são agrupadas em corpo, mente e espírito. Já Ogata & de Marchi (1) preferem agrupá-las em: aspectos físicos; aspectos mentais; aspectos sociais; e, aspectos espirituais. Covey (2) prefere assim descrevê-las: corpo (viver/sobreviver); mente (aprender – crescimento/desenvolvimento); coração (amar – relacionamentos); e, espírito (deixar um legado – significado e contribuição) Cada Ser Humano Integral é, pois, um indivíduo, indivisível, único e, deste fato, ele necessita ser consciente. Aqui cabe lembrar o episódio da torre de Babel, descrito na Bíblia. Nele, os filhos de Adão, tiveram como objetivo construir uma cidade com uma torre tão alta que atingisse o céu, com a finalidade de impor uma única política e uma única religião, acabando com qualquer multiplicidade destes aspectos. Mas o Senhor não concordou com isso e, como castigo, confundiu de tal maneira sua língua que eles passaram a não se entender, dando fim àquele projeto e valorizando a diversidade que se iniciava. Acreditar que somos todos iguais é incorrer em um grande erro. A começar pelo fato que cada um de nós possui uma impressão digital, que é única. A probabilidade de haver duas impressões digitais iguais é praticamente nula. Por isso somos únicos e indivisíveis. Somos indivíduos. Poderá haver seres humanos parecidos, mas não iguais. Entretanto, existem outros fatores que nos tornam únicos. A partir do nascimento, e à medida que crescemos e nos desenvolvemos, vamos sofrendo a ação do ambiente onde estamos inseridos. Neste ambiente encontram-se o lar (pais, irmãos, parentes), a escola (professores, colegas), as relações sociais, os amigos e tudo o mais que contribui para que desenvolvamos nossos princípios, nossas crenças, nossos valores, nossa maneira de pensar, nossa personalidade, etc. É neste ambiente que passamos a ter uma história e que dela também fazem parte nosso temperamento, nossas características pessoais, nossos hábitos, nosso padrão de comportamento, etc. Para que você possa perceber a influência que o ambiente tem sobre você, responda sinceramente: você se considera a mesma pessoa de 10 anos atrás? Certamente a resposta será um sonoro NÃO. Por isso somos diferentes uns dos outros. E isto sem levar em conta outros fatores como nacionalidade, sexo ou religião. Quando todas as oito áreas entram em equilíbrio, atingimos o estado de Qualidade de Vida Integral. Dou-lhes um exemplo. Estresse é sinônimo de alterações que ocorrem na área emocional e que podem se traduzir por doenças na área física. Certamente você conhece alguém que desenvolveu uma gastrite de fundo emocional ou nervoso e que foi ao médico em busca de tratamento. Após fechar o diagnóstico, provavelmente ele irá receitar algum medicamento para combatê-la. Entretanto, tal medicação estará combatendo apenas o efeito, e não a causa. Se a causa não for combatida, e a pessoa continuar estressada, ela ficará tomando aquela medicação sem necessidade. Outro exemplo: de que adianta frequentar uma academia, malhar cinco vezes por semana e continuar fumando? Mas vou um pouco mais longe. Além de pertencemos ao ambiente onde vivemos, também estamos conectados a um Universo, ao qual também estamos conectados. É nele que vivemos (em um de seus pequenos corpos, o planeta Terra) e para aqui viemos com o intuito de cumprir nossa missão. Quer queiramos, quer não, a ele também estamos conectados e integrados. Se não tivermos consciência também deste fato, nossa vida será apenas uma rotina destituída de qualquer significado. Concordo que, muitas vezes, não conseguimos estabelecer o equilíbrio necessário entre todas as áreas. Sentimentos de tristeza, medo e ansiedade advindos de várias fontes, como morte de um ente querido, uma separação conjugal, perda de emprego, um acidente que deixa a pessoa deficiente, uma reviravolta financeira, podem ser a razão para que haja tal desequilíbrio. Entretanto, se tivermos a consciência da existência e da importância de equilibrarmos todas as áreas, certamente faremos de tudo para que isto ocorra. Qualidade de Vida Integral não é um objetivo que tem data e hora para acontecer. É, isto sim, um processo que ocorre durante toda a nossa existência, alternando coisas boas e coisas ruins, mudanças e transformações. Mas é justamente esta alternância que nos faz aprender, evoluir, fortalece r crescer como Seres Humanos Integrais. Livre arbítrio – Para escolher e mudar Ao se falar em mudança e querer mudar, começamos a exercer o nosso maior dom: o livre arbítrio. E o único representante da natureza que possui este dom é o Homem. O livre arbítrio, o poder de escolha de nossas ações e decisões, é que determina a força e o valor dos resultados a serem alcançados. Fazemos escolhas desde o momento que acordamos até o momento de irmos dormir. Escolhemos a roupa que vamos usar, se vamos almoçar em casa ou em um restaurante, se vamos ao cinema ou ao teatro, etc. Dwight D. Eisenhower (3) afirmava que: a história do homem nunca é escrita pela sorte, mas pela escolha – a escolha dele. O que determina nossas ações são nossas escolhas e, consequentemente, o rumo que damos às nossas vidas. Stephen Covey (2) afirma: essa capacidade de escolha significa que NÃO somos apenas um produto do nosso passado ou de nossos genes; NÃO somos o resultado do tratamento que recebemos de outras pessoas. Sem dúvida, elas nos influenciam, mas elas NÃO nos determinam. Nós nos determinamos por meio de nossas escolhas. É claro que, muitas vezes, a escolha pode ser errada: casei-me com a pessoa errada, fiz um curso que não me agregou nada, comprei o carro errado, etc. Por isso o exercício do livre arbítrio só deve acontecer quando se conhece todas as possibilidades que, depois de analisadas, levarão à escolha que queremos. E isso é totalmente individual. O que é certo para uns pode não ser certo para outros. E, felizmente esta diversidade (de ideias, de cultura, etc.) que faz a humanidade caminhar em busca de novos horizontes sempre considerando as mudanças que estão constantemente ocorrendo. Você já imaginou se fosse tudo igual? Apenas uma cor, apenas um time de futebol, apenas uma religião… A vida seria de uma mesmice de dar dó. Através da diversidade temos oportunidades de aprender cada vez mais, de mudar, de crescer e de nos desenvolvermos. Portanto, saudemos a diversidade. Graças a ela podemos exercer a escolha de mudar para melhor. Sempre. Talvez a grande diversão da Vida seja a diversidade. Quanto mais nos autoconhecemos, maior o uso do nosso libre arbítrio. E onde existe esta consciência e esta vivência do nosso poder de escolha, raramente existirá o medo de mudanças. A partir do momento que você tem esta consciência, você passa a ser dono de sua própria vida e dono de si mesmo. E poderá, frente às adversidades, escolher ser vítima ou protagonista. Quando a pessoa escolhe ser vítima, ela culpa o outro, o governo, o tempo, Deus…; se não dá certo, não tem nada a ver com aquilo; o outro é que tem que mudar, etc. Tais pessoas sofrem da “síndrome de Gabriela” (eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim), versos da famosa canção Modinha para Gabriela, de Dorival Caymmi e interpretada por Gal Costa. Ser vítima é viver na mediocridade. E mediocridade não faz história, como afirma Zem (4). Já os protagonistas sentem-se como uma fênix, a ave mitológica que renascia das próprias cinzas. São aquelas pessoas que se “suicidam” durante o sono para “renascerem” melhor no dia seguinte. O poder de escolher, o uso consciente do nosso livre arbítrio, é o combustível para termos atitude no sentir, no pensar e no agir. É este poder que nos faz decidir qual atitude tomar frente a qualquer estímulo, a qualquer problema ou a qualquer situação. Covey (2) afirma que entre o estímulo e a resposta existe um espaço onde reside a liberdade e a capacidade de escolher a resposta. Image1 Na figura acima estão as pessoas que, em função de suas influências genéticas e ambientais, são mais reativas e impulsivas. Se este tipo de pessoa é xingada ou caluniada, poderá reagir instintivamente e partir para uma discussão acalorada ou mesmo para uma agressão física. O espaço entre o estímulo e a resposta é muito pequeno. Image2 Nesta outra figura estão as pessoas que usam conscientemente este espaço, ou seja, pensam antes de emitir uma resposta. São as pessoas que, mesmo diante de grandes problemas, usam sua liberdade de escolha de forma positiva para enfrentá-los. Volto ao exemplo anterior. Se a pessoa deste naipe for xingada ou caluniada, ela vai respirar profundamente, contar até dez, deixar a raiva inicial passar, pensar e escolher a melhor resposta. Se esta resposta for uma discussão acalorada ou uma agressão física, esta resposta foi tomada de forma consciente. Aumentar ou diminuir este espaço também é uma escolha, assim como não se ter resposta alguma a um estímulo também o é. Mas o mais importante é o fato que, quanto mais nos autoconhecemos, mais podemos aumentar este espaço e acabar descobrindo que o nosso potencial é muito maior do que imaginávamos. Desta forma, mais podemos mudar e caminhar rumo ao equilíbrio das oito áreas. Exemplos não faltam. Pessoas que perderam tudo e recomeçaram do zero. Pessoas que venceram uma doença grave ou um câncer. Pessoas que perderam um membro e se tornaram para-atletas. Para estas pessoas, o espaço representado pela liberdade de escolha, se era pequeno, foi ampliado; e, se era amplo, ficou mais amplo ainda. Kelly Young (5) afirma que “o problema não é o problema. O problema é nossa atitude diante do problema”. Podemos escolher entre uma atitude de enfrentamento ou ter uma atitude inversa, ignorando-o ou deixando que ele acabe por nos consumir física e mentalmente. No primeiro caso as pessoas controlam suas atitudes, são mais otimistas e veem as crises e adversidades como novas oportunidades. São pessoas que não fazem parte do problema, e sim da sua solução. No segundo caso, as pessoas são controladas pelas suas atitudes. Frente às crises e adversidades, elas se deixam abater, não acreditam que são capazes, são fatalistas, creem que tem carma negativo e, quando algo de bom acontece, acreditam que seja algo passageiro e que coisas ruins e terríveis ainda estão por vir. Em suma, quanto mais nos autoconhecemos, mais podemos aumentar aquele espaço. E, assim, mais poderemos mudar, mais poderemos nos transformar, mais poderemos nos reinventar, mais poderemos perceber que nosso potencial é muito maior e mais poderemos caminhar rumo ao equilíbrio desejado. Autoconhecimento e livre arbítrio são duas “ferramentas” poderosas e essenciais que determinam nosso estilo de vida. E, quanto mais pleno, total e integral ele for, mais teremos uma Qualidade de Vida Integral. Fava Consulting – Para viver com muito mais Qualidade Tags: Autoconhecimento, Livre Arbítrio, Qualidade de Vida