quinta-feira, 1 de agosto de 2013

A IMPORTÂNCIA DOS MULTIPLICADORES NAS ORGANIZAÇÕES

Treinar é Desenvolver Pessoas: A Importância Dos Multiplicadores Internos Nas Organizações 13:00 MARCELO LIMA CABRAL SEM COMENTÁRIOS Por Carolina Manciola* Mesmo nos dicionários modernos ainda não há referência à palavra “multiplicador” no sentido de “multiplicador do conhecimento”. No entanto “o que multiplica” enquanto definição permite a clarificação do que se espera de líderes de todos os níveis. Há alguns anos a preocupação com a transmissão do conhecimento deixou de ser exclusiva das escolas e universidades. Dentro das organizações o conceito tem sido cada vez mais difundido, seja através de programas de capacitação formal, seja através da criação de um clima organizacional que permita um ambiente de constante aprendizado. Segundo Peter Senge, autor do livro A Quinta Disciplina, “a verdadeira aprendizagem está intimamente relacionada com o que significa ser humano”, ou seja, aprender é algo intrínseco a natureza humana. O desafio está em tornar o “ensinar” também um hábito. Caminhando nessa direção, muitas organizações têm investido na capacitação de multiplicadores, sejam eles colaboradores que atuam exclusivamente com esse papel, o de multiplicador interno, sejam eles colaboradores de diversas áreas que possuem dentre as suas atribuições propagar o conhecimento. Ambas as situações são desafiadoras. No caso das pessoas que exercem a função de multiplicador interno e têm como principal responsabilidade treinar outros, os desafios estão relacionados à sua preparação para capacitar colaboradores de diversos níveis e áreas distintas. O multiplicador precisa possuir uma visão sistêmica do negócio e muita clareza do seu papel para não entrar em situações delicadas onde a sua falta de experiência no tema coloca em check sua capacidade de treinar outras pessoas. É preciso entender os impactos do que se difunde na empresa e que seu papel está em assimilar a informação e atuar exclusivamente na sua propagação, preparando outras pessoas para sua utilização. Um exemplo disso são multiplicadores que nunca exerceram papel de liderança, mas atuam em projetos cujo tema é liderança. Do outro lado, existem os colaboradores cuja parte de sua atribuição está em multiplicar conhecimento. Eles exercem funções diversas como analista de produto, gerente administrativo financeiro, dentre outras e precisam, por vezes, “entrar em sala” para ensinar aquilo ou parte daquilo que fazem ou são especialistas. O desafio aqui está em adequar a linguagem, quase sempre técnica, ao público, conectar a informação ao nível de maturidade da audiência e, muitas vezes, encontrar tempo para cumprir com essa obrigação de forma planejada. Se por um lado, temos especialistas em educação e treinamento aos quais falta conhecimento técnico de áreas e processos organizacionais, por outro lado temos especialistas no negócio cujo desafio está relacionado ao método de ensino aprendizagem. É preciso treinar treinadores para o exercício pleno dessa atividade que permite o desenvolvimento não só das pessoas, mas da organização. Reforçar a importância desse papel é crucial para que toda a engrenagem se movimente, afinal mais do que ensinar, ajudar a aprender é desenvolver a organização, expandir a capacidade de criar resultados, é estimular padrões de comportamento novos e abrangentes, é dar liberdade à aspiração coletiva e é permitir o exercício do “aprender junto”. O processo de treinar pessoas permite o desenvolvimento constante daqueles que multiplicam o conhecimento. O pressuposto para a coerência nesse processo é permitir-se aprender para ensinar e como dizia Cora Coralina: “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”. *Carolina Manciola é gerente de consultoria e treinamento do Grupo Triunfo, consultora e palestrante. Fonte: Empreender para todos fonte da imagem: Clique aqui Tags(marcadores): carreira,organização,RH,treinamentos Poderá também gostar de:

palestrars como lidar com pessoas dificieis

Faculdade Porto/FGV vai receber o professor Edmarson Bacelar Mota, da Fundação Getulio Vargas, para ministrar a palestra ‘Como lidar com pessoas difíceis?’ no dia 12 de agosto, às 19h30, no Auditório do Centro de Educação Executiva na sede da instituição. Durante a palestra serão abordados os principais tipos de pessoas - agressivos, ‘reclamões’, introvertidos, negativos e dissimulados - e como compreender e lidar com elas. Junto com os aspectos de perfil, serão apontados os estágios para poder relacionar com as pessoas difíceis, poder das palavras, desenvolvimento da força interior, humor e ensinamento de como fazer as perguntas certas e entender a história de cada pessoa. Os ensinamentos da palestras poderão ser colocados em prática no dia a dia, principalmente no ambiente de trabalho, local onde diferentes tipos de pessoas precisam estabelecer laços de relacionamento. Edmarson possui mestrado em Engenharia na PUC do Rio de Janeiro, além de ser coordenador acadêmico em MBAs e professor e consultor de diversos programas da FGV e em outras instituições. Atua nas áreas de elaboração e gerenciamento de projetos, planejamento estratégico, gestão da qualidade, desenvolvimento humano, comunicação interpessoal, formação de facilitadores e práticas associadas a apresentações e dinâmicas. Serviços ‘Como lidar com pessoas difíceis?’ Informações/Inscrições: http://www.portovelho.br/inscricaopalestra/ ou no Setor de Admissão Telefone: (69) 3211 6032 ou pelo email admissao@portovelho.br Autor : Assessoria Fonte : Assessoria

LIVRO POSITIVAMENTE

Será que é possível eu ter uma vida mais feliz/alegre; ter mais paz interior e/ou ter um melhor equilíbrio emocional? Será que é possível, eu me sentir feliz no meu dia-a-dia? Será que sou capaz de me sentir realizado/satisfeito com aquilo que tenho, ou seja, com a minha vida, o meu corpo, as minhas relações, o meu trabalho, etc? Será que sou capaz de me sentir feliz, neste presente momento, no aqui e agora? Será que consigo deixar de lado todo o meu “pessimismo”, e ser mais “positivo” na minha atitude para com a Vida, principalmente para comigo mesmo e com os outros? Será que consigo aumentar a confiança de que serei capaz de resolver todos os problemas da minha vida? :D Se te consideras uma pessoa que gostaria de saber respostas para as perguntas acima descritas (ou outras semelhantes!), recomendo que leias (urgentemente!) este livro, e para te despertar algum interesse/curiosidade pelo conteúdo deste fantástico livro, publiquei abaixo um breve resumo… :D Este livro foi escrito por duas mulheres portuguesas (Helena Águeda Marujo & Catarina Rivero), especialistas em “Psicologia Positiva”, com o objectivo de, por um lado, apresentar a união entre a teoria e a prática na área da Psicologia Positiva, realçando os últimos estudos e divulgação científica, relativamente à ligação entre a nossa felicidade e o nosso bem-estar! :D Por outro lado, as suas autoras também pretendiam, através do lançamento deste livro que, todos os seus leitores aumentassem os seus conhecimentos nesta área da “ciência”, de forma a que, qualquer pessoa ter uma vida com maior bem-estar pessoal, viver (e SER!) mais feliz, possuir um maior equilíbrio emocional, ter uma vida mais prazerosa/satisfeita/realizada/etc… Com este livro, as suas autoras querem mostrar que sim, tudo isso (e muito mais!) é possível, mas para que tal aconteça, nos convida através da demonstração de casos reais e de situações quotidianas, questões reflexivas e estratégias/técnicas mentais, para que através de variados exercícios (simples!) práticos, nos provoquem uma mudança na forma como pensamos, como interagimos com outros, como vemos/olhamos para a vida (nossa e dos outros), e muitas mais áreas de actuação… :D Entretanto, e resumindo de uma forma geral, este livro divide-se em 2 partes: Na primeira parte, nos oferece um olhar (visão global) sobre os tempos actuais da nossa sociedade, mostrando razões pelas quais temos necessidade de pensarmos em novas formas de viver, quer seja connosco ou com os outros! Na segunda parte, nos convida a viajar pela nossa “linha temporal”, de forma a, reflectirmos/olharmos para a nossa vida num todo, dividindo em 3 grandes factores sequenciais: - PASSADO: consiste em reconhecer, apreciar, integrar ou libertar tudo aquilo que esteja no nosso passado, numa perspectiva de fazermos as pazes com o nosso passado, para que por um lado nos sentimos satisfeitos/orgulhosos pelo que se passou, e por outro lado, valorizarmos/celebrarmos aquilo que de melhor aconteceu! :D - PRESENTE: consiste em nos tornar conscientes do nosso momento presente/agora, para que consigamos viver de uma forma plena, atenciosa/concentrada, consciente, etc… Desta forma, conseguiremos saborear cada momento do nosso “agora”, e acima de tudo, ter uma vida mais feliz!! :D - FUTURO: consiste em desenvolvermos ideias criativas, desenvolvermos reflexões eficazes, definirmos planos inovadores/empreendedores, e acima de tudo, fazermos um investimento em nós próprios, para definirmos o realizarmos o futuro que desejamos/sonhamos! :D Neste livro, as suas autoras apresentam e demonstram que, para conseguirmos alcançar grandes mudanças na nossa vida, basta aplicarmos/praticarmos acções (actividades/tarefas) aparentemente simples, básicas, e sem quaisquer complicações, que promovam mudanças na forma como olhamos/reagimos a tudo aquilo que nos acontece, quer seja interiormente ou exteriormente! :D Alguns desses exercícios é por ex, colocar mais alegria/riso/humor na nossa vida quotidiana; escrevermos uma “carta de gratidão” onde agradecemos (especificamente) por tudo aquilo que temos; recordarmos/visualizarmos/imaginarmos alguma coisa (positiva) que nos aconteceu no passado/presente/futuro da nossa vida; substituir a nossa linguagem (connosco e com os outros!) negativa por uma mais positiva; reflectir profundamente sobre o nosso propósito de vida; praticar o perdão (connosco e com os outros!) estimulando a bondade/compaixão/empatia/etc; saborear e apreciar aquilo que comemos/fazemos; dedicar mais atenção/concentração/presença/tempo ao nosso círculo de amizades/familiares incluindo tudo aquilo que nos rodeia presentemente; promover pequenos gestos na sustentabilidade do planeta e do ambiente; e muitos muitos mais… :P Para finalizar este resumo, gostaria de lhe perguntar se já conhece alguma das suas autoras, ou se porventura já tinha conhecimento das informações contidas neste livro? Se já conhecia, descobriu, aprendeu através deste livro, e tem alguma coisa a dizer, use os comentários abaixo! :D Se ainda não leu este livro, e gostaria de fazer como eu (comprá-lo!) recomendo as 2 lojas abaixo, sendo uma delas, a famosa loja online “WOOK”, onde pode comprar CLIQUANDO AQUI! A outra loja que também recomendo é a loja online “I Have The Power”, criada pelo Dr. Adelino Cunha, onde oferece inúmeras vantagens para os seus membros registados, incluindo um vasto catálogo com diversas ferramentas de (áudios/livros/dvds), por isso FAÇA JÁ O SEU REGISTO AQUI! P.S: Se gostarias de receber estes resumos no email, subscreva as newsletters, ou então, me adiciona no Facebook, no Twitter, ou LinkedIn! Se porventura achar que este resumo possa ser interessante para outras pessoas apenas lhe peço (agradecidamente!) que o partilhe nas redes sociais abaixo! Obrigado! :D Martinho Costa

Faculdade Porto Velho - www.portovelho.br

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terça-feira, 30 de julho de 2013

conflitos com pessoas em empresas..v ale a pena aprender!!!

T Entrevistas Confira a entrevista com Regina De Lucca Baldini Por Raúl Candeloro Confira a entrevista com Regina De Lucca Baldini 1) Vamos começar falando um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-la melhor. Você poderia nos contar brevemente sua trajetória profissional até escrever “Tira o Pé da Minha Marmita"? Formei-me em Administração de Empresas e trabalhei alguns anos na área Comercial de diversas empresas. Essa área é belíssima por existir uma diversidade enorme de pessoas competindo entre si. Nessa caminhada acabei me apaixonando pela área de Recursos Humanos e Gestão de Pessoas, pois vivendo, vendo e ouvindo vários casos e situações, pude perceber que essa competição, não somente na área Comercial, mas em todas as áreas, deve ser canalizada de forma benéfica e que um líder pode despertar o melhor ou o pior lado do ser humano e, consequentemente, gerar diversos conflitos positivos ou negativos. 2) Olhando para trás, existe algo que você gostaria de ter sabido ou descoberto antes – alguma lição que teria ajudado a superar ou evitar algumas dificuldades pelas quais passou? Sim. O controle da ansiedade. Por ansiedade cometemos muitos erros. A ansiedade dificulta o discernimento entre o momento de falar e calar, de nadar e boiar. 3) Agora sobre seu livro. Com tantos livros sobre administração de conflitos já disponíveis no mercado, o que o seu traz de diferente? Humildemente acredito que a diferença do “Tira o Pé da minha Marmita” está na linguagem informal e, apesar da seriedade do assunto, bem humorada. A comunicação é simples, pois escrevo como falamos no dia a dia. Usando dessa linguagem conto vários cases, que ilustram situações corriqueiras, ou não, que fazem o leitor, além de sentir-se acolhido em alguns momentos, posicionar-se nos diversos papéis e trabalhar a empatia, fator importantíssimo para obter sucesso nas relações interpessoais, bem como enxergar a importância de pensar antes de agir e de escutar o outro com atenção, apesar da correria e cobrança diária que todos nós sofremos, por nós mesmos e pelos outros. 4) Você poderia nos dar um exemplo extraído do livro que resume as principais ideias e conceitos que você defende? Tem um case no meu livro em que uma funcionária é dispensada da empresa exatamente após seu pai ter sofrido um Acidente Vascular Cerebral gravíssimo e estar em coma no hospital. A empresa alega, no momento da demissão, que a funcionária não teria mais disponibilidade de tempo como antes para trabalhar e por isso prefere dispensá-la. A principal ideia e conceito que defendo é a reflexão. Refletindo, podemos evitar, minimizar e reparar atrocidades cometidas por pessoas dentro das empresas. Não existem fórmulas mágicas e errar é totalmente inerente ao ser humano, apesar de existirem atitudes desumanas e assustadoras ocorrendo por aí, como nesse caso. Por isso acredito que a reflexão é a forma mais eficaz, inclusive mais sábia, para melhorarmos nossas relações, pois todos nós, sendo colaboradores, líderes ou empresários, conversamos e temos noções de nossos direitos e deveres hoje em dia, além das conversas no cafezinho, happy hours etc, existe um local maravilhoso para pesquisas e rápida comunicação: a Internet. Ninguém está mais tolerando injustiças. Percebemos isso nitidamente nas últimas semanas, pois o país explodiu em manifestações nas ruas, por não tolerar mais as injustiças. 5) De maneira rápida e resumida, que tipo de leitor mais se beneficiaria do seu livro? Que tipo de conselhos ou informação deveriam estar procurando, ou que tipo de problema estariam tentando resolver? Todos que estão atuando no mercado de trabalho, como empresários, gestores e colaboradores em geral. Todos os que querem entender o processo, de baixo para cima e de cima para baixo, das decisões e atitudes que tomamos diariamente. Em cada papel que exercemos existe uma consequência do comportamento que decidimos ter e das escolhas que fazemos. 6) Qual seria a primeira coisa que você gostaria que alguém fizesse depois de terminar de ler seu livro, colocando em prática o que foi visto? Gostaria que a pessoa refletisse sobre os cases, que enxergasse a si mesma dentro dos contextos, colocando-se no lugar de cada personagem e nessa reflexão, buscasse maneiras de evitar, minimizar e reparar os erros cometidos e que posteriormente, carregasse o exercício para suas decisões reais e diárias. 7) Que outros livros ou autores você recomendaria para quem quiser se aprofundar nesse assunto? Virando a Própria Mesa – Uma História de Sucesso Empresarial Made In Brazil – Ricardo Semler Empresa Rede e Atitude é Querer – Cícero Penha Esse livros não são focados em Administração de Conflitos, mas os autores mostram como enxergaram uma forma de viver e de liderar no estilo “Tamo junto”. 8) Qual é o maior erro que você vê os líderes praticando em relação à administração de conflitos? Ausência de empatia, ou seja, se colocar no lugar do outro. Isso pode ocorrer por causa da correria do dia a dia ou por puro estrelismo e/ou agressividade. A vaidade é um veneno que o líder bebe e destila para toda sua equipe. Todos perdem. Todos morrem. 9) Que sugestões você daria para quem quer melhorar? Por onde começar? Escute com "ouvidos" de ouvir, como diria minha mãe e reflita sempre sobre as suas atitudes e reações. 10) E o que você acha que esses líderes deveriam PARAR de fazer? Deveriam parar de gritar. Em todos os sentidos. O grito, no sentido literal e da correria insana e surda. Um degrau que o líder sobe o torna mais alto e consequentemente, não confiável. “Tamo Junto” faz muita diferença, mas tem que ser constante e totalmente natural. Se a parceria for forçada, não é liderança é oportunismo, falsidade. As pessoas percebem. Elas não falam “na cara”, mas percebem nitidamente e isso não as torna seguidoras, são apenas subordinadas. 11) Baseada em toda sua experiência e depois de todas as pesquisas que fez para escrever seus livros, existe algum conselho em liderança ou administração que você vê publicado com frequência, mas com o qual não concorda? Não concordo com as fórmulas mágicas que são apresentadas no mercado. Se existisse alguma fórmula mágica, seria fácil e sabemos que relacionamento, de qualquer tipo, é complicadíssimo. Existem apenas formas de ouvir e de falar que facilitam a comunicação. O líder é apenas um elo de ligação de todos os outros cérebros e corações envolvidos. Ele abraça a todos, para que todos se abracem. 12) E sobre administração de conflitos e a busca do sucesso – com toda sua experiência e conhecimento, existe algum conceito que você gostaria de reforçar? Reforço a necessidade da reflexão antes da ação ou quando não for possível, que a reflexão seja feita durante e/ou depois. Para tornar possível o recomeço do processo da ação. 13) Algum comentário adicional que gostaria de fazer aos nossos leitores? Leiam o “Tira o Pé da Minha Marmita! Espero que divirtam-se, sintam-se acolhidos e, principalmente, reflitam sobre os cases do livro e de suas vidas. Aprendemos juntos, sempre. Espero vocês no meu Facebook, Blog e e-mail. Grande abraço e muito obrigada! 14) Informações para contato: Facebook e Linkedin: Regina De Lucca Baldini Blog: reginadlb.wordpress.com e-mail: reginadlb@yahoo.com.br ReginaRegina De Lucca Baldini, nascida em São Paulo Capital, é Administradora de Empresas, escritora, Palestrante, apresentadora do Quadro Ética e Etiqueta no Trabalho no Programa Tribuna Cidadã da TVRP Canal 9. Pós-graduada em Gestão de Pessoas junto a FAAP Ribeirão Preto-SP e Consultora de Recursos Humanos na Empresa Support Assessoria Empresarial. Fez sua estreia no mundo literário em 11/11/2009 com o livro “Tira o Pé da Minha Marmita!”, contando histórias sobre conflitos entre pessoas no dia a dia do universo corporativo e agora lançou o “Tira o Pé da Minha Marmita 2!”, uma continuação mais aprofundada da primeira obra.

domingo, 28 de julho de 2013

EXISTE UM BOTÃO DE DESLIGAR ( NOSSO NOVO MUNDO DE TI )

Existe um botão de desligar Iphones, iPads, Blackberries, Androids, Kindles e todos os outros estão transformando as nossas vidas, e não somente no trabalho. Mesmo assim, acredite se quiser, praticamente não existem estudos sobre o efeito que eles causam à gestão e a gestores Henry Mintzberg, 25 de julho de 2013 inShare 23 Shutterstock Os feriados são dias mágicos, e não somente porque o sol está brilhando ou a neve está caindo. Se você aproveitar a oportunidade, também pode ser por causa do silêncio: o smartphone pode estar desligado e nada de mensagens "você tem e-mail!". Você aproveitou? Você aproveita essas oportunidades durante o trabalho, mesmo que seja por apenas alguns minutos? Ou você é outro prisioneiro da nova mídia eletrônica, incapaz de manter o mundo digital afastado do seu mundo? Iphones, iPads, Blackberries, Androids, Kindles e todos os outros estão transformando as nossas vidas, e não somente no trabalho. Mesmo assim, acredite se quiser, praticamente não existem estudos sobre o efeito que eles causam à gestão e a gestores. Nós escrevemos este artigo acreditando que essas tecnologias, como várias outras, oferecem benefícios óbvios acima das ameaças sutis, e um gestor precisa compreendê-las. Nós analisamos esse assunto de duas perspectivas diferentes, porém complementares. Um de nós (Henry) publicou dois livros sobre gestão, o primeiro em 1973 chamado A natureza do trabalho de gestão (The nature of managerial work) e o segundo em 2009 chamado Managing; ambos foram baseados em estudos empíricos sobre o dia-a-dia do trabalho de um administrador. O outro (Peter) estudou amplamente o impacto da tecnologia da informação no ato de tomar decisões, como descrito em diversos artigos. Nós combinamos nossos esforços para oferecer alguma especulação bem informada sobre a maneira que essas novas tecnologias estão influenciando o gestor e a Administração. Sugerimos que você considere o seu próprio uso da mais relevante dessas tecnologias, o e-mail, como sugerido abaixo. Analise a si mesmo para tornar-se parte da solução Realize o seguinte exercício para determinar se você é parte do problema ou da solução e para medir o quão realmente importantes são as mensagens que você envia e recebe. Os resultados podem surpreendê-lo. Faça três cálculos: (1) a sua taxa entre envios/recebimentos: a quantidade de mensagens que você envia comparada com a que você recebe; (2) a sua taxa de iniciação: a porcentagem de conversações que você inicia ao invés de somente responder; (3) a sua taxa de ação-obrigatória: a fração de mensagens que necessitam de alguma ação de sua parte (normalmente uma resposta ou encaminhamento). Por exemplo, um de nós (Peter), fez as contas pela sua primeira semana de trabalho esse ano e surpreendeu-se com o resultado. Ele recebeu 294 e-mails, fora aqueles retidos pelos filtros de spam. 20% destes foram gerados por sistemas de mensagem; os outros vieram de remetentes diversos. Foi uma semana razoavelmente leve, mas uma base de estudos interessante, pois não havia conversações em andamento da semana anterior (devido aos feriados). Durante essa semana, 64 e-mails foram enviados para 76 recipientes, gerando uma taxa de envios/recebimentos de 1:4.6. Das mensagens enviadas, 33 eram respostas para algumas das 294 mensagens recebidas (um pouco menos de 10%), 13 eram mensagens recebidas e encaminhadas para alguma outra pessoa responsável por lidar com elas (cerca de 5%) e 18 eram conversações iniciadas (6% do total recebido). Resumindo, dos 294 e-mails recebidos, somente 46 (cerca de 15%) necessitavam de ação imediata, 107 (cerca de um terço das mensagens) não foram sequer lidas (o título da mensagem já comunicava o necessário, a informação era obsoleta ou a mensagem não passou pelo filtro pessoal de junk-mail) e o resto (cerca de metade) poderia ser classificado como "informação relevante" (o que por sua vez pode requerer mais tempo e atenção). Assumindo que cada um dos 46 itens de ação obrigatória necessita de algum raciocínio, pode-se demorar uma média de 10 minutos para lidar com cada um. Essa soma chega a quase um dia de trabalho inteiro. Adicione isso às 18 conversações iniciadas, onde gasta-se cerca de 15 minutos em cada, e você tem outro dia de trabalho inteiro. Se você contar um minuto por mensagem para fazer a triagem dos 294 e-mails, você gastou quase metade de uma semana de trabalho de 40 horas só lidando com e-mails! Agora vamos dizer que essas estimativas são o dobro do que elas deveriam ser. Mesmo assim, vinte por cento da semana de trabalho é consumida lidando com e-mails. O lado bom da TI Nós sabemos que o esforço de administrar está fortemente ligado à comunicação: estudos sugerem que gestores de vários níveis passam ao menos metade do seu tempo coletando, recebendo e disseminando informação. E todos nós beneficiamos da maneira que novas tecnologias podem aumentar a velocidade e alcance dessa comunicação através do mundo inteiro. Quem, hoje em dia, consegue administrar sem elas? Estudos de Administração, alguns com mais de cinquenta anos, já deixavam claro que a gestão é caracterizada por variedade, brevidade, fragmentação, um ritmo rápido e frequentes interrupções. A atenção é frequentemente desviada de uma atividade a outra em uma tentativa de atender a demandas conflitantes. Administradores podem perder bastante eficiência graças a essa atenção dispersa. Na verdade, o primeiro desses estudos, de autoria de Sune Carlson observou diretores administrativos em corporações suecas no fim dos anos 1940 - enquanto o primeiro computador ainda estava sendo desenvolvido - e descobriu que eles já estavam inundados por relatórios. A computação móvel parece bastante direcionada para o modo de trabalho do administrador. Isso ajuda a explicar o enorme sucesso de vendas de Blackberries e smartphonesentre administradores. Essas tecnologias permitem a eles lidar mais eficientemente com as várias demandas e usar os momentos entre interrupções para completar suas tarefas enquanto ainda deixam algum espaço livre para contemplação. Então, para o administrador que trabalha em um ambiente apressado e fragmentado, a TI móvel é bastante importante. Essa tecnologia, especialmente o Blackberry e os smartphones, parecem ter sido criadas com eles em mente. Falando apenas sobre o e-mail, o número aproximadamente que circula na internet por dia é de 247 bilhões (www.radicati.com), e com isso, a importância e o custo dessa quantidade se torna mais claro. Como qualquer novo avanço tecnológico, existem efeitos não-intencionais, mas danosos dessa tecnologia no trabalho de gestão. E no fim das contas o que importa é: você será uma parte do problema ou da solução? No próximo artigo, falaremos sobre os problemas que a troca de informação através de plataformas virtuais - com e-mails, telefone e tablets - podem causar na rotina dos administradores. | Texto escrito em parceria com Peter Todd - professor de Informática, Ciência Cognitiva e Psicologia na Universidade de Indiana, nos Estados Unidos. É pesquisador em tecnologia e desenvolveu modelos de redes neurais da evolução da aprendizagem. Curta o Administradores.com no Facebook Acompanhe o Administradores no Twitter Receba Grátis a Newsletter do Administradores As opiniões veiculadas nos artigos de colunistas e membros não refletem necessariamente a opinião do Administradores.com.br. inShare 23 Sobre o autor Henry Mintzberg É um dos autores mais produtivos da Administração na atualidade - com 16 livros publicados (quase todos considerados referências na área). Ele é professor na McGill University, co-fundador do International Master's Program in Practicing Management, usado por institutos de ensino em Administração no Canadá, Inglaterra, Índia, China e Brasil, e da empresa de desenvolvimento de gestão CoachingOurselves. No Brasil, é colunista da revista e do portal Administradores. Mais artigos Mais artigos de Henry Mintzberg

COACHING DE VIDA por ANDRÉ PÉRCIA