domingo, 16 de março de 2014

RAIO X VENDA MAIS

ENTRE NÓS

Raio X VendaMais

Por Redação VendaMais
Edição 03/2014
Os Laboratórios Duprat, que há 23 anos fabricam e comercializam produtos veterinários, organizaram um evento em Curitiba, no qual disponibilizou dois dias para escutar sua equipe. Em janeiro, reuniu todos os vendedores, das regiões na qual a empresa atua, para escutar e mapear o trabalho de todos. Para isso, contaram com o apoio do Raio X VendaMais, um projeto da VendaMais que além de ouvir a equipe, através de diversas ferramentas, também analisa o perfil, desempenho e atuação de cada um. Através desse mapeamento, as empresas podem analisar pontos de melhoria e avaliar o que pode ser feito para obter resultados ainda melhores em vendas.
Além de diversas atividades, a equipe ainda teve a oportunidade de assistir a uma palestra de MarceloCaetano, especialista em vendas e sócio-diretor da VendaMais, que abriu o evento mostrando à equipe a importância da Venda de Valor!

Confira o depoimento de Mylena Monteiro, Gerente de Vendas da Duprat

Olá meus queridos!
Não tenho palavras para externar os meus sentimentos. A emoção ainda é muito forte! E senti-la é ummomento mágico no qual não queremos que vá embora. Estes dias que passamos juntos foram simplesmente mágicos e surpreendentes. O meu muitooo obrigada a todos vocês que deram um show de profissionalismo e nos fizeram extremamente felizes com a confiança e a credibilidade que depositaram em todos nós.
Parabéns a cada um de vocês pelo belo trabalho que vem desenvolvendo e acima de tudo por ACREDITAR na nossa empresa! Solicito por gentileza que transmita o meu abraço e o meuencantamento ao Marcelo Caetano pela bela palestra que nos foi dada. Ah! e diga a ele que eu não me esqueci da professora de datilografia que ele tanto falou..rsrs
Beijo a todos!
Mylena Monteiro de Carvalho de Paula
Farmacêutica-Bioquímica
Gerente de Vendas

60 dicas para um marketing pessoal eficiente

Eugênio Sales Queiroz, um dos palestrantes mais requisitados do país, acaba de lançar, pela Qualitymark Editora, o livro “60 dicas para um marketing pessoal eficiente”. Com capítulos curtos e textos em formato de pílula, 60 dicas é um livro de cabeceira para ser consultado em todos os momentos. O autor ultrapassa as barreiras do marketing profissional e mostra como aplicar o marketing também na vida pessoal. “Comporte-se bem em uma entrevista de emprego”; “Frequente os lugares dos seus clientes”; “Aproveite as férias com inteligência” são alguns dos capítulos do livro, em uma clara intenção do autor de mostrar que as pessoas são integrais. É preciso que a balança esteja equilibrada entre a vida pessoal e a vida profissional, pois se a primeira estiver em desequilíbrio, a outra também estará. 60 dicas para um marketing pessoal eficiente servirá também como um guia para lembrar conceitos que, embora muitas vezes pareçam óbvios, acabam ficando esquecidos na correria do dia a dia.
Visite a loja www.editoraquantum.com.br que hoje é destaque no que diz respeito a produtos que colaboram com o crescimento profissional.
São revistas, vídeos, livros, newsletters, eventos e treinamentos voltados para um público vasto de iniciantes, veteranos, gerentes e líderes – todos focados no mesmo objetivo.

Autor(a):
Redação VendaMais
"Este texto foi desenvolvido pela equipe de redatores da revista VendaMais. Para sugestões de pauta, informações e dúvidas sobre o conteúdo editorial da VendaMais, escolha a opção Editorial, no Fale Conosco deste site."

terça-feira, 11 de março de 2014

CUIDADO

Cuidado
Cuidado com "é". Pode ser muito limitante.
Pensar e dizer que algo "é" de certa forma, coloca em perigo de ignorar todas as outras possibilidades.
Quando você faz uma afirmação como "isso é impossível", cortam-se todas as opções.
Muitas coisas que antes eram considerados impossíveis já se tornaram rotina e você já vivenciou muitas situações assim.
Ao invés de concluir que "isso é impossível", pergunte, "o que torna isso possível?"
A próxima vez que você dizer "isto é" ou "são" ou "eu estou" considere que possa realmente existir muitas outras possibilidades.
Reformule a declaração em uma pergunta e observe como ele abre a sua mente.
Em vez de dizer "eu não sou bom em nesta atividade" pergunte:
"Como posso melhorar minhas habilidades?
" Em vez de pensar "Eu sou um especialista neste serviço" pergunte:
 "O que mais eu poderia aprender para melhorar?"
Em um mundo onde a mudança é uma das poucas certezas, não se deixe ser aprisionado por "é".
Abra-se para as possibilidades.
Narciso Machado

A PESSOA CERTA NO LUGAR CERTO

ENTREVISTA

A pessoa certa, no lugar certo

Por Júlio Clebsch
Edição 03/2014
A pessoa certa, no lugar certo
No ano passado, a Oster, uma das maiores empresas do segmento de eletroportáteis no mundo e subsidiária da Jarden Corporation (EUA), decidiu aumentar consideravelmente o seu portfólio no Brasil. Atualmente, ela é líder nos mercados norte-americano e mexicano.
Como parte desse plano, a empresa reforçou seu time de executivos. Entre as aquisições que efetuou, destaca-se Rafael Farah, novo gerente nacional de vendas da companhia e responsável pela estratégia comercial da companhia.
Com formação em Administração de Empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e MBA Executivo pelo Insper, Farah acumula 15 anos de experiência na área de vendas, sendo oito deles dedicados ao varejo físico e online nas categorias de linha marrom e branca em empresas como Philips Walita e Samsung.
Profissionais bem-sucedidos em vendas sempre estão no foco desta publicação. E foi justamente por isso que decidimos conversar com Rafael. Nas páginas a seguir, um pouco da visão, experiência e do conhecimento que fizeram dele um alto executivo de uma grande empresa.
VendaMais – Por que você se especializou na área comercial?
Rafael Farah – Em minha opinião, a área comercial é o motor de qualquer empresa. É uma área muitodinâmica, na qual lidamos o tempo todo com pessoas. Além disso, é um setor que nos traz a possibilidade de interlocução com as demais áreas da companhia, como trade (relação entre a fábrica e seus canais de vendas), financeiro, logística e produção, entre outras.
VM – Vender eletroportáteis é fácil? Por quê?
RF – Eu diria que, como em todas as categorias, o mais importante é demonstrar quais são os diferenciais dos seus produtos, da sua marca. Nós tentamos sempre destacar a qualidade dos nossos produtos e os principais atributos deles para o consumidor.
VM – Quais as peculiaridades desse negócio?
RF – Cito algumas: a) mercado e categorias estáveis; b) alto índice de penetração (principalmente liquidificadores e batedeiras); e c) compras sobre necessidades.
VM – Como e por que você foi contratado pela Oster?
RF – Cheguei até a Oster pela minha experiência no varejo, ou seja, por ter atendido diversos canais importantes, como varejo nacional, hyper, regional e varejo online
VM – Você recebeu (ou elaborou) uma estratégia comercial da Oster. Qual é e como está sendo a implantação dela? Você teve de formar uma nova equipe?
RF  A implantação tem sido um desafio interessante. A empresa é americana e tem diversos projetos de expansão no Brasil, no curto prazo. O time foi remodelado. Aproveitamos alguns profissionais com experiência em canais, como o de presenteiros, e complementamos com alguns profissionais para atendimento do varejo e de contas estratégicas.
VM – O que te mantém motivado? Pensou, alguma vez, em desistir da área comercial?
RF – O que me motiva é ter objetivos claros sobre as nossas metas de 2014 e 2015. Já temos uma estratégia de crescimento traçada até 2016. Todos os dias aprendemos algo com os clientes, com o mercado, com a concorrência. A dinâmica da área comercial é bem atraente. Hoje, a relação comercial é mais transparente do que há alguns anos. O foco da indústria está no “sell out”, ou seja, em encantar o cliente no ponto de venda.
VM – Quais os conhecimentos, habilidades e atitudes um Gerente Nacional de Vendas deve ter?
RF – Liderança, comprometimento com a equipe e os clientes, resiliência e foco em resultado.
VM – Qual o seu perfil de liderança?
RF – Trabalho em equipe. Sempre com foco em superar as metas.
VM – Você tem alguma rotina (semanal, quinzenal ou mensal) de acompanhamento de sua equipe?
RF – Acompanho semanalmente as vendas (“sell in” e ‘’sell out”), faço reuniões periódicas com os clientes, tenho relação direta com time de trade marketing e com decisões estratégicas de produtos.
VM – Alguma dica sobre como você faz para gerir eficientemente sua carteira de clientes? Você presta atenção em algum indicador específico?
RF – Sim. Estoque x Venda por cliente.
VM – Esta entrevista é especial para uma revista dedicada a vendas. Que conselho você dá a nossos leitores?
RF – Observar sempre o comportamento do mercado, a concorrência, os hábitos de compra dos consumidores e, a partir daí, definir e seguir uma estratégia. Foco sempre no ponto de venda.
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Autor(a):
Júlio Clebsch
Júlio Clebsch é formado em Administração e pós graduação em Propaganda e Marketing, gerente editorial das revistas VendaMais e Liderança
E-mail: julio@editoraquantum.com.br

Força Mental

Força mental

Por João Alberto Costenaro
Edição 03/2014
Estava ouvindo uma entrevista com o grande cozinheiro catalão Ferran Adriá (51 anos), quando lhe perguntaram o quanto ele se cansava de fazer tantas atividades. “Isso depende de sua força mental”, disse ele. Para exemplificar, disse que Neymar e Messi são o que são por terem uma força mental poderosa. São perseguidos em campo e fora dele. Tem paulada de todo lado e eles continuam lá, fazendo melhor que a maioria dos outros.
Paulada, você que é vendedor leva todo dia, não é verdade? Então, como está a sua força mental?
Nos dias de hoje, os especialistas chamam essa “força mental” de resiliência.
Esse conceito foi tirado da física. Quando um material tem a capacidade de voltar ao seu estado normal depois de ter sofrido uma tensão, ele é chamado de resiliente.
No mundo dos negócios, o termo resiliência é utilizado para caracterizar pessoas que têm a capacidade de retornar ao seu equilíbrio emocional após sofrer grandes pressões.
Os estudos mostram que as pessoas que têm uma boa resiliência fazem escolhas mais sábias de como pensar as contrariedades. No caso do vendedor sabemos o quanto isso é importante.
Imagine um vendedor que acabou de receber um cancelamento de pedido.
Ele pode pensar que foi uma vítima: “esse cliente nunca foi com minha cara”, “estou num inferno astral”, “esse mês não está para mim”, “deve ter levado bola do concorrente”. Assim não tem muito que fazer a não ser lamentar. Certo?
Ele pode assumir a culpa: “Acho que descuidei do negócio”, “nessa, o concorrente foi melhor do que eu”, “não usei todo o esforço que podia”, “tive excesso de confiança”.
Desta forma, pode buscar se corrigir e recuperar esse negócio ou o próximo.
Não interessa a verdade do fato, que no geral jamais saberemos, o que interessa é a versão que preferimos escolher. Portanto, treinar para pensar algo que lhe deixe em uma posição mais vantajosa para reagir às contrariedades é metade do caminho andado.
Muitos autores falam sobre como melhorar sua resiliência, aqui um pequeno compilado:
  • Comece por colocar objetivos para sua vida. Talvez para os próximos 5 anos. Sonhar com eles lhe fará bem.
  • Pratique exercícios. Uma boa força física lhe faz poderoso.
  • Se os problemas ficam remoendo em você, aprenda técnicas de relaxamento e meditação. Deixe o preconceito de lado.
  • Mantenha-se estudando. Dê preferência a alguma coisa ligada a seu trabalho ou aodesenvolvimento pessoal. Isso turbina sua autoestima.
  • Pratique o senso de humor. É um bom jeito de desarmar os pessimistas.
  • Use da criatividade. Quando algo não deu certo, tente de outra maneira. E de outra, outra, outra... Mesmo que isso lhe incomode, mude com frequência seus hábitos: caminhos, horários, alimentação, leituras, programas de TV e de diversão.
A lista toda de recomendações é enorme, mas você é inteligente e já percebeu o caminho.
Recupere sua “Força Mental” e boas vendas.
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14 DICAS INFALÍVEIS PARA SE DR MAL EM 2014


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

14 dicas infalíveis para se dar mal em 2014

Quando pensamos em resoluções para termos um bom ano e muitas realizações, muitas vezes focamos no que acertar. Porém, muitas vezes, não precisamos ir "tão longe" e o simples fato de evitarmos erros já bastam para atingirmos boa parte das metas que traçamos.

Assim, selecionamos um ótimo texto de Paulo Emediato, jornalista e especialista em gestão, publicado no blog Mochileiros com uma lista de 14 dicas infalíveis para você se dar mal em 2014. Portanto, leia com atenção e tente não repetir nenhum dos itens abaixo ao longo de 2014.

1. Planejar, planejar, planejar

Atividade cada vez mais valorizada. Gasta-se boa parte do tempo refletindo, detalhando tarefas intermináveis, sempre no gerúndio. Nada de tomar decisões e partir para a prática. Logo na primeira falha planeja-se tudo novamente. Reconhece esse comportamento? É fundamental determinar objetivos, organizar e distribuir o trabalho, mas importante mesmo é fazer as coisas. Pode apostar que muito vai mudar ao longo da execução. Dedicar sua energia planejando demais merece nosso destaque #NOT em 2014.

2. Grupos de discussão pelo celular

É impressionante como a disponibilidade para esses aplicativos e redes é capaz de drenar nosso tempo. Temos a sensação de que estamos perdendo informações valiosas por não acompanhar cada comentário. Fala-se muito, inclusive o desnecessário. Se prender a grupos e discussões intermináveis é certeza de fracasso no ano que vem. É raro que algo útil e importante surja desse blábláblá.

3. Excesso de opções

Nada como ter muitas alternativas e escolhas para questões importantes, certo? Errado! A abundância tende a nos confundir e provoca acomodação. O ideal é priorizar entre 2 e 3 cenários/opções para uma escolha. Como a dica é para se dar mal, cultive inúmeras possibilidades e passe o ano especulando.

4. Competir ao invés de colaborar 
Atitude e vontade para seguir em frente são fundamentais. Mas se isso inibe sua capacidade de colaborar e formar redes, tá aí um caminho infalível para tudo dar errado. Cada vez mais, os indivíduos e organizações estão mudando o modelo da competição para a “coopetição” ou “cocriação”, que os torna mais fortes, sustentáveis e próximos das pessoas, gerando maiorengajamento com seus produtos e serviços.

5. 2014 é ano de Copa do Mundo

Lembre-se, um dos eventos de maior repercussão mundial acontece por aqui em 2014. Valereforçar, no entanto, que tratar o futebol e a festa como prioridade é erro na certa! Lembre-se, temos eleições em outubro e com certeza, esse resultado faz muito mais diferença para sua vida. “Imagina na copa” ou imagine os próximos quatro anos?

6. O diploma é o que importa

conhecimento tradicional vem perdendo espaço para experiências e práticas alternativas. É cada vez mais relevante e divertido aprender experimentando novas formas e ferramentas, na prática. Ficar preso ao modelo formal de educação pode provocar uma defasagem em relação ao que está acontecendo de mais interessante por aí.

7. Sempre a mesma coisa

Nosso cérebro, assim como nosso corpo, tendem a se acomodar e repetir rotinas muito facilmente. Quanto mais habituados às mesmas atividades, lugares, pessoas, assuntos, menos exercitamosnovas conexões e formas de pensar. Faça sempre a mesma coisa, do mesmo jeito, com as mesmas pessoas e desperdice 2014.

8. Seguir “o mercado”

O mercado existe e se alimenta dele mesmo. Cria suas próprias necessidades, regras e comportamentos. Seguir essas tendências te deixam cada vez mais igual aos outros. Como diria Cesar Hidalgo, do MIT Media Lab, “se você trabalha com uma ideia que parece boa hoje, (nos parâmetros atuais do mercado) você já está atrasado. Uma boa ideia é algo que parece ruim hoje, mas pode ser muito bom no futuro”.

9. Viver para o trabalho 

Mesmo com toda a valorização e possível reconhecimento do estilo workaholic, seu tempo é muito valioso e está acontecendo agora. 2014 acontece apenas uma vez, por isso dedicar todo seu tempo e energia com o trabalho pode ser seu único saldo para o ano que vem, e ele não vale a pena.

10. Se preocupar em ter a ideia genial

Não faltam boas ideias por aí. Elas estão em busca das melhores condições e de pessoas capazes de desenvolvê-las em conjunto. Deixa-las passar por querer ser (sozinho) o mentor intelectual de algo inovador aumentam significativamente a sua chance de fracasso.

11. Ter ao invés de ser

O foco excessivo em consumir e acumular muitas vezes reflete o desejo de sermos reconhecidos como gostaríamos de ser. As relações são construídas e cultivadas pelo que somos e não pelo que temos. A vida pode ser mais simples e original. E aí, prefere continuar investindo no desnecessário?

12. O salário é o que importa 

Certos cargos remuneram bem e até acima do mercado em troca do seu tempo, da sua saúde e da sua mente. Desenvolver uma segunda carreira que esteja associada ao seu propósito de vida para se permitir, aos poucos, uma transição profissional pode ser um caminho. Ficar preso a segurança do salário é algo que pode funcionar por algum tempo, mas torna-se insustentável.

13. Resultadoa qualquer preço 

Muitos líderes se vangloriam de bater as suas metas e não se importam com a forma de alcança-las. Quando observamos suas respectivas equipes é fácil notar um desgaste nos relacionamentos, no ambiente e principalmente no engajamento das pessoas. Em alguns casos, atingir o resultado esperado tem um preço e pode ser justamente o que vai te atrapalhar no ano que vem.

14. Se preocupe com que os outros pensam de você

Boa parte da nossa energia é desperdiçada com interpretações e suposições sobre o que os outros pensam de nós. Seja autentico, procure ser um arquétipo e não um estereótipo. Absorver feedbacks é fundamental para o desenvolvimento, ler o ambiente também. O problema é deixar que isso te fragilize demais ou se transforme em paranoia.

E aqui vai uma dicaduka: Não levar essa lista a sério é 100% de fracasso para seu ano de 2014, e levá-la ao pé da letra também.

Esse post teve a colaboração do meu amigo Paulo Emediato que é jornalista e especialista em gestão. Assessor-chefe de Comunicação do Escritório de Prioridades Estratégicas do Governo de Minas, já passou alguns anos na iniciativa privada e hoje atua no desenvolvimento de estratégias de comunicação e marketing, gerenciamento de reputação corporativa e processos de inovação. No twitter: @pauloemediato e br.linkedin.com/in/pauloemediato/ . Xará obrigado pelas ideias, desafios e cumplicidade.

POUCOS SE IMPORTAM COM OS CLIENTES

CLIENTE

Poucos se importam com os clientes!

Por Marcelo Caetano
Edição 03/2014
Quando o assunto é cliente, tenho observado que as empresas têm um belo discurso, mas a prática é outra. Na realidade o que mais vemos no mercado são empresas que na verdade estão preocupadas em ganhar o dinheiro do cliente, sem o menor comprometimento com os resultados obtidos com a utilização do produto, principalmente após terminar de pagar. Infelizmente é o que tenho visto em algumas empresas nas minhas andanças pelo Brasil.
Veja só esses exemplos:
Dia desses me deparei com uma grande rede de emagrecimento e me dirigi a um dos diretores questionando se o modelo funcionava mesmo ou não. A resposta foi enfática e muito orgulhosa: - Funciona sim! O tratamento dura seis meses e 85% das clientes saem muito satisfeitas e magras. Falou até o quanto elas emagreciam. Em seguida voltei a questioná-lo.
O que acontece depois de seis meses que o tratamento termina? Elas permanecem magras?
Um tanto quanto inseguro ele respondeu que uma parte volta a engordar. Mas, não sabia ao certo os números, etc. Claramente ele não estava tão preocupado com isso, quem sabe estivesse até ansioso para que alguma cliente (a maioria mulheres) voltasse gordinha novamente para fazer um novo plano.
Veja que o modelo é claramente predador e de certa forma limitado. Imagine que essa mesma redepoderia chamar as clientes a cada dois meses para uma consulta e nessa monitorar as medidas e peso das clientes. Caso houvesse algum problema poderia propor um tratamento extra ou uma mudança nopadrão alimentar. Essas clientes certamente investiriam mais na empresa e também teriam um relacionamento diferenciado com o prestador de serviços, seriam indicadoras da empresa para outras pessoas enfim, um ciclo positivo para todos. Até porque engordar e emagrecer faz mal a saúde. Veja que esse é um outro nível de comprometimento com seu cliente, e isso é rentável, sustentável como negócio. Muito mais que ficar torcendo para alguma cliente voltar precisando do tratamento novamente. Isso contagia não só os clientes como a equipe das clínicas, afinal, o sucesso do cliente será também o sucesso da empresa.
Em 2012 conheci uma empresa que vende treinamentos continuados. Eles ofereciam um programa que tinha ao todo 5 módulos. Mas, 85% dos clientes só faziam o primeiro módulo. A empresa é um sucesso, muitos clientes novos entrando todos os meses, milhões de reais de faturamento, um exemplo desucesso empresarial. Eles alegavam índices de satisfação próximos de 90%, mas aqueles 15% que seguiam adiante era um número que me incomodava. Conversando com o proprietário da empresa, ele dizia que para ser um profissional com boa formação o ideal seria fazer os três primeiros módulos. Volto a dizer, a empresa é um sucesso e acredito muito no programa de treinamento deles, mas de verdade eles não estavam preocupados em ensinar as pessoas e fazê-las serem profissionais melhores.
Um cliente da nossa consultoria VendaMais, comprou dezenas de licenças de um software para gestão de informações da sua equipe que vende serviços. O software prometia aglutinar todas as informações sobre os clientes, procedimentos, facilitar o trabalho em equipe, enfim, um software de gestão de informação clássico. Mas ele não “pegou”. A equipe preferiu continuar gerindo suas informações nos tablets e no CRM tradicional, que claramente já não dava conta da demanda. Fechado o primeiro ano deutilização (ou não) do software nosso cliente optou por não renovar. Foi uma correria no fornecedor, em poucos dias os diretores do software estavam lá dentro da empresa querendo saber o que estava acontecendo. A resposta do cliente foi direta:
Nossa equipe não está utilizando o software, ele não pegou. E vocês devem saber disso, pois se analisarem os dados que utilizamos verão que está muito baixo.
O fornecedor com olhar de espanto deixava claro que aquele não era um indicador avaliado e prometeu muitas horas de treinamento para a equipe passar a utilizar. Era tarde demais! Claramente aquela empresa não estava preocupada em fazer os clientes melhorarem sua gestão da informação, ela estava preocupada em vender licenças.
Veja que nos três casos, e eu teria inúmeros outros para contar, o foco das empresas está em atender bem e vender bem para os clientes, mas não no sucesso dos clientes verdadeiramente. Veja que isso é muito sério, pois impacta diretamente na motivação dos clientes e da sua equipe, afinal eles terão um propósito em comum. Criar esse movimento nas empresas pode ser um grande desafio para sua perenidade. Veja que nos dois casos as empresas tinham a medição do índice de satisfação dos clientes, na maioria das vezes as empresas não tem nem esse número. Isso reflete claramente que o foco da companhia está voltado para dentro, para seu sucesso que normalmente está ligado ao lucro e não ao sucesso do seu cliente e a satisfação dos mesmos.
Existe aí um paradoxo que precisa ser quebrado, pois as empresas que colocam seus clientes no centro em belos modelos de reorganização até mesmo do seu organograma, muitas vezes, ou na maioria das vezes não pratica isso.
Proponho aqui um repensar da relação da sua empresa com o cliente, sugerindo alguns indicadores de performance e um plano de ação:

Básico

  • Satisfação do cliente
    ( ) Muito satisfeito
    ( ) satisfeito
    ( ) insatisfeito
  • Quais problemas mais comuns para não serem muito satisfeitos.
  • Três passos para tornar seus clientes muito satisfeitos.

Avançado

  • O índice de recompra do seu cliente é de quanto?
    ( )mensal
    ( )bimestral
    ( )sempre compra da minha empresa
    ( ) compra exclusivamente da minha empresa
  • De quantos outros fornecedores compra?______________
  • Qual índice de recompra ideal e número máximo de concorrentes vendendo para o mesmo cliente?
  • O que você precisa fazer para atingir isso?

    Participação no cliente
  • Qual percentual o cliente compra do seu produto em relação ao total dos concorrentes ?
  • Qual é o número ideal ?
  • Qual média da sua empresa ?
  • Por que compra dos concorrentes ?
  • Quantas vezes você faz contato para medir a satisfação dos clientes durante o ano?
  • Você faz contato após deixar de comprar para saber o que aconteceu ou de quem está comprando ?
  • Você sabe se o cliente está utilizando bem os produtos que você vende? Isso é uma preocupação da sua empresa?

(em casos Business-to-Business)

  • Você sabe se seus produtos estão girando nos clientes? Em quanto tempo? Com que margem?
  • Ele está ganhando mais utilizando seus produtos? Quem percebe isso no cliente?
Veja que estou propondo aqui uma avaliação muito mais ampla da sua relação com seu cliente. Hoje isso pode parecer teoria, mas em poucos anos será essencial, os clientes estão mudando seus valores e se questionando a todo tempo sobre sua decisão de comprar ou não aquele produto ou serviço.
Sei que muitos de vocês podem estar pensando que monitorar isso pode custar muito caro, mas não deixe de fazer pelo menos o mínimo para ter um radar melhor sobre seus clientes. Caso você não faça nada, nem depois desse alerta, saiba que sua empresa está pouco se importando para os clientes.
Visite a loja www.editoraquantum.com.br que hoje é destaque no que diz respeito a produtos que colaboram com o crescimento profissional.
São revistas, vídeos, livros, newsletters, eventos e treinamentos voltados para um público vasto de iniciantes, veteranos, gerentes e líderes – todos focados no mesmo objetivo.

Autor(a):
Marcelo Caetano
Marcelo Caetano é sócio-diretor da consultoria Solução Comercial/VendaMais e autor dos livros Vendedor fiel, cliente fiel e Chega de desconto.

Site: www.marcelocaetano.com.br
E-mail: marcelocaetano@solucaocomercial.com