sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O TAMANHO DE UMA MÃE


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Prazer da Palavra | BOM DIA: O tamanho de uma mãe
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Israel Belo <israelbelo@gmail.com>
07:55 (1 minuto atrás)
para Cco:bomdiaisrael
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O TAMANHO DE UMA MÃE

"Foi-se uma grande mãe".
Diz uma filha.
Uma mãe não é grande pelo número de filhos que tem, mas pelo modo como os educa, com poucas ou muitas palavras.
Uma mãe não é grande pelos recursos (intelectuais ou financeiros) que dispõe, mas pelo modo como distribui tudo o que tem.
Uma mãe não é grande pela extensão dos anos que vive, mas pela intensidade com que ama seus filhos.
Uma mãe não é grande pela força do amor que demonstra pelo(s) que trouxe ao mundo, mas pelo amor que ensina seu(s) filho(s) a nutrir pelo pai deles.
O tamanho de uma mãe se mede também pelo tempo que passa de joelhos (em oração) pelos seus filhos, os doentes e os saudáveis, os "certinhos" e os problemáticos, os amorosos e os secos.
O valor de uma mãe se vê ainda no prazer que sente quando seu(s) filho(s) cresce(m) enquanto ela mesma diminui.
Os filhos percebem a verdadeira estatura de sua mãe quando o nome dela ganha um sobrenome: "Saudade".

(Em homenagem a Haydée Suman Gomes, 1922/1912)


Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Dança das Cadeiras


Dança das Cadeiras

Alguns dias atrás estava lendo a seção “Percurso” da revista Melhor e percebi que este tipo de notícias tem vários nomes, dependendo do jornal ou revista em que é publicada: Trapézio, Alto escalão, Dança das Cadeiras, etc. Isto nada mais é que o transito das pessoas que trocam de empresa. Exemplo: Fulano de Tal deixa a diretoria de RH da empresa X para assumir a vice-presidência de RH para a América do Sul da empresa Y.
Isto é uma realidade. Uma pesquisa conduzida pela consultoria Robert Half com mais de 3 mil ,profissionais de média e alta gerência em 13 países mostrou que, no Brasil, 40% dos executivos pensam em mudar de emprego. Este número é o segundo maior do mundo, perdendo apenas para a França, onde este índice chega a 45%.
E aí eu me lembrei daquele jogo, também chamado dança das cadeiras. Você lembra? Formava-se um círculo de cadeiras com os assentos virados para fora e onde o número de participantes determinava o número de cadeiras. Com 10 participantes, por exemplo, colocava-se 9 cadeiras. Punha-se uma música para tocar e todos deveriam dançar em volta delas. Quando esta parava, todos deveriam sentar. É claro que sempre um participante não se sentava e era eliminado da brincadeira. E assim o jogo continuava até que sobrassem dois participantes e uma cadeira. O vencedor era aquele que conseguisse se sentar na última cadeira quando a música parasse de tocar.
Tenho a certeza que, em algum momento de sua vida, você participou desta brincadeira.
Outra variação deste jogo é a “Dança das Cadeiras Cooperativas”. Neste jogo coloca-se, em círculo, um número de cadeiras menor que o número de participantes. O objetivo do jogo é que, ao seu término, todos os participantes deverão estar sentados. A música é colocada e todos devem dançar em volta das cadeiras. Quando ela para, todos devem se sentar seja nas cadeiras, no colo uns dos outros ou de qualquer outra forma criado por eles. A seguir, algumas cadeiras são retiradas, mas nenhum participante sai do jogo, e a dança continua.
O importante é a percepção de que algo pode ser mudado dentro de nós, seja na maneira de pensar, seja no nosso comportamento. Assim, ficar bem próximo às cadeiras denota visão de escassez. Irem todos na mesma direção significa não assumir riscos. Esperar a parada da música demonstra preocupação ou tensão. Dançar “travado” mostra bloqueio da espontaneidade. Finalmente, ter pressa em sentar revela medo de perder.
A idéia é que, à medida que estes hábitos possam ser mudados, novas “visões” podem ser aprendidas, como por exemplo:
  • ver as cadeiras como ponto de encontro significa visão de abundância:
  • movimentar-se em todas as direções mostra flexibilidade, auto e mútua confiança;
  • curtir a música denota o viver de forma plena cada minuto: e,
  • dançar livremente significa ser você mesmo.
Só que agora eu vou lhe propor uma nova “dança das cadeiras”. Veja os modelos abaixo e onde cada uma corresponde a um degrau da hierarquia corporativa. Mas cada uma delas conhece toda a sua vida profissional até este momento, seu perfil, os resultados que você já conseguiu, seus saberes, seus pontos fortes e fracos, seu comportamento, etc. Se duvidar elas sabem mais de você do que você mesmo.          
Chão de fábrica

Supervisão

Gerência

Diretoria

Vice-presidência

Presidência

O objetivo deste jogo é saber se a cadeira que você quer se sentar será a mesma que vai para a sua frente quando a música parar de tocar. Quando a música começar, serão as cadeiras que dançarão à sua volta.
Agora imagine: sua meta é sentar-se na cadeira de vice-presidente. Você acha que possui todos os requisitos para isso. Mas quando a música para, a cadeira que está à sua frente é a de gerente.
Você se decepciona, é claro. Mas lembre-se que cada uma delas lhe conhece a fundo.
Muitas vezes acreditamos que estamos preparados para assumir novas funções e novos desafios, quando a realidade nos mostra que ainda não estamos prontos para tal.
A verdade é que nunca estamos completamente prontos. O mercado atual, globalizado, cada vez mais mutável e instável, exige cada vez mais novas qualificações profissionais para atender sua demanda. E, quanto mais nos preparamos, mais teremos que nos preparar. Este é o jogo. Esta é a atual “dança das cadeiras”.
E como em toda dança é necessária a música, este é o momento que você tem para responder três perguntas:
- Você está ouvindo a música?
Isto significa estar atento às demandas do mercado, às novas oportunidades e novos desafios que surgem a cada dia.
- Você sabe de onde vem a música?
Isto significa qual setor ou empresa está necessitando de profissionais como você. De nada adianta você ser um engenheiro super qualificado se a música que toca não vem da área da engenharia, por exemplo.
- Você sabe dançar confirme a música?
Isto significa que você deve preencher todas as exigências que o cargo necessita. É aqui que você deve mostrar todas as suas competências e potencialidades para buscar os resultados almejados pela empresa.
De nada adianta você ser um exímio dançarino de tango se a música que está tocando é samba.
Por isso esteja sempre preparado para responder as três perguntas. Porque serão as respostas dadas que farão a cadeira dos seus sonhos para a sua frente.
Mas, atenção! Se você não escutar a música, não souber de onde vem a música ou não souber dançar conforme a música, sinto muito. Você vai é ficar tomando um belíssimo chá de cadeira.

COMO ENSINAR A SUA EMPRESA A APRENDER?


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COMO ENSINAR A SUA EMPRESA A APRENDER?
Atos como ouvir, orientar, dar feedback, tomar decisões, motivar, trabalhar em e com equipes é um dos caminhos para gerar resultados.
por Márcio Zenker

Cada vez mais as organizações têm percebido a importância de contarem no seu corpo diretivo de lidestores, ou seja, de profissionais que somam as competências de líder com as de gestor. Assim, ouvir, orientar, dar "feedback", delegar, corrigir, tomar decisões, motivar, trabalhar em e com equipes, dedicar-se para o sucesso, desenvolver as pessoas e ter talento social surgem como mola propulsora advinda da liderança e gerência e voltada para um resultado global. A dimensão da aprendizagem institucional, alavancada pelos lidestores, passou a ser um elemento diferenciador de sua existência e um importante fator de competitividade.

O ato de aprender, o "jeitão" ou a "cara" da organização "aprendente", o como essa organização compartilha o conhecimento, o que faz sentido e gera significado para as pessoas que trabalham juntas, tudo isso tem sido posto como questões do que podemos chamar de Psicopedagogia nas Organizações. Os lidestores destas precisam, cada vez mais, saber desenvolver suas equipes para gerar os resultados esperados com satisfação dos envolvidos. O que poucos se perguntam é como conduzir o processo de aprendizagem individual e de equipe para que as pessoas entendam as mudanças e saibam reagir a elas de forma produtiva e inovadora.

A psicopedagogia, segundo uma perspectiva inovadora, trabalha com processos de mentoring e coaching, com o uso de várias linguagens, com a gestão de competências, a gestão de mudanças, com a visão da cultura e clima organizacional e com outros processos oferecendo métodos, técnicas e instrumentos para que a aprendizagem individual, grupal e organizacional ocorra de forma mais efetiva.

Muitas vezes as organizações fazem uso do processo de treinamento e desenvolvimento para preparar e atualizar os seus colaboradores. Mas, ainda, a forma principal de se fazer isso é através de exposições com excesso do uso da palavra e, mais recentemente, com o uso do power point. Pesquisas recentes mostram a necessidade de se usar o lado direito e esquerdo do cérebro, onde razão e emoção dialogam. Quem lida com o desenvolvimento humano conduz um trabalho em que se faz uso alternativo de atividades que estimulam o lado direito e o lado esquerdo de forma alternada e, com isso, obtém um resultado melhor?

Um outro aspecto que as organizações devem pensar, e os lidestores transformar em ação, refere-se às inovações nas formas de se lidar com a educação de adultos. A inovação consiste em grande parte em saber fazer com que as pessoas evoluam frente a desafios reais através de formas diversificadas de aprendizagem. O uso de perguntas, metáforas, raciocínio analógico, intuição, imaginação são essenciais para mobilizar pessoas na superação de obstáculos e geração de algo novo, diferente e impactante. Essa abordagem é conhecida pelos gestores, líderes e profissionais de recursos humanos?

Experiências em organizações de vários segmentos tornam-se casos de referências na forma como se conduz o processo de aprender, de descobrir, de apropriar-se e disseminar conhecimento. Uma nova perspectiva da psicopedagogia nas organizações implica em partir da realidade concreta do seu entorno e saber dar respostas baseadas nos vários campos do saber: Psicologia, Andragogia, Heutagogia, Economia, Administração, Sociologia, Antropologia Cultural, Marketing, Tecnologia de Informação e da Comunicação e outros.

Nessa perspectiva, o conhecimento de práticas de gestão torna-se necessário: Planejamento Estratégico, Mapeamento e Gestão de Processos, Benchmarking, Endomarketing, Gestão Participativa, Rede de Aprendizagem, Gestão por Competências, Jogos de Empresa, Aprendizagem Organizacional, Gestão da Informação e do Conhecimento, Meios Eletrônicos Interativos em Educação e outros. Cabe à organização provocar um movimento de renovação cultural, aproveitando-se de toda essa riqueza de informações. Isso implica na constituição de equipes de trabalho, com talentos diferenciados, alinhadas com propósitos comuns.

Vale dizer que o impacto da Psicopedagogia no mundo corporativo pode levar a organização e seus lidestores a se reinventarem, atuando em num conjunto de situações variadas. Alguns desafios de profissionais alinhados aos processos de aprendizagem:

- Atuar como mediador de aprendizagem numa diversidade de situações por ter competências desenvolvidas nesse campo;

- Orientar as equipes envolvidas em campanhas de endomarketing; de humanização do trabalho, de qualidade de vida e outras;

- Assessorar a organização no campo humano, pedagógico. social e cultural nos vários momentos do ciclo de implementação de gestão por projetos, gestão de processos, gestão por competências, gestão de mudanças, pesquisas de clima organizacional e outros;

- Aconselhar pessoas e equipes quanto a metodologias e ferramentas para melhor lidar com o processo de aprendizagem em ambientes de transição;

- Apoiar planos de implementação de novos sistemas de trabalho como Gestão do Conhecimento, Ambientes Tecnológicos e outros do ponto de vista da Psicopedagogia em geral, e da gestão de mudanças em particular.

- Ajudar a organização a criar um clima de satisfação interna na realização do seu trabalho tendo como base teorias recentes sobre a relação entre felicidade e negócios ( teoria do fluxo). O foco é o estado subjetivo das pessoas na realização de atividades desafiantes e condizentes com suas competências. O foco é o que faz sentido para a pessoa e para o grupo.

Fonte: www.insadi.org.br
Data Publicação: 22/7/2007
Márcio Zenker
Graduação em Psicologia pela USP. Especialização em Recursos Humanos pela FGV.   Consultor Técnico do SENAC no desenvolvimento de projetos de cursos e preparação de material de disciplinas - presencial e a distância.   É professor de pós-graduação da FEI, SENAC, FAPSS, UMC e FGV. Mestrando em Administração na FEI: Gestão da Inovação.   Prestou serviços de consultoria, workshops e palestras para Abbott, Aboissa, Alpargatas, Anaconda, Cantão, CESP, Ericsson, Hoechst, Holambra, Hewlett-Packard, Mercedes-Benz, Nestlé, Petrobrás, Petroquímica União, Randon, Plza Inn, Saint-Gobain, Sem Parar, Telemar, Unimed, Vaspex, Viação Cometa e outras.   É membro da equipe multidisciplinar do INSADI, voltada a implementação de 

Fazer o que não gosta



Fazer o que não gosta

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Muitas vezes, é preciso dar cor ao que parece não ter cor
Muitas vezes, é preciso dar cor ao que parece não ter cor
Ou… não está com vontade. Já se pegou numa situação destas? Acho que todo mundo vez ou outra se vê obrigado a fazer coisas que não quer fazer. E por diferentes motivos.
Nossa liberdade de escolha é limitada. Deixar de fazer algumas coisas traz consequências. Você pode estar cansado, chateado, estressado, apático… deprimido. Mas tem que fazer.
Em algumas ocasiões, por pura obrigação. Noutras, por consciência.
Não fazer é abrir as portas para situações desconhecidas. Não medidas.
No relacionamento, por exemplo. Costumo dizer que deixar de fazer um elogio ao parceiro, porque não se está num dia bom é aceitar o risco de magoar a outra pessoa. Ou deixar que alguém faça o elogio que você não fez.
Portanto, mesmo sem muita disposição, talvez com medo, tem que juntar forças e… fazer. Até porque o outro quase sempre não é o culpado ou responsável pela sua ausência de motivação.
o segredo pra fazer o que não gosta ou o que não está com vontade de fazer é mesmo este: confrontar-se. Sim, porque o desejo pode ter caminhado noutra direção. Pode estar completamente ausente.
É preciso ter determinação. Reconhecer os próprios limites, mas tentar ir além… Quem faz isso, por mais que sofra por um momento, geralmente não se arrepende.

Saúde Filme Retrata Impacto da Epidemia de Obesidade Infantil no Brasil



Saúde

Filme Retrata Impacto da Epidemia de Obesidade Infantil no Brasil

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Algumas das crianças entrevistadas no documentário brasileiro Muito Além do Peso não têm mais do que 7 anos de idade. Mas suas fichas médicas se parecem com a de uma pessoa de meia-idade e bastante sedentária.

Pressão alta, colesterol elevado e diabetes tipo 2, problemas no pulmão e no coração são apenas alguns dos males que afetam esses meninos e meninas.
Em 84 minutos, a diretora Estela Renner e o produtor executivo Marcos Nisti procuraram mostrar o impacto da epidemia de obesidade infantil no Brasil pelo prisma das próprias crianças.
"O holofote aqui está todo na vítimas, porque a criança está sozinha nessa discussão, enquanto as pessoas ficam debatendo de quem é a culpa", disse Nisti, em entrevista à BBC Brasil.
Ao longo do documentário, há cenas de crianças que não reconhecem uma cenoura ou um mamão, mas conhecem todas as marcas de salgadinhos e bolachas recheadas.
Muitos meninos contam ficar sem fôlego ao brincar ou correr e dizem preferir a televisão a atividades físicas. Por dia, as crianças brasileiras passam em média três horas na escola e cinco diante da televisão, de acordo com dados do Ibope e da FGV citados no filme.
O filme cita ainda outros dados numéricos, como o fato de 56% dos bebês brasileiros tomarem refrigerante frequentemente antes do primeiro ano de vida, segundo a Unifesp.
Chefs e especialistas brasileiros e internacionais em nutrição e saúde da criança também são entrevistados no documentário.
Estela e Nisti afirmam que procuraram não apontar apenas um culpado pela epidemia, com entrevistas que questionam o papel da publicidade em produtos infantis, a falta de orientação por parte dos pais e a omissão das escolas.
Fonte: UOL Sáude

Felicidade no trabalho. Ficção ou realidade?


Felicidade no trabalho. Ficção ou realidade?

É no trabalho que as pessoas passam o maior número de horas do seu dia e é ali que elas depositam a realização de seus sonhos e suas expectativas.
Entretanto, muitos ambientes acabam sendo a causa principal da infelicidade de seus colaboradores, seja através de políticas internas, lideranças despreparadas, ambientes não ergonômicos, falta defeedback, falta de oportunidades para o crescimento da carreira, etc.
Ao se fazer a pergunta: “você é feliz no trabalho?”, a resposta vai muito mais além do  que um simples “sim”, “não” ou “mais ou menos”.
Nesta palestra procuro explicar estas razões.
Importante registrar que esta palestra iniciou um novo projeto da empresa Infojobs baseado em palestras on line empregando a plataforma hangout do Google +, a qual me deixou muito feliz por ser o primeiro palestrante a participar deste novo desafio: disseminar conhecimento que gerem ações produtivas.
Uma das grandes preocupações das empresas do mundo globalizado é a atração e retanção de talentos. Empresas que possuam ações que proporcionem felicidade aos seus colaboradores certamente serão as escolhidas e as premiadas.

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O MUNDO DE UMA GAROTA COM AUTISMO



Quando a canadense Carly Fleischmann tinha 2 anos, seus pais perceberam que ela se desenvolvia de forma diferente de sua irmã gêmea – não olhava para o rosto das pessoas, gritava com frequência, balançava o corpo para a frente e para trás por horas seguidas e não havia aprendido a falar ou a andar. Pouco depois veio o diagnóstico: uma forma severa de transtorno do espectro autista (TEA). Ela foi submetida a intervenções terapêuticas desde cedo, mas aparentemente apresentava poucos resultados.

No entanto, como conta seu pai, Arthur Fleischmann, aos 11 anos a menina surpreendeu a família e médicos e psicólogos que a acompanhavam: sentou-se um dia na frente do computador e, controlando os braços que insistiam em tremer, digitou as palavras “dor” e “ajuda”. Até então ela nunca havia dito ou escrito nada. Aos poucos, começou a escrever frases completas, lentamente, mas com fluência. “Se eu não bater a cabeça, parece que meu corpo vai explodir! É como se lutasse com meu cérebro o tempo todo”, digitou. Segundo relata, sua mente se sobrecarrega com sons, luz, sabores e aromas.

Hoje, aos 17 anos, Carly ofereceu informações para criar um site que simula a “descarga sensorial” que recebe em situações cotidianas, como ir a uma lanchonete – “Criamos saídas para bloquear a entrada excessiva de informações”, explica sobre alguns movimentos estereotipados de pessoas com autismo, como balançar os braços e girar o corpo.

Ao conferir a página da adolescente – que também escreveu, junto com seu pai, um livro sobre sua história, A voz de Carly (2012, sem edição em português) –, tem-se uma ideia de como eventos simples envolvem uma quantidade desgastante de estímulos para alguém com autismo: www.carlyscafe.com



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