segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Até Ateus são ''Programados para Acreditar'', diz Psicólogo Cético


Até Ateus são ''Programados para Acreditar'', diz Psicólogo Cético

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A educação e o conhecimento científico ajudam "um pouco", mas ninguém escapa totalmente de se agarrar a crenças sem fundamento, inclusive as mais malucas.
Em essência, esse é o argumento de "Cérebro & Crença" (JSN Editora, 390 págs.), novo livro do psicólogo americano Michael Shermer, 57, cujo conteúdo ele resumiu ontem no ciclo de palestras Fronteiras do Pensamento, na capital paulista.

Colunista da revista "Scientific American", Shermer explora com habilidade como a evolução moldou a mente humana para achar padrões na natureza -inclusive criando "falsos positivos" com muita frequência.
Essa percepção é um dos achados importantes dos estudos recentes sobre a biologia da crença, um tema que, segundo ele, deve seu florescimento recente aos ataques de 11 de setembro de 2001.
"As pessoas viram que era preciso entender a religião e o poder que ela tem", afirma.
Shermer não se diz preocupado com o barulho que movimentos pseudocientíficos --como os criacionistas e os contrários à vacinação de crianças- têm feito nos EUA.
"Os exemplos que você cita têm basicamente motivação política e estão ligados à direita, mas a esquerda americana também tem seu lado anticientífico, como seu medo dos transgênicos", afirma.
"São ondas, que acabam passando. No caso dos céticos do clima, está durando mais do que eu imaginava, infelizmente", arremata.
Fonte: BOL Notícias

FORTES NA TRIBULAÇÃO



Fortes na Tribulação

livro fortes na tribulacao padrefabricio
Em primeira mão só pra você, aqui no blog estou postando a primeira parte do livro Fortes na Tribulação.
Pra início de conversa
Algumas vezes, em casa ou no trabalho, somos surpreendidos por algumas visitas inevitáveis. Quando percebemos, já estão em nossa presença. Certamente, se tivéssemos tempo hábil, não as receberíamos ou adiaríamos este momento. Mas é claro que não agimos assim com nossa visita inesperada; ao contrário, acolhemo-la e fazemos sala.
Tal realidade, já experimentada por todos, também se aplica a uma visita que, sabemos, um dia chegará, mas que tentamos adiar ao máximo: a visita da Sra. Tribulação. Mal-educada de nascença, chega sem avisar, e, quando menos esperamos, está na nossa vida. Como se não bastasse a sua presença, sempre traz consigo vários problemas. Se pelo menos nos respeitasse e se retirasse quando solicitamos, esgotados de tentar suportá-la; mas ela finge que não nos ouve. Enquanto o tempo parece esquecido por ela, para nós sua visita parece eterna. Mas, enfim, ela chegou! E agora, o que fazer? Aprenderemos a transformar a indesejável visita da Sra. Tribulação num tempo de crescimento humano e maturidade na fé.
É sobre isso e mais umas tantas coisas que vou escrever a você, deixando claro que minha pretensão não é lhe ensinar uma mágica que desaparecerá com seus problemas; na verdade, se eu soubesse fazer isso, já o teria feito eu, em primeiro lugar, com os meus próprios.
Meu querido leitor, minha querida leitora, chamo-o(a) assim agora, mas, ao longo destas páginas, gostaria de poder lhe chamar de um jeito mais íntimo e pessoal. Não pretendo engrossar a lista de obras cuja proposta é oferecer o que você “quer” ouvir, e sim lhe falar o que “precisa” ouvir. Direi verdades conhecidas por todos com os quais convive e, talvez, até já ditas, mas ignoradas por você. Não lhe darei respostas
prontas, uma vez que deve chegar às conclusões necessárias por si só, mas é bem provável que já as conheça, porém não teve coragem de assumi-las ou dar o passo para a maturidade.
Quero acolhê-lo(a), provocar o seu melhor, embora precise mexer no seu pior, chorar com você, rir de você e com você! Redescobrir a esperança! Acordá-lo(a) para a vida! Mostrar que provavelmente metade do seu pesadelo se deve a você mesmo. Apontar as pistas da presença de Deus nesse tempo, para que você O procure sempre mais. Nosso Deus “brinca” de pique-esconde, sempre com o objetivo de que você se encontre com Ele.
Este livro é apenas um meio de lhe provar que você precisa encontrar-se com Deus – de uma forma nova e/ou mais profunda. Depois desse encontro, tudo irá mudar, e você jamais será o mesmo.
Pense bem se está disposto a inclinar os seus ouvidos para as palavras e direções que certamente o levarão a Deus e que, sem dúvida, serão exigentes e provocadoras de respostas novas frente aos desafios apresentados pela vida. A “escola da vida” sempre nos aplica avaliações e provas em tempo integral, e para celebrarmos mais adiante a nossa aprovação, é necessário nos submetermos a elas.
A reflexão que faço não esgota o assunto. Meu único propósito é ajudar na resposta que você livremente pode dar aos sofrimentos e às tribulações. Provavelmente não conseguirei ajudar a todos, mas gostaria de prestar esse serviço a você Se essas páginas puderem socorrer-lhe, já terei alcançado o objetivo. Será uma conversa a dois, um bate-papo, que não irá dispensar a sua resposta concreta.
Escrevo esse livro com a ousadia consciente de quem sabe que oferece muito pouco, como aquele menino do Evangelho (cf. Jo 6,9) que apresentou seus cinco pães e dois peixes, muito pouco, porém tudo o que ele tinha. O desafio era alimentar uma multidão – “Mas, que é isso para tanta gente?” –, e justamente o pouco oferecido foi multiplicado por Jesus, possibilitando saciar a fome das pessoas. Que essa verdade do Evangelho se cumpra na sua vida ao ler esse livro. Peço já a Deus que atualize o milagre de multiplicar o pouco em benefício da necessidade de uma multidão. Então, outra vez o Senhor será movido por Sua compaixão e todos poderão se fartar do banquete que Ele mesmo oferecerá, para assim sermos “fortes na tribulação”.
Mantém o teu coração firme e sê constante, inclina
teu ouvido e acolhe as palavras inteligentes,
e não te afobes no tempo da contrariedade
(Eclo 2,2).
Pe. Fabrício Andrade
Comunidade Canção Nova

QUANDO DEVO PROCURAR O PSICÓLOGO?



Psicoquê?

Ajudando a construir a Psicologia

 
 
 
 
 
 
 

Por Bruno Alvarenga


Ahhhh, o amor... Nobre sentimento que inspirou pelos séculos os poetas e artistas. Quantas pinturas não foram feitas para expressar um amor? Quantos poemas não foram escritos por amor? Queria muito nesta postagem tratar deste tema sem recorrer à ciência, pois ciência parece fria, distante, e aparentemente o que ela teria a dizer sobre o amor? Bem, ela tem muita coisa, principalmente a ciência do comportamento, ciência que tem o Behaviorismo Radical como seu fundamento filosófico.

O amor tem um grande poder. Como estímulo reforçador ele pode modelar os mais diferentes comportamentos. Uma pessoa apaixonada escreve cartas de amor, manda ao longo do dia mensagens de sms para expressar o seu querer, posta no facebook imagens e mensagens para tornar público sua alegria de amar. Ahhh, eu não poderia deixar de citar os "sms's" e o "facebook", pois em pleno século XXI o amor encontra nestes meios as suas formas de expressão... Rs!!! É a modernidade atualizando os meios para se expressar o amor.

Amor é comportamento! Sim, é comportamento. Sei que parece esquisito, mas amor é comportamento emocional sujeito a ação das consequências que produz. Um(a) amante expressa seu amor pela(o) amada(o) através do facebook, orkut (morto ou não?! Rs...), twitter, youtube etc, porque desta forma obtém a atenção e as carícias da(o) parceira(o). Vejam, então, o condicionamento operante de fato operando... O comportamento opera no ambiente modificando-o e é ao mesmo tempo modificado, ou seja, o amado que manifesta seu amor modifica o ambiente ao aumentar a probabilidade de que a amada responda satisfatoriamente com carícias e juras de amor.

O amado faz isso com seus próprios comportamentos, como os já citados: postando no facebook, usando sms, etc. Estes comportamentos geram estímulos que aumentam a probabilidade da amada agir de forma a reforçar o que o amado faz e vice-versa. Assim o amor enquanto comportamento vai sendo fortalecido, de modo que sua frequência de emissão vai aumentando. Mas, como "nem tudo são flores", o amor também enfrenta problemas, e isso os poetas sabem muito bem, tanto que Camões assim descreveu este nobre sentimento (compotamento): "Amor é fogo que arde sem se ver; / É ferida que dói e não se sente; / É dor que desatina sem doer."

O amor "é dor que desatina sem doer". Quem já amou e perdeu um amor sabe o que é isso! A dor da perda de um amor costuma se manifestar por comportamentos respondentes bastante distintos: ansiedade com aquela pontada no coração, o que faz parecer que o coração é o reduto do amor; estômago nauseado; rigidez muscular, etc. Quando se ama alguns comportamentos reflexos ficam sob o controle dos estímulos gerados pelo comportamento da pessoa que se ama. Ao se perder quem se ama, perde-se algo importante, o que produz controle aversivo, ou seja, quem perde um amor diz que a perda dói, e isso acontece porque a perda produz punição (controle aversivo). Punição produz todos estes estados emocionais colaterais, que são na verdade exemplos de comportamentos reflexos.

Mas a perda de um amor também é ocasião para a emissão de muitos comportamentos operantes. Quem já perdeu um amor, provavelmente nos primeiros dias e semanas sentiu a todo instante uma vontade de estar com a(o) amada(o), ouviu músicas que lembravam o amor perdido, ensaiou pegar o telefone várias vezes para ouvir a voz daquele(a) que era a fonte de todo o amor, chorou, falou da pessoa perdida para todo mundo, etc. Essa é uma experiência universal para o fim de todos os amores.

É universal porque o que ocorre quando se perde um amor é que todos os comportamentos que antes eram dirigidos à pessoa amada começam a entrar em extinção. Todo comportamento quando emitido e não reforçado entra em extinção, ou seja, começa a perder sua força até voltar ao que era antes de ser modelado, de ser fortalecido pelos diversos reforços que o seguiram. Mas no início do processo de extinção os comportamentos ao invés de declinarem aumentam de frequência. Por isso no início da perda de um amor se pensa tanto em quem se perdeu, se ensaia ligar para o(a) amado(a) que se foi, são ouvidas músicas que lembram os velhos tempos, etc.
Todavia, a cada ocorrência destes comportamentos, se eles não são reforçados, acabam se enfraquecendo, até desaparecerem. Então, caro leitor, não se assuste se no início da perda de um amor você se ocupa apenas do amor perdido. Não se preocupe, pois cada vez que se engajar nestes comportamentos e eles não forem reforçados, inevitavelmente entrarão em extinção. Ou seja, a dor acaba passando. Lógico que ela passa mais fácil se você se engajar em outros comportamentos que sejam capazes de produzirem reforços que substituam aqueles que eram gerados pelos comportamentos da pessoa amada.

Não necessariamente você precisa entrar numa nova relação imediatamente, pois isso nem sempre ajuda. Quando falo de reforços que possam substituir àqueles gerados pelo amor que foi perdido, me refiro aos reforços que podem surgirem como consequências de você se expor a novas contingências de reforço, contingências que podem ser experimentadas em atividades como lazer, uma boa leitura, um bom filme, um papo com os amigos, uma atividade esportiva, etc. Se expor a novas contingências é o melhor remédio! Tente e depois me diga. 




QUAL O MOMENTO CERTO PARA PROCURAR AJUDA PSICOLÓGICA?

É o momento do "basta"! É o momento que percebe que não dá mais para segurar sozinho - tornou-se necessário buscar ajuda psicológica. Você merece ser menos ansioso?  Menos depressivo? Merece ter um bom relacionamento?  Quer estar bem consigo mesmo, administrar todas aquelas situações que aparecem de forma inesperada?  Quer melhorar sua auto-estima? Então esta é a hora.


COMO SABER SE TENHO NECESSIDADE DE AJUDA PSICOLÓGICA?

A melhor maneira de identificar a necessidade de ajuda psicológica é perceber o quanto de prejuízo sua vida está sofrendo por conta das dificuldades emocionais, comportamentais ou cognitivas que você vem sofrendo. Percebe que sua vida está limitada em algum aspecto, seja ele pessoal, social, financeiro, interpessoal? Se você perceber que há fortes limitações, então está sim na hora de procurar ajuda psicológica.  Funções da ajuda psicológica - Ampliar e melhorar os relacionamentos existentes e desenvolver habilidades para novos relacionamentos.- Aprender novos comportamentos.- Colocar honestamente seus sentimentos e pensamentos sem qualquer julgamento.- Compreensão os pensamentos, sentimentos e comportamentos das outras pessoas .- Obter apoio emocionalA função da terapia vai além da compreensão dos próprios pensamentos, sentimentos e comportamentos. Nosso objetivo é proporcionar habilidades para a conquista de mudanças significativas nas respostas emocionais e comportamentais, melhorando assim a auto confiança, auto imagem e auto estima. A psicoterapia auxilia na compreensão do modo de funcionar das pessoas que nos rodeiam, desenvolvendo assim auto estima. Objetivo da ajuda psicológica O objetivo principal da ajuda psicológica é detectar e alterar atitudes que restringem as atividades sociais, de lazer e profissionais, melhorando a qualidade de vida, contribuindo para que o paciente desenvolva autoconfiança para lidar com situações adversas de seu cotidiano, o que resulta em considerável aumento da autoestima. A terapia é um aprendizado a seu próprio respeito, sobre você e o funcionamento de sua mente, lhe proporcionando estratégias para o equilíbrio interno. Inicialmente, a ajuda emocional proporcioanda pelo  psicoterapeuta devolve ao paciente a flexibilidade através da análise de suas cognições, a fim de promover mudanças nas emoções e comportamentos. A readaptação dos pensamentos automáticos e das crenças disfuncionais provoca mudanças positivas nas emoções e no comportamento.


TERAPIA COGNITIVA

A psicoterapia cognitiva atua diretamente sobre o sistema de esquemas, crenças e pensamentos disfuncionais do paciente promovendo sua reestruturação. Objetiva não apenas a solução dos problemas imediatos, mas por meio da reestruturação cognitiva oferece um novo conjunto de técnicas e estratégias a fim de capacitar, a partir daí, a processar e responder de forma funcional, concorrendo para a realização de suas metas. Há uma relação colaborativa entre o terapeuta cognitivo e o paciente, na qual ambos têm um papel ativo ao longo do processo psicoterápico. A terapia promove correções, readaptando os sentimentos e atitudes.  Porque algumas pessoas não buscam ajuda psicológica?

São estes o 2 pensamentos que fazem com que a pessoa sofrer por anos a fio sem tratamento: - Achar que se "deixar pra lá" tudo passa sozinho. - Pensar que nunca conseguirá resolver. Estes são pensamentos limitantes. Porque se você tem sua vida tolhida pela ansiedade, depressão ou o que for, se esta produzindo menos no trabalho, curtindo menos de você mesmo, você chegou ao ponto onde a terapia é indicada, que é quando você passar a ter prejuízos no plano pessoal, profissional ou social devido aos seus transtornos. 

Não vale a pena adiar a procura pela cura e alivio dos sofrimentos emocionais.





NÁLISE COMPORTAMENTAL DA DOR DO AMOR | Marcadores:






Por Bruno Alvarenga


Ahhhh, o amor... Nobre sentimento que inspirou pelos séculos os poetas e artistas. Quantas pinturas não foram feitas para expressar um amor? Quantos poemas não foram escritos por amor? Queria muito nesta postagem tratar deste tema sem recorrer à ciência, pois ciência parece fria, distante, e aparentemente o que ela teria a dizer sobre o amor? Bem, ela tem muita coisa, principalmente a ciência do comportamento, ciência que tem o Behaviorismo Radical como seu fundamento filosófico.

O amor tem um grande poder. Como estímulo reforçador ele pode modelar os mais diferentes comportamentos. Uma pessoa apaixonada escreve cartas de amor, manda ao longo do dia mensagens de sms para expressar o seu querer, posta no facebook imagens e mensagens para tornar público sua alegria de amar. Ahhh, eu não poderia deixar de citar os "sms's" e o "facebook", pois em pleno século XXI o amor encontra nestes meios as suas formas de expressão... Rs!!! É a modernidade atualizando os meios para se expressar o amor.

Amor é comportamento! Sim, é comportamento. Sei que parece esquisito, mas amor é comportamento emocional sujeito a ação das consequências que produz. Um(a) amante expressa seu amor pela(o) amada(o) através do facebook, orkut (morto ou não?! Rs...), twitter, youtube etc, porque desta forma obtém a atenção e as carícias da(o) parceira(o). Vejam, então, o condicionamento operante de fato operando... O comportamento opera no ambiente modificando-o e é ao mesmo tempo modificado, ou seja, o amado que manifesta seu amor modifica o ambiente ao aumentar a probabilidade de que a amada responda satisfatoriamente com carícias e juras de amor.

O amado faz isso com seus próprios comportamentos, como os já citados: postando no facebook, usando sms, etc. Estes comportamentos geram estímulos que aumentam a probabilidade da amada agir de forma a reforçar o que o amado faz e vice-versa. Assim o amor enquanto comportamento vai sendo fortalecido, de modo que sua frequência de emissão vai aumentando. Mas, como "nem tudo são flores", o amor também enfrenta problemas, e isso os poetas sabem muito bem, tanto que Camões assim descreveu este nobre sentimento (compotamento): "Amor é fogo que arde sem se ver; / É ferida que dói e não se sente; / É dor que desatina sem doer."

O amor "é dor que desatina sem doer". Quem já amou e perdeu um amor sabe o que é isso! A dor da perda de um amor costuma se manifestar por comportamentos respondentes bastante distintos: ansiedade com aquela pontada no coração, o que faz parecer que o coração é o reduto do amor; estômago nauseado; rigidez muscular, etc. Quando se ama alguns comportamentos reflexos ficam sob o controle dos estímulos gerados pelo comportamento da pessoa que se ama. Ao se perder quem se ama, perde-se algo importante, o que produz controle aversivo, ou seja, quem perde um amor diz que a perda dói, e isso acontece porque a perda produz punição (controle aversivo). Punição produz todos estes estados emocionais colaterais, que são na verdade exemplos de comportamentos reflexos.

Mas a perda de um amor também é ocasião para a emissão de muitos comportamentos operantes. Quem já perdeu um amor, provavelmente nos primeiros dias e semanas sentiu a todo instante uma vontade de estar com a(o) amada(o), ouviu músicas que lembravam o amor perdido, ensaiou pegar o telefone várias vezes para ouvir a voz daquele(a) que era a fonte de todo o amor, chorou, falou da pessoa perdida para todo mundo, etc. Essa é uma experiência universal para o fim de todos os amores.

É universal porque o que ocorre quando se perde um amor é que todos os comportamentos que antes eram dirigidos à pessoa amada começam a entrar em extinção. Todo comportamento quando emitido e não reforçado entra em extinção, ou seja, começa a perder sua força até voltar ao que era antes de ser modelado, de ser fortalecido pelos diversos reforços que o seguiram. Mas no início do processo de extinção os comportamentos ao invés de declinarem aumentam de frequência. Por isso no início da perda de um amor se pensa tanto em quem se perdeu, se ensaia ligar para o(a) amado(a) que se foi, são ouvidas músicas que lembram os velhos tempos, etc.
Todavia, a cada ocorrência destes comportamentos, se eles não são reforçados, acabam se enfraquecendo, até desaparecerem. Então, caro leitor, não se assuste se no início da perda de um amor você se ocupa apenas do amor perdido. Não se preocupe, pois cada vez que se engajar nestes comportamentos e eles não forem reforçados, inevitavelmente entrarão em extinção. Ou seja, a dor acaba passando. Lógico que ela passa mais fácil se você se engajar em outros comportamentos que sejam capazes de produzirem reforços que substituam aqueles que eram gerados pelos comportamentos da pessoa amada.

Não necessariamente você precisa entrar numa nova relação imediatamente, pois isso nem sempre ajuda. Quando falo de reforços que possam substituir àqueles gerados pelo amor que foi perdido, me refiro aos reforços que podem surgirem como consequências de você se expor a novas contingências de reforço, contingências que podem ser experimentadas em atividades como lazer, uma boa leitura, um bom filme, um papo com os amigos, uma atividade esportiva, etc. Se expor a novas contingências é o melhor remédio! Tente e depois me diga. 


domingo, 2 de dezembro de 2012

Intercâmbio:Uma experiência inesquecível !



Intercâmbio:Uma experiência inesquecível !

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Vamos aprimorar  seu inglês e ainda passar por uma experiência inesquecível?
Já pensou em fazer um intercâmbio, morar fora do seu país e melhorar seu inglês? Minha amiga viva50, Tereza,  fez isso… Apesar de Miami não ser o lugar ideal para se aprender inglês (muitos falam espanhol), ela escolheu a cidade pela proximidade e por ter a companhia de uma amiga que estaria lá na mesma época. Foi a primeira vez  que ela saía sozinha depois que ficou viúva. (Tereza teve um feliz casamento de 35 anos durante o qual viajava com o marido e com as filhas).
Ela pesquisou cursos e locais para morar nas agências de turismo especializadas e na internet, acabou optando por ficar em um flat, sozinha, bem perto da escola. Existe também a opção de ficar em casa de família que é bem interessante, mas essa ela deixou para uma próxima vez. O curso era só na parte da manhã e ela tinha a tarde livre para fazer passeios ou umas comprinhas (Miami é o Paraíso!) .
No início, ela estava apreensiva com a ideia de ir para um país estranho, ficar sozinha em um apartamento, longe da família, etc… Fez a opção por um curso de 4 semanas para ver como seria o resultado do aprendizado. Escolheu um curso um pouco mais caro do que os outros mas numa escola com menos alunos nas classe, para poder realmente se empenhar em aprender mais.
Foi um sucesso! Ela tirou de letra ficar sozinha no apartamento e poder andar livremente pela cidade, conheceu pessoas  de vários países que estavam fazendo intercâmbio como ela.
Intercâmbio para 50 + está sendo cada vez mais procurado, as mulheres estão à procura do que gostam de fazer. Aprender uma língua é uma das coisas mais prazerosas para algumas pessoas e ver o resultado do seu esforço ao entender um filme na TV, ler um livro, conseguir se comunicar na língua estrangeira é muito bom!!!
Por isso, coloque um intercâmbio na sua lista de desejos e comece a se programar, você tem muito a ganhar !!!