domingo, 21 de outubro de 2012

Mobilizar esta MOBILIZAR energia é uma arte e poucos líderes sabem fazê-lo.

Por: Mauricio Louzada
Outro dia ouvi alguém dizer: "Motivação é dinheiro na mão". Engraçado... Conheço tantas pessoas com muito dinheiro, e que estão pouco motivadas para a vida. Conheço tantas outras que estão sempre no limite de seus orçamentos mensais, mas continuam motivadas e prontas para dar o seu melhor...

É que existe uma confusão na cabeça das pessoas. Poucas entendem que falta de dinheiro pode desmotivar, mas que muito dinheiro não é obrigatoriamente sinônimo de motivação. Responda-me com toda sinceridade: se uma pessoa está descontente com seu trabalho, em um ambiente onde os relacionamentos são ruins, a cobrança é grande e o reconhecimento inexistente, será que é um aumento que irá fazer esta pessoa ter uma vontade incontrolável de trabalhar e alcançar os objetivos da empresa? É claro que não...

É bem verdade que, por outro lado, o dinheiro e uma remuneração adequada são muito importantes, porque ninguém consegue se concentrar em um trabalho pensando em como vai sobreviver até o final do mês. Além disso, uma remuneração adequada também é uma forma de reconhecimento.

Mas precisamos derrubar a crença errada de que é o dinheiro é o que motiva. O que realmente nos faz sair do lugar, realizar um trabalho invejável e alcançar voos mais altos é uma energia que vem de dentro. Mobilizar esta energia é uma arte e poucos líderes sabem fazê-lo.
Mobilizar esta energia passa por estimular as pessoas a descobrirem algumas coisas importantes:

1) Todos devemos ter uma missão

Assim como as empresas possuem uma missão, todos nós devemos saber qual é a nossa. Por que saímos para trabalhar todos os dias? Queremos só pagar nossas contas e estamos contribuindo com nossa parte, reconhecendo-a como essencial nos resultados que a empresa pretende atingir? E mais: qual nossa missão para construção de uma sociedade mais justa? Como estamos fazendo a diferença neste mundo?
2) Somos insubstituíveis

Outra crença errada: ninguém é insubstituível... Desculpe discordar, mas quem pode me dizer que substituiria Einstein, Madre Tereza, Gandhi, Ayrton Senna, Picasso, Beethoven ou Os Beatles?

Cada um de nós é único, e exatamente por isso, insubstituível. Mas para que as pessoas que convivem com a gente percebam isso precisamos dar o nosso máximo. Buscar dentro do nosso coração a força motriz que nos impulsiona na direção do melhor que podemos ser sem se preocupar em impressionar ninguém. Alcançar esta consciência é um dos passos para se atingir o "Ponto de Transição" que nos leva de pessoas comuns a pessoas extraordinárias.
3) Recompensas são consequências e não causas

Quando damos o nosso melhor, e assim mostramos que somos capazes de surpreender, é natural que o reconhecimento aconteça, simplesmente porque as empresas não querem (e não podem) perder grandes talentos.

Quanto custa para uma empresa substituir um profissional ou correr o risco de perder alguém que realmente faz a diferença? Muito caro... Muito mais caro do que um aumento considerável para manter este profissional motivado em seu quadro.

Mas perceba que neste caso, o dinheiro é consequência e não a causa que gerou a motivação. Ele é resultado do seu esforço não medido para realizar sua missão, de se fazer perceber como alguém insubstituível e de mudar sua forma de ver seu trabalho e o mundo. E então, quando contrariar discursos padronizados como "Motivação é dinheiro na mão", você perceberá que não precisará mais se preocupar com isso.

Quando descobrirmos que o reconhecimento não é a causa, mas o resultado do nosso trabalho, poderemos olhar para o dinheiro e dizer bem alto para ele:

- Entendeu quem é dono de quem?
(Permitida a reprodução desde que citado o autor)

Questão de Caráter


Questão de Caráter
Era a entrevista da vida dele. Depois de seis meses amargurando as dificuldades do desemprego, o homem havia passado por seleção de curriculum, dinâmicas de grupo, e faltava apenas a última fase: entrevista com os dois sócios da empresa.
Não era um local convencional. O bate papo aconteceria em um almoço. O local escolhido foi um restaurante simples, no mesmo bairro em que a empresa se situava.

Então, ao meio-dia em ponto estavam os todos lá: dois sócios (vestidos com calça jeans e camiseta pólo) e o candidato (com terno, gravata e abotoaduras).

Pediram o prato, e veio então a primeira pergunta:

- Se você realmente deseja trabalhar conosco neste cargo importante, porque veio ao almoço com uma roupa melhor que a nossa? Quer parecer melhor do que a gente?

O homem respirou fundo. A esposa havia escolhido a melhor roupa e seu guarda-roupas.

- Não - respondeu ele - É que não sabia como vocês estariam vestidos, e vim aqui com a mesma roupa que usaria se fosse visitar um cliente da sua empresa, pois neste caso, estaria representando vocês.

- Outra pergunta: você seria capaz de mentir por nós em caso de necessidade?

O homem pensou um pouco. Lembrou o quanto era duro ficar desempregado, sem dinheiro para quase nada, carro com parcelas atrasadas e aluguel em vias de despejo. Então, desapontado, respondeu com sinceridade:

- Desculpem a minha honestidade, mas meus valores não permitem que eu minta nem neste caso.

- Esta é a resposta que queríamos ouvir. Se você não é capaz de mentir por nós, também não seria capaz de mentir para nós. A vaga é sua.

"O caráter se manifesta em grandes momentos, mas é construído em pequenas oportunidades".

tecido seda com pintura a mão livre feito por edezia

QUEM SOBREVIVERÁ ÀS TURBULÊNCIAS DO MERCADO


Quem Sobreviverá às Turbulências do Mercado?


Por Flávio Tófani

Em um momento em que inúmeras crises teimam em persistir, sejam as da empresa ou do mercado (que afeta diretamente algumas organizações), não adianta tanto esforço imediatista se a empresa não souber, realmente, por onde começar a trabalhar para enfrentar e sair desse sufoco momentâneo (ou duradouro).

O grande problema é que as empresas, de maneira geral, estão começando pelo “lado errado”. Não conseguem fazer análises de cenários ou não estão preparadas para mudanças bruscas.

Dedicam-se, cada vez mais, a entender (cada vez menos) o mercado, ou seja, o que os clientes querem comprar, além do produto que a empresa está venden do; como estão os concorrentes; o que diz, pensa e faz a comunidade; como os pais se comportam; quem são os alunos de hoje e o que eles querem; o que mudou nos contextos macro-ambientais (economia, tecnologia, cultura, demografia, etc.).

Todas essas vertentes são de grande importância e têm que ser observadas, como sabem os hábeis gestores e profissionais de marketing. Conhecer todas essas variáveis é uma lei de mercado, principalmente quando as mesmas passam a ser trabalhadas dentro de um bom planejamento.

É óbvio que é importante perceber qual a imagem que a comunidade tem em relação à organização, como a empresa interage (ou poderia interagir) com as pessoas que estão em seu entorno. É importante atentar, inclusive, que com o advento das novas tecnologias, o entorno das empresas passou a ser o mundo.

É imprescindível observar os concorrentes, mesmo que a sua empresa esteja à frente deles em market-share (participação de mercado). Essas empresas que militam no mesmo segmento, ou em outros, podem ter soluções simples que, caso sejam bem adaptadas, trarão uma orientação para o enfrentamento dos problemas que se desenham na escola atualmente. Tom Connellan, em seu livro “Nos bastidores da Disney”, já alertava que “concorrente é qualquer empresa que o seu cliente o compara”.

São diversos pontos de ação de grande importância, já que esses (e outros) stakeholders (grupos de interesse) precisam ser entendidos e bem trabalhados. Porém, as organizações precisam descobrir que o “lado certo” do negócio não é ater-se simplesmente aos movimentos externos. Mesmo em pleno funcionamento, a empresa tem que rever as suas ações prioritárias. E não dá tempo de esperar o “tempo” certo.

O “lado certo” pode ser o de dentro. Buscar entender a organização, como ela está hoje, o que ela respira, quais são os aliados que ela tem, por que alguns funcionários são ou estão apáticos (não apenas aos olhos da direção, mas aos olhos de toda a corporação: que deixa de ser um grupo e passa a ser o todo).

É preciso descobrir que significado tem, para as pessoas de dentro, a missão e a visão da empresa. Se é que a empresa as tem. É importante avaliar o quanto os funcionários se vêem nos valores da organização. É urgente identificar o que a organização representa para quem está dentro dela, ou melhor, quem a faz, quem a constrói, quem edifica e sustenta (ou o contrário, também) a sua imagem corporativa.

Para a organização conseguir sobreviver ela tem que investir tempo e competência em sua identidade organizacional (no que ela realmente é), para saber quais são suas fortalezas para poder sobreviver a crises mundialmente impactantes ou regionalmente localizadas.

O ciclo de vida dos clientes na empresa pode não durar muito tempo, pelo “simples” fato da empresa não conseguir se enxergar e se posicionar de maneira estratégica. E esse processo tem início internamente. Ele é que direcionará, em muitos aspectos, a leitura que os diversos públicos externos terão da empresa.

Na turbulência mercadológica em que vivem as instituições, que experimentam a diminuição de crédito, em um cenário de crescimento da concorrência, além de um olhar crítico por parte dos clientes e a pressão por parte da sociedade, só sobreviverá quem for forte na sua essência, e não na sua aparência.

Porque, para que suas ações sejam sustentáveis, a organização tem que burilar, de maneira efetiva, o seu âmbito interno. E isso é algo para quem é estratégico, que pensa a organização, pois o tempo de atender, antes de entender, já se foi. O pior é que alguém da sua organização pode não ter entendido isso.

Flávio Tófani é mestre em Marketing, coordenador dos cursos de Pós-graduação em Comunicação Interna e em Gestão de Marcas da PUC/MG
Fonte : mundo do Marketing

SERÁ QUE SOFRO DE AGORAFOBIA?




Por Thaís Petroff

"A palavra agorafobia provém da união entre os termos gregos agora (que significa lugar aberto, grande) e fobia (que significa medo). Desse modo diríamos que agorafobia seria o medo de estar em locais públicos (amplos) ou em meio à multidão"



“Sempre gostei de ir ao cinema, mas ultimamente, tenho que ir sempre acompanhada; sento-me na frente, perto da saída de emergência ou lá atrás, bem próxima à entrada. Às vezes, tenho a sensação de que terei que sair correndo de lá e só de pensar num possível incêndio fico apavorada. Não tenho conseguido pegar ônibus e nem metrô cheios, prefiro caminhar o quanto for necessário. Nos shopping ou lojas, só entro nos dias de semana, quando estão vazios e fora de épocas comemorativas. Uma vez, arrisquei entrar numa loja em liquidação. Com muito esforço fiquei lá uns dois minutos, mas não consegui ver a camisa que havia pedido ao vendedor, saí correndo.”

Esse pode ser o discurso de uma pessoa com agorafobia.


O QUE É AGORAFOBIA?

A palavra agorafobia provém da união entre os termos gregos agora (que significa lugar aberto, grande) e fobia (que significa medo). Desse modo diríamos que agorafobia seria o medo de estar em locais públicos (amplos) ou em meio à multidão. No entanto, esse diagnóstico é mais abrangente do que isso e pode ser definido como a ansiedade (antecipação) de não conseguir escapar de situações embaraçosas ou de sentir algum mal-estar e não ser socorrido. 

Esse medo é inespecífico*. Ou seja, não é ligado a um estímulo específico tal como elevador, escada rolante, etc. e ocorre em mais de uma situação como, por exemplo na presença de multidões, filas, ônibus, metrô, cinemas, túneis, pontes, barcos, congestionamentos ou às vezes até na própria casa quando se está só. 

Geralmente esse diagnóstico está vinculado ao de Síndrome do Pânico, uma vez que ele pode desencadear as crises de pânico.

Como citado acima, existem agorafóbicos que não conseguem ficar em casa sozinhos ou sair sem a companhia de uma pessoa, já que temem a falta de suporte em situações de pânico (“E se eu me sentir mal, quem é que vai estar lá para me auxiliar?”). Esse comportamento pode gerar irritação e impaciência nas pessoas, tornando mais difícil a convivência familiar e social do indivíduo.

*Diagnóstico diferencial: Não se deve confundir agorafobia com fobia específica. Essa está relacionada com situações ou objetos determinados, tais como baratas, cachorro, elevador, altura, dirigir veículos, avião, etc.



Fonte: TCC

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