quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Gestão Atendentes ou vendedores?


Gestão

Atendentes ou vendedores?

Por Scher Soares
Edição 09/2012
Atendentes ou vendedores?
As pessoas dentro de uma empresa costumam ter certo nível de compreensão a respeito de seus próprios papéis e do conjunto de responsabilidades e atribuições dessas funções. Ocorre que os comportamentos dessas pessoas serão naturalmente mais compatíveis com os papéis que elas julgam ter; o que, por tabela, impõe-nos uma imensa necessidade de sermos, como gestores, altamente claros e diretivos no alinhamento dessas expectativas e no direcionamento quanto ao papel e desempenho esperados.
A importância desse assunto e, portanto, uma análise apurada fazem-se necessárias em função de certa confusão que estamos percebendo no exercício dos papéis dentro de um ambiente do varejo. Alguns lojistas têm em sua equipe pessoas que assumem funções de atendente, quando, em verdade, esperaria-se que assumissem um cargo de vendedores. Qual é o impacto disso?
Observe: um funcionário que percebe seu papel como o de um atendente tenderá a adotar um modelo de atendente, o que pressupõe expectativas diferentes. Assim, esse funcionário certamente se colocará à disposição para ajudar o cliente, mas se limitará a responder as perguntas recebidas, tirar dúvidas, mostrar os produtos que o cliente desejar ver e, finalmente, esperar pelo fechamento. Percebeu o impacto? Um funcionário com esse modelo certamente estará desperdiçando imensas oportunidades de vendas todos os dias e a todo momento simplesmente em função do seu “driver” de atendente, quando você, como gestor, precisaria de um funcionário com o modelo de vendedor.
Vale ressaltar ainda que existem consumidores que demandam mais o perfil de atendente do que vendedor, as lojas precisam de vendedores devidamente qualificados para fazer a venda e adequar, aí sim, as abordagens ao estilo de compra de cada cliente. Essa afirmação se faz ainda mais contundente quando avaliamos as mudanças no cenário socioeconômico brasileiro dos últimos anos e as mudanças que estão por vir. Se, em parte, as mudanças resultam em aumento de oportunidades, elas também carregam o risco potencial da atrofia da capacidade das equipes de vendas que, em um cenário favorável com grande tendência ao consumo, corre o risco de perder, aos poucos e silenciosamente, a competência diferenciadora de disputar cada venda, cada oportunidade, cada cliente.
Nesse cenário, surge como uma prioridade dos lojistas e gestores um aumento do nível da barra de exigência em relação a alguns aspectos fundamentais, como:
  • Recrutamento e seleção.
  • Treinamento e desenvolvimento.
  • Feedback e coaching.
  • Supervisão e cobrança.
Elementos fundamentais para lojistas que desejem criar uma cultura de vendas de alta performance em suas equipes. Conforme sabemos, empresas nascem tendendo a cumprir com um destes quatro destinos: desaparecer, sobreviver, crescer ou perpetuar. Basta olharmos ao redor ou voltarmos um pouco na história e encontraremos exemplos marcantes em todos os casos.
Uma economia em crescimento resulta, evidentemente, em aumento do consumo, o que significa grandes oportunidades para todos. Ao mesmo tempo, uma economia em crescimento implica em aumento da atividade empreendedora, o que resulta em aumento da concorrência. Paralelamente a isso, economias em crescimento tendem a passar por um determinado período sofrendo com a escassez de mão de obra qualificada, e é exatamente pela conjunção de todos esses fatores que os lojistas que desejam seguir em direção aos destinos “crescer” ou “perpetuar” precisam ser diligentes na formação de uma equipe e de uma cultura que abarque os pilares:
  • Competência em vendas.
  • Competência em CRM.
Isso fará que o lojista possa manter sua operação funcionando com bom desempenho, enquanto se concentra em questões mais estratégicas que poderão alavancar os próximos passos da organização.
Sendo assim, o lojista ou gestor precisa colocar em sua agenda os aspectos da formação da equipe e da qualificação em vendas e CRM, pois só assim poderá garantir resultados sustentáveis para si, enquanto garante o desenvolvimento do seu grupo e a satisfação e o encantamento dos clientes.
Sua loja ainda tem muitos atendentes? Então está na hora de transformá-los em vendedores. Comece já.
Visite a loja www.editoraquantum.com.br que hoje é destaque no que diz respeito a produtos que colaboram com o crescimento profissional.
São revistas, áudios, vídeos, livros, newsletters, eventos e treinamentos voltados para um público vasto de iniciantes, veteranos, gerentes e líderes – todos focados no mesmo objetivo.

Autor(a):
Scher Soares
Scher Soares é palestrante e consultor. Tem formação em coaching e utiliza sua especialização em comportamento humano, liderança e vendas para promover resultados.
E-mail: scher.soares@grupotriunfo.com
  
Edição do mês
Edição de Setembro
CAPA
Líderes e gerentes de vendas são, em grande parte, os responsáveis por ambientes...
saiba mais...
E-zine Grátis
E-zine Grátis
Cadastre-se agora na e-zine VendaMais e receba semanalmente, em seu e-mail, informações valiosas para que você venda mais a cada dia!
 

Ver e-zines anteriores|Alterar cadastro 
E-VendaMais
Dúvidas?
Vender bem dá trabalho!
Fernando Lucena
Trabalhosa é a rotina de quem tem a sincera intenção de satisfazer clientes e oferecer soluções, em vez de simplesmente vender produtos
 
 

Entrevista Estratégias de sucesso


Entrevista

Estratégias de sucesso

Por Karina Magolbo
Edição 09/2012
Estratégias de sucesso
Palestrante, autor, instrutor, consultor e uma das maiores autoridades norte-americanas em prospecção, geração de indicações e marketing pessoal, Paul McCord teve uma distinta carreira no ensino, nas vendas, no treinamento e na gestão..
A magna cum laude graduate of Texas A&M University, Commerce, with graduate studies at Texas Christian University in Ft.Worth, Paul began his career teaching literature at his alma mater.Paul começou sua carreira como professor de literatura e filosofia na Universidade do Texas. Although he enjoyed the challenges of teaching, his competitive nature lead him to the business world where he could more fully utilize his selling and training talents.Embora apreciasse os desafios do ensino, sua natureza competitiva o levou ao mundo dos negócios, onde ele pode aproveitar melhor seu talento em treinamentos.
Over the past two decades, Paul has excelled as salesman, trainer, and manager in the financial services industry.Ao longo das últimas duas décadas, McCord tem se destacado como vendedor, gerente e também no segmento de serviços financeiros. He has developed and lead sales teams wholesaling investment products to banks, credit unions, NASD broker/dealer firms, financial planning firms, trust companies, and major wirehouse companies; operated his own successful mortgage company; and recruited, trained, and lead sales forces for several mortgage banks.Ele desenvolveu equipes de ponta em vendas de produtos de investimento para bancos, cooperativas de crédito, corretoras, empresas de planejamento financeiro, empresas de seguro e de diversos segmentos da economia. He has had the pleasure of training thousands of salespeople and managers from almost any industry one can thing of, but all have one thing in common--a desire to become the best salesperson in their company.Teve o prazer de formar milhares de vendedores e gerentes de quase toda a indústria e todos têm uma coisa em comum: o desejo de se tornarem os melhores vendedores de sua empresa.
Like most executives, Paul quickly realized the key to a successful company was the sales force.Em entrevista à VendaMais, McCord fala de algumas de suasPaul has developed some effective, exciting solutions to several of these vexing issues. soluções eficazes e interessantes para várias dessas questões inquietantes em vendas. In addition, Paul works with companies to analyze and fix their issues in finding, attracting, and retaining top people, developing sales plans that work, and performing crisis analysis to determine where the weaknesses are and how to turn them into strengths.Paul is the author ofCreating a Million-Dollar-a-Year Sales Income: Sales Success through Client Referrals
Vamos começar falando sobre o seu último livro, Bust your slump- A dozen slump busting strategies to fill your pipeline in 30 days (ainda sem tradução no Brasil). Qual é a ideia por trás do livro? Por que você o escreveu?
Com a atual crise da economia, está muito difícil trabalhar os canais de venda. Há alguns anos observamos um número muito grande de pessoas que deixaram de vender e outras tantas que estão desmotivadas, com muitas dificuldades, apenas “segurando as pontas”.
Eu analisei centenas de vendedores em declínio e percebi que eles têm muito em comum, além dos baixos resultados e da mentalidade negativa, eles perderam a fé nos métodos de prospecção que usavam no passado e a maioria não tem um sólido processo de venda.
Eu escrevi o livro para passar minhas observações sobre os processos que vêm sendo utilizados pelos vendedores, mas, principalmente, para apresentar estratégias de sucesso que poderão aumentar as vendas de forma rápida. São 12 estratégias de sucesso, e não são novas ou revolucionárias. Elas vêm de uma longa história de grande sucesso. Podemos dizer que as estratégias vêm do básico. Incluem referências gerais como networking, prospecção sem pesquisa via telefone, minando a carteira de clientes, trabalhando com bases de prospecção sem foco e coisas desse tipo. A diferença está na busca por diferenciais e o livro apresenta em detalhes como o vendedor pode conseguir 30%, 40%, quem sabe até 50% mais indicações para obter sucesso em pouco tempo, basicamente em um mês. Todas as estratégias são passadas de forma muito agradável e prática, como usar o método de forma geral e aumentar os canais de venda com negócios em um mês.
A chave para usar o livro é entender que as estratégias presentes nele são de curto prazo. O leitor decide em quanto tempo quer trabalhar. Por exemplo, uma das estratégias consiste em acabar com as informações e com os dados soltos. Há uma grande quantidade de energia desperdiçada em informações sem conexão, com dados soltos. O problema é: por quanto você vai trabalhar com informações sem conexão?
Quem deve ler o seu livro?
O livro é para vendedores, para quem trabalha com vendas, profissionais ou empresários. Para quem está com problemas nos negócios e precisa de uma solução de curto prazo e para os gerentes de vendas que estão com suas margens em queda. O livro estabelece os quatro passos que devem ser abordados para sair do buraco, realinhar os processos, encontrar novas estratégias de prospecção que podem ser colocadas em prática, implementar melhorias no negócio e assegurar o alinhamento das estratégias.
As estratégias que indico irão ajudar a incrementar as vendas em pouco tempo, dar a direção de onde encontrar ajuda para realinhar os processos evitando cometer os mesmos erros novamente.
Por outro lado, quem não deve ler o seu livro, o que os leitores não vão encontrar nele?
O livro não tem o objetivo de oferecer estratégias para o desenvolvimento de negócios como um todo. Ele foi desenvolvido para ajudar a “chutar” para bem longe o problema de queda nas vendas.
Qual é a primeira coisa que deve ser feita após a leitura do livro?
O leitor deve ler as 12 estratégias e pegar uma ou duas, no máximo três, que se encaixem no seu mercado e trabalhá-las. É um livro para ser colocado em prática, não é só teoria. As 12 estratégias não são apropriadas para qualquer negócio. Há estratégias que funcionam para vendas B2B, outras para vendas diretas, etc. Algumas funcionam em situações comerciais básicas, outras são mais elaboradas e precisam de mais considerações.
Quando você começou a trabalhar com vendas?
Eu estava trabalhando em meu doutorado de filosofia quando me deparei com a confusão de argumentação e pesquisas e percebi que tudo estava muito vazio e sem sentido.
Decidi que queria contribuir com alguma coisa de valor. Deixei a universidade e comecei a procurar um emprego. A vaga que apareceu foi para vender gabinetes e madeiramento para construtores. Eu não sabia nada sobre vendas, mas gostava da ideia. Além disso, tinha um salário e um carro da empresa para começar.
Desde então trabalho com vendas. Eu mudei da área de madeira para serviços financeiros. Descobri que vendas comissionadas são, de longe, mais lucrativas do que um salário fixo em vendas. Mas já era tarde e não podia decepcionar a empresa. Por isso investi no meu treinamento e em conhecimento.
Passados 30 anos, eu continuo aprendendo e ainda tenho muito a aprender. Vendas, eu acredito, é o coração dos negócios. Nós precisamos ver o todo e depois como as coisas realmente funcionam, como o mercado muda, o aumento da competição e a sofisticação da prospecção.
Qual foi sua venda mais memorável?
Minha venda mais memorável aconteceu no meu primeiro emprego em vendas. Como disse anteriormente, eu vendia gabinetes e madeiramento para construtores.Trabalhei com afinco a venda de 300 unidades para um complexo de apartamentos, em Dallas, nos EUA. Quando chegou a hora de negociar, como eu era novato, o diretor financeiro da empresa foi comigo. Ele ficou preso aos detalhes e o negócio não foi fechado. Eu fiquei furioso, mas decidi continuar a construir minha relação com o cliente.
Passado um tempo, eu sentei novamente com o cliente e entrei em um acordo para pegarmos o projeto até o fim. Ele assinou o contrato comigo. Eu fiquei muito grato em ter conseguido reverter a situação. Consegui a segunda chance que havia sido perdida pelo nosso diretor financeiro.
Essa experiência me ensinou o poder dos relacionamentos e que você nunca sabe o que pode acontecer, mesmo depois de ter perdido um acordo.
“Em vez de procurar a melhor forma, a estratégia mais efetiva, muitos vendedores continuam fazendo o que não funciona. Ficam com o pensamento de ‘se eu continuar insistindo, uma hora vai dar certo’. Essa é uma das definições populares da loucura – fazer sempre a mesma coisa esperando um resultado diferente”
Qual foi a situação em vendas mais desastrosa ou engraçada pela qual você passou?
Foi quando eu vendia os serviços de corretagem da NASD (corretora de valores mobiliários). Eu estava em uma reunião em Nova Iorque com dois grandes diretores da empresa e os levei para almoçar. Infelizmente, enquanto estávamos almoçando, o banco ao lado foi assaltado e os ladrões correram para o restaurante. A polícia interrogou todos que estavam lá para ter certeza de que não havia nenhum assaltante disfarçado na multidão.
Não preciso dizer que não voltei ao escritório para uma apresentação que estava agendada. Quando consegui voltar, três horas depois, encontrei o especialista em fundos de investimento tentando fazer uma introdução da apresentação de um produto que ele conhecia muito pouco.
Eu tentei reverter a situação, mas já era tarde, o estrago já estava feito. Nós nunca tivemos uma segunda chance de remarcar com os clientes. Uma perfeita confusão: estar no lugar errado e na hora errada.
Qual é o maior erro que você nota atualmente, como especialista em vendas?
Atitudes enraizadas, falta de criatividade e de pensamento inovador. O mundo está mudando. Os clientes estão mudando a forma de responder a propostas e se comunicar. Com isso, muitos vendedores e muitas empresas são resistentes à ideia de que existem melhores formas de interação e prospecção do que tem sido feito até hoje.
Em vez de procurar a melhor forma, a estratégia mais efetiva, muitos vendedores continuam fazendo o que não funciona. Ficam com o pensamento de “se eu continuar insistindo, uma hora vai dar certo”. Essa é uma das definições populares da loucura – fazer sempre a mesma coisa esperando um resultado diferente.
“Eu analisei centenas de vendedores em declínio e percebi que eles têm muito em comum, além dos baixos resultados e da mentalidade negativa. Eles perderam a fé nos métodos de prospecção que usavam no passado e a maioria não tem um sólido processo de venda”
Qual foi o melhor conselho de vendas que você já recebeu?
“Vendas são construídas em relacionamentos fundamentados na honestidade e no profundo desejo de encontrar uma solução com qualidade para o cliente, não em questões como preço e malandragem”. Esse conselho tem servido bem para mim. Sim, eu perdi algumas vendas baseando-me em preço ou para um concorrente desonesto. Mas eu tenho vendido mais e conseguido mais margem tendo como base o desenvolvimento de relações fundamentadas na honestidade e no respeito mútuo.
Qual conselho você pode dar para quem está começando em vendas?
Tenha orgulho da sua profissão. Muitos vendedores tentam esconder o que fazem. Criam vários títulos para esconder o que de fato fazem: vender. Vender é a base da sociedade. Ninguém tem nada se não for por meio de nós, vendedores. Não se envergonhe do que faz. Você é o motor do comércio do mundo.
No que você está trabalhando neste momento e que o faz se sentir energizado? Qual é o seu próximo grande projeto?
Estou fazendo um grande acordo com empresas, assim como com vendedores e executivos. Estou ajudando-os a entrar nos “trilhos” usando as estratégias contidas no livro. Eu também trabalho a imagem pública e a reputação dos vendedores e das empresas por meio das estratégias tradicionais de relações públicas, mídia social e tradicional. Certamente, há muitas pesquisas que discutem esses recursos, mas elas dão a direção de onde usar os recursos para crescer, local e nacionalmente.
É um grande projeto que mistura prospecção, marketing pessoal, relações públicas, marketing e tecnologia.
Visite a loja www.editoraquantum.com.br que hoje é destaque no que diz respeito a produtos que colaboram com o crescimento profissional.
São revistas, áudios, vídeos, livros, newsletters, eventos e treinamentos voltados para um público vasto de iniciantes, veteranos, gerentes e líderes – todos focados no mesmo objetivo.

Autor(a):
Karina Magolbo
Karina Magolbo
  
Edição do mês
Edição de Setembro
CAPA
Líderes e gerentes de vendas são, em grande parte, os responsáveis por ambientes...
saiba mais...
E-zine Grátis
E-zine Grátis
Cadastre-se agora na e-zine VendaMais e receba semanalmente, em seu e-mail, informações valiosas para que você venda mais a cada dia!
 

Ver e-zines anteriores|Alterar cadastro 
E-VendaMais
Dúvidas?
O que fazer quando o cliente mente?
Silvia Campos
3 passos para se sair muito bem
 
 

NEGOCIAÇÃO

Você sabe conduzir uma negociação?
Desde os primeiros momentos de nossas vidas, estamos negociando algo. Seja o bebê que chora para convencer a mãe de que precisa de atenção, seja a criança que pede para brincar com os amigos, seja o adolescente que deseja chegar após a meia-noite, seja a pessoa que está em uma entrevista de emprego visando o crescimento profissional. Não importa a forma pela qual se apresenta, a negociação não está restrita ao mundo dos negócios, como pensa a maioria das pessoas.
 No entanto, é fato que em algumas carreiras o profissional precisa ser um negociador além da média para alcançar o sucesso, sendo esse um item essencial dentro do quadro de competências dele. O processo se dá quando há um ponto de vista diferente para ser discutido entre duas pessoas ou mais. Isto é, saber dominar a técnica significa utilizar as palavras certas para expor sua opinião em uma reunião de equipe ou enxergar qual é a melhor maneira de apresentar um novo projeto diante da concorrência.
 No setor de vendas, por exemplo, geralmente as melhores compras nascem de uma negociação benfeita. Muito mais que ter alguém interessado em vender e uma pessoa disposta a comprar, para alcançar números positivos, é necessário seguir alguns passos para que tudo se concretize da forma ideal.
 A proposta não é ter um indivíduo “bom de papo”, mas sim alguém com habilidades para conduzir uma conversa e chegar a um acordo, capaz de trazer benefícios a todos. Como já foi dito por muitos estudiosos do assunto, é essencial para que uma troca traga resultados no longo prazo que se tenha uma situação do tipo ganha-ganha, do contrário, em questão de dias, uma das partes vai se perceber como  prejudicada e uma sensação negativa será sedimentada no lugar do sentimento de bem-estar.
 Antes de iniciar qualquer aproximação com um possível cliente, é de grande importância conhecer plenamente os produtos e serviços a serem comercializados e quais são os verdadeiros valores da empresa. Dessa maneira, será possível criar argumentos sólidos, que contribuirão para solucionar futuras dúvidas ou questionamentos. Além disso, a iniciativa também transmite a sensação de segurança, o que torna o cliente mais confiante e certo de que fez a melhor opção ao fechar o negócio.
 Vale lembrar também que as pessoas possuem necessidades distintas, por isso, observar o motivador de compras de cada uma faz a diferença. Dificilmente um mesmo produto será oferecido para um profissional do setor técnico e para um comprador comum com os mesmos argumentos, pois eles possuem interesses diferentes dentro da companhia; talvez um preze pelo preço e pelas condições de pagamento, enquanto o outro poderá ficar mais atento às características específicas para atender à demanda da empresa.
 A negociação deverá ser conduzida com maestria. Saber ouvir quais são as expectativas do cliente e tomar alguns cuidados básicos, como avaliar as palavras que serão utilizadas, os gestos feitos com as mãos e a postura adotada diante de uma reunião de negócios, poderão servir como itens decisivos na hora de fechar um contrato. O processo em si é uma arte, e aqueles que conseguem dominá-lo alcançam seus objetivos com mais facilidade.
Visite a loja www.editoraquantum.com.br que hoje é destaque no que diz respeito a produtos que colaboram com o crescimento profissional.
São revistas, áudios, vídeos, livros, newsletters, eventos e treinamentos voltados para um público vasto de iniciantes, veteranos, gerentes e líderes – todos focados no mesmo objetivo.

Autor(a):
Mário Rodrigues
Mário Rodrigues atua como vendedor profissional, diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) e treinador de vendas. Possui formação em comunicação social, pós-graduado em administração pela FGV-SP (CEAG) e frequentou o curso MBA em marketing na ESPM-SP. Além de professor universitário, trabalha há mais de 15 anos com vendas, lidando diariamente com o processo comercial em companhias nacionais e multinacionais, como Xerox, Brasil Telecom e Oi, Oracle e Cisco.

Aprendendo com "Tim Connor"                      
4 passos para gerenciar melhor
   
    Gerentes têm um impacto tremendo na produtividade dos seus subordinados. Bons gerentes têm consciência da maneira em que influenciam,
diretamente ou indiretamente, os comportamentos, ações e decisões da sua
equipe. Além disso, bons gerentes usam essas armas não apenas para reforço
de seu pessoal de forma positiva, mas também para comunicar-se melhor. Entretanto, as decisões e  ações da gerência podem ser danosas tanto para os
funcionários quanto para a empresa como um todo.
    Tim Connor, do Connor Resource Group, aprendeu isso na prática,
nesses seus 25 anos de consultoria em empresas das mais diversas áreas,
com equipes em vários países. A diferença entre um bom gerente e um mau
está nas decisões que ele toma. Mas todos cometemos erros. Felizmente,
também podemos aprender com os erros dos outros. Estes são os 4 erros mais
comuns, levantados por Connor. Veja como evitá-los:
♦  Desenvolva uma cultura corporativa que premie os comportamentos que você quer:
A cultura da empresa desce – vai de cima para baixo. As regras escritas, as não escritas, costumes e filosofias da gerência ou da própria empresa
eventualmente encontram seu lugar nas atitudes e performances de todo mundo dentro da empresa.
    Culturas  premiam  atitudes  e  comportamentos diretamente e indiretamente. Pelas suas ações (ou falta de), você reafirma que certas atitudes e
comportamentos são aceitáveis, mesmo que você nem se dê conta.
    Uma  das  coisas  mais  importantes que você tem que se lembrar
quando lida com pessoas é que você estimula os comportamentos que premia.
Comportamentos reforçados são comportamentos repetidos.
Se você quer mudar alguns comportamentos, primeiro você precisa
avaliar o que é que está premiando ou reforçando o comportamento que você
vê agora. Se não gostar dos comportamentos que vê, não culpe os funcioná-
rios - procure analisar (e criticar também) seu próprio estilo de liderança, cultura corporativa e como você se comunica, para determinar onde exatamente
está o problema.
Premie comportamentos através  do reconhecimento e do feedback.
Você já foi uma vítima do gerente gaivota? Gerente gaivota é aquele que entra
voando na sala, batendo fortemente as asas enquanto faz um monte de barulho. Aí ele balança o rabo, dá uma volta para cá, outra para lá, e sai - não antes
de fazer um pouco de cocô.
    Em outras palavras, o estilo gaivota é altamente negativo - nunca elogia ou dá feedback positivo.
    Esse  estilo  de  gerência  é  altamente desmotivador. A maioria das
pessoas quer ser eficaz, fazer um bom trabalho, dentro do cronograma, etc. O
problema é que muitas empresas sabotam a performance dos funcionários,
recusando-se a olhar no espelho na busca dos culpados. Os funcionários querem saber como anda seu trabalho, estejam indo bem ou mal.

Professor João Beserra da Silva: Qual o Papel de Cada um de Nós?

Professor João Beserra da Silva: Qual o Papel de Cada um de Nós?:         Qual o Papel de Cada um de Nós ? - Propomos que reflita com sinceridade sobre os seguintes pontos: ·       Reavalie os seus v...

Professor João Beserra da Silva: LONDRES OLÍMPÍADAS 2012

Professor João Beserra da Silva: LONDRES OLÍMPÍADAS 2012

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Fora da caixa | Luciana Guerra: A Delicadeza

Fora da caixa | Luciana Guerra: A Delicadeza:   Durante a minha viagem para Brasília para participar do Estágio-Visita da Câmara dos Deputados (sobre o qual eu pretendo falar mais em ou...