sábado, 23 de maio de 2015

RETER OU ENGAJAR PESSOAS

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Reter ou engajar pessoas?

O que é preciso fazer para reter talentos? Provavelmente, essa é uma das perguntas mais recorrentes em nossas organizações. E para boa parte delas, a resposta está na adoção de um bom pacote de salários, benefícios e outras "vantagens" e "presentes" que ajudam a reter seus profissionais e animá-los a atingir os resultados estabelecidos. No entanto, essas iniciativas mostram-se insuficientes para engajar as pessoas na conquista de resultados extraordinários. Por isso, mais do que profissionais "retidos", as organizações precisam de pessoas que estejam engajadas e comprometidas.
Um bom exemplo da falta de engajamento é a "síndrome do possível", que atinge muitas corporações em boa parte dos países da América Latina, incluindo o Brasil. É fácil diagnosticá-la: basta observar a resposta das pessoas à pergunta: "Você pode fazer isso pra mim, por favor?". Se a resposta for "Eu farei o possível", é bem provável que este profissional esteja "infectado". Por outro lado, se ele responder: "Eu vou fazer o meu melhor!", é quase certo que ele esteja vacinado contra a "síndrome do possível".

O fato é que existe uma enorme distância entre "fazer o possível" e "fazer o melhor", que não significa perfeição, mas fazer tudo o que está ao seu alcance com os recursos que dispõe naquele momento, algo que somente aqueles que estão verdadeiramente engajados buscam em seu dia a dia.

Mas como engajar estes profissionais? Existem algumas maneiras e destaco duas delas: as pessoas engajam-se e se comprometem com aquilo que conhecem e participam, e se envolvem com aquilo que ajudam a criar.

Na maioria das vezes, quando alguém pergunta: "Como eu posso fazer isso? Como eu posso resolver este problema?", recebe como resposta: "Faça isso, depois isso, então converse com tal pessoa, e finalmente busque esta informação". Dessa forma estaremos limitando o desenvolvimento e a capacidade dessa pessoa em resolver seus próprios problemas e buscar novas respostas e soluções. E se devolvermos perguntas do tipo "O que você pensa ser a melhor solução? O que você faria se estivesse em meu lugar?". Além de ajudar as pessoas a despertarem sua capacidade de buscar soluções inovadoras, estamos dizendo que confiamos neles, reconhecemos seu potencial, e que as ideias e as soluções delas podem ser tão boas ou melhores que as nossas.

A mesma lógica vale para o engajamento. Provavelmente, o profissional se comprometerá muito mais com a solução que ele mesmo sugeriu, porque as pessoas se comprometem com aquilo que conhecem e participam. Portanto, a simples mudança de "dar respostas" para "começar a perguntar" aumenta o engajamento no dia a dia.

As pessoas também se engajam quando percebem que o que realizam vai além do trabalho que executam. Por isso, o trabalho não pode ser um fim em si mesmo, ele precisa ter sentido e propósito. O engajamento dos profissionais dependerá também do quanto eles conseguem enxergar sobre a finalidade daquilo que fazem, do reconhecimento que obtêm, de quanto seu trabalho é valorizado e de suas perspectivas de crescimento.

Se, por exemplo, a pessoa que passa o dia todo emitindo notas fiscais e entende que o seu trabalho se resume a isso, terá a certeza que suas tarefas são tediosas e desimportantes. Contudo, se esse profissional compreender a importância que a exatidão das informações contidas na nota depende, entre outras coisas, a separação das mercadorias, o carregamento do caminhão, o recebimento dos produtos pelo cliente, o pagamento dos valores nela contidos e a continuidade da própria empresa no mercado, ele vai se sentir mais produtivo e saberá que seu trabalho é importante para o crescimento da empresa, qualidade dos serviços prestados e satisfação dos clientes e parceiros.

Para engajar pessoas, portanto, é preciso permitir que elas ampliem o seu senso de pertencimento, deixando que elas façam parte da busca de novas respostas, e conscientizá-las de que aquilo que realizam vai muito além do trabalho que executam. Portanto, busque mecanismos para reter as pessoas, mas não deixe de trabalhar para engajá-las, caso contrário a "síndrome do possível" pode se alastrar em sua organização.

Palavras-chave: | atração | retenção | talento | comprometimento |

    UMA CRISE DESSAS DEVE SERVIR PARA ALGUMA COISA

    Seu Momento Winston Churchill Por Nizan Guanaes Uma crise dessas pode servir para muita coisa. Inclusive nos transforma num grande líder. A crise impõe mudanças, que precisam ser bem lideradas para serem bem-sucedidas. Então, lidere copiando o que grandes líderes fizeram em grandes crises: 1 - Tome decisões duras. Este é o momento de enfrentarmos a realidade e resolvermos todas as questões delicadas que estávamos postergando por anos. Não vamos desperdiçar o senso de urgência que a crise traz. Tem gente que só larga o cigarro quando vai parar no médico com doença grave. A crise nos obriga a colocar o corpo da nossa empresa em forma. 2 - Chame o Falconi. É preciso lutar contra a pré- ocupação e incentivar a ocupação. A crise não pode paralisar a empresa. Ao contrário. É preciso se mexer, ganhar competitividade. O Brasil tem problema crítico de produtividade. É preciso investir em gestão para melhorar todos os processos. E quem mais entende disso no Brasil é o professor Falconi. 3 - Inove. Grandes inovações surgiram das dificuldades e das crises. Traga soluções novas para a sua empresa e para os seus clientes. Eles estão precisando. Não adianta se retrair achando que as coisas voltarão ao "business as usual". Não voltarão. Quem mudar na direção certa vai ganhar mercado de quem se apequenou e sairá da crise mais forte e preparado. 4 - Chame o Galeazzi. Os mestres dizem que reduzir as despesas deve ser atividade permanente. Na crise, é imperativa. O líder deve começar cortando suas próprias despesas, para poder exigir o mesmo da equipe. Mas é preciso saber cortar o que atrapalha e promover o que ajuda. O mestre disso no Brasil é o Galeazzi. 5 - Fique do lado dos clientes. Alguns dos meus clientes viram sua verba publicitária desaparecer, mas eu não vou desaparecer da frente deles porque a verba deles desapareceu. Este é o momento de trazer soluções. Até para a falta de verba. 6 - Limpe a agenda. Já que estamos em crise, vamos ter uma agenda de crise. Para isso, é indispensável limpar a agenda de tudo aquilo que é desnecessário e fixar o foco no que precisa ser focado. Tirei da minha agenda tudo o que era lateral, espuma. Essas coisas terão o seu tempo, mas primeiro a crise, ou melhor, as soluções para a crise. 7 - Comunique-se de forma clara com os funcionários. É preciso investir em endomarketing para mudar o clima e dar direção à empresa. Tenho cuidado dessa agenda pessoalmente, me comunicando de forma permanente com os colaboradores. As empresas hoje são canais abertos de comunicação. É hora de turbinar esses canais, falando de forma clara e constante e trazendo grandes mentes de fora para inspirar as equipes. 8 - Procure inspiração em outras indústrias e outros períodos. A história da humanidade e dos negócios pode ser contada por suas crises. Elas geram grandes transformações em todos os níveis. Não perca tempo buscando soluções que já foram encontradas. É preciso ler e apreender as experiências contadas todos os dias nos jornais e nas revistas. Esta Folha vem mostrando medidas que várias empresas estão tomando. Vamos aprender com elas. 9 - Incentive a vida saudável. Aprendi essa lição com grandes empresários e executivos que admiro e conheço. Por isso, sei que funciona. É preciso estimular a si e aos colaboradores a fazer exercícios, dormir bem, se alimentar de forma saudável. É preciso ter saúde, cabeça e resistência para enfrentar a crise. E cabeça boa se consegue com corpo em bom estado. 10 - Leia biografias de grandes homens. A crise é para os grandes. As biografias dos grandes homens são os maiores guias para as dificuldades que enfrentamos. O que Olavo Setubal, Walter Moreira Salles, Abilio Diniz, Marcel Hermann Telles fizeram em grandes momentos como este? São grandes homens justamente porque não se apequenaram em momentos críticos. Ao contrário, se firmaram como líderes. Este pode ser o seu momento Winston Churchill, o homem que na hora mais dura construiu seu grande momento, sua "finest hour". ____________________________________________ Em outras palavras o que o Nizan quer dizer é: Ou você senta e chora. Ou faz alguma coisa e aproveita esse grande momento. E se você quer fazer alguma coisa, eu tenho algo que pode ajudar você aqui. Espero você que tenha gostado desse artigo. E que comece a colocar em prática hoje mesmo as lições desse gênio do marketing chamado Nizan Guanaes. Se você não sabe por onde começar, ou já tem um negócio mas está em busca de novas soluções, clique aqui. Eu acho que isso realmente pode ajudar você :-) Reynaldo