sábado, 3 de agosto de 2013

O CAMINHO PARA A TRANSFORMAÇÃO COMEÇA PELA TRILHA DO CONHECIMENTO

O site de referência sobre Gestão de Pessoas.Desconto de 20% na inscrição para Jornada de LiderançaAproveite... Pesquisar « Pesquisa Avançada » GESTÃO + Opcoes |COMPORTAMENTO + Opcoes | AUTODESENVOLVIMENTO | JORNADA VIRTUAL DE LIDERANÇA ContatoAgendaLinksBibliotecaParticipeAnunciersshome 30/07/2013RH » Desenvolvimento » Entrevista Enviar Comentar Compartilhar Imprimir O caminho para a transformação começa pela trilha do conhecimento Por Patrícia Bispo para o RH.com.br O ser humano vive em constante transformação mesmo que não perceba. São pequenos somatórios de fatos, de interpretações que damos à vida que nos tornam seres tão diferenciados e ao mesmo tempo intempestivos diante do que a vida nos reserva. Não existe um manual que caiba no bolso que nos dê a resposta para todas as indagações que surgem no transcorrer das nossas vidas, mas precisamos lidar com situações que nem sempre nos são agradáveis seja no campo pessoal ou profissional. Por isso, o conhecimento está intimamente ligado ao nosso processo de mudanças. Para trazer aos leitores do RH.com.br, uma percepção singular sobre a capacidade do aprendizado humano, inclusive no tocante à Gestão de Pessoas, entrevistei o Dr. Augusto Cury - psiquiatra, psicoterapeuta e escritor. Considerado o autor mais lido da última década, com mais de 20 milhões de livros vendidos somente no Brasil, as obras de Cury são consideradas best sellers e já foram premiadas em vários dos mais de 60 países onde são publicadas. Destacado pensador da atualidade com doutorado e mestrado internacionais que embasam sua teoria, conhecida por Inteligência Multifocal, Augusto Cury tem dirigido um avançado centro de desenvolvimento da inteligência e da saúde emocional. Segundo ele, o principal intuito da Inteligência Multifocal é modificar a forma do homem de pensar o mundo e a própria humanidade, quebrar paradigmas intelectuais e contribuir para a transformação do mundo por meio do conhecimento pragmático. "Um ser humano multifocalmente inteligente desenvolve a arte de pensar antes de reagir, a arte a dúvida, a arte a crítica, a arte de determinar nossas escolhas, a arte de ouvir, a arte de expor, e não de impor as ideias. Além disso, é capaz de trabalhar com maturidade suas decepções, dores e perdas, transformando seus problemas em desafios, aprendendo com os seus erros, desenvolvendo a capacidade empática de se colocar no lugar do outro e a perceber suas dores e necessidades psicossociais, valorizando a democracia das ideias e contribuindo para a sustentabilidade da organização", complementa. A entrevista com Dr. Augusto Cury segue na íntegra e espero que seja um rico momento para você refletir as situações que permeiam o seu dia a dia, bem como aquelas que surgirão do decorrer da sua existência. Boa leitura! RH.com.br - O que prega a Inteligência Multifocal? Augusto Cury - A Teoria da Inteligência Multifocal tem por objeto de investigação o funcionamento da psique, a natureza e a construção dos pensamentos, a formação dos pensadores, o papel histórico do Eu como gestor do teatro da mente e a liderança do Eu como autor da própria história. RH - Quais são as principais variáveis da Inteligência Multifocal, desenvolvida pelo senhor ao longo de 20 anos de estudos? Augusto Cury - Para a Psicologia Multifocal, a definição de inteligência é abrangente e como o próprio nome da teoria diz, é multifocal, multidinâmica, multifatorial. O conceito global de inteligência entra em três grandes estágios ou três grandes áreas. As duas primeiras são inconscientes e a última consciente. A primeira área é mais profunda, refere-se aos fenômenos inconscientes que atuam em milésimos de segundos no resgate e na organização das informações da memória e, consequentemente, na construção de pensamentos e emoções. Essa produção é registrada milhares de vezes por dia pelo fenômeno RAM - Registro Automático da Memória - construindo a plataforma que forma o Eu, que é a expressão máxima da consciência crítica e da capacidade de escolha. Tudo o que percebemos, sentimos, pensamos, experimentamos, tornam-se tijolos na construção dessa plataforma de formação do Eu. A segunda área refere-se ao corpo das complexas variáveis que influenciam em pequenas frações de segundos os fenômenos que leem a memória e produzem os pensamentos, imagens mentais, ideias e fantasias. Entre essas variáveis destaco "como estou" - estado emocional e motivacional, "quem sou" - a história existencial arquivada nas janelas da memória, "onde estou" - ambiente social, "quem sou geneticamente" - natureza genética e a matriz metabólica cerebral, e o "como atuo como gestor da psique" - o Eu como diretor do script de nossa história. A terceira grande área da inteligência refere-se aos resultados das duas primeiras áreas. Nessa área encontram-se os comportamentos perceptíveis, capazes de ser analisados, avaliados, aferidos. Nessa área evidencia-se a rapidez de raciocínio, o grau de memorização, a capacidade da assimilação de informações, o nível de maturidade nos focos de tensão, bem como os patamares de tolerância, inclusão, solidariedade, generosidade, altruísmo, segurança, timidez, empreendedorismo. RH - Por não se caracterizar como uma teoria fechada, a Multifocal também é aplicável ao desenvolvimento das pessoas no ambiente organizacional? Augusto Cury - Por ser de natureza multidimensional a teoria pode ser aplicada em todos os segmentos da sociedade. Seu principal intuito é modificar a nossa forma de pensar o mundo e a nós mesmos, quebrar paradigmas intelectuais e contribuir para a transformação do mundo por meio do conhecimento pragmático. Um ser humano multifocalmente inteligente desenvolve a arte de pensar antes de reagir, a arte a dúvida, a arte a crítica, a arte de determinar nossas escolhas, a arte de ouvir, a arte de expor, e não de impor as ideias, e, além disso, trabalha com maturidade suas decepções, dores e perdas, transformando seus problemas em desafios, aprendendo com os seus erros, desenvolvendo a capacidade empática de se colocar no lugar do outro e a perceber suas dores e necessidades psicossociais, valorizando a democracia das ideias e contribuindo para a sustentabilidade da organização. RH - A Inteligência Multifocal está mais próxima da Gestão do Conhecimento ou da Gestão Comportamental? Augusto Cury - A Inteligência Multifocal está comprometida com o desenvolvimento das funções complexas da inteligência e de novas competências: proteger a emoção, gerenciar os pensamentos, adquirir postura empreendedora e criatividade, autodisciplina, autocrítica e liderança. Está a serviço da promoção da saúde emocional e da prevenção dos transtornos psíquicos: gerenciamento do estresse, ansiedade, timidez, insegurança, elevação da autoestima e prevenção de fobias e depressão. Auxilia na construção de relações intra e interpessoais saudáveis: aprender a se relacionar consigo mesmo e com os outros, tolerância, trabalho em equipe, administração de conflitos e carisma. Neste sentido, há uma convergência da Gestão do Conhecimento e da Gestão Comportamental pela própria natureza da Teoria Multifocal, que, em última instância, se apropria do conhecimento para promover o processo de modificação comportamental. RH - Cada vez que o senhor realiza um trabalho com a Inteligência Multifocal junto a uma empresa, surgem mais convicções ou dúvidas em relação ao ser humano? Augusto Cury - Se você almeja ser um empreendedor, terá de enxergar a vida, a família e o trabalho e como labirintos exteriores. Terá de enfrentar o anfiteatro dos pensamentos, o território da emoção e os solos da memória como labirintos interiores. Em cada labirinto, há lições para aprender e terrenos para serem conquistados. Por que enxergar os ambientes como labirintos? Porque eles têm curvas imprevisíveis, compartimentos desconhecidos, situações inesperadas. Seu maior desafio será penetrar nesses labirintos e explorá-los saudavelmente. Para isso, precisará de coragem para caminhar e humildade para corrigir rotas. Errará não poucas vezes, mas esse é o preço para as grandes conquistas. Precisará saber que mais grave do que errar é se omitir, não tentar. Quando nos tornamos pensadores do mundo de dentro, somos livres para duvidar e criticar nossas convicções e, sobretudo, determinar quem realmente somos e podemos vir a ser: agentes de mudanças. RH - Quando a empresa passa a perceber o profissional a partir de uma visão holística, o que geralmente muda no ambiente organizacional? Augusto Cury - O grande perigo de quem acha que sabe é ser dominado pelo orgulho e não se colocar como eterno aprendiz. Quem está convencido de que sabe a melhor maneira de trabalhar poderá fechar o leque da sua inteligência para outras possibilidades. Um profissional deve ser uma pessoa aberta e ter um senso refinado de observação. Não podemos nos esconder atrás dos nossos diplomas, status, condição financeira. A principal mudança ocorre quando ele descobre a diferença entre um pequeno líder e um grande líder. Um pequeno líder enxerga os grandes erros, um grande líder enxerga aos pequenos erros. Um pequeno líder vê a casa desmoronar, um grande líder enxerga as pequenas rachaduras e previne seu desabamento. RH - Em que momento vivenciado por uma empresa, o senhor não aconselharia a aplicação da Inteligência Multifocal? Augusto Cury - Para aqueles que estão determinados a esperar em vão pelo sucesso, que decidiram morrer sem conquistar o pódio, que querem ser controlados pelo destino em vez de assumir seu papel de autor da própria história. Para aqueles que perderam o sentido da vida, que estão fechados em seus casulos, engessados e encarcerados pelas emoções doentias. No entanto, ao menor desejo de mudança de um membro da empresa, a Inteligência Multifocal contribuirá efetivamente para a mudança de pensamento, atitude e resultado. RH - Quando uma empresa está preparada para inserir a Inteligência Multifocal à Gestão de Pessoas? Augusto Cury - Quando entende que ter pessoas com visão, habilidade de relacionamento, boa comunicação, capacidade de desenvolver líderes, influenciar e motivar pessoas é o maior patrimônio que possui. O que você faria se a relação com as pessoas que você ama estivesse em crise, se o encanto pela vida estivesse se dissipando e o prazer pelo seu trabalho estivesse esgotando-se? Ficaria paralisado na plateia pelo medo e pelas dificuldades ou entraria no palco e resolveria ser autor da própria história? A mudança começa a ocorrer pela natureza dos pensamentos e como o Eu atua perante essas experiências. Pensar é transformar-se. Quem se apropria da arte de pensar, acredita e apoia a mudança coletiva. RH - Existe um público específico para trabalhar a Inteligência Multifocal, considerando-se como foco o ambiente corporativo? Augusto Cury - A Inteligência Multifocal é abrangente, não escolhe público e não exclui nenhum ser humano. Inicia-se na infância e se estende até a terceira idade, atualmente também chamada de melhor idade. A Inteligência Multifocal ganhou espaço no currículo das escolas de ensino público e privado, cursos de graduação e pós-graduação, incluindo mestrado e doutorado. A Inteligência Multifocal conquistou também seu espaço na sociedade com sua unidade própria, que desenvolve cursos voltados para educação emocional e formação de pensadores. Além disso, está presente no ambiente corporativo por meio de palestras e treinamentos in company, que têm como foco subsidiar os processos decorrentes da Gestão de Pessoas por meio de ferramentas aplicadas e validadas que impactam diretamente na Gestão de Resultados. RH - Na prática, como esse processo seria realizado e quais as ferramentas que dão suporte a esse trabalho? Augusto Cury - O desejo de mudança não provoca a mudança, precisamos ser pessoas de ação. O primeiro passo para a ação é conhecer a mente humana, aprender a administrar o processo de construção de pensamentos e emoções, os papéis da memória, os fenômenos inconscientes, reeditar as zonas de conflito, desenvolver a Inteligência Emocional, Interpessoal - como trabalhar com pessoas, como motivá-las e, sobretudo, como relacionar-se bem com os outros - e a Inteligência Intrapessoal - ampliar o autoconhecimento e a autocompreensão. Decidir mudar é o ponto de partida, tal processo inicia-se com a capacidade do Eu de vencer as armadilhas da mente, sair da zona de conforto, olhar para dentro de si mesmo enfrentar os fantasmas abrigados em sua psique e adquirir proteção emocional, resiliencia e flexibilidade nos desafios contemporâneos. RH - Quando o senhor faz uma avaliação dos últimos 20 anos de atividades baseadas na Inteligência Multifocal, a que conclusão o senhor chega quando pensa no ser humano? Augusto Cury - Fico fascinado em descobrir que todo ser humano é único e insubstituível. Que ninguém é maior ou menor neste mundo. Você pode conviver com milhões de máquinas e não sofrer nenhuma frustração, mas, se conviver com um ser humano, por mais que o ame, haverá decepções imprevisíveis e frustrações inesperadas. O pior cárcere humano é o cárcere da emoção. Sabemos lidar com o sucesso, mas estamos despreparados para as derrotas. Sabemos lidar com as alegrias, mas não com a tristeza e com a ansiedade. Muitos executivos, empresários e profissionais liberais têm alta conta bancária, mas um grande déficit emocional. São ótimos para ganhar dinheiro, mas péssimos para conquistar a tranquilidade. Esses paradoxos sempre fizeram parte do Eu mal estruturado, mas, felizmente, o Eu pode e deve reciclar suas mazelas e reescrever as janelas de memória em qualquer época. Cada um tem sua complexidade e beleza, é um personagem fascinante, com sucessos e fracassos, lágrimas e risos, coragem e fragilidade. Nem de longe suas dificuldades depõem contra seu valor. Palavras-chave: | Augusto Cury | Inteligência Multifocal | aprendizagem | relacionamento | emoção | O que você achou? Avalie: 12345 Enviar Comentar Compartilhar Imprimir CONTEÚDO RELACIONADO COMENTÁRIOS (0) » CNI prepara ações para melhorar educação dos trabalhadores » Como se fortalecer com os conflitos? » Conheça os palestrantes da Jornada Virtual de Liderança 2013 » Trabalho: fardo ou oportunidade? » Quem planeja a carreira torna-se um profissional proativo » A importância da autoavaliação profissional » Empregabilidade: como ser um profissional diferenciado » Aprender a aprender no século XXI » Qual o papel das emoções na construção de uma marca pessoal? » Não seja seu próprio oponente no ambiente de trabalho » Os primeiros passos de um líder » Dinâmicas de Grupo para empresas - Vale a pena utilizá-las? » Grandes problemas, enormes recompensas » O que surge com a aplicação da avaliação 180 graus? » Desenvolvimento de líderes fortalece Gestão de Pessoas » A travessia. 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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

S DEZ LIÇÕES DE LIDERANÇA DO PAPA FRANCISCO

S DEZ LIÇÕES DE LIDERANÇA DO PAPA FRANCISCO CONHEÇA O MODELO DE GESTÃO DO PONTÍFICE, QUE INSPIRA E ATRAI SEGUIDORES inShare 76 Enviar por e-mail | Imprimir Papa (Foto: Agência EFE) O LÍDER FRANCISCO: CARISMA, PROXIMIDADE E GENEROSIDADE ATRAEM SEGUIDORES (FOTO: AGÊNCIA EFE) Transparente, generoso, disponível e, principalmente, carismático. Na avaliação de especialistas em gestão, ouvidos por Época NEGÓCIOS, o papa Francisco é o líder certo, na hora certa. Ao menos para a Igreja Católica, instituição que tenta reverter uma imagem de organização arcaica e que lida com a notória perda de fiéis em todo o mundo – dados do último Censo mostram que, apenas no Brasil, a Igreja perdeu 465 fiéis por dia entre os anos 2000 e 2010. Daniela Simi, diretora do Hay Group, pondera: é preciso lembrar que o papel de líder não se restringe ao de ser carismático. “Não se pode pressupor que, para ser líder, tem que ter carisma. Você pode ser generoso, estar próximo e disponível, ser transparente e não necessariamente ser carismático.” Para Van Marchetti, diretora da Attitude Plan, carisma em excesso pode até mesmo ser um problema. “O líder que é visto só como bonzinho perde autoridade. Quando se vive um momento que exige grandes mudanças, é preciso ser firme. Ele, ao que me parece, consegue fazer esse contrapeso.” SAIBA MAIS 10 frases que nunca devem ser ditas Seis dicas simples para ser um chefe melhor Os chefes que só querem posar de salvadores Na avaliação de Homero Reis, coach ontológico e sócio-diretor da Homero Reis e Consultores, os desafios do Papa Francisco à frente da Igreja são semelhantes aos desafios enfrentados por muitas corporações e líderes ao longo da história. “Não vivemos em mundos perfeitos, vivemos em mundos possíveis. O papel do líder não é viver a perfeição, mas viver a possibilidade. O que dá pra fazer dentro dessa instituição? Não dá pra fazer tudo, mas alguns resultados, com certeza ele conseguirá atingir.” Abaixo, listamos os principais pontos no perfil de liderança do papa Francisco, destacados pelos especialistas. Transparência Homossexualismo, mau uso do dinheiro, ostentação, perda de fiéis. Em passagem pelo Brasil, o papa Francisco falou dos temas mais espinhosos para a Igreja. No mundo corporativo, gestor que não tem transparência, perde credibilidade. Generosidade Mesmo sob os holofotes, Francisco se colocou em posição de igualdade perante os fiéis que se aproximavam. Está com os dias contados o líder que quer aparecer sozinho, não dá espaço para seus liderados se destacarem e faz de tudo para não perder recursos para outras áreas. Participação Como gestor, o papa Francisco não se restringe a fazer o trabalho de gabinete. Ele vai às ruas e coloca a mão na massa. Líder que também executa vira exemplo positivo e sabe cobrar melhor. Proximidade Descer de um automóvel em plena carreata e parar para conversar com fiéis. Essas foram cenas que se repetiram na visita do papa Francisco. Ao gestor, não basta dizer que mantém suas portas abertas. É preciso estar realmente disponível. Mais ainda, é preciso demonstrar interesse pela equipe. Coerência Usar um carro popular em sua aparição oficial, adotar a simplicidade em sua hospedagem, no modo de se vestir etc. As atitudes do papa casam perfeitamente com seu discurso contra a ostentação e a busca desenfreada por bens materiais. Objetividade A mesma simplicidade das atitudes do papa Francisco pode ser observada em seu discurso. Palavras fáceis, mensagens diretas, uso de metáforas e foco na solução. Motivação Como líder, o papa trabalha o lado emocional das pessoas. Dessa maneira, eleva o entusiasmo dos fiéis, gera a percepção de que todos fazem parte de algo maior e angaria a confiança do público. Referência A imagem de integridade moral que o papa Francisco transmite tem capacidade de criar seguidores. No papel de líder, ele se transforma em uma referência a ser seguida. Inspiração Quando um líder inspira sua equipe, propicia a geração de mudança, cria um ambiente favorável a transformações. E essa é uma mudança que não é outorgada, mas que acontece de dentro para fora. Autocracia Se em suas aparições públicas o papa Francisco transmite uma imagem de bonzinho, nos bastidores, é um líder assertivo. No Vaticano, ao assumir, cortou equipe e trabalha apenas com quem confia. Investigou as pessoas mais próximas, tem metas e objetivos claros, determinou papéis e cobra resultados. Em um momento tenso, que exige uma grande mudança, ser firme é necessário. (Fontes: Daniela Simi, diretora do Hay Group; Homero Reis, coach ontológico e sócio-diretor da Homero Reis e Consultores e Van Marchetti, diretora da Attitude Plan.)

orientaçaão aos gestores de unidades pedagógicos

Revista do Projeto Pedagógico Orientação aos gestores das unidades escolares 11. Para Ter a Escola que Queremos O século XXI, que ora se inicia, é um tempo de avanços do conhecimento humano e novas tecnologias. O mundo está passando por incríveis mudanças que, de forma acentuada, marcam nova direção na história da humanidade. Para se ter uma visão mais real da situação descrita, basta observar que, nos últimos 25 anos, as descobertas e inventos da terra equivalem ao que aconteceu nos últimos 5.000 anos. E mais, 80% dos descobridores e inventores estão vivos e acompanhando o desenvolvimento humano e tecnológico. Portanto, o mundo está em ebulição e nesse contexto, estamos envolvidos, observando, colaborando, desfrutando informações instantâneas, criando um mundo cada vez menor, levando-se em conta os conhecimentos. Para a população ativa restringem-se os empregos formais, aperfeiçoa-se as tecnologias, diminuem as oportunidades laborais. Nessa luta pela ocupação do espaço, só aos bem formados e informados restam bem remuneradas ocupações. Nessa tarefa, a educação (no sentido de formação) detém o maior índice de responsabilidade, principalmente se considerarmos a profunda alteração do papel da família nos últimos 30 anos. A mãe, que até então assumia grande parcela de responsabilidade na formação do filho, deixa a função específica de cuidadora da família para assumir a condição de provedora. Assim, a responsabilidade da escola aumentou e, sem dúvida alguma, suas condições diminuíram em qualidade. A última metade do século XX tornou-se um marco da mudança criativa e inovadora para a história da humanidade. A responsabilidade da escola é tanto maior porque os avanços tecnológicos não correspondem às demandas de uma humanidade em larga escala empobrecida. O crescimento do número de excluídos é assustador. E a situação só se reverterá com a educação, não tenhamos dúvidas. E a escola, como está? Dizer que ela está atravessando sérias dificuldades não é pessimismo e sim, realidade. Fazemos parte de um sistema educacional com tradição centralista e temos dificuldades para alterar o quadro, que se nos apresenta. Um relativo número de escolas (e estamos analisando escola pública) tem boa qualidade, o que deveria ser norma. Não é fácil enfrentar problemas como: deficiência de módulo, falta de professores, violência, burocracia excessiva, baixíssimos salários, baixa auto-estima, que somados, conspiram contra a qualidade desejada. Mas não façamos da realidade uma constante. Procuremos, de todas as formas, otimizar a escola que temos. É nossa obrigação. As novas exigências sociais não permitem a cada um de nós o conformismo. Direção tem que enfrentar desafios O título da matéria é muito pertinente, sem dúvida alguma. Não há como negar que administrar uma escola não é tarefa fácil. É desafiadora. O melhor caminho é o trabalho em equipe, mas ele não existe sem que haja um líder. É a figura que deve maximizar o potencial das pessoas envolvidas. Como disse Bill Bethel - "uma equipe bem sucedida é um grupo de muitas mãos, mas de uma mente". O Diretor de Escola é a figura central do processo educacional dentro da escola que dirige. Ele deve ser um grande visionário para assumir uma missão que inspire o grupo. Deve ser um pensador, que se comunique com eficiência. Deve ter coragem para arriscar e ser capaz de criar um ambiente favorável. O verdadeiro líder tem sensibilidade para fazer sábio uso do poder nas tomadas de decisão (e a todo instante ela é necessária). O líder deve ser corajoso (não herói) e assumidor de compromissos. Ajuda-nos muito a leitura do livro - "Qualidades que fazem de você um líder", de Sheila M. Bethel, que deve servir de base a este trabalho. O líder deve transformar a educação em prioridade máxima nacional. A educação é o caminho mais curto para o desenvolvimento desejado. O Diretor de Escola tem que liderar, tem que ter posturas firmes e exemplos a serem seguidos. Diretor de Escola - tem que ser grande líder: tem que ser diferente Querer negar a verdade de que os profissionais do magistério não recebem o reconhecimento a que fazem jus é impossível. Mesmo com as circunstâncias desfavoráveis, o contexto ai está. A escola está inserida nesse contexto social difícil. Não há como mudar, por decreto, pelo menos. Mas é preciso mudar. Nesse ponto de necessidade se destaca a importância do Diretor de Escola. Está comprovado: "sem direção não dá". O Diretor de Escola precisa ser um líder, precisa ser diferente. Diferenciar-se, para ele, é uma necessidade através do uso da sua liderança, embora ela não seja algo que se aprenda de uma vez por todas. Liderança que se diferencia, não pelo salário, pela origem, sexo ou cargo. É aquele que tem consciência dos desafios que enfrenta e que serve aos outros. Um verdadeiro líder é dinâmico e tem habilidades e aptidões para fazer as coisas. Tem sempre em mente a idéia de diferenciar-se, de crescer e modificar-se. E deve ficar bem claro que o melhor tipo de liderança é pelo exemplo. Distinguir a diferença entre comandar e liderar é fundamental. Para administrar basta trabalhar com pessoas ou grupos para alcançar determinados objetivos. Liderar é a arte de influenciar os outros. O desdobramento positivo é o envolvimento de todos. A seguir, as principais qualidade de um líder. Um líder tem uma missão de peso Quando se fala em missão, o entendimento não deve ficar restrito ao cumprimento de um dever ou tarefa. Ela deve partir de um sonho ou visão, movidos por um objetivo. Uma missão de peso torna o líder diferente dos outros. Eis o segredo da construção de peso: inspira, motiva os outros. Uma missão sempre começa pequena, no primeiro passo. E o primeiro passo, quase sempre, é o mais difícil, o líder deve esclarecer aos liderados a missão a que se propõe. Tomadas de decisões e comunicações destacam o líder. E, à medida que a missão se desenvolve, percebe-se aparecer novos desafios. É como escalar uma montanha. Chegando-se ao topo dela, percebe-se que há outras montanhas mais altas. Nos desafios é que se percebe a importância do comportamento individual: ele é a chave do desempenho organizacional. Uma missão de peso é composta de pelo menos duas partes essenciais: uma prática e outra mágica. Esta segunda é o que a missão faz na mente e no coração. A primeira é o resultado. Nem sempre é fácil propor uma missão desafiadora. Aí é que entram dois ingredientes fundamentais: paciência e persistência. Um verdadeiro líder pensa grande Um líder que pensa grande se diferencia. Enxerga coisas que os outros não conseguem ver. Não há dúvida que um grande pensador é, ao mesmo tempo, pragmático e místico. Os administradores tem listas do que fazer, os líderes tem listas do que criar. Os líderes que pensam grande são visionários. A visão ultrapassa os limites da imaginação. Visão é um sonho acordado. "Criar é a verdadeira essência da vida", segundo Niebuhr. Para ilustrar a idéia de visionário, há a história de uma criança de 5 anos, que perguntado o que fazia, respondeu "que estava desenhando o retrato de Deus". Mas querida, afirma a professora - "Ninguém sabe qual a cara de Deus". "Daqui a um minuto todos vão saber", responde a criança. A missão importante é um desafio. Tanto é verdade que entre os educadores há reatores e atores. Reatores esperam os acontecimentos. Atores usam a imaginação - dirigem e controlam os acontecimentos. O pensar grande precede à grande realização. Um líder é mestre em mudança O mundo moderno sofre, a cada momento, muitas mudanças. Mudança não é fato novo na rotina do dia a dia. Elas sempre existiram. As preocupações nossas dizem respeito à velocidade com que elas acontecem. O verdadeiro líder que se diferencia tem capacidade de adaptar-se à essas mudanças. A mudança mais importante é aquela acontecida com o próprio líder. Depois, deve ser capaz de processar as mudanças nos outros. Quase sempre as mudanças implicam em abrir mão do passado. Elas são necessárias, quase sempre, não só pela importância do objetivo da qualidade, mas também para melhorar a sociedade. O líder diferencia-se por manter em perspectiva de mudança de forma constante. Sabe acompanhar o crescimento dos outros. O líder que se diferencia deve manter o bom humor. Como se sabe, o sorriso é muito importante. É o índice de bom humor. É o sorriso que faz menor a distância entre duas pessoas. O senso de humor, quando bem desenvolvido, torna as pessoas bastante carismáticas. A manutenção de ter a mudança em perspectiva favorável é muito bom para os líderes modernos, porque em cada emoção há uma reação. O medo das mudanças, ao contrário, ocasiona a perda de identidade pessoal. Para provocar a mudança desejada, o líder deve conhecer o seu pessoal, individualmente. É o primeiro passo. A partir daí a tarefa fica mais fácil. Um líder é sensível Muitas pessoas confundem sensibilidade com medo. Sensibilidade não diminui as qualidades de um líder. Quando se tem que tomar uma decisão, a sensibilidade favorece muito, possibilitando o uso do poder. Conhecemos muitos exemplos de diretores de escola com elevado grau de sensibilidade, que motivam outras pessoas a ele se juntarem. Segundo Edith Wharton, "há duas maneiras de difundir a luz: ser vela ou espelho que a reflete". O otimista sempre reflete a luz, embora seja impossível a ausência de pessimistas. Merece consideração o comportamento e a atitude de um líder que se diferencia. mas há que se considerar a diferença entre cada um deles. O comportamento diz respeito ao que dizemos e fazemos. A atitude é aquilo que sentimos e em que acreditamos. É claro que um líder deve trabalhar, primeiramente, com suas atitudes. Não há sensibilidade sem empatias, pois, com ela, compartilha os sentimentos de outras pessoas. Devemos considerar que o estilo de liderança é fundamental. Aliás, estilo é aquilo que os outros percebem no líder. Portanto, sensibilidade implica em aceitar as pessoas como elas são. Quanto mais sensível for um líder, mais amplas se tornarão suas percepções. Um líder corre risco Viver já é um grande risco. À liderança que se diferencia, serão indispensáveis os riscos. O Diretor de Escola, e isso quase sempre acontece, porque é líder, usa a capacidade de correr riscos para criar um ambiente que favoreça a inovação e a criatividade. Ao correr riscos, o líder recebe os benefícios de aumentar sua conscientização, o auto-convencimento, amplia os conhecimentos e, por conseqüência, faz crescer o envolvimento das pessoas. É claro que o risco pode induzir ao erro, mas o líder que tenha a responsabilidade pelos erros e falhas ganham credibilidade, sem nenhuma dúvida. O líder que é diferenciado ajuda os outros a se arriscarem e há duas maneiras de fazê-lo. Uma é a da participação dos envolvidos nas decisões. A segunda maneira é aceitar que as outras pessoas possam cometer erros. Um líder toma decisões A tomada de decisão implica em liberar o potencial existente e fazer algo acontecer. Para o líder diferenciado é mais importante tomar uma decisão, mesmo inconscientemente equivocada do que nenhuma decisão. Pode ser a parte mais difícil de uma determinada tarefa. Será aconselhável que se houver necessidade de uma tomada de decisão em grupo, deva sê-la por um pequeno grupo e pelas pessoas certas. Não basta apenas ter boas intenções: é preciso decidir. Observação importante é a responsabilidade social de quem toma decisão. Nessa hora é que se distingue no líder sua aptidão (mesmo que estilo) e a sua atitude (reflexo de seus valores). Uma decisão, para ser tomada, precisa ser preparada com cautela. Nem sempre a decisão é fácil e as implicações advindas dela podem mudar o rumo das coisas. Toda decisão é um julgamento - uma escolha entre algumas alternativas. Líderes que se diferenciam procuram orientações possíveis, mesmo sabendo que a eles cabe a tomada de decisão ou julgamento. Quando se trabalha em grupo, os participantes sempre esperam a decisão do líder. Aliás, é assim no cotidiano da escola, todos sabemos. Um líder sabe usar o poder Eis aqui uma questão bastante controvertida. Se buscarmos no dicionário sinônimos de poder, vamos encontrar: autoridade direta, influência, força, hierarquia, posição social, superioridade, influência política, prestígio, ascendência, domínio e persuasão. Na frieza dos sinônimos ou não o poder é inerente à liderança. Mas o líder diferenciado não perde o poder, mesmo sendo forte, porém gentil. Não há o exercício do poder quando ele não ofereça soluções humanas. O poder não é sinônimo de sabedoria, necessariamente, mas tem muita eficácia, quando se aprende a usar a influência. Ele é o impulsionador de pessoas e encontros. O Diretor de Escola, como líder diferenciado, pode compartilhar o poder e obter bons resultados. Deve usar recursos fundamentais como: informações e apoio. Toda vez que o poder é compartilhado, a tendência é um bom retorno. Diferentemente do poder compartilhado, o poder individualizado diminui. O uso do poder pode exigir ações mais duras. Quando for necessário, há até um sábio conselho afirmando que, se tiver de usar o martelo, envolva-o em veludo. À medida que o poder é usado de forma abusiva, ele força a formação de um sistema de defesa, podendo gerar, muitas das vezes, um confronto. Há dois tipos de poder: o poder proveniente do cargo e o poder que vem de dentro. O segundo é o poder pessoal, o mais conveniente. Como diria Federman - "Seu posto lhe dá autoridade - seu comportamento conquista para você o respeito". O exercício do poder implica em grande responsabilidade, mas, ao mesmo tempo, ele é instrumento delicado. O poder tem como grande aliado a humildade e a cortesia. Um líder sabe comunicar-se Para um líder diferenciar-se, sempre há necessidade de comunicação efetiva. A comunicação eficiente aumenta e melhora o relacionamento entre as pessoas. É o poder da comunicação que certamente aumenta a liderança. A eficácia de tal comunicação pode transformar o entendimento em ação. Quando o líder sabe comunicar-se, ele será capaz de: motivar e inspirar as pessoas a colocarem as ações em prática; estabelecer cooperação e confiança; manter o foco sobre as questões; resolver conflitos; oferecer informações úteis; evitar rupturas de comunicação. A comunicação é importante para o exercício efetivo da liderança. Entretanto, saber ouvir é, pelo menos, metade da comunicação. Ouvir é muito importante, na mesma proporção que temos uma boca e duas orelhas. Mesmo com comunicação eficiente o líder não pode ignorar a existência de conflitos. Resolver conflitos favorece a vida em harmonia. É real que temos uma reação emocional. A prevalença dela pode gerar conflitos. O verdadeiro líder sabe temperar a emoção e a resposta intelectual. Isto é, a maturidade que nada mais é do que a emoção temperada pelo intelecto. A mais elevada forma de comunicação é o exemplo. Um líder forma equipes É inegável que os seres humanos sempre tiveram tendências para a formação de grupos. Na nossa escola não é diferente, apesar da cultura nossa valorizar ao individualismo. Assim como acontece com o líder, uma equipe bem formada pode diferenciar-se. Para formação de equipes há alguns princípios básicos a serem considerados: saber dirigir, motivar, treinar, delegar e reconhecer. Numa equipe bem formada será preciso que todos os componentes se sintam donos dela. O desejo e a necessidade de dirigir precisam se calcados em um princípio: não basta dirigir a equipe, será preciso que ela queira ser dirigida. Elogiar faz bem. O açúcar leva mais longe que o vinagre. Motivar é algo que podemos fazer, começando por nós mesmos. Outro cuidado que o líder diferenciado deve ter é oferecer ao grupo um apoio construtivo em vez de crítica construtiva. Também o treinamento é fundamental para que melhore a capacidade das pessoas para a função a que se propõem. Confúcio já dizia - "Vejo e esqueço. Ouço e me lembro. Faço e entendo". Líder sabe delegar e sabe fornecer informações de duas maneiras: fazendo perguntas e dando orientações. É muito importante sempre será preciso recompensar o esforço da equipe. Um líder é corajoso O mundo sempre foi um lugar perigoso para viver. Portanto para viver nele sempre é preciso coragem. Coragem é o estado ou qualidade da mente ou espírito que possibilita a alguém encarar o perigo com autocontrole, confiança e resolução. Para ter coragem é preciso planejar. É preciso coragem para: ter fé, procurar a verdade, para resistir à pressão social, para falar francamente, para ser controverso, para assumir responsabilidade, para liderar, para se posicionar, para persistir, para servir, para seguir, etc... Numa reflexão um pouco mais aprofundada conclui-se facilmente que o Diretor de Escola é um corajoso. Um líder compromete-se Compromisso é algo muito importante na vida de um líder. Ele é fundamental em cada etapa do desenvolvimento da liderança. O compromisso faz a vida ter mais significado. Não deixa de ser uma verdade irrefutável que o comprometimento, muitas vezes, exige sacrifícios. Afinal de contas, a liderança não é alguma coisa reivindicada. Ela é conquistada. Também é verdade que um líder diferenciado tem um potencial infindável e consegue reconhecer o potencial de seus liderados. Em muitos momentos da vida, cada um de nós se compromete. É no momento do casamento, da aquisição de um imóvel, ao segurar no colo o filho que acaba de nascer. O Diretor compromete-se ao assumir o cargo. Ingredientes como persistência e fidelidade são partes integrantes de um compromisso. Ação fecha a cadeia. Ao Diretor, sempre compromissado, é preciso querer diferenciar-se. Um líder tem um elevado senso ético A ética é uma das condições mais importantes nas atividades relacionais. Buscando no dicionário um sinônimo para a palavra, encontraríamos: moral, integridade, honestidade, valores, confiança, dever, virtude, verdade, decência, coragem, prudência, lealdade, honra, bondade, fidelidade, consciência. Ética não é moral e sim, produto da moralidade. São ações baseadas no certo e no errado. É um conjunto de princípios fundamentais para a vida. É aplicação. Um líder ético só existe verdadeiramente quando baseado em dois princípios fundamentais: confiança e lealdade. Qualquer relação afetiva é assim direcionada. O líder diferenciado tem a capacidade de estabelecer confiança e lealdade. Não pode ser indeciso. A escola precisa de líderes que coloquem a ética no topo da lista de qualidades de liderança. Conclusão São grandes as responsabilidades de o Diretor de Escola à frente da escola pública, cada vez mais necessária às camadas menos privilegiadas da população. Num contexto social de violências, individualismos, centralismo administrativo, falta de estrutura para funcionamento e baixo índice de participação comunitária, a escola tem papel relevante na preparação e formação do cidadão participativo. E na escola há de se reconhecer a importância do trabalho imprescindível dos docentes e pessoal de apoio, sem os quais, pouco pode ser feito. Mas a figura do Diretor é fundamental, praticamente a forma de ser da escola. "Diretorar" é mais do que exercer as funções do cargo. É ser líder, é ser articulador. A direção exige da liderança a capacidade de trabalhar em equipe, deve ser inspiradora do grupo. Mais do que isso, o Diretor deve ser um visionário, um exímio comunicador, uma pessoa que arrisca. Deve ter sensibilidade, deve saber usar o poder, deve criar as mudanças, deve assumir compromissos e ser corajoso, trabalhar dentro de um comportamento ético e convencer pelo exemplo, acima de tudo. Por tudo isso, o Diretor de Escola é muito importante e se diferencia. Faz a equipe diferenciar-se. Não basta administrar a escola pública. É preciso liderar, influenciar o comportamento dos outros. Influenciando e proporcionando aos participantes do processo, condições para transformar o conceito de escola pública, de escola do governo para escola do povo. O Diretor de Escola deve estar no centro do processo, liderando, articulando, sendo diferente, reafirmamos.

A IMPORTÂNCIA DOS MULTIPLICADORES NAS ORGANIZAÇÕES

Treinar é Desenvolver Pessoas: A Importância Dos Multiplicadores Internos Nas Organizações 13:00 MARCELO LIMA CABRAL SEM COMENTÁRIOS Por Carolina Manciola* Mesmo nos dicionários modernos ainda não há referência à palavra “multiplicador” no sentido de “multiplicador do conhecimento”. No entanto “o que multiplica” enquanto definição permite a clarificação do que se espera de líderes de todos os níveis. Há alguns anos a preocupação com a transmissão do conhecimento deixou de ser exclusiva das escolas e universidades. Dentro das organizações o conceito tem sido cada vez mais difundido, seja através de programas de capacitação formal, seja através da criação de um clima organizacional que permita um ambiente de constante aprendizado. Segundo Peter Senge, autor do livro A Quinta Disciplina, “a verdadeira aprendizagem está intimamente relacionada com o que significa ser humano”, ou seja, aprender é algo intrínseco a natureza humana. O desafio está em tornar o “ensinar” também um hábito. Caminhando nessa direção, muitas organizações têm investido na capacitação de multiplicadores, sejam eles colaboradores que atuam exclusivamente com esse papel, o de multiplicador interno, sejam eles colaboradores de diversas áreas que possuem dentre as suas atribuições propagar o conhecimento. Ambas as situações são desafiadoras. No caso das pessoas que exercem a função de multiplicador interno e têm como principal responsabilidade treinar outros, os desafios estão relacionados à sua preparação para capacitar colaboradores de diversos níveis e áreas distintas. O multiplicador precisa possuir uma visão sistêmica do negócio e muita clareza do seu papel para não entrar em situações delicadas onde a sua falta de experiência no tema coloca em check sua capacidade de treinar outras pessoas. É preciso entender os impactos do que se difunde na empresa e que seu papel está em assimilar a informação e atuar exclusivamente na sua propagação, preparando outras pessoas para sua utilização. Um exemplo disso são multiplicadores que nunca exerceram papel de liderança, mas atuam em projetos cujo tema é liderança. Do outro lado, existem os colaboradores cuja parte de sua atribuição está em multiplicar conhecimento. Eles exercem funções diversas como analista de produto, gerente administrativo financeiro, dentre outras e precisam, por vezes, “entrar em sala” para ensinar aquilo ou parte daquilo que fazem ou são especialistas. O desafio aqui está em adequar a linguagem, quase sempre técnica, ao público, conectar a informação ao nível de maturidade da audiência e, muitas vezes, encontrar tempo para cumprir com essa obrigação de forma planejada. Se por um lado, temos especialistas em educação e treinamento aos quais falta conhecimento técnico de áreas e processos organizacionais, por outro lado temos especialistas no negócio cujo desafio está relacionado ao método de ensino aprendizagem. É preciso treinar treinadores para o exercício pleno dessa atividade que permite o desenvolvimento não só das pessoas, mas da organização. Reforçar a importância desse papel é crucial para que toda a engrenagem se movimente, afinal mais do que ensinar, ajudar a aprender é desenvolver a organização, expandir a capacidade de criar resultados, é estimular padrões de comportamento novos e abrangentes, é dar liberdade à aspiração coletiva e é permitir o exercício do “aprender junto”. O processo de treinar pessoas permite o desenvolvimento constante daqueles que multiplicam o conhecimento. O pressuposto para a coerência nesse processo é permitir-se aprender para ensinar e como dizia Cora Coralina: “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”. *Carolina Manciola é gerente de consultoria e treinamento do Grupo Triunfo, consultora e palestrante. Fonte: Empreender para todos fonte da imagem: Clique aqui Tags(marcadores): carreira,organização,RH,treinamentos Poderá também gostar de:

palestrars como lidar com pessoas dificieis

Faculdade Porto/FGV vai receber o professor Edmarson Bacelar Mota, da Fundação Getulio Vargas, para ministrar a palestra ‘Como lidar com pessoas difíceis?’ no dia 12 de agosto, às 19h30, no Auditório do Centro de Educação Executiva na sede da instituição. Durante a palestra serão abordados os principais tipos de pessoas - agressivos, ‘reclamões’, introvertidos, negativos e dissimulados - e como compreender e lidar com elas. Junto com os aspectos de perfil, serão apontados os estágios para poder relacionar com as pessoas difíceis, poder das palavras, desenvolvimento da força interior, humor e ensinamento de como fazer as perguntas certas e entender a história de cada pessoa. Os ensinamentos da palestras poderão ser colocados em prática no dia a dia, principalmente no ambiente de trabalho, local onde diferentes tipos de pessoas precisam estabelecer laços de relacionamento. Edmarson possui mestrado em Engenharia na PUC do Rio de Janeiro, além de ser coordenador acadêmico em MBAs e professor e consultor de diversos programas da FGV e em outras instituições. Atua nas áreas de elaboração e gerenciamento de projetos, planejamento estratégico, gestão da qualidade, desenvolvimento humano, comunicação interpessoal, formação de facilitadores e práticas associadas a apresentações e dinâmicas. Serviços ‘Como lidar com pessoas difíceis?’ Informações/Inscrições: http://www.portovelho.br/inscricaopalestra/ ou no Setor de Admissão Telefone: (69) 3211 6032 ou pelo email admissao@portovelho.br Autor : Assessoria Fonte : Assessoria

LIVRO POSITIVAMENTE

Será que é possível eu ter uma vida mais feliz/alegre; ter mais paz interior e/ou ter um melhor equilíbrio emocional? Será que é possível, eu me sentir feliz no meu dia-a-dia? Será que sou capaz de me sentir realizado/satisfeito com aquilo que tenho, ou seja, com a minha vida, o meu corpo, as minhas relações, o meu trabalho, etc? Será que sou capaz de me sentir feliz, neste presente momento, no aqui e agora? Será que consigo deixar de lado todo o meu “pessimismo”, e ser mais “positivo” na minha atitude para com a Vida, principalmente para comigo mesmo e com os outros? Será que consigo aumentar a confiança de que serei capaz de resolver todos os problemas da minha vida? :D Se te consideras uma pessoa que gostaria de saber respostas para as perguntas acima descritas (ou outras semelhantes!), recomendo que leias (urgentemente!) este livro, e para te despertar algum interesse/curiosidade pelo conteúdo deste fantástico livro, publiquei abaixo um breve resumo… :D Este livro foi escrito por duas mulheres portuguesas (Helena Águeda Marujo & Catarina Rivero), especialistas em “Psicologia Positiva”, com o objectivo de, por um lado, apresentar a união entre a teoria e a prática na área da Psicologia Positiva, realçando os últimos estudos e divulgação científica, relativamente à ligação entre a nossa felicidade e o nosso bem-estar! :D Por outro lado, as suas autoras também pretendiam, através do lançamento deste livro que, todos os seus leitores aumentassem os seus conhecimentos nesta área da “ciência”, de forma a que, qualquer pessoa ter uma vida com maior bem-estar pessoal, viver (e SER!) mais feliz, possuir um maior equilíbrio emocional, ter uma vida mais prazerosa/satisfeita/realizada/etc… Com este livro, as suas autoras querem mostrar que sim, tudo isso (e muito mais!) é possível, mas para que tal aconteça, nos convida através da demonstração de casos reais e de situações quotidianas, questões reflexivas e estratégias/técnicas mentais, para que através de variados exercícios (simples!) práticos, nos provoquem uma mudança na forma como pensamos, como interagimos com outros, como vemos/olhamos para a vida (nossa e dos outros), e muitas mais áreas de actuação… :D Entretanto, e resumindo de uma forma geral, este livro divide-se em 2 partes: Na primeira parte, nos oferece um olhar (visão global) sobre os tempos actuais da nossa sociedade, mostrando razões pelas quais temos necessidade de pensarmos em novas formas de viver, quer seja connosco ou com os outros! Na segunda parte, nos convida a viajar pela nossa “linha temporal”, de forma a, reflectirmos/olharmos para a nossa vida num todo, dividindo em 3 grandes factores sequenciais: - PASSADO: consiste em reconhecer, apreciar, integrar ou libertar tudo aquilo que esteja no nosso passado, numa perspectiva de fazermos as pazes com o nosso passado, para que por um lado nos sentimos satisfeitos/orgulhosos pelo que se passou, e por outro lado, valorizarmos/celebrarmos aquilo que de melhor aconteceu! :D - PRESENTE: consiste em nos tornar conscientes do nosso momento presente/agora, para que consigamos viver de uma forma plena, atenciosa/concentrada, consciente, etc… Desta forma, conseguiremos saborear cada momento do nosso “agora”, e acima de tudo, ter uma vida mais feliz!! :D - FUTURO: consiste em desenvolvermos ideias criativas, desenvolvermos reflexões eficazes, definirmos planos inovadores/empreendedores, e acima de tudo, fazermos um investimento em nós próprios, para definirmos o realizarmos o futuro que desejamos/sonhamos! :D Neste livro, as suas autoras apresentam e demonstram que, para conseguirmos alcançar grandes mudanças na nossa vida, basta aplicarmos/praticarmos acções (actividades/tarefas) aparentemente simples, básicas, e sem quaisquer complicações, que promovam mudanças na forma como olhamos/reagimos a tudo aquilo que nos acontece, quer seja interiormente ou exteriormente! :D Alguns desses exercícios é por ex, colocar mais alegria/riso/humor na nossa vida quotidiana; escrevermos uma “carta de gratidão” onde agradecemos (especificamente) por tudo aquilo que temos; recordarmos/visualizarmos/imaginarmos alguma coisa (positiva) que nos aconteceu no passado/presente/futuro da nossa vida; substituir a nossa linguagem (connosco e com os outros!) negativa por uma mais positiva; reflectir profundamente sobre o nosso propósito de vida; praticar o perdão (connosco e com os outros!) estimulando a bondade/compaixão/empatia/etc; saborear e apreciar aquilo que comemos/fazemos; dedicar mais atenção/concentração/presença/tempo ao nosso círculo de amizades/familiares incluindo tudo aquilo que nos rodeia presentemente; promover pequenos gestos na sustentabilidade do planeta e do ambiente; e muitos muitos mais… :P Para finalizar este resumo, gostaria de lhe perguntar se já conhece alguma das suas autoras, ou se porventura já tinha conhecimento das informações contidas neste livro? Se já conhecia, descobriu, aprendeu através deste livro, e tem alguma coisa a dizer, use os comentários abaixo! :D Se ainda não leu este livro, e gostaria de fazer como eu (comprá-lo!) recomendo as 2 lojas abaixo, sendo uma delas, a famosa loja online “WOOK”, onde pode comprar CLIQUANDO AQUI! A outra loja que também recomendo é a loja online “I Have The Power”, criada pelo Dr. Adelino Cunha, onde oferece inúmeras vantagens para os seus membros registados, incluindo um vasto catálogo com diversas ferramentas de (áudios/livros/dvds), por isso FAÇA JÁ O SEU REGISTO AQUI! P.S: Se gostarias de receber estes resumos no email, subscreva as newsletters, ou então, me adiciona no Facebook, no Twitter, ou LinkedIn! Se porventura achar que este resumo possa ser interessante para outras pessoas apenas lhe peço (agradecidamente!) que o partilhe nas redes sociais abaixo! Obrigado! :D Martinho Costa

Faculdade Porto Velho - www.portovelho.br

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